Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 19
Kubikova- Capitulo 3- Descobertas.


Notas iniciais do capítulo

Agora vou manter vocês atualizados com o que seus personagens carregam consigo nos capitulos. Boa leituraKubikovaArmas:Nenhuma Itens:Molho de agulhas usados para destrancar portasMunição de pistola G17 x2



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Kubikova


Dia 3-


Já é o segundo dia que estou nesse lugar sujo, mesmo sendo horrível posso permanecer por aqui até as coisas ficarem criticas. Pelo que ouvi nos corredores um grupo foi atrás de suprimentos e acabou sendo atacado por um de seus próprios membros, o que gerou em uma briga feia. Um casal de namorados e um casal de irmãos apareceu, fiz “amizade” com alguns deles, mas a namorada de Alexander não gostou muito de mim pelo olhar que lançou. Vadia idiota. Um jovem apareceu discutindo com Ruby a coordenadora, ele parecia revoltado com alguma atitude sua. As pessoas já pegaram amizade comigo, não foi difícil, aquilo que me mostrar ser o caminho mais fácil será o que irei seguir. Mas por via das dúvidas, vou investigar o ocorrido.

Está no fim da tarde. Faz frio, as pessoas estão mais quietas. Dois guardas passam cochichando junto a Ruby que se dirigi a sua sala, ela acena com um sorriso simpático, escuto o cochicho dos guardas, pego a frase pela metade.


– ... Como ela primeiro, depois você pega a desgraçada. – Eles riem bem baixo. O que quis dizer com “como ela primeiro”? Hum. As coisas ficam mais estranhas a cada momento.


Vou seguindo eles pelo corredor, eles passam pela ala pediátrica. Ruby entra em sua sala e eles ficam na porta. Vejo April parada conversando com seu irmão que está com o braço enfaixado. Vou até os dois.


– Oi. Como estão? – Digo com um sorriso simpático no rosto, tenho que tirar informações. Essa Ruby não me cheira bem.


– Estamos bem. – Responde o irmão me olhando ainda não reconhecendo minha presença.


– Prazer, sou Kubikova. – Ele fica sorrindo encarando meus olhos.


– Sou Chase e essa é.. – Sua irmã o interrompe completando a frase.


– April. Já nos conhecemos.


– Sim. Como está seu braço?


– Está melhor. Obrigado Kubikolova. – April ri, rio junto e o corrigo.


– Não é Kubikolova. É kubikova hahaha. – Ele coça sua cabeça com a outra mão.


– Kubikova? Você é francesa? Tem um sotaque legal.


– Sou russa. Mas pode me chamar de Kubie, é até mais bonito.


– Que legal. É um prazer te conhecer Kubie, espero que possamos nos ver mais por ai. – Sua irmã fica nos olhando com um sorriso suspeito. Deve achar que estou dando encima de seu irmão, não tire más impressões por favor.


– E vamos. Aliás, eu fiquei meio curiosa com a discussão hoje a tarde. Algum de vocês conhece aquele cara que estava discutindo com Ruby? – Eles mexem a cabeça negativamente. Hum. Droga. – Obrigado, a gente se ver por ai. Até mais. – Eles acenam enquanto vou até a recepção, lá fica Nancy, ela organiza a distribuição dos alimentos e medicamentos, tudo fica anotado em um caderno. Observo-a, um dos guardas vem até Nancy e diz algo bem baixo, abuso de meu sentido aguçado e fico ouvindo a conversa de longe enquanto as pessoas caminham pelo saguão. Nancy diz:


– Leve esse recado para Preston. – Ela olha ao redor atentamente, finjo que estou brincando com as crianças mas mantenho o foco na conversa. Ela volta a falar. – A moça está presa no quarto com o primeiro nome Jeff. Diga que ela nos traiu e que não vão mata-la ainda.


– Porque não? Ela aleijou Harry aquela puta desgraçada.


– Sim, eu sei que ela deve morrer. Mas Ruby disse que ela tem que sofrer antes.


– Ela vai tortura-la?


– Sim, mas depois de seus homens a estupra-la, um por um.

– E ela é gostosa?


– Cala a boca seu sujo. Entrega logo essa mensagem, é pra hoje.


– Tudo bem.


Ok. Isso foi algo realmente estranho, me faz suspeitar mais ainda desse lugar. Não sou lerda como esses idiotas, tenho que descobrir onde está essa garota e... Com o primeiro nome Jeff? Eu sei onde encontra-la. Vai ser mais fácil do que tirar doce de criança. Se tem algo que não posso suportar, é o machismo, é a ideia de que os homens acham que são capazes de fazer o que quiser com uma mulher, desde violar seu corpo até agredi-la. Meu sangue esquenta, sinal de que as coisas vão ficar vermelhas do jeito que gosto.

Vou até a lavanderia que fica no primeiro andar, algumas mulheres estão lavando suas roupas em um balde cheio de agua. Passo por elas e as cumprimento. Fico observando se alguém está me vigiando.

As mulheres saem depois de alguns minutos e fico sozinha na lavanderia escura. Puxo um carrinho cheio de fronhas molhadas e posiciono bem encima da entrada dos dutos de ar. Puxo a grade e jogo no meio das fronhas. Salto dentro do duto e vou me rastejando rumo a “sala Jeff”.

Está bem escuro dentro da rede de dutos e um fedor imenso pode ser sentido, deve estar vindo das salas com nomes estranhos. Já devo estar na sala destinada. Olho pelo grade do duto na parte inferior, está bem escuro. Fico observando e consigo ver uma garota, ela está se movendo muito, ao redor estão alguns canibais parados como estatuas. Ele está tentando se soltar das correntes mas sem sucesso, a garota começa a chorar bem baixo. Alguém soca a porta e grita:


– Silêncio! Se não vou ai te dar um trato sua vadia!


Retiro a grade no momento que o grito é dado para evitar que ouça o som. Coloco ela de lado e desço com agilidade caindo de pé no chão, me aproximo da garota e tapo sua boca evitando que ela grite, falo em seu ouvido:


– Eu vim te tirar daqui. Então fiquei quieta e faça o que eu mando. – Ela acena a cabeça positivamente com os olhos cheios de lágrimas. Tiro a mão de sua boca.


Agora tenho que pensar no que irei fazer.



Escolhas:

1- Matar o guarda da porta e levar a garota até a saída pela garagem.

2- Leva-la pelos dutos até a lavanderia e coloca-la no carrinho de roupas.

3- Se esconder em um armário e atacar os guardas quando entrarem na sala.


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