A Semideusa Perdida escrita por Bel Di Angelo


Capítulo 2
Capítulo 2 - Um Amigo


Notas iniciais do capítulo

Olá, segundo capítulo, espero que gostem



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2 – UM AMIGO

Oque vi, foi algo tão chocante que congelei, simplesmente fiquei imaginando oque estava acontecendo. Ainda não estou entendendo o porque daquelas duas estarem me vestindo com roupas de ballet.

– Oque? Oque estão fazendo? – Elas riram tentando parecer legais – Estão loucas?

– Ain querida... Só estamos te vestindo pras suas aulinhas – Beth e Sandra se encararam rindo sem parar – Oque acha de entrar para as líderes de torcida?

– Nem vem! Deixem-me sair! – Puxei minha camiseta vestindo-a – Com licença – Empurrei-as e me dirigi à porta da saída do armário de vassouras.

– Onde pensa que vai? Ainda não nos deu oque queremos – Elas estenderam as mãos, pus 5 centavos no centro de suas palmas – Ahn?

– É isso aí, não merecem ganhar mais! Agora me deem a chave. Já!

Enfurecida, Beth ergueu a chave no ar abrindo a boca, então soltou-a, descendo garganta abaixo. Fiquei boquiaberta, como ela... Ahn, isso foi perturbador, até Sandra começar a criar uma escama esverdeada que cobria sua pele. Senti calafrios percorrerem minha pele. Em estantes ela tinha pelo corpo todo uma brilhosa pele de cobra, no lugar de suas pernas apareceram também duas caldas que se moviam rastejando.

– Q-que brincadeira é essa? – Gaguejei – N-não vou entrar para as líderes de torcida! – Sim, eu estava muito assustada, e acredite, é difícil me assustar.

– Esqueça a torcida – Sibilou Sandra – Você não estará viva para as aulas messssmo... – Beth começara a fazer o mesmo. Ambas, com olhos e corpo de réptil investiram contra mim.

Ataquei-as com vassouras e rodos apoiados a parede. Acertei Sandra com o cabo de um esfregão bem no nariz, que liberou um sangue frio e pegajoso. Atirei contra ambas um balde carregado com água de pano de chão.

– Qual o problema de vocês? – Perguntei – Porque querem me matar?

– Fique calma queridinha... isssso não vai doer muito se ficar quieta – Beth lambia os beiços com sua língua bifurcada – Venha cá!

Era definitivamente meu fim. Encolhi-me próximo a porta. Antes que pudessem encostar os dentes em mim, escutei um barulho ensurdecedor Booom. A porta arrebentou-se ao meio, e lá fora, estava um garoto de minha mesma idade. Usava calças jeans q tênis, seus cabelos negros eram altos e ele usava um boné.

– Oque fazem aqui dracaenaes? – Perguntou o garoto – Não pensem que vão matar esta também.

Também? Então, eu estava numa escola onde duas assassinas eram líderes de torcida? Isso não soou muito bem, como explicaria tudo isso para minha mãe? E para o diretor? É, eu estava encrencada.

– Já falei pra vocês que seriam bonitas... – Disse o garoto brincando – Se não fossem cascavéis?

Isso as irritou profundamente, investiram contra o garoto, que atordoado soprou uma flauta de bambu. Sério? Vai me defender com uma flauta? Porque não aproveita e dança? Isso seria muito útil. Antes que pudesse concluir meus pensamentos, raízes saíram do chão destruindo o granito e agarrando as mulher-cobras pela sintura.

– Garota! – Gritou para mim – Pegue minha mão e corra – Antes que pudesse decidir, ele agarrou minha mão e me arrastou para fora da escola, alguns fiscais tentaram nos segurar, mas a forma estranha e saltitante do garoto correr era bem eficiente – Vamos para sua casa!

Eu acabara de ser salva por alguém que nem conheço, agora ele está me levando para minha casa? Só pode ser brincadeira.

– Como sabe onde eu moro? – Perguntei – Nem me conhece!

– Acredite, te conheço mais do que você mesma, agora corra – Respondeu ofegante – Falarei com sua mãe.

Só faltava essa para completar meu dia, ele vai contar pra minha mãe, eu ainda achava que ele estava me ajudando... Hunft! Tentei puxar minha mãe de volta, mas o garoto era mais forte do que parecia. Percorremos calçadas de avenidas. Com um estouro de um trovão começou a chover, enquanto todos corriam para dentro, nós continuávamos seguindo. Após 2km percorridos, chegamos a meu prédio, encharcados e ofegantes. Foi quando reparei que o cara que me arrastara estava cheirando muito mal, algo como suor de bode misturado com pelo de bode molhado. Acredite, tive vontade de perguntar se ele quer desodorante.


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Notas finais do capítulo

Desculpa pelo capítulo curto



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