A Volta da Garota Sobrenatural escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 2
Capítulo 2 - Sequestrada


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, pessoas lindas!

Espero que curtam!

Lá vai...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/343899/chapter/2

Mia começou a abrir os olhos e sentou assustada na cama. Aquele definitivamente não era o seu quarto. Olhou em volta. Estava sozinha. Levantou e deu mais uma olhada no lugar. Parecia que aquilo tinha mil anos. Foi até a janela e se assustou com o que viu. Ou melhor, com o que não viu. Não havia absolutamente nada em volta. Era o lugar mais deserto que já tinha visto em toda a sua vida. Tinha medo da conclusão que começava a chegar, mas não encontrava outra explicação. Era óbvio que ela tinha sido sequestrada. Mas por quê? Com certeza, não era por dinheiro. Talvez a tivessem confundido com outra pessoa. Mas e aquele incidente na biblioteca? O que tinha sido aquilo? Talvez Castiel fosse um louco. Com todo aquele papo de demônio... E ele tinha matado a bibliotecária! Mas por que a bibliotecária estava daquele jeito? Com aqueles olhos pretos...

Deu mais uma olhada pela janela. Independente de que lugar fosse aquele, com certeza ela não estava mais em São Francisco. Mas como tinha chegado ali tão rápido?

Lembrou que havia desmaiado. Talvez estivesse inconsciente há dias. Mas como Castiel a tinha nocauteado daquele jeito? Ele era mesmo o que tinha dito? Um anjo?

Colocou a mão no bolso do casaco e viu que ainda estava com o seu spray de pimenta. Que tipo de sequestrador idiota teria deixado aquele detalhe passar?

Se virou em direção à porta. Resolveu arriscar e ficou surpresa quando girou a maçaneta e a porta abriu. Aquilo estava muito estranho para ser um sequestro, mas preferiu não questionar a sorte. Saiu do quarto e viu um imenso corredor cheio de portas em ambos os lados. Quando chegou no final dele viu uma enorme escada que dava para o andar de baixo. Começou a descer os degraus tomando o máximo de cuidado para não fazer qualquer barulho.

Tinha uma grande sala logo abaixo decorada com muitos artefatos antigos, repleta de equipamentos que pareciam ser de origem militar, estantes por todos os lados com incontáveis livros. Era como uma base de alguma coisa, um tipo de fortaleza. Talvez um esconderijo.

Mia olhou para a entrada principal e resolveu arriscar. Estava tendo sorte até agora. Quem sabe ela continuasse a seu favor? Mas para sua decepção, a porta estava trancada. Se virou ao ouvir vozes vindo do outro lado daquela... Fortaleza. Andou devagar tomando cuidado para não esbarrar em nada e seguindo o som daqueles vozes. Eram estranhamente familiares. A medida que se aproximava, percebeu que eram dois homens conversando.

– Cas, você tem certeza que essa é a melhor opção? Quero dizer, se ela precisa lembrar das coisas que aconteceram, por que não fazer ela lembrar de tudo ao invés de lembrar só de uma parte...? - disse a primeira voz e como se tivesse entendido o por quê continuou - Oh! Você não quer que ela lembre de tudo... Digo, daquela parte...

– Sam, a outra parte... Não importa. - disse a segunda voz e Mia reconheceu como sendo do cara de sobretudo que a atacou na biblioteca.

– Eu não sei não, Cas. Tem certeza que você não está com...? - insinuou Sam.

– Com o quê? - indagou Castiel.

– Talvez, medo. Sei lá, medo de expor a escolha que você fez. Medo dela não entender, dela não te... Perdoar. - sugeriu o outro.

Mia chegou mais perto e viu os dois homens em uma enorme sala repleta de mais estantes. O cara de sobretudo continuou:

– Ela não pode me culpar por ter escolhido salvar a vida dela. Eu faria a mesma escolha sempre.

Mia entendia cada vez menos. De quem eles estavam falando, afinal? E quem eram eles?

– Ok, Cas, isso eu entendi. Mas então por que não deixar ela saber disso também? Deixá-la saber que você não teve escolha. - depois de um tempo, Sam continuou - Você tem medo de ter que conversar com ela sobre... Outras coisas que aconteceram? Eu digo, entre vocês... Naquela boate... Você sabe... Você e ela...

Mia estava confusa. Com certeza não era dela que eles estavam falando. Apesar de achar Castiel familiar, ela se lembraria se o conhecesse, certo? E ainda mais se tivesse feito sei lá o que com ele em uma boate. Além disso, ela não tinha ido a nenhuma boate com aqueles caras... Ela se lembraria, certo? Mia não pode evitar a sensação de déjà vu. Mas aquilo era impossível...

Tudo bem, tinha aquele enorme e inexplicável lapso de memória da noite em que ela foi para uma festa e bebeu todas, mas... Não, ela se lembraria se conhecesse aquelas pessoas. Não era dela que eles estavam falando. Não podia ser.

– Sam, eu não quero falar sobre isso. Tudo o que a Mia precisa saber é que o Crowley sabe que ela está viva e que ele quer vingança. - esclareceu Castiel.

OK. Então era dela que eles estavam falando. Mas como? Não fazia sentido. Não, com certeza eles tinham a confundido com outra Mia...

– Mas então qual é o plano, Cas? Como vamos fazer pra enganar os demônios desta vez? Crowley só vai parar quando conseguir matá- la. - questionou Sam.

Ao ouvir que alguém queria matá-la, Mia perdeu o auto controle que tentava manter e deu um passo para trás. Acabou esbarrando em um dos móveis, o que fez uma luminária cair no chão. Todos os seus sentidos diziam para ela sair dali o mais rápido possível. Ao se virar para correr deu de cara com um cara de roupão de banho.

– Bom dia, Sunshine! - cumprimentou ele com um ar debochado.

Mia teve certeza de que todos eles eram loucos. Tentando escapar dali, ela o empurrou e correu em direção à outra sala. Lembrou que a porta da frente estava trancada e olhou para as várias janelas do lugar. Uma delas tinha que estar aberta.

– Ei, Mia! Vai com calma! Está tudo bem. Sou eu. Dean. - tentou tranquilizar ele enquanto os outros dois caras se aproximavam.

– Como vocês sabem meu nome?! - gritou Mia enquanto tentava manter distância deles.

Dean olhou para Castiel e indagou:

– Cas, você ainda não devolveu a memória dela?

– Do que vocês estão falando?! - perguntou Mia cansada daquele jogo.

Ela correu até uma das janelas e esbarrou em outros móveis pelo caminho. Logo foi alcançada pelo cara mais alto.

– Cas, você precisa fazer agora! - disse Sam enquanto tentava segurar Mia.

Dean também a alcançou e cada um deles a segurou de um lado.

– Me solta! - gritou Mia enquanto esperneava tentando se livrar deles e chutando tudo em volta.

– Cas, uma ajuda aqui seria ótima... - pediu Dean.

– Cas, faça! Agora! - disse o outro.

Mia viu Castiel se aproximar calmamente e percebeu que aquele era o seu fim. Sequestrada por três lunáticos satanistas, presa no meio do nada, uma morte lenta e dolorosa a caminho. Lembrou da bibliotecária gritando. Será que ele ia fazer o mesmo com ela?

Castiel ficou de Mia e ela parou de lutar. Se ia morrer que fosse com dignidade. Não ia deixar eles se divertirem com o medo e desespero que sentia. Quando ele afastou os cabelos de Mia que caiam em seu rosto, ela virou a cabeça para o outro lado com raiva. Voltou a olhá-lo e não entendeu o que viu em seu rosto. Podia jurar que ele parecia incomodado com tudo aquilo. Preocupado, até.

– Cas... Faça... - lembrou Dean.

Ele aproximou o dedo da testa de Mia sem deixar de olhar profundamente em seus olhos. Era o mesmo olhar que ela viu na biblioteca. O olhar que tentava acalmá- la. Mia fechou os olhos e tudo começou a girar.

Dizem que quando você morre, a sua vida passa como um filme. Mia pensou que talvez aquela fosse a situação. Flashs vinham à sua cabeça num ritmo frenético. A placa de um carro. O Impala. Ela no cemitério vendo os Winchesters queimarem um corpo. Eles a interrogando após a terem descoberto ali. Eles na estrada. Nos hotéis conversando sobre Crowley, fantasmas, monstros, demônios... O sobrenatural existia e estava sempre à espreita. A morte de seus pais. O pacto que eles fizeram por causa dela. Ric. Garth. Cães do Inferno. Fechar as portas do Inferno para sempre. A Palavra de Deus que mostrava como. Ela no cemitério com Anna. Crowley, demônios e aqueles cães. Garth, Sam e Dean chegando. Atirando... Os cães. A faca da Ruby. Ela matando aquelas criaturas demoníacas. Sendo gravemente ferida por uma delas. Sentindo frio. Dor. Fechando os olhos. E acordando no dia seguinte em seu quarto na república como se nada tivesse acontecido. Abrindo os olhos e olhando para a poltrona ao lado da cama. Sentindo aquele vazio. Por que ela continuava sentindo aquilo? Não havia mais nada para ela lembrar, ou havia?

Mia abriu os olhos, olhou em volta e depois para aqueles rostos apreensivos e conhecidos. Sam e Dean. E Castiel, o cara que devolveu o seu amuleto e depois a salvou daquele demônio na biblioteca. Agora tudo fazia sentido. Tudo estava claro. Ela sabia quem era de verdade e tudo o que havia feito enquanto esteve com os Winchesters.

Percebendo que Mia tinha recuperado a memória, eles a soltaram. As coisas pararam de girar e ela sentou na poltrona. Respirou fundo enquanto seu coração voltava ao ritmo normal.

– Oi, meninos. - disse Mia por fim - Então, qual de vocês vai me explicar o que está acontecendo aqui? Pode pular a parte de que as portas do Inferno continuam abertas e que Crowley quer a minha cabeça em uma bandeja. E podem começar pela parte que explica por que as portas do Inferno AINDA estão abertas e como eu AINDA estou viva. Como eu não lembrava de nada disso...?

– Será que eu posso trocar de roupa primeiro? - perguntou Dean mostrando o roupão.

Algum tempo depois ele voltou e todos se reuniram na sala onde Sam estava conversando com Castiel anteriormente. Era incrível como aquele lugar era... Enorme.

– Então agora vocês tem endereço fixo? - perguntou Mia - É um belo progresso. Como acharam este lugar?

– É uma longa história. - respondeu Sam evasivamente.

– Digamos que é uma herança de família. - esclareceu Dean.

Mia observou Castiel por um instante, em seguida voltou a olhar para Sam e Dean e perguntou:

– E desde quando vocês tem um anjo da guarda?

– Como assim "desde quando"? - estranhou Dean. Depois olhou para Castiel e para Sam e disfarçou - Oh! Há pouco tempo, na verdade... - e após um longo silêncio, arriscou - Mia, do que exatamente você lembra?

Por baixo da mesa Sam pisou no pé de Dean e o repreendeu com o olhar.

– De tudo, eu acho. Por quê? Tem mais alguma coisa que eu preciso saber? - estranhou ela.

– Eu não sei. Cas, o que você acha? Tem mais alguma coisa que ela precisa saber? - perguntou Dean encarando Castiel e não concordando com o que ele fazia.

– Dean! - cortou Sam.

– A propósito, como ele saberia se tem mais coisas? Como ele se envolveu nisso? - quis saber Mia.

– Digamos que ele deletou alguns arquivos do seu disco rígido. - revelou Dean.

– O quê? Por quê? - quis entender ela.

– Para te proteger. - disse Castiel por fim - Para que você seguisse em frente, tivesse uma vida normal. Pudesse recomeçar.

Mia sentia-se confusa e um tanto manipulada. Por um instante, não acreditou que aquilo pudesse ser verdade, mas ao olhar para a expressão de Castiel, percebeu que ele realmente tinha feito aquilo.

– Você não tinha o direito de fazer isso. - protestou Mia inconformada - Era a minha vida. Minhas escolhas. Além disso, não funcionou. Crowley está atrás de mim agora. Então, eu lamento informar, mas você fez um péssimo trabalho.

– Ei, Mia! Vai com calma. - pediu Dean - Ele não teve escolha.

– Sempre se tem outra escolha. - disse ela levantando e se aproximando de Castiel.

Podia jurar que sentiu uma emoção diferente ao ficar perto dele. Por que ele parecia tão familiar? Voltou a si, tomada pela indignação e continuou:

– Olha, eu agradeço por você ter me salvado ontem na biblioteca e por ter me devolvido meu amuleto. Eu realmente agradeço. Mas eu não aceito que você brinque de Deus com a minha cabeça.

– Mia! - desaprovou Sam.

– Então se tem mais alguma coisa que eu preciso saber, eu exijo saber agora. - intimou ela.

Mia estava magoada e sabia que ele estava escondendo alguma coisa. Tinha ouvido a conversa entre ele e Sam. Tinha alguma coisa que ele não queria que ela soubesse.

– Isso é tudo. - mentiu Castiel.

Mia o observou por mais uns instantes. Ele não sabia mentir, mas se ele não queria contar o que era, ela descobriria de outro jeito. Mais cedo ou mais tarde. Se afastou e andou pela sala.

– Mas tem uma coisa que ainda não faz sentido... - recomeçou ela.

Sam, Dean e Castiel se entreolharam. Olhando para o anjo ela perguntou:

– Como você apagou a minha memória se eu só te vi duas vezes e as duas vezes foram depois do que houve no cemitério?

– É uma ótima pergunta. - observou Dean

Castiel sentiu que precisava responder rápido antes que Mia ligasse todos os pontos. Então ele contou:

– Quando você foi para o Céu, eu estava lá. Não era a sua hora. Então, eu te mandei de volta, mas tive que apagar certas lembranças para que você seguisse em frente.

– Espera um segundo, você disse que eu fui para o Céu? - quis confirmar a garota.

– Mia, digamos que as coisas saíram um pouco do controle. - explicou Dean.

Ela voltou e sentou na cadeira. Suas pernas estavam trêmulas. Lembrou de quando o Cão do Inferno a atacou e de tudo que sentiu. E de ter fechado os olhos...

– Ai meu Deus... Eu morri. - concluiu ela.

– Isso não é tão ruim. - tentou tranquilizar Dean - Eu e o Sam, por exemplo, já morremos uma série de vezes. Você também, não foi Cas?

– Mas é estranho... - disse Mia.

– Ah! Sempre é. - emendou Dean.

– Não, não isso. Não me entendam mal, eu estou feliz por estar viva, mas naquele momento... Eu estava pronta para morrer. Eu estava conformada com esse destino. Com o meu destino. - confessou ela.

– Aquele não era o seu destino. Assim como não é agora. – afirmou Castiel.

– Bem, pelo menos isso explica porque eu me sinto assim em relação a você. - deixou escapar ela.

– Assim como? - perguntaram Sam e Dean ao mesmo tempo.

Ela olhou para Castiel e respondeu:

– Isso explica porque você me parece tão familiar. De alguma forma, talvez a minha alma se lembre de você...

– É. Talvez ela se lembre... - concordou Castiel.

Sam resolveu interromper aquele clima estranho dizendo:

– Mia, nós tivemos que trazer você pra cá porque só assim poderemos te proteger. Eu sinto muito por tudo o que você passou para nos ajudar e por estarmos interferindo na sua vida de novo... Mas infelizmente não tem outro jeito. E você não pode voltar...

Mia estava zonza. Ao lembrar de tudo, todas as emoções voltaram também. Toda a dor, o sofrimento... Era como viver tudo de novo. Precisava de um tempo para digerir aquilo. Outra coisa que a incomodava era o que Castiel estava escondendo e os outros acobertando. Por que eles esconderiam algo dela? O que poderia ser pior do que tudo o que ela já tinha lembrado? Quando ela levantou, todos a observaram.

– Está tudo bem. - mentiu ela - Eu sabia dos riscos quando me envolvi nisso. Mas se vocês não se importam, eu preciso ficar um pouco sozinha.

– Claro. - concordou Dean - Se você quiser tomar um banho, o chuveiro é maravilhoso!

– Dean. - cortou Sam percebendo que Mia não estava bem.

– Obrigada, Dean. Eu vou voltar para o quarto e mais tarde vocês me contam o resto da história. - disse a garota se retirando.

Ao chegar no quarto e sentar na cama, Mia começou a sentir um nó na garganta. Não queria parecer fraca e cair no choro, mas sentia que seria inevitável. Era como se ela tivesse acordado de um sonho confuso e entrado em um pesadelo pior. Um pesadelo que era real. E sentia- se tão perdida...

Deitou na cama. Será que aquele pesadelo nunca teria fim? Crowley não ia desistir até que ela estivesse morta ou até que eles descobrissem quais eram os outros testes para fechar as portas do Inferno. Mas ela já tinha morrido uma vez tentando. Será que conseguiriam fazer aquilo? Lembrou dos seus pais e de Ric. E da vida que deixou para trás da primeira vez e da vida que era forçada a deixar agora. E lembrou da sensação que teve nos últimos dois meses. Do vazio. De se sentir tão só. Como agora. Aquela não era a vida que ela queria. Percebeu que preferia continuar vivendo com a mentira. Era mais fácil viver sem saber que o sobrenatural existia. Toda a coragem que teve para enfrentar Crowley da primeira vez tinha desaparecido. Não queria aquilo de novo. Tinha medo do que estava por vir. E sentia-se mais sozinha do que nunca.

Invisível aos seus olhos, Castiel a observava. Vê-la assim, o fazia sofrer. Nos dois meses em que a observou a distância, pensou que talvez pudesse esquecer o que sentia. Mas estava enganado. Mia fechou os olhos tentando não chorar. Não queria decepcionar Sam e Dean. Tinha que ser forte. Tinha que encontrar a força que tinha antes. Castiel passou a mão pelo seu rosto. Sem entender por que Mia se sentiu melhor. Abriu os olhos e levantou assustada ao ouvir um barulho que pareciam asas batendo. Olhou em volta. Só havia ela ali. Mas sentia uma coisa boa. Uma paz e até um pouco de esperança. Não ia entregar os pontos. Se Crowley a queria morta, ele teria que se esforçar muito pra isso. Dessa vez, eles estariam um passo a frente dele. Mia queria se preparar desta vez. Levantou e abriu a porta do quarto, desceu as escadas e logo chegou à sala onde os Winchesters e Castiel estavam. Assim que eles a viram, ela respirou fundo e disse:

– Eu quero ser uma caçadora.

Eles se entreolharam em choque.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ahahahahah chupa esta manga, sociedade!!! A Mia quer ser hunter! Vixe Maria! O que será que os meninos vão achar desta decisão?

Capítulo beeeeeem emblemático, não? Com a minha lembrando de algumas coisas e tals.

Gostei muito de escrevê-lo.

E vcs? Gostaram dos meus devaneios?

Reviews?