O Corvo escrita por Jhiovan
Notas iniciais do capítulo
Desculpem pela formatação dos últimos capítulos, é porque tenho problemas ao passar do computador pro celular. Espero que tenham gostado do desfecho da fic, até as notas finais.
Não demorou para as pessoas do Vilarejo irem assistir ao Gubner pendurado na árvore, ou melhor, o que restou de carcaça dele. Elas assistiam em silêncio, já que não havia nada para ser dito. Não ousaram xingá-lo, pois não havia necessidade. Seu estado já era deplorável.
Reuniram-se naquela mesma noite para celebrar a recém adquirida liberdade. Comeram e beberam o que conseguiram roubar do imenso depósito do falecido governador. A felicidade pairava sobre todos, pela primeira vez.
No dia seguinte, Amanda subiu ao palco, onde o governador se pronunciava. Ao falar, impressionou-se com a coragem e força que adquirira desde que conheceu o Corvo.
— Homens e mulheres. Idosos e crianças. Falo à todo o povo do Vilarejo do Oeste. É com imensa satisfação que afirmo: somos agora um povo livre! – todos celebraram, atirando chapéus para o alto. – Não seremos mais governados. Cada um deverá ser responsável por suas atitudes. A única punição será aos que violarem a liberdade do outro. Se plantarmos bons frutos, bons frutos colheremos. Podemos nos alimentar e compartilhar o alimento. Hoje à noite, queimaremos o dinheiro em uma imensa fogueira. Porque estes papeis, apenas faz com que as pessoas se destruam – ela parou de falar por um momento. – É com imensa tristeza que anuncio que o nosso libertador, se foi. Se sacrificou por nós.
Todos ficaram surpresos, emitindo múrmuros que se alastraram.
— E é por isso, que devemos ser a sociedade que ele sempre sonhou. Igualitária e livre! Sem hierarquias, sem pobres e ricos. Uma sociedade limpa em que a justiça impere. Vamos disseminar isto ao mundo! Há pessoas que ainda vivem sob domínio de outras. Vamos salvá-las! – o povo vibrou fortemente, concordando com ela. – Para que o passado nunca seja esquecido, contem a seus filhos a história deste Vilarejo. Contem a história do Corvo.
Ao terminar o discurso e sair do palco, avistou uma ave negra que pousou sob seu braço. Ela acariciou-a e olhou no fundo de seus olhos. Lá enxergou os olhos do Corvo. Amanda percebeu que ele agora era omnipresente. Estava em tudo e em todos. Ele a acompanharia para sempre onde houvesse justiça e esperança.Não quer ver anúncios?
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Que tal? Se você leu até aqui, por favor comente. Gostaria de saber as suas impressões gerais da história. Como perceberam, ela é bem política. O que aquela sociedade se torna, expressa o meu sonho de um mundo que eu gostaria de viver. Eu sei, sou sonhador, mas sem sonhos não se chega a lugar algum :)