My Dark Side escrita por Kelly


Capítulo 12
Mistério resolvido //


Notas iniciais do capítulo

Aqui está outro capitulo'zinho genteeee ♥



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Anteriormente em My Dark Side:

– Olá meus caros amigos. - Saudou ele e caminhou até nós.
Eu levantei-me ecoloquei-me na frente do sofá onde ela estava protectoramente.
–Não venho fazer mal a ninguém. Um acordo é um acordo. - Anunciou Klaus.
–Então? - Perguntou Elena.
–Soube pela minha irmã, que por acaso está com os Salvatore, que a minha querida sobrinha está doente... A morrer… e resolvi trazer umas flores. - Explicou, mostrando umas rosas, que ofereceu nas mãos de Cassie.
–Obrigada. - Agradeceu ela, sorrindo verdadeiramente.
Sorri pela forma que ela sorria, era verdadeiro. Ela perdoou-o, mesmo quase tendo morrido. Ela faz perdoar e amar parecer tão fácil.
Atualmente em My Dark Side:

Pov. Damon
–Nada! Será possível?! – Perguntei indignado.
–Ele tem razão. Como alguém está a envenenar a minha filha e nós não sabemos quem? – Gritou Rebecka.

Olhei para longe, e vi um carro a vir na nossa direção. Que parou relativamente perto, quem saiu de lá foi a Elena.
Stefan foi até ela, assim como eu e a Rebecka.

–Que estás aqui a fazer? Era suposto estares com a Cassie. – Acusou a vampira original, que apertou o pescoço de Elena empurrando-a contra o carro.

Stefan colocou uma mão sobre o ombro de Rebecka que continuava a encarar Elena com raiva.

–Eu nem sabia que ela estava mal. – Gritou Elena.
–Como não? Foste tu que a encontras-te desmaiada! – Exclamou Rebecka, cada vez mais furiosa.
–Eu saí cedo de manhã e só soube do que se estava a passar, porque o Stefan mandou mensagem. – Explicou a morena confusa.
–O quê? – Perguntamos os três, estupefactos.

Flashback on:
Pov. Autora
Alguém com a aparência idêntica à de Elena prepara um chá para Cassie. Mas antes de virar a esquina para a sala de jantar, deposita uma erva, de nome Arnicca. Caminhou até à loira e estendeu-lhe a chávena.
–Toma é chá calmante. Deves precisar. – Disse ela sorridente.

Cassie aceitou agradecida e bebeu um pouco.
Gostava de dizer que sinto muito, mas não sinto, pensou a morena.


(…) (…) (…) (…) (…) (…)

Uma rapariga de cabelos morenos entra no quarto escuro, enquanto Cassie dorme. Chega perto da mesinha e deposita um conteúdo que tinha no bolso, no copo de água.
Virou as costas e caminhou para fora.

(…) (…) (…) (…) (…) (…)

A morena ouviu chamarem por Elena, e então correu em velocidade normal até ao quarto de Cassie, que estava desmaiada no chão. Jeremy apareceu, aflito, atrás dela, que apagou o sorriso da face.
–Vamos, temos de leva-la para a mansão dos Salvatore. – Exclamou o pequeno Gilbert.
O plano B entra agora em acção, pensou a rapariga.

Flashback off:

Pov. Damon

–Katherine! – Exclamei.

Stefan pegou no telemóvel rapidamente. Então todos corremos para os carros. Cassie tinha a inimiga mais perto do que julga.

Pov. Caroline

Klaus continua sentado na poltrona, o que não me agrada nem um pouco.
Bonnie permanecia sentada no sofá grande com Jeremy, Elena estava aos pés de Cassie e eu estava na outra poltrona ao lado de Klaus.
Senti o telemóvel vibrar no bolso das minhas calças e li mensagem nova, então abri “A Elena está connosco. Já sabemos quem está a tentar matar a Cassie e espero que tu também. – Stefan.”. Arregalei os olhos e dei graças a deus por estar virada na direção da lareira e não ao contrário. Ou ainda iam desconfiar. Olhei para Klaus, que olhava-me desconfiado.
Passei-lhe o telemóvel, tentando parecer descontraída. Ele leu, mas ao contrário de mim, permaneceu calmo. Voltou-me a dar o telemóvel e levantou-se. E caminhou. Eu fiz o mesmo, ficando sempre atrás dele. Katherine não se encontrava na sala, assim como Cassie.

–Onde esta ela? – Perguntei a Bonnie e Jeremy, enquanto Klaus caminhava pela mansão.
–Na casa de banho. A Cassie não estava muito bem. – Explicou Jeremy.
–Klaus fica aqui. – Pedi – Nada aconteceu.

Pisquei-lhe o olho e ele entendeu: ela iria voltar ou ouviríamos algum barulho estranho.
Jeremy e Bonnie olhavam-nos desconfiados.
Cassie e “Elena” desciam as escadas. A loira vinha com um copo ou chávena na mão. Caminhei até ela e tirei-o da mão, colocando em cima da mesa de centro.
As duas sentaram-se no mesmo lugar. A minha melhor amiga começou a tossir sangue, novamente, para dentro do balde verde, enquanto olhava-a preocupada.
A porta da mansão abriu-se, então entrou Rebecka na velocidade inumana e agarrou Katherine pelo pescoço, encurralando-a na parede.

–Sempre tão educada maninha. – Ironizou Klaus, sorrindo – E nós aqui a tentar sermos simpáticos com a nossa visitante.

Eu fui até Cassie, que continuava a tossir, fraca. Elena, a verdadeira, ajudou-me a leva-la para um quarto, onde a loira desmaiou.

–Elena, ela vai morrer. – Sussurrei.

Bonnie entrou no quarto e caminhou até nós.

–Bonnie, como a curamos? – Perguntou Elena.
–Eu também não sei meninas. – Confessou Bon.
–Talvez o Klaus saiba. – Disse eu.

Pov. Rebecka

–Vou matar-te! – Gritei, enquanto Damon me agarrava pela cintura.
–Obrigada Damon. – Agradeceu ela, Katherine, com aquele sorriso de sínica.
–Foi muito parvo da tua parte meteres-te no meio de dois originais, só para a matares. – Acusou Stef – Lamento informar, mas desta vez não foste inteligente.
–Isso pensas tu, querido Stefan. – Disse ela caminhando até ele - Porque agora ninguém sabe como cura-la.

Klaus chegou-se até Katherine e agarrou-lhe num braço, impossibilitando-a de se mexer.

–Aí é que te enganas! – Exclamou ele – Eu sei.
–Não, não sabes. – Sussurrou ela não acreditando – Não podes saber!

Ele mandou-a ao chão e caminhou escadas acima. Eu finalmente fui liberta por Damon.
Caminhei até ela, que já estava de pé.

–Mata-me! – Gritou Katerina – Prefiro morrer a ter de saber que existe alguém como a Gisela no mundo.
–Ela era tua irmã! Como podes ter-lhe tanto odio? – Perguntei furiosa – Ela era a pessoa com maior coração que alguma vez conheci!
–A Gisela era tudo, menos boa pessoa! – Acusou Katherine.
–Lava essa boca, antes de falares dela!! – Gritei, apertando as mãos em torno do seu pescoço, mesmo Stefan tentando parar-me.
–O verdadeiro caráter de uma pessoa está em como se comporta diante da morte. – Sussurrou ela e eu olhei-a desconfiada por aquela frase – Tu viste-a morrer, Rebecka?

O que ela disse deixou-me desarmada. Não tive argumentos para rebater o que ela havia dito.
–Mas o nosso pai viu! – Disse Damon.
–Ele não viu nada, Damon. O que ele viu foi uma encenação. Eu vi a verdadeira morte da minha irmã! – Respondeu ela.

Eu larguei-a. Ela não estava a ser irónica, pois pela primeira vez vi a Katherine realmente séria.

–O que estás a querer dizer? – Perguntei confusa.
–Que sei quem matou a Gisela, de verdade. – Explicou.
–Quem foi? – Perguntou Stefan.
–O teu querido irmão. – Disse ela para mim, e desta vez sorriu ironicamente ao notar a minha expressão.
–O Klaus?! – Perguntou Damon, sem querer acreditar.
–Não! Ele amava-a. – Gritei, negando com a cabeça.
–Eu não disse que não. – Corrigiu Katherine e apressou-se a explicar – Klaus descobriu que a Gisela andava envolvida com os nossos inocentes Salvatores, e fez apenas Stefan esquecer, pois Damon já estava longe. Enquanto isso Gisela foi atingida por Giuseppe, mas como era bruxa conseguiu voltar à vida. Mais tarde, eu estava no vosso baile, mascarada, e vi Klaus seguir Gisela, que estava escondida na floresta, pela rua, então também os segui. Ele contou-lhe que já sabia de tudo e ela, finalmente, revelou quem verdadeiramente era. Acho, que Klaus se certificou que nem com a ajuda das bruxas do além ela conseguiria voltar!

Eu não consegui dizer nada, apenas me sentei, fraca, no sofá. Stefan olhava Damon abismado.

–Porque não me disseste? Melhor por que não NOS disseste, Damon?! – Exclamou o Salvatore mais novo.

Os meus olhos estavam cheios de água, mas não deixei nem uma lagrima escorrer.
Voltei o meu olhar, para o lugar onde devia estar uma certa morena. Mas estava vazio.

–Não é este o momento para uma discussão de irmãos. – Avisei, com a voz embargada.
–Ela tem razão. Mas falamos depois, Damon. – Concordou Stef.

Caroline descia as escadas, com um pequeno sorriso no rosto.

–Ela está bem. – Avisou a loira vampira.

Atrás dela apareceu Klaus. Eu levantei-me e caminhei até ele.

–Como pudeste Nik? – Perguntei raivosa.
–Sem dramas, irmã. – Disse ele e eu arregalei os olhos.
–Sem dramas? Tu mataste-a! – Exclamei inconformada – Ela era a minha melhor amiga.
–Tu viste-a morrer, Becka? – Repetiu ele o que Katherine disse – Não defendas alguém cuja morte não presencias-te.

Ele passou por mim e caminhou para fora da mansão. Eu engoli o choro e sorri para Caroline agradecida pela notícia.
Virei as costas e caminhei, também, para fora da mansão dos Salvatores.
Se o que Katherine disse de Gisela era verdade, então estou feliz por ela estar morta. O que é difícil, mas é verdade.

Pov. Cassie

Quando me estavam a curar, acho, a dor que senti foi horrível. Foi como se todo o meu corpo estivesse a ser queimado e eu não conseguisse gritar.

–Ficas aqui esta noite. – Avisou Elena - Eu estou no quarto ao lado com Stefan.
–Está bem. – Sussurrei, deitada com a cabeça no travesseiro.

Ouvi a porta se fechar segundos depois. Virei-me de barriga para cima e fixei um ponto no teto. O facto de ter ficado frente a frente com a morte, fez-me repensar algumas coisas. Como por exemplo, a alguns meses eu estaria na mesma situação que hoje e nem teria tentado lutar pela vida. Mas agora, que não me sinto tão esmagada pela dor da perda dos meus pais eu consegui formular um pensamento que me permitiu lutar pela minha vida. Talvez se fosse à uns meses, eu também teria lutado, não com tanta força, mas tinha.
Acho que sempre, no final das contas, vamos acabar optando pela vida.
Com tudo isto, acabei caindo no sono e por mais estranho que pareça não sonhei com a outra igual a mim.

~dia seguinte ~

Acordei sem nenhum sinal de que ia vomitar. Vesti a roupa que estava sob a cama e fiz a minha higiene matinal. Guardei os meus pertences na bolsa de desporto, onde estavam antes e dirigi-me à porta. Antes de fecha-la, observei o quarto em que tinha dormido, era grande e lindo, mas demasiado para alguém sozinho, no meu ponto de vista.
Com o saco no meu ombro, caminhei pelo corredor até ver, finalmente, as escadas no fundo. Parei na esquina, quando ouvi vozes demasiado altas.

–Como pudeste nunca me ter sequer contado Damon? Não achas-te importante?! – Gritou Stef.
–O Stefan tem razão Damon. Todo este tempo e tu simplesmente fingiste que não conhecias a Gisela de lugar nenhum! – Acusou a voz da Elena – Nem que ela era irmã da Katherine!!
–Continuem a julgar. Se acham que isso me afeta. – Disse Damon.

Eu desci alguns degraus, aproximando-me mais da esquina.
Não posso acreditar no que oiço. A verdade é que aqueles sonhos tinham algum fundamento de realidade. Eu não tenho andado a sonhar em vão.

–O Stefan tem desculpa. O Klaus fê-lo esquecer. – Acusou, desta vez Bonnie.
–Vamos ver se também não te vai afetar quando a Cassie souber. – Disse Caroline, no meio do silêncio.
–Como é que a loirinha pode me afetar?! Por favor! – Exclamou Damon.

Senti-me desiludida por um momento, mas de repente tudo o que eu sentia era raiva. Só raiva, muita raiva.
Ouvi algo se partir na sala e eu simplesmente ignorei, começando a descer os degraus. Todos olharam para as escadas, mas parecia que eu não conseguia controlar a magia, pelos inúmeros jarros e objetos que se partiam há minha frente.
Quando finalmente acabei de descer as escadas, consegui-me controlar com muita força, mesmo. Consegui parar a raiva!
Caminhei em direção a eles e parei o meu olhar em Damon, mas rapidamente desviei-o.

–Há quanto tempo sabiam disto? – Perguntei, parando o olhar em Caroline.
–Desde ontem. – Respondeu Jeremy.
–Por favor tem calma, Cass. – Pediu Bonnie, percebendo o que a raiva me estava a fazer.

Ajeitei a mala no ombro. Dirigi o meu olhar a Damon.

–Eu ando a sonhar com as tuas escapadelas com a Gisela há semanas! – Exclamei alto demais – Cada vez que fechava os olhos só via a cara dela, o quanto ela ria nas costas de todos!

Damon disse:
–Eu…
–Eu sabia! Só não quis acreditar! – Gritei – Eu perguntei, Damon. E tu ainda me fizeste sentir mal por o fazer!
–Não me pareceu que fosse importante! – Exclamou igualmente alto.
–A pior coisa que eu fiz foi acreditar em ti. – Disse eu e ele olhou-me diferente – Sim, é verdade… eu confiava.

Talvez eu tenha sido uma idiota por confiar nele. Talvez eu tenha merecido isso.
Virei as costas, com o saco no ombro, e sai da mansão.

Pov. Damon

Subi as escadas sob o olhar de todos.
Eu sabia que seria difícil conseguir o perdão da Cassie. Eu a magoei de verdade e isso me mata. Deveria ter contado toda essa história com Gisela quando tive chance, mas caramba. E era minha obrigação trabalhar no meu próprio meio de trazê-la de volta para mim. De protegê-la até que ela confiasse em mim novamente.
Quando olhei no telemóvel, vi que já estava bastante tarde. Já nem se ouviam barulhos no andar de baixo, estávamos apenas eu e o meu irmão que, graças a deus, não me veio dar nenhum sermão. Sinceramente era tudo o que eu menos queria.
Então cai no sono.

Pov. Cassie

O sono não vinha por nada. Até cordeirinhos já contei.
As lembranças da Califórnia e dos meus pais acertaram-me como uma facada no peito, quando isso era tudo o que menos eu queria. Levantei-me da cama, com os olhos cheios de água e fui até à cozinha. Bebi um copo de leite, enquanto tentava controlar as lagrimas. É muito mais fácil lidar com a dor do lado de fora, pensei eu.
Caminhei até à janela da sala, e senti-me observada. Ignorei. Voltei para a cama e adormeci agarrada à foto dos meus pais, que tirei da pequena caixa. Sim, eu tinha aberto a porta do meu passado. Tudo por causa daquele Salvatore idiota.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado muito e se sim comenteeem ok? Não tenhaaaaaaam medo ;)

Kiss ♥



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