Strawberry against Blood escrita por Miahh


Capítulo 7
Princesa assustada


Notas iniciais do capítulo

Obrigado pelos reviews fofos *-* e desculpem a demora.



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Primeiramente achei que fossem os raios solares matutinos que brilhavam de uma maneira excessivamente forte, mas não.

Olhei com dificuldade para a janela de trás do carro, direção de onde aquela luz branca e forte vinha, e pude perceber que havia um grande carro de policia, estacionado bem ali, com seus faróis ligados.

Teresa ainda deitada sobre mim, cobriu os olhos com uma das mãos,virando o rosto para o lado oposto.

Ainda meio atordoado e confuso, olhei novamente para o carro e vi que um policial, meio gordinho e quase sem cabelos, saindo do veiculo e andando vagarosamente a nossa direção.

–Teresa, Teresa... Acorde – A sacudi delicadamente, observando a mesma coçar os olhos e bocejar.

–Patrick... que foi? – Perguntou baixinho, com a voz fraca.

–Tem um policial vindo pro carro.

– O que ? – Ela deu um pulo, realmente acordando na hora. Ela olhou para o senhor que estava praticamente a poucos passos do carro e rapidamente pegou suas roupas jogadas no chão, começando a vesti-las.

Fiz o mesmo. Nossas roupas estavam tão misturadas, que ela sem quer quase colocou meu colete, achando que era sua jaqueta. Eu dei uma risadinha, comentando:

–Acho que você está com sono...

–Você acha? – Respondeu já terminando de colocar a sua jaqueta.

Ouvi batidas na janela da frente do carro. Era o policial que parecia meio zangado por estar ali.

–Já vai – Gritou ela.

Teresa saiu do carro, destruída, mas ainda linda. Seus cabelos estavam totalmente bagunçados, suas roupas amassadas e faltava um par de sua bota. Tirando isso, estava perfeita.

–Senhora, o que faz parada na estrada a essa hora? Sozinha?

Ela deu um sorriso tímido, colocando as mãos no bolso da calça. – Eu não estou sozinha...

Eu sai do carro e acenei sorridente para o policial.

–Ah, que lindo isso, transando no meio da estrada.... Posso te levar pra cadeia por isso, mocinha. – Ameaçou cruzando os braços, encarando-a seriamente.

–Não estávamos transando – Menti, me aproximando dos dois – Ficamos presos na lama. Além disso, somos da CBI...

–Da CBI? Vocês são aqueles policiais que ajudaram no caso do senhor Math?

–Sim, somos. – Disse Teresa sorridente –Como meu consultor disse, ficamos presos na lama e não tínhamos como sair...

–Claro claro, entendo. –Afirmou tirando aquele semblante sério – Eu imagino que vocês estão cansados demais, e querem descansar, certo ?

–Sim adoraríamos – Concordei, colocando delicadamente a minha mão envolta da cintura dela.

–Eu conheço um hotel desses de estrada, de uma amiga minha. Se quiserem, eu os levo lá.

–Pode ser, não pode Teresa?

–Claro que sim, preciso tomar um banho, descansar...Vai ser bom...

–Então tá. O chão tá bem mais seco agora... Tentem ligar o carro e me sigam.

–Ok.

Teresa e eu entramos no carro. Antes dela dar partida no carro, Teresa me fitou carinhosamente, sorrindo. Eu adorava vê-la sorrir daquele jeito, um sorriso sincero e amoroso.

Lisbon acelerou o carro, que sem dificuldades se desatolou da lama.

Eu deu uma risadinha.

–Você sabia que isso iria acontecer, não sabia? – Perguntou ela.

–Digamos que eu imaginava...

–Patrick você não presta mesmo.

Seguimos o carro do policial por toda a estrada. Depois de uns dez minutos em meio do mato e em pura escuridão, chegamos ao primeiro trecho de estrada asfaltada, aonde logo no começo havia um pequeno hotel de madeira com letreiros coloridos dizendo: “Summer days Hotel”. Imaginei que aquilo foi feito primeiramente para ser um motel, não um hotel.

Tive certeza quando pisei dentro do quarto que a velha e rancorosa recepcionista ofereceu: Papel de parede cor de pepino, ventilador de teto empoeirado, uma TV pequena e por fim mas não menos importante, uma cama enorme coberta com uma colcha listrada, que parecia ser pouco confortável.

–É o que temos para hoje – Teresa brincou, jogando sua bolsa sobre a cama.

–É melhor que passar a noite toda naquele carro, não acha?

–Acho, claro – Ela tirou sua jaqueta de couro marrom, sentando na cama em seguida – Preciso tomar um banho quente...

–Quer que eu vá ligando o chuveiro?

–Claro, pod... Perai – Ela me encarou seriamente – Você não acha que eu vou tomar banho com você, acha?

–Meh Lisbon, por que não? Um banho quente juntos iria fechar a noite com chave de ouro.

–Jane... É muito pessoal isso, eu lá, sem nada... Não quero que você fique me olhando.

–Meh Teresa, como se eu já não tivesse visto.

–Estava escuro – Tentou explicar, abraçando um travesseiro que estava perto dela.

–Não seja por isso, eu apago a luz. – Brinquei, recebendo em troco uma travesseirada na cara.

Teresa fez um biquinho, seguido de uma careta fofa.

– Tudo bem, eu tomo banho com você... Mas sem brincadeirinhas desagradáveis.

–Ah Teresa, o que você acha que eu sou? – Perguntei sorridente, pegando em suas mãos e a puxando contra meu corpo.

–Prefiro não comentar. – Sorriu, recebendo de mim um beijo rápido em troca.

Eu me sentia em um conto de fadas. Ao lado da mulher que eu amava, próximo de descobrir a identidade do Red John, pronto para começar uma nova vida.

Mas as coisas não seriam assim tão fáceis.


Na manhã seguinte, fui o primeiro a acordar. Já estava claro a algum tempo,mas as cortinas brancas impediram que os fortes raios de sol nos acordassem.



Teresa ainda dormia profundamente do meu lado. Usava apenas a minha blusa branca, que eu havia insistido carinhosamente para vesti-la noite passada, já que a sua estava toda amassada e suada.


Peguei meu celular e reparei que haviam sete chamadas não atendidas, todas de Lorelei. Ela deveria estar muito brava comigo.



Antes que Teresa acordasse, vesti o resto das minhas roupas, fechando meu casaco, para ninguém perceber que não havia nada debaixo dele, e fui até a recepção, usar o telefone do hotel.


Havia outra recepcionista, uma idosa com os cabelos pintados de loiro, bem mais simpática que a outra que trabalhava lá.

–Pois não senhor?

–Eu posso usar o telefone?

–Há telefones no quarto, senhor – Respondeu, de uma maneira como se estivesse conversando com um retardado mental.

–Eu não quero usar a do quarto, posso usar este? – Perguntei novamente, apontando para o telefone branco que estava sobre o balcão.

–Está bem. – Deu-se por vencida.

Disquei o número do celular de Lorelei, e aguardei alguns segundos até ela me atender, com uma voz alterada, como se estivesse zangada. Não por menos.

–Lorelei, querida, vi que você me ligou... – Olhei para a recepcionista,que me encarava surpresa, como se não acreditasse no que eu falava.

–Agora é querida né? Aonde o senhor passou a noite, senhor Jane?

–Fiquei preso em Newport beach, o carro atolou na lama.

–Patrick Jane, você acha que vai mentir, e ir passar a noite com a mulherada você está muito enganado, ok? Você é o meu namorado e eu não gosto que meu namorado fique em outra cidade.

Eu percebi que talvez Red John provavelmente tivesse se arrependido do dia que matou a irmã de Lorelei só para ficar com ela.

– Eu não estou mentindo Lorelei, por que eu mentiria pra você?

–Patrick.... Quando você chegar a gente conversa.

–Tá Lorelei Tá – Resmunguei cansado. Ela parecia minha mãe.

–Traga algum doce – Ordenou,mudando totalmente o assunto da conversa.

–Doce?

–É, eu quero doce.

–Tá bom.

–Até mais tarde Patrick.

–Até.

Desliguei o telefone com aquela sensação de que Lorelei iria aprontar alguma novidade desagradável em breve.

Olhei para a moça da recepção que desviou o olhar na hora, como se tentasse fingir que não estava prestando atenção na minha conversa com Lorelei.

–Você conhece algum lugar bom para almoçar aqui perto? - Perguntei,fingindo que aquela conversa não havia acontecido.

–Hum... Ah tem um bom restaurante na estrada, meia hora daqui. – Aconselhou-me.

–É muito caro?

–Não, mas costuma lotar facilmente no horário do almoço.

–Hum...Entendo. Obrigada.

–De nada senhor Jane.

Voltei apressado para o quarto antes que Teresa notasse minha ausência. Quando entrei, reparei que ela já havia acordado, mas continuava deitada na cama.

–Aonde você estava? – Perguntou com a voz doce.

–Fui na recepção perguntar sobre lugares para almoçarmos – Respondi indo em direção a cama de casal,sentando – Fica meia hora daqui, pelo que a moça disse.

–Almoço? Não tá cedo demais?

Eu dei uma risadinha inocente – É quase meio dia, Teresa.

–MEIO DIA? – Ela deu um pulo da cama,pegando seu celular e confirmando o que eu havia dito anteriormente – Como você me deixou dormir até agora? O povo da CBI deve estar louco atrás da gente...

–Acho que ainda não notaram nada.

–Como você sabe?

–Já teriam ligado pra um de nós dois.

–Se eles descobrirem que a gente tá junto, o que vai acontecer? – Lisbon perguntou temerosa – Eu perderia o respeito de todos, Rigsby e Van Pelt ficariam juntos e eu não teria como argumentar dizendo pra eles não fazerem isso, já que eu fiz...Sem falar que iria começar aqueles comentários maldosos... ai deus...

–Calma Teresa – Respondi me levantando, caminhando em direção a ela para lhe abraçar – Ninguem vai descobrir nada, eu juro.

Demos um abraço forte, ao mesmo tempo acolhedor. Teresa cheirava a rosas, o mesmo cheiro doce do sabonete do hotel.

–Patrick... Obrigada.

–Pelo que? – Perguntei já me separando do seu pequeno corpo.

– Por você ser simplesmente você. – Seus olhos verdes brilhavam ao dizer isso. Ela deu um sorriso tímido, me fitando com graciosidade.

–Você é uma fofa, sabia?

–Patrick... – Ela deu uma risadinha, com as bochechas avermelhadas.

Demos um beijo longo e apaixonado. Um belo jeito de começar o meu dia.

Logo nos vestimos e pegamos o carro em direção ao restaurante indicado pela idosa. Com muito esforço e algumas provocações, Teresa me deixou dirigir seu precioso carro, desde que eu não corresse muito.

No longo caminho que tínhamos a frente, ela ficou pensativa olhando para a paisagem do lado de fora, que variava de trechos do grande e lindo oceano e algumas casas simples de madeira, com pequenos barcos amarrados a troncos de árvores, próximo ao mar.

Aquele silêncio dela não parecia ser um silêncio qualquer. Algo a incomodava.

–Teresa, está tudo bem?

–Está – Respondeu sem tirar os olhos da paisagem.

–Você parece bem calada - Afirmei cético que algo estava errado.

– Estou pensando...apenas.

–No que?

–Em coisas...

–Eu tenho algo a ver com isso?

–Talvez.

Mesmo curioso eu não prolonguei a conversa. Se fosse algo importante eu descobriria logo.

Chegamos ao belo restaurante de madeira pintada de branco. Entramos de mãos dadas e escolhemos uma mesa próxima da janela, com uma linda vista para o oceano.

Era um lugar bem bonito, havia um pequeno e rústico bar com um barmen barbudo, havia também um lindo piano de cauda, preto e bem brilhante como se tivessem passado algum tipo de produto de limpeza nele há pouco tempo.

– O que você vai pedir? – Perguntei, lendo o cardápio – Eu peço o mesmo.

– Acho que eu vou querer lasanha de bacalhau... parece ser bom. O que acha?

–Ótimo.

Chamei o garçom que rapidamente anotou nossos pedidos. Hoje não teria bebidas alcoólicas, nem nada de muito especial. Apenas lasanha e suco de abacaxi.

Fiquei observando Teresa. Ela continuava estranha, digamos que meio misteriosa. Parecia esconder algo de mim.

–Teresa, o que está acontecendo afinal? – Finalmente perguntei, não aguentando mais aquele ar de mistério que pairava no ar.

– Nada.

–Teresa.... por favor – Supliquei. Teresa sabe que quando quero posso ser mais teimoso que ela. – Você está estranha demais, o que houve?

– E eu ainda achando que poderia esconder algo de você... –Ela esboçou um tímido sorriso, que logo foi substituído por uma feição triste – Patrick... e... eu estou com medo.

–Medo? Medo do que ?

– Sempre que alguma mulher fica com você, algo de ruim acontecesse a ela...

–Ah Teresa, não é assim. Lembra aquela doutora, Sophia Miller? Ela está viva - Brinquei.

–Patrick me poupe. Estou falando de outro tipo de ficar, não apenas trocar beijinhos em um parque qualquer. – Respondeu nitidamente irritada.

–Calma querida, por que você acha que alguém iria fazer algo ruim a você?

–Red John te odeia, e ele sabe que você gosta de mim, tanto que ele pediu a minha cabeça como condição para vocês virarem amigos.

–Eu sei disso, mas nada de ruim aconteceria a você.

–Patrick, Lorelei Martins, a única pessoa que realmente conhece Red John muito bem por sinal, está solta por sua causa. Ele tem milhões de motivos para querer acabar com você, você é uma ameaça a ele. Mas... como você mesmo me disse uma vez, te matar seria fácil demais, ele quer te ver sofrer, pagar por tudo. E você sabe o que isso significa...

Eu queria discordar dela, queria dizer que tudo que ela estava falando não se passava de coisas sem sentido. Mas ela estava certa. Se ela ficasse comigo, sua vida correria um sério risco.

– Patrick... eu te amo, muito mesmo... mas eu estou com medo – Prosseguiu, com o tom de voz baixo e melancólico – Nós deveríamos esquecer que essa noite aconteceu.

– Eu não quero esquecer.

–Mas nós devemos, pro nosso bem.

–Você não quer esquecer também – Afirmei ignorando totalmente o que ela disse anteriormente.

–Eu não vou Patrick, nunca.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, o garçom serviu nossa lasanha e nossa jarra de suco de abacaxi, bem geladinha.

Confesso que havia perdido a fome. Aquilo me pegou de surpresa de um jeito inimaginável. Mas ela estava certa, enquanto Red John estivesse vivo e solto por ai, eu e Teresa nunca poderíamos começar nada sério.

O resto do almoço foi silencioso, tal como a viagem de volta a Sacramento. Qualquer coisa dita iria apenas piorar a situação.

Ao chegar na CBI, esbarramos com J. J LaRoche na porta do elevador que dá para o pequeno escritório aonde eu e a equipe trabalhamos.

– O que vocês estão fazendo aqui? – LaRoche perguntou aparentemente espantado.

–O que fazemos sempre.... resolver homicidios – Respondi em um tom de gozação.

–Mas eu dei dois dias de folga pra todos vocês cinco.

–Folga? – Teresa perguntou confusa – Como assim? Não estamos sabendo de nada.

– Vocês resolveram o caso de ontem em tempo recorde. Mereciam uma recompensa, dois dias inteirinhos de folgas, não é bom?

–Hum... Interessante. – Respondi trocando olhares rápidos com Lisbon.

–Agora eu tenho que ir, preciso buscar meu cachorro no pet shop. Até mais gente. – LaRoche se despediu sorridente e entrou logo em seguida no elevador.

– Então temos dois dias de folga... – Disse com um sorriso malicioso estampado no rosto, esquecendo tudo que ela havia falado no restaurante.

–Não Patrick, perigoso lembra?

–Tá bom Teresa, tá bom... só quero que você saiba, que eu sempre estarei aqui para você, ok?

–Ok – Ela deu um sorrisinho tímido, com as bochechas meio coradas.

Olhei em volta e constatei que não havia ninguém perto. Então me curvei e lhe roubei um beijo. Algo rápido, mas que mostrasse que eu estava sendo sincero.

– Patrick... – Murmurou com a voz rouca – Preciso ir embora, estou cansada.

–Tudo bem, eu também preciso ir.

Apertei o botão do elevador e aguardei junto dela. Descemos, ambos calados e pensativos.

Nos despedimos mais uma vez, agora sem beijo algum e fui para o meu carro.

Finalmente, quase escurecendo, cheguei ao meu quarto de motel, aonde Lorelei me aguardava.

–Quem é vivo sempre aparece – Provocou Lorelei, sentada na cama com um roupão de seda branco e os braços cruzados.

–Você é o exemplo vivo disso – Brinquei tentando distraí-la, mas esta nem ao menos sorriu.

–Não tem graça Patrick. Afinal, onde você estava?

–Já disse, em Newport Beach, fiquei preso lá.

–Sozinho?

–Sozinho

–Jura?

–Juro. – Menti, enquanto Lorelei se aproximava de mim, pronta para dar-me um abraço.

– Desculpa em duvidar de você amor ... em falar nisso você trouxe o meu doc.... Espera ai – Ela cheirou minha blusa,a mesma que a Teresa havia usado para dormir, e afirmou brava- Sua blusa está com cheiro de perfume estranho...

–Perfume? Vish, não está não – Respondi quase me faltando as palavras. Meu coração batia tão rápido que parecia sair pela boca.

– É perfume sim, de mulher, Red Rose,tenho certeza.

–Não pode ser, eu estava sozinho.

–Patrick, com quem você estava?

Eu não respondi, apenas fiquei a encara-la.

– Vamos Patrick diga, você estava com Teresa não estava? Você estava me traindo não? –Persistiu novamente, com um semblante sério, como se fosse me cortar em dois a qualquer instante. E eu não duvidava disso.

– Tá legal, eu estava com Teresa, o carro dela quebrou... Eu dei a minha blusa para ela se cobrir, apenas isso ok? Eu não a beijei muito menos fizemos amor.

– Como posso saber que você está mentindo? Você estava me escondendo isso até agora...

–Lorelei eu te amo... eu juro. – Menti novamente, sabendo que iria me arrepender disso mais tarde.

–Não acredito nisso.

–Lorelei o que eu tenho que fazer para você acreditar que eu te amo?

– Você quer mesmo saber?

–Quero.

–Você vai precisar entrar em um caminho sem volta, para provar que me ama. Você topa fazer isso?

–Caminho sem volta?

–Topa ou não topa?

–Topo.

Ela deu um sorriso malicioso, com os olhos cobertos de maldade, me deixando meio aflito.

–Acho melhor você se preparar... - Ela sussurrou.


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Notas finais do capítulo

Triste ter que separa-los assim, mas não fiquem tristes ou com raiva, tudo tem um por que :)



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