Depois de algum tempo, Olivia estava conversando com Tyler, sobre os traumas, e os fluidos, que eles conseguiram recuperar, de dentro da jovem Emma.

– Mas, ela está bem? - perguntou Olivia, estalando os dedos. O doutor assentiu, e mostrou-lhe os arquivos.

Elliot havia ido à lanchonete, a fim de não ficar perto de Ash.

Ash ficou na sala de espera, entretendo-se com um jogo em seu celular.

Minutos antes de Olivia chegar, Elliot sentou-se ao lado de Ash. Quando Olivia aproximou-se de Ash, ele rapidamente desligou o celular, colocando-o no bolso.

– Então?

– Ela está traumatizada, sim. Há fluidos, mas ela se recusa a fazer o retrato-falado. - suspirou Olivia.

– Acho que se ela nos contasse só o essencial... - começou ele.

– Stabler, ela se recusa. - concluiu Ash. Olivia sorriu timidamente, e pediu a eles que fossem até uma cafeteria, com ela.

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Ao chegarem lá, Olivia fez o pedido, para os três, e eles a esperaram, na mesa, sem ao menos trocarem uma palavra.

– Pronto! - disse ela, contente, ao se sentar ao lado de Elliot. Ash sorriu, e começou a argumentar, sobre o estado da jovem. - Por favor, não.

– Como? - perguntou Elliot, implicando com Ashok.

– Não vamos falar sobre Emma, por favor, guys. - pediu ela. Os dois sorriram, e assentiram.

Papo-vai, papo-vem, e logo os pedidos chegaram. Olivia foi a primeira a dar um gole no café quente. Elliot tentou, mas Ash conseguiu engolir o líquido antes.

De alguma forma, Olivia percebeu a "competição", e perguntou:

– É algum tipo de jogo?

Os dois sorriram tímidos, e perguntaram juntos:

– O quê?

– O modo, do qual vocês competem para ver quem toma o café mais rápido. É algum tipo de jogo? - perguntou ela, rindo.

Elliot pensou em responder, mas Ashok foi mais rápido:

– Não, mas se fosse, nós dois perderíamos pra você. - e Olivia riu. Elliot assentiu quando ela perguntou se ele também acreditava naquilo.

– Você tem algum tipo de amor por café, que nós não compreendemos! - brincou Ash. Olivia se fez de ofendida, e deu um tapa no ombro dele.

Os três riram, e Elliot se ofereceu para levá-la à delegacia. Ela assentiu, e Ashok pediu para ajudá-los no caso. Elliot hesitou, mas Olivia assentiu, sorrindo.

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Não era novidade, a raiva que Elliot sentia de Ashok. Olivia preferia trabalhar com o latino do que com ele, ou não?

"- Algum problema com o Ash?

– Não, mas você é minha parceira."

Lembrava deste dia como se fosse hoje.

Vendo-o de longe, tomando café com Olivia partia-lhe o coração. Não era novidade, o ciúme que sentia de Olivia.

– Take it easy, man... – pediu Fin, dando-lhe tapas no ombro.

Elliot riu, e tentou voltar à papelada. Olivia aproximou-se dele, ainda conversando com Ashok.

– Ei, El, lembra-se daquele caso, da pedófila com múltiplas personalidades? - perguntou ela, olhando para Elliot.

– Sim, sim... Lembro, sim... Nós, errr... Demoramos para pegá-la. - gaguejou ele. Olivia sorriu, e brigou:

– Não, senhor! Você foi o único que percebeu o joguinho dela, e foi o que pegou-a. Ela está na cadeia até hoje! - disse, com um entusiasmo não-reconhecido.

Ashok riu, e olhou no relógio.

– Bem, eu já vou indo... Tenho um encontro esta noite, e não quero perder a garota... - disse ele, dando beijos nas bochechas de Olivia.

Ela sorriu, abraçou-o, e deixou-o ir. Ashok apertou as mãos de Elliot, e foi embora.

Agora, seriam só os dois, ali.