A Filha Do Sol escrita por Let B Aguiar, Taty B


Capítulo 6
Botas causam problemas


Notas iniciais do capítulo

Olá seus lindos! E aqui está o capítulo 6. Cada vez ficamos mais empolgadas em escrever essa fanfic. Já temos 16 capítulos prontos e estamos apaixonadas pelos personagens. E vocês? O que estão achando da história até agora? Prometemos não decepcioná-las nos próximo capítulos,rs. Boa leitura :)



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Começar o dia tendo que escalar uma parede com lava e rochas não é nada legal. Depois da aula de grego antigo, Quíron aconselhou-me treinar minha escalada. Eu tentei falar para ele que não era uma boa ideia, eu juro que tentei, mas ele sequer me ouviu. Meus irmãos caçoaram de mim porque logo no meu segundo dia no acampamento eu já teria que enfrentar a parede de escalada, mas não liguei. Pelo menos, fingi que não. Observei Matt subindo aquela parede e quase saí correndo gritando pela minha mãe. Por várias vezes, ele quase caiu tentando desviar das rochas que rolavam e da lava que corria. No final, ele conseguiu completar o trajeto com muita habilidade e algumas queimaduras na mão.
Com um pulo, Matt aterrissou e nós batemos palmas para ele.
– Da próxima vez, tenho que escalar isso com luvas. – resmungou. Suas mãos estavam num tom de vermelho vivo, e com algumas bolhas.
– Pede para o Will curar isso. Tá bem feio. – Ronnie comentou, analisando as mãos de Matt. Fiquei com dó, porque parecia estar doendo mesmo, mas não comentei nada.
– Boa sorte, Pattie. – Matt falou e saiu correndo para algum lugar.
– Eu preciso fazer isso? – perguntei, com a voz fina. Entre levar uma flechada no braço ou ter que escalar aquela parede, eu preferia a primeira opção.
– Mais cedo ou mais tarde, você vai ter que escalar isso. – Johnny foi bem animador. – Qual a diferença? Quanto mais cedo, melhor.
Resmunguei, sem vontade nenhuma de ficar com as mãos cheias de bolhas como as de Matt, mas não voltei atrás.
– Posso pelo menos usar as luvas?
– Opa! É pra já! – Austin exclamou e me deu um par de luvas. Meus irmãos desejaram-me boa sorte e eu comecei a minha escalada.
A
ssim que coloquei uma mão, senti uma dor como nunca tinha sentido antes. Parecia que a lava corria em minhas veias, e de repente, todo o meu corpo e mãos ficaram quentes como brasa. Arfei, juntando toda a coragem que restava e comecei a subir. O que mais me incomodava não era a lava, e sim as pedras que vinham de todas as direções. Quando eu estava na metade, uma pedra tão grande rolou em minha direção que eu precisei tirar uma mão, senão seria esmagada. Nessa hora, um desespero tão grande tomou conta de mim que por pouco não caí. A lava corroía a luva quando cheguei ao topo, e a pior coisa que fiz foi olhar para trás. Quase enfartei. Eu estava a provavelmente uns 7 metros do chão. Seria uma boa hora para eu criar asas e voar até o solo. Óbvio que isso não aconteceu, então desci escalando e quando estava a uns dois metros do chão, eu pulei.
Quando alcancei o solo, meus irmãos bateram palmas e vieram me ajudar.
– Você está bem, Pattie? – Leroy perguntou, preocupado. Ele tirou as luvas com cuidado de minhas mãos e dei um gritinho de dor. A aparência não era nada boa. Minhas mãos encontravam-se no mesmo estado que as de Matt. Pior, talvez. A dor era insuportável e cheguei derramar algumas lágrimas.
– Vem, vamos lhe levar para Will – Ronnie disse. Eles me ajudaram a levantar e fomos até Will, que cuidava dos ferimentos de Matt.
– Paciente nova! – Johnny anunciou, chamando a atenção dos dois. Matt estava com as mãos um pouco avermelhadas, porém, as bolhas haviam sumido.
– O que deu em vocês em deixá-la escalar aquela parede? Comeram muita flor de lótus? – Will irritou-se.
– Ei, cara! Não foi nossa culpa! – Austin defendeu. –Foram ordens de Quíron. Nós só cumprimos. E mais cedo ou mais tarde, ela teria que passar por isso.
Will resmungou e me sentou numa cadeira. Leroy apareceu com um cubinho na mão e colocou-o em minha frente.
– Isso é ambrosia, vai ajudar a curar suas mãos. Você precisa comer.
– Pode acreditar, Pattie, só aparenta ser ruim. O gosto é bom. – Johnny recomendou. Leroy pediu para que eu abrisse a boca, e colocou o cubo para eu mastigar. O gosto realmente não era ruim, e quando olhei para minhas mãos, elas estavam sem bolhas e com uma aparência boa. Eu até me sentia mais disposta.
– Eu me sinto ótima! – falei, animada. Os garotos riram e Will observou o resultado.
– É...- murmurou. – Acho que não precisa enfaixar. Já pode disparar flechas.
Depois disso, meu dia foi normal, até eu te que lavar os pratos do almoço. Quando contei a Quíron o que tinha acontecido, ele desculpou-se e decidiu que por ora, era melhor eu não fazer nenhuma atividade pesada. Então, pediu para eu lavar a louça do almoço. Eu estava bem acostumada a fazer isso, sempre ajudei muito minha mãe no serviço de casa.

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Fui para a cozinha cantarolando, distraída, pensando, sei lá, em cupcakes voadores. Quando cheguei ao local, vi um grupo de garotas já encostadas a pia, lavando a louça. Todas pareciam estar em um dia ruim. Suas faces demonstravam tanto nojo e desgosto que me deu vontade de vomitar. Com certeza, elas estavam pagando por algo que tinham feito de errado. Disseram-me que tarefas assim eram dadas a quem tinha burlado as regras do acampamento. Ao perceberem a minha presença, elas me olharam de cima a baixo, analisando cada pedacinho de mim. Fingi não reparar nisso, e encostei-me à pia também, pegando uma esponja e um prato para lavar. Reparei que as garotas utilizavam luvas de borracha para lavar a louça.
– Por que veio ajudar na louça, filha de Apolo? – uma delas perguntou. E sua voz parecia tanto com aquelas patricinhas que ficavam desfilando com seus chihuahuas brancos em Bervelly Hills que até fiquei nauseada.
– Porque Quíron pediu. – respondi, não sendo grosseira, mas também não sendo amigável. Percebi que elas ainda continuavam me olhando.
– Hum... Todos sabem que você já chegou causando. – a garota mais na ponta falou, e ao reparar na quantidade de maquiagem e perfume de grife que elas usavam, só pude concluir que eram filhas de Afrodite.
– Que ótimo, pelo menos estão falando de mim! – dei um sorrisinho cínico, e elas me fitaram com mais desprezo ainda.
– Ah, sim, e estão falando de como as suas botas são bregas também. – uma delas debochou e revirou os olhos. Eu deixei um prato escorregar da minha mão e ele quase se quebrou. Falem da mim, da minha cachorra, da minha casa, mas não falem do jeito que eu me visto. Isso me irrita profundamente.
– Assim como perguntam se tem um rosto no blush de vocês? – deixei todo o sarcasmo existente tomar conta da minha voz, e sem querer querendo consegui irritá-las.
– Escuta aqui, sua aspirante a rockeira brega. – juro que a que começou a me peitar me fez lembrar uma das milionárias mimadas daquele filme, as Branquelas, com seus trejeitos e seu cabelo loiro oxigenado. – É melhor você se cuidar, e ficar no seu cantinho, se não nós vamos acabar com você.
Foi inevitável não rir. As outras cruzaram os braços e ficaram atrás da irmã, me encarando. Eu estava no elenco de um filme de comédia barato e não sabia.
– Sério? Como? Me arranhando? Puxando meus cabelos? Ah, não, vocês não podem quebrar as suas unhas e nem perder o megahair! – meu escarnio era um combustível para a irritação das irmãs barbie. Pensei que a aspirante a Tiffany Wilson ia voar nos meus cabelos, mas nessa hora uma menina que me lembrou uma índia, com cabelos castanhos adornados de penas, olhos verdes ou azuis, não sei dizer, e pele bronzeada saiu da dispensa e ralhou com as irmãs.
– Vocês perderam a cabeça? Querem fazer nosso chalé lavar a louça mais um dia? Parem de arrumar brigas! – sua voz era suave, mas tinha um tom rude diferente do das suas irmãs, que a fuzilaram com os olhos e, contrariadas, voltaram a lavar os talheres. A índia cherockee me pegou pelo braço suavemente, e me levou para fora da cozinha.
– Me desculpe pelas minhas irmãs. Elas são umas babacas. – ela parecia mesmo envergonhada pelas suas irmãs. Fiquei com pena, pois só de olhá-la via como era diferente delas.
– Não tem problema, pode deixar elas falarem! – falei, descontraída. – Obrigada por ter me salvado de perder alguns fios de cabelo.
– Ah, era o mínimo que eu podia fazer! A propósito, eu sou Piper! – ela me estendeu a mão, e eu a cumprimentei. Queria dizer que tinha adorado o cabelo dela, mas lembrei de que mesmo aparentando ser legal, Piper ainda era uma filha de Afrodite.
– Legal, Piper. Eu sou Pattie, e pelo que suas irmãs falaram, você já devia saber meu nome sem eu nem precisar falar. – Piper deu um sorriso tão enviesado quanto o meu.
– Não ligue para elas, Pattie. Isso tudo é inveja. Sabe, assim como a minha mãe, elas se ferem fácil com a beleza alheia... Olha, pode ir fazer outra coisa, não precisa lavar a louça. Eu converso com Quíron depois!
– Tem certeza? – indaguei. Afinal essa tarefa tinha sido atribuída a mim também.
– Claro. É melhor evitar brigas por aqui. Paz e amor! – Piper fez o sinal de paz e amor com os dedos e nós duas sorrimos. Não me enganei, ela de fato não parecia nem ser uma filha de Afrodite. Tirando o fato de ser muito bonita. – Nos vemos por aí, Pattie.
– Beleza, Piper! – respondi, e já que me safei de ter que passar pelo menos mais uma hora lavando louça, fui dar uma volta pelo acampamento enquanto esperava pela minha próxima atividade do dia. O sol brilhava alto lá no céu, do jeito que eu gostava. O dia estava quente, mas por vez ou outra, uma brisa com aroma de morangos atravessava o acampamento. Fui até o estábulo dos pégasos, admirar aquelas criaturas incríveis. No zoológico de Los Angeles definitivamente não havia uns desses. Eram tão grandes e imponentes que calculei que suas asas tinham no mínimo, três metros de envergadura. Não via a hora de poder voar em um deles. Pareciam muito dóceis e simpáticos.
– Eu prefiro autômatos. – eu tomei um susto tão grande que até dei um pulo quando essa voz falou atrás de mim. Fazia pouco tempo que chegara ali, mas sabia dizer quem era o dono dessa voz com sotaque latino-texano.
– Leo, qualquer dia você vai me fazer desmaiar de susto! – me virei para ele, que mantinha as mãos nos bolsos das calças jeans completamente rasgadas. Usava a camiseta do acampamento por dentro das calças, porém, a sua era suja e muito surrada. O que me chamou a atenção foi os suspensórios que adornavam sua camiseta, e um cinto de mecânico amarelo que pendia de sua cintura. Não sabia dizer se aquilo era estilo ou estranheza.
– Ui, você é muito sensível! – ele encostou-se à cerca do estábulo, ao meu lado. Tínhamos a mesma altura. Na verdade, ele devia ser uns três centímetros maior que eu, no máximo. Seus cabelos desgrenhados possuíam algumas pontas queimadas.
– Me desculpe, mas eu sou uma filha de Apolo, e não uma filha de Afrodite. – rolei os olhos só de pensar naquelas esdrúxulas. Exceto Piper.
– Olha só, já está pegando o jeito da mitologia grega! – Leo sempre colocava uma conotação digna de desenhos do Cartoon Network em sua voz. – Isso significa que você é durona, então?
– Talvez. – respondi, com um sorriso misterioso. Sim, me considerava durona. Só não me mande assistir Titanic durante a TPM.
– Você é durona, cara. Pensei que você ia meter a mão no Ryler. Ah, como eu queria que você tivesse feito isso! – Leo pareceu um torcedor decepcionado dos Patriots após eles perderem o Superbowl.
– Não sei se você percebeu, mas ele dá duas Patricias e meio. Sou louca, mas nem tanto assim!
– É verdade, mas com uma flecha você quase o transformou em um burrito. Imagina se você tivesse uma espada! – ao dizer isso, Leo me fez pensar. Meu pai era o patrono dos arqueiros, mas necessariamente, minha única arma tinha de ser um arco e flecha? Senti muita vontade de poder lutar com uma espada também. De ter uma espada.
– Leo, como é que se faz para ter uma espada? Eu digo, como a espada que o Percy tem. – perguntei. Eu vira Percy treinando esgrima mais cedo e achei incrível. Talvez tenha sido isso que despertara minha curiosidade.
– É só você ir ao arsenal e escolher uma. E claro, estar acompanhada de um conselheiro sênior do acampamento. Que, no caso, sou eu, baby. – ele pareceu um daqueles conquistadores baratos quando piscou para mim e deu um sorriso de lado. A única coisa que consegui fazer foi rir. Eu preferia fingir que ele estava apenas brincando, e não me cantando.
– Ok, conselheiro sênior do acampamento! Você pode me levar até lá, então?
– Lógico! – ele se desencostou da cerca e eu fiz o mesmo, o seguindo. Ele andava rápido, parecia que era ‘ligado no 220’, como dizem no Brasil. Chegamos ao arsenal, um grande barracão de metal de uns cinco metros de altura. Um tanque de guerra entrava dentro daquele lugar com facilidade.
Leo abriu as grandes portas do local e eu me deparei com uma quantidade enorme de escudos, lanças, armaduras, elmos e quantas outras armas antigas você puder imaginar. Nós adentramos o lugar, e Annabeth surgiu de trás de uma pilha enorme de escudos, com um pergaminho na mão.
– Oi Pattie, oi Leo! – disse ela, com um sorriso. Quando a conheci, não pensei que ela sorrisse. Parecia tão séria. – O que vieram fazer aqui?
– Vim trazer a Pattie para escolher a arma dela!
– Legal. – Annabeth falou. – Eu estou fazendo o inventário, mas vocês podem olhar.
– Beleza. – falei.
Andei pelo lugar e era tanta informação que meu cérebro estava confuso. Havi aespadas por todos os lados, escudos em um canto pendurados na parede. Vários arco e flecha pendurados numa outra parede, e muitas armaduras. Enquanto eu e Leo andávamos, ele não parava de tagarelar. Ele fazia questão de dizer que a maioria daquelas armas foi feitas pelos filhos de Hefesto ou por ciclopes, e que o acampamento possuia algumas armas históricas. Toda dúvida que eu tinha sobre material da espada ou escudo que me interessava, Leo respondia sem hesitar. Tenho que admitir, o cara realmente entendia desse assunto. Quando fui olhar alguns arcos, tropecei em algo duro que fez meu dedão do pé latejar.
– Olha o que temos aqui. – Leo falou ao pegar o objeto do chão – Uma espada com lâmina de bronze celestial e cabo de prata revestido em couro. Uma beleza, não?
Tenho que admitir que fiquei encantada com a espada. Não deveria ter mais de 60 cm, mas era deslumbrante. A lâmina tinha um brilho perfeito e de um modo geral, ela estava em perfeito estado. Peguei-a da mão de Leo e o cabo encaixou como luva em minha mão.
– Ela é...linda. – falei, encantada. Não parecia, mas ela tinha um peso muito bom para uma menina, o suficiente para que uma garota de 15 anos conseguisse manusear.
– Tá apaixonada, é? Daqui a pouco vai babar na lâmina. – Leo brincou. Digamos que eu estava apaixonada por essa espada.
– É essa. Ela é perfeita para mim.
– Sério? Se você não dissesse eu não iria perceber.
Ri e tirei um pouco de pó do cabo.
– Você vai ficar com essa, então? – ele perguntou. Assenti, e quando estávamos passando por Annabeth, ela nos parou e analisou a minha escolha.
– Você fez uma boa escolha, Pattie. Essa espada é perfeita para uma iniciante. – observou. – Até parece Contracorrente.
– Desculpe?
– Contracorrente é o nome da espada de Percy. – ela explicou. – O nome grego é Anaklusmos.
– Interessante. – comentei – Acho que essa aqui não tem nome.
– A minha também não tem nome, não se preocupe. Isso não interfere em nada
– A minha também não tem. – Leo comentou.
– Leo, você sequer tem uma espada. – Annabeth riu e eu a acompanhei.
– Posso não ter, mas uma chave de fendas pode ser tão útil e perigosa quanto uma espada. - ele reclamou. Eu e Annabeth gargalhamos e Leo fez uma cara de quem achou super ofensivo. Annabeth disse que iria ficar mais tempo ali, porque tinha mais coisas para checar, então eu e Leo fomos caminhar um pouco.
Quando estávamos passando perto da arena, Leo me fez um convite inusitado.
– Pattie, tem um...hum...lugar que eu queria levar você para conhecer. – ele começou a falar, um pouco embaraçado – Se você quiser, é claro. Quando olhei para suas mãos, ele mexia em alguns parafusos. De onde vieram esses parafusos?
– Aonde você quer me levar? – perguntei, interessada.
– Se você quiser ir, me encontre na frente do arsenal depois da fogueira. – dizendo isso, ele saiu correndo e deu uma piscadinha brega para mim.
– Ei! Espera! Que lugar é esse?
– Digamos que é a minha segunda casa. – Leo completou a informação e foi embora. Bufei, frustrada, e no caminho para minha próxima atividade encontrei alguns dos meus irmãos. Eles falavam comigo e me perguntavam coisas, mas minha cabeça estava em outro lugar. Na verdade, em outro alguém. E só uma pergunta se passava pela minha mente: devo ir ou não nessa segunda casa do Leo? E quando mal percebi, já tinha aceitado a ideia de ir.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Odiaram? Querem o Leo para vocês? Hahaha digam o que pensam, sem papas na língua! E até a próxima! xX Taty



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