A Filha Do Sol escrita por Let B Aguiar, Taty B


Capítulo 16
Canto Katy Perry para ciclopes bêbados


Notas iniciais do capítulo

Hello semideuses! Adivinha quem comprou a Marca de Atena? Euzinha! Não vejo a hora de devorar o livro, dessa vez em português né rs e pelo amor de Apolo, alguém tem que postar a prévia de House Of Hades que vem junto com The Son of Sobek logo! Ai ai ai! Enfim, curtam o capítulo :D



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Nós andamos por algumas ruas daquela cidade pacata, e eu começava desconfiar que estava num filme de faroeste. Ryler percorreu o caminho inteiro inquieto e reclamando de fome, enquanto Leo xingava o seu ombro e o próprio Ryler. É claro que eu também estava faminta, mas não resmunguei no ouvido de ninguém. Bom, o brutamonte fez isso até pararmos na frente de um bar. O barulho alto vindo de dentro do lugar preenchia o silêncio da cidade. Aparentemente, era um bar em péssimas condições higiênicas, mas a fome superou a sanidade e nós adentramos o local. O lugar tinha as características de um típico boteco em que os homens afogam suas magoas nas bebidas: sujo, barulhento e feio. A iluminação era precária, e as paredes, desbotadas. O mais estranho foi que ao entrarmos, não vimos ninguém. Porém, eu havia percebido que o barulho vinha de uma porta ao fundo. O cômodo em que nos encontrávamos tinha algumas mesas, um bar com bebidas velhas e uma mesa de bilhar caindo aos pedaços.
– Hum...acho que perdi a vontade de ir no banheiro. Ryler observava o local.
Minha fome e a higiene desse lugar mandaram lembranças. - Leo disse. Sua expressão era um misto de dor e nojo.
– Eu não sei vocês, mas eu não quero comer aqui. Esse lugar me dá calafrios. - dei minha opinião, enojada com a imundice do bar.
Leo olhou dos fios elétricos caídos para as lâmpadas piscantes, e das bebidas nojentas para as mesas empoeiradas.
– Se a gente ficar mais um segundo aqui vamos pegar tétano ou leptospirose. Vamos embora.
Ryler sequer protestou. Porém, quando nos viramos, um homem horrível barrou nossa passagem. Ele devia ter, no mínimo, 3 metros de altura. Era barrigudo e careca, e segurava uma garrafa de cerveja na mão gigante. As roupas eram esfarrapadas e nojentas, e as unhas tão sujas quanto um latão de lixo. Ele fedia a cachaça e cerveja, o que me deixava nauseada.
– Não tão cedo, crianças. - quase desmaiei com o seu bafo alcoólico. Os poucos dentes que ele possuía eram amarelados, e os que não eram... bem, esses ai não existiam. Com todas essas características, entretanto, o que mais me chocou foi o rosto. Na verdade, os olhos. Digo, o olho. Ele tinha um olho grande e castanho bem no meio da testa oleosa.
– Joman! Jemen! Venham aqui, seus imprestáveis. - o ciclope gritou. Logo, dois ciclopes idênticos apareceram. Ambos com caras de bobos e o mesmo tamanho. A única diferença é que um tinha mais cabelo que o outro.
– Sim, sim, Lazarus. Pode falar. - o com cabelo se prontificou. Os gêmeos mantinham as cabeças baixas, como se tivessem medo de Lazarus. Os dois tinham a mesma altura que Lazarus, e apenas alguns quilos a menos.
– Nosso jantar chegou! Levem essas crianças para dentro, precisamos apresentá-las antes de morrerem.
Os gêmeos levantaram as cabeçorras e olharam para nós com uma mistura de raiva e fome. Deuses, eu estava morta.
– Vamos, inúteis! - Lazarus os apressou. - Joman, leve o menino forte, ele vai dar um ótimo jantar. Jemen, leve o magrelo e a menina bonita. Andem!
Joman, o cabeludo, pegou Ryler pela camiseta e o arrastou para dentro do lugar de onde vinha a música. Jemen, o sem cabelo, carregou a mim e a Leo em seus braços monstruosos como se fôssemos farinha dentro de sacos. Quando adentramos o lugar, não pude deixar de trocar um olhar com Leo, surpresa.
Eles nos levaram para um grande salão com mesas e bebidas jogadas por todo o lugar. Lá estavam, no mínimo, 30 ciclopes tão corpulentos e horrendos como Lazarus. Os monstros berravam, tomavam garrafas e mais garrafas de cerveja em apenas um gole, e comemoravam como se não houvesse amanhã. Alguns até batiam as cabeças e se socavam, igual a bêbados normais num bar normal. Eles abriam passagem e nos encaravam como se nós fossemos sua janta. O que era verdade. Percebi que ao canto havia um karaokê, e que alguns dos ciclopes bêbados tentavam cantar uma música muito ruim. Todos se aproximaram quando os gêmeos nos largaram no centro do salão, e Lazarus se pronunciou:

– Amigos! A nossa janta chegou! - Lazarus e todos os outros trinta ciclopes urraram em felicidade.
Nós não somos sua janta, ciclopes. - Ryler rosnou, tentando se soltar.
Lazarus riu.
– Menino idiota. Eu não ia prender vocês, mas vou ser obrigado.
Joman prendeu as mãos de Ryler com correntes, e Jemen fez o mesmo comigo e Leo. Os ciclopes continuavam bebendo e rindo como hienas.
– Vejamos o que temos aqui. - Lazarus passou a nos analisar. Ele se aproximou de Ryler e lhe deu um tapa na cara, fazendo todos os monstros explodirem em risadas. Meus olhos se arregalaram, porém, não protestei. Não queria ser morta antes da hora.
– Um menino com bastante carne. Carne boa. - Joman falou.
– Calado, sua besta. Lazarus ralhou - Você dará um ótimo jantar, garoto. Tem bastante carne, e imagino que seja macia. Um rosto bonito, também. Namora essa menina?
Ryler trincou os dentes.
– Não toque nela.
Lazarus e sua trupe de ciclopes riram novamente.
– Vocês ouviram! Ele não quer que eu toque nela! - ele desdenhou. - Garoto estúpido!
Então, ele veio em minha direção. Lazarus se aproximou e me lançou um sorriso nojento. Levou as mãos ao meu cabelo e depois ao meu rosto. Eu queria gritar e chorar de tanto nojo.
– Menina bonita, você. Qual o seu nome, belezura?
Meus olhos encheram-se de lágrimas.
– Patricia. - minha voz vacilou. Cara, isso não podia ter acontecido. Eu não devia me passar por fraca na frente dos garotos. Eu tinha que ser forte.
– Hum...- ele falou, pensativo - Você é magrinha, mas tem um corpo bonito. Quem sabe não podemos aproveitar, huh? Vamos nos divertir antes de você e seus amigos morrerem, Patricia.
Lazarus lançou-me mais um sorriso asqueroso e voltou sua atenção para Leo. O olhar dele murchou quando o encarou.
– Muito magricela.
– Mas ainda tem um pouco de carne, chefe. Dá para aproveitar! - Jemen exclamou, esperançoso.
– Quantas vezes eu tenho que falar para você ficar quieto, sua anta? - Lazarus irritou-se.
Leo estava apavorado. Eu podia ver medo em seus olhos.
– Olha, Lazarus, é o seguinte...- Leo começou. - Como você já viu, eu não tenho muita carne. Não me alimento direito, sabe? Então, por que vocês vão me comer? Cara, isso é perda de tempo! A não ser que vocês queiram comer ossos, é claro.
Leo tentou, mas Lazarus não caiu na dele.
– Eu não te autorizei a falar, menino! Cale a boca, e só fale quando eu mandar!
Os outros ciclopes riram e bateram os copos.
– Amigos! - Lazarus voltou-se para os demais - Esses semideuses serão nossa janta de hoje! Em algumas horas, nós iremos comer pedaço por pedaço deles. Mas antes, vamos beber!
Os ciclopes soltaram um "Viva!", inclusive os gêmeos.
– Joman e Jemen, levem os prisioneiros para a sala. Deixem esses franguinhos lá e voltem para comemorar!
E quando eu pensei que tudo estava perdido, uma ideia iluminou minha mente. Era agora ou nunca.
– Ei! - eu falei alto, a fim de ser escutada - Você vai deixar nós três sozinhos? Não acha muito perigoso? Nós podemos fugir.
Lazarus pareceu ponderar a ideia.
– Por que não nos deixa comemorar com vocês? - prossegui - É mais seguro, e assim vocês podem ficar de olho na gente. E eu percebi que há um karaokê aqui, mas não há ninguém que saiba. Não existe festa sem música, certo? Eu posso cantar para vocês! Sou filha de Apolo!
– Você canta? - Lazarus perguntou, desconfiado.
– É claro que sim! Qualquer gênero musical! Mas eu só vou cantar se vocês me soltarem... Afinal, como eu vou segurar o microfone se estou acorrentada?
Todos os ciclopes pareceram refletir sobre minhas palavras. Meu plano estava fluindo conforme o planejado.
– Não precisa soltar os meus amigos. - eu sugeri - Pode deixar eles acorrentados num canto, mas exijo que me soltem para que eu cante.
Lazarus continuava a me encarar com seu único olho, desconfiadíssimo.
– Você não vai fugir?
– Acha mesmo que eu seria burra de tentar fugir com trinta ciclopes me olhando? Sem chance! Eu só quero aproveitar as minhas últimas horas de vida.
Lazarus refletiu mais um pouco sobre minha proposta. Eu rezava para todos os deuses me ajudarem, e pedi para que Leo e Ryler entendessem meu plano quando eu o colocasse em ação
– Está bem. - ele concordou, por fim - Você é bonita e educada, venha cantar para nós! Solte-a!

Jemen soltou minhas correntes e eu ainda tive tempo de mandar um olhar significativo para um Leo surpreso. Ele fez um sinal singelo com a cabeça antes de o ciclope me empurrar. Agradeci a Hefesto por Leo ser tão inteligente. Joman levou meu namorado e Leo para um canto escuro do bar, porém, eu ainda conseguia enxergá-los.
Os ciclopes voltaram a berrar e bater as garrafas de cerveja, agora atrás de mim, enquanto me seguiam em direção ao karaokê. Alguns me ofereceram cerveja, mas eu recusei. Eu nunca beberia um gole daquela coisa asquerosa. Não posso dizer que não estava nervosa, porque estaria mentindo. O medo de tudo dar errado e nós, de fato, virarmos janta de ciclopes canibais me aterrorizava. Isso simplesmente não podia acontecer. Eu fiz a minha parte do plano, apesar de não termos planejado nada, e esperava que Leo e Ryler bolassem a parte deles também. Para mim, o que importava no momento era sair viva daquele covil de monstros, junto com meu namorado e meu melhor amigo. Se isso era possível? Bem, aí eu já não podia lhe responder.
De qualquer jeito, os monstros me empurraram em direção ao karaokê, que ficava em cima de um palco de madeira. Não entendi o motivo de terem um karaokê. Sinceramente, eles eram tão burros que eu duvidava que soubessem mexer naquilo. Por sorte, de cima do palco, eu conseguia ver Leo e Ryler. Os dois me olhavam como se esperassem o estopim para pensar em um plano.
– Calem a boca! - Lazarus berrou bem no meu ouvido. Imediatamente, todos os ciclopes ficaram quietos - Daqui uma hora, nós iremos comer esses três semideuses. Então, vamos comemorar nosso jantar com música!
Os ciclopes berraram de alegria e voltaram a bater as cabeças.
– Espere! - eu pedi - Eu só vou cantar se você jurar pelo Rio Estige que ninguém vai fazer nada com meus amigos. E nem comigo, é claro.
Lazarus analisou minha proposta. Ele estava começando a perder a paciência, então decidi não fazer mais nenhum pedido.
– Tudo bem. - ele concordou de mal gosto. - Mas você tem uma hora até comermos vocês três.
Assenti, nervosa.
Lazarus me passou o microfone, e eu chequei se o mesmo estava funcionando. O karaokê parecia atual, e por incrível que pareça, encontrava-se em perfeito estado de conservação.

– Hum... então, o que vocês querem que eu cante? Rock, tipo AC/DC? Aerosmith? Rolling Stones? Beatles?
Os ciclopes olharam para mim como se eu fosse louca e depois berraram em negação.
– Tudo bem, tudo bem. - tentei restabelecer a calma.
– Cante Katy Perry! - um ciclope gritou ao fundo. Então, os monstros urraram de felicidade novamente e brindaram. Juro que em toda minha vida nunca imaginei encontrar ciclopes canibais gigantes que gostavam de Katy Perry. E Leo também não, porque ele riu baixo ao fundo.
– Vocês gostam de Katy Perry? - perguntei, simulando um falso interesse. - Que legal! Essa é minha cantora favorita também.
– Eu gostei dela, chefe. - um ciclope tatuado que se encontrava a frente falou - Talvez nós pudéssemos comer os outros primeiro e ela depois.
– Calado, Giulio. - Lazarus rosnou. - Cante antes de morrer, semideusa.
Apenas concordei. Eu não podia falhar, tudo deveria acontecer na sequência perfeita. Um só erro e nós três seríamos comidos em uma hora. Uma mísera hora, isso era tudo o que tínhamos para distrair os ciclopes, fugir, e de preferência, matá-los. Eu estava apavorada com a possibilidade de morrer comida por monstros aos 15 anos de idade.
Selecionei a única música da Katy Perry presente na playlist do karaokê. A batida de Last Friday Night começou a sair pelas caixas de som, e eu acompanhei cantando. Ser filha de Apolo era, definitivamente, a melhor coisa do mundo. Quando eu comecei a cantar, os monstros ficaram paralisados por um tempo, e de repente, começaram a dançar e berrar ao som da música. Os que já estavam bêbados ficaram ainda mais bêbados. E os que não estavam, receberam garrafadas de cerveja na cabeça. Até mesmo Lazarus ficou louco. Quem diria que Katy Perry faria trinta ciclopes perderem o juízo e se entregarem totalmente, esquecendo-se dos dois prisioneiros que tinham para vigiar? Vi Leo e Ryler conversarem, mas ninguém percebia. Os ciclopes estavam muito agitados, e davam murros uns nos outros. Eu preferi pensar que isso era uma brincadeira interna, porque eles tinham muita força e eu não pretendia levar murros também. No refrão da música, eles chegaram ao ápice da loucura. Acredite, ver gigantes bêbados de 3 metros de altura dançando Katy Perry é a coisa mais bizarra e assustadora que você pode ver em toda a sua vida. Observei Leo se sacudir e no momento seguinte as mãos dele estavam soltas. Por pouco eu não soltei um suspiro de alivio no meio da música. Ele, discretamente, desamarrou Ryler e os dois continuaram sentados. Ryler fingia continuar preso e Leo mexia em algo que não identifiquei.
Agradeci aos deuses por os ciclopes estarem de costas para eles, se não tudo estaria perdido. Impressionei-me, pois absolutamente nenhum monstro percebeu o que Leo e Ryler tinham feito. Caramba, o filho de Hefesto era muito esperto. Nós não tínhamos conversado nada e mesmo assim, ele entendeu o meu plano. Ryler deveria estar confuso. Ou não, afinal, o pai dele era o deus da guerra, e ele foi feito, basicamente, para três coisas: matar, lutar e planejar. Estava em seu sangue.
Quando a música estava acabando, vi Leo jogar alguma coisa nos dois lados da sala. Ele trocou um olhar tenso comigo, e eu entendi o que tinha feito. Ryler tirou uma faca debaixo da calça, e sorriu discretamente em minha direção. Estava na hora do ataque. Leo fez o número cinco com a mão, e entendi que dali 5 segundos algo iria acontecer. Ryler apontou a cabeça para a saída. E eu percebi o aconteceria. O ataque ia começar e eu não tinha nenhuma arma. Meu arco e a espada tinham ficado na biga. Os ciclopes iriam partir primeiro para cima de mim, e depois para cima dos meninos. Eu estava ferrada, é verdade, mas eu não ia correr para saída como uma arregona. Eu precisava ajudá-los de algum modo. Precisava correr esse risco.
Assim que a música acabou, um estrondo preencheu o lugar. Da direita para esquerda, todo o salão ficou coberto de fumaça.
– TRAIDORES! - um ciclope gritou.
Lazarus rugiu.
– PEGUEM ELES!
Lazarus virou-se para mim e eu saí correndo. Conforme passava pelas mesas e cadeiras, eu jogava nele qualquer coisa que aparecesse em minha frente. Então, uma outra ideia me ocorreu. Corri para a mesa de bilhar e peguei o bastão. Lazarus partiu para cima de mim e eu acertei o bastão em seu rosto. Ele ficou tonto tempo suficiente para eu correr de encontro a Leo e Ryler, que lutavam com os ciclopes. Ryler atacava e se esquivava como um animal. Seus movimentos eram precisos e perfeitamente certeiros. Leo não era melhor que Ryler na luta, mas certamente era bom, porque ele cegou um dos ciclopes com uma chave inglesa. Os dois me viram passar correndo e tentaram me seguir. Os ciclopes também corriam e berravam atrás de nós, jogando cadeiras e mesas em nossa direção.
– Quanto tempo? - gritei para Leo.
– Se meus cálculos estiverem certos - ele berrou, observando um relógio de pulso - Nós temos um segundo.
– O QUE?
Nós estávamos perto da porta de saída, e os ciclopes nos alcançavam quando uma explosão vinda do fundo começou. Ryler arrombou a porta com um chute, e quando atravessamos o portal, o bar inteiro explodiu num grande BUM! que deve ter sido escutado por toda a cidade. A explosão acabou nos lançando pelo ar por alguns metros, e eu tentei cair no chão de forma a não me machucar tanto. Já Leo não teve a mesma sorte, e soltou um urro de dor por causa de seus ombros machucados. Uma fumaça verde saía de dentro do lugar, e não vi sinal nenhum de ciclopes canibais. Por pouco não viramos churrasquinho.
– Não foi dessa vez que viramos janta de ciclopes, pessoal. - Leo falou, sorrindo e ao mesmo tempo se contorcendo de dor, encarando toda a destruição que produziu.
Eu o fitei, perplexa.
– Eles todos morreram?
– Nada resiste a fogo grego, Pattie. - Ryler sorriu, ajeitando suas roupas, e eu o acompanhei.
Cantar Katy Perry para monstros realmente fez toda a diferença.



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Notas finais do capítulo

Galera, só para deixar registrado, eu dei uma corrigida na fic desde o primeiro capítulo. Não fiz nenhuma grande alteração, só corrigi os erros ortograficos mesmo!
Espero que tenham gostado, seus lindos! E até a próxima! x Taty



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