Living a Teenage Dream escrita por A nova Cinderela


Capítulo 28
O Loiro


Notas iniciais do capítulo

Oi meus anjos, aqui esta mais um capítulo, mas já vou avisar: estou sem criatividade!



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– Obrigada – sorri e senti o calor tomando conta do meu corpo, eu não podia ver, mas sabia que eu estava toda vermelha.

– Então, vamos? – perguntou animado.

– Sim, só vou ligar para minha mãe para avisar – ele assentiu e eu peguei meu celular para ligar.

Liguei e avisei que estava saindo com Rafael. Ela disse que estava tudo bem e e não precisava me preocupar com a hora de chegar em casa. Minha mãe não assumia, mas já estava preocupada comigo pelo fato de eu não sair de casa para absolutamente nada, e sair com Rafael hoje seria muito bom.

Fomos até o carro e Rafael, muito gentil, abriu a porta para que eu entrasse. Sorri e ele correspondeu. Ele entrou no carro e logo ligou o rádio. Estava tocando um Rock que eu não reconheci, percebi que estava no Pen Drive e provavelmente seria uma das músicas preferidas dele.

Estávamos em um silencio constrangedor. De vez em quando ele me olhava pelo canto do olho, talvez tentando ler minhas expressões. Eu estava pensativa, mas feliz. Sorria, as vezes, sem motivo. Não estava mais aguentando aquele silencio e resolvi quebra-lo.

– Que música é essa? – perguntei me referindo ao Rock que ainda tocava sem parar.

– Não gosto de saber nomes de músicas, prefiro ouvi-las apenas.– em outras pessoas aquilo seria ignorante, mas saindo da boca dele parecia apenas uma citação despojada.

– Ah!– exclamei – Que legal.– debochei.

Ele sorriu torto. Chegamos a uma entrada de boate e estava lotada de pessoas. Respirei fundo tentando não enlouquecer. Ele me disse que não era tão movimentada e estava lotada de pessoas e havia alguns fotógrafos na lateral. Eu queria mata-lo agora, mas eu sabia que não podia, afinal, como viver sem ele? Sorri com a minha ideia obscura e totalmente sem noção.

Rafael estacionou o carro, quando fui descer do carro ele veio e abriu a porta para mim. Cavalheiro, pensei. Ele parecia estar ouvindo meus pensamentos pois a toda hora que uma coisa idiota passava por minha mente ele sorria. Estava estranho aquilo.

– Com certeza eu irei te matar quando voltarmos para casa – disse com um tom sarcástico.

– São só uns fotógrafos, relaxe. – murmurou – E você é minha amiga, não é?– agora ele riu com vontade.

– Claro, amiga!– assenti.

Chegamos na entrada VIP e milhares de fotógrafos surgiram do além e vieram para cima de nós dois.

– Alguns fotógrafos, não é?– murmurei olhando para ele assustada – Tudo bem, vou tentar relaxar amanhã quando minha cara de assustada estiver estampada em todas as revistas – ele riu.

Ele me abraçou e me envolveu debaixo de seus braços para que ninguém visse meu rosto, mas a essa altura eu já era a estrela do momento.

Entramos no estabelecimento e som estava alto demais. Eu não era acostumada com aquilo e estava muito assustada com tudo aquilo. Rafael segurou em minha mão e foi me puxando para dentro da multidão que se aglomerava na área VIP.

Chegamos até um local mais reservado que não tinha muita gente e o som não era tão alto. Graças aos deuses.

– Aqui esta bom pra você?– perguntou ele.

– Ótimo. – murmurei.

Estava tocando música eletrônica e eu observei o lugar. Havia muita gente dançando e algumas meninas não pareciam estar de roupa. Fiz cara de nojo.

– Vou buscar uma bebida, quer? – perguntou ele num tom meio alto pois agora a música estava mais alta.

– Ah, não obrigada – respondi.

Ele foi até o bar para pegar a bebida e eu fiquei sozinha lá. Olhei para o lado e notei um cara alto, loiro e forte se aproximando. Ele me olhava profundamente e eu estava com medo, é tolice eu sei, mas ele estava começando a me apavorar. Ele chegava cada vez mais perto e eu estava tremendo de nervosismo. Tentei disfarçar o olhar e quando percebi ele já estava do meu lado.

– E aí anjo, qual é o seu nome?– perguntei ele com uma voz grave chegando bem perto do meu ouvido.

Me arrepiei.

– Ahm – de repente senti necessidade de respirar – Julia.

Senti alguém pegando em minha cintura e olhei para trás rápido. Era Rafael.

– Esta tudo bem por aqui, amor? - perguntou ele com a expressão furiosa e eu me indignei com a palavra "amor".

O loiro logo se ligou e sorriu malicioso. Insistiu em ficar perto de nós e eu ainda não tinha respondido Rafael.

– Esse cara esta te incomodando?– perguntou ele chegando perto de minha nuca e eu estava tensa.

– Não, está tudo bem – respirei fundo para não sair correndo desesperada.

Rafael sorriu e o loiro se afastou rindo de nós e com ele se foi o clima tenso.

– Por que você fez aquilo? Ele só perguntou meu nome!– disse furiosa com Rafael

– Ele não queria só saber seu nome Julia.– disse irritado.

– Como você sabe? Você o conhece por acaso?– sua testa estrava franzida de indignação.

– Confie em mim. – murmurou sério e convencido.

– Eu confio, e esse é o problema! – eu estava a ponto de ir embora quando ele me pegou pela cintura e me puxou para mais perto.

– Não faça isso – eu disse quando nossos lábios já estavam quase colados.

– Quieta.– reprimiu-me.

E nossos lábios se tocaram.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado bom! Minha criatividade voltou na metade do capítulo, graças aos deuses uahsuhsuah. Beijos, comentem aí!