Living a Teenage Dream escrita por A nova Cinderela


Capítulo 17
Sentimento


Notas iniciais do capítulo

Desculpem se houverem erros, boa leitura.



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– Não tem graça Rafael. – disse séria para ele.

– Tem sim. – ele mal conseguia falar de tanto que ria.

De repente ele parou e ficou sorrindo maliciosamente.

– Oque ouve? – perguntei a ele.

– Eu faço de tudo pra te irritar por que você fica linda brava.

Eu corei. Fiquei envergonhada e apenas sorri. Ele pediu pra eu me sentar em sua frente então sentei. Ele ficou acariciando minhas mãos e isso me fazia cocegas então sorri.

– Estou amando estar aqui com você, sabia? – disse-me olhando em meus olhos.

– Eu também! É como se fosse um sonho, mas se for, não quero mais acordar. – disse séria.

– Não é um sonho. Eu estou aqui, com você! – deu umas beliscadinhas em minha mão e nós rimos – Eu acho que é a hora certa de te dizer oque eu sinto por você. Agora eu tenho certeza.

Eu gelei e ele parecia nervoso.

– Oque? – perguntei nervosa.

– Eu te amo, Julia. – ele parecia muito nervoso, mas muito seguro do que me dissera.

– Eu também amo você. Sempre amei e sempre vou amar. – disse séria.

– Mas me ama como ídolo? – perguntou confuso.

– Não. Eu amo mesmo você. Amo muito.

– É ótimo ouvir isso! – murmurou.

– Rafael, quem era a menina por quem você disse estar apaixonado? – perguntei, tola.

– Você!

Ele sorriu contente e foi se aproximando. Seu hálito fresco me fazia arrepiar. Pude sentir novamente seus lábios macios como seda nos meus. Desta vez foi um beijo desejado e intenso. Eu estava totalmente viciada e fora de mim. Aquilo era como uma droga, mas uma droga boa. Maravilhosa na verdade. Ele foi me deitando no colchão e ficamos ali nos beijando. Ele me abraçava enquanto me beijava e eu estava entregue a aqueles braços fortes. Percebi que as coisas estavam esquentando e não iria ser uma coisa boa.

– Rafael... – ele não respondeu – Rafael., para, por favor! – ele parecia que nem estava escutando.

Segurei-o com mais força que pude e ele ficou me olhando envergonhado. Eu estava paralisada. Não conseguia nem falar. Ele me olhava com muita vergonha e seus olhos me pediam desculpa.

– Eu sou um idiota. – disse-me.

– Não, não é. Não aconteceu nada. – disse a ele que ainda me pedia desculpas com os olhos.

– Desculpa, eu...

Levantei-me e fui até ele.

– Vem deitar comigo. Não aconteceu nada. – disse a ele e depois dei um selinho em sua boca de mel.

Ele parecia muito constrangido e estava todo vermelho. Ele se deitou no colchão e eu deitei em seu peito. Ele estava mexendo em meus cabelos e isso me deixava sonolenta. Eu não queria dormir cedo então pedi para que ele parasse. Com gentileza, é claro. Ficamos em silêncio por mais ou menos trinta minutos. Acho que ele pensou que eu estivesse dormindo e então começou a pensar alto.

– Você deve ser maluca. Gostar de um cara como eu. – riu baixinho – Minha vida é corrida demais e eu não quero te perder por conta disso. Meu coração diz para eu não deixar você partir e é isso que eu vou fazer. Irei fazer de tudo pra te ter pra sempre – sussurrou.

Fez uma longa pausa. Ficou em silêncio por uns cinco minutos. Sussurrou em meu ouvido:

– Quer namorar comigo?

Isso me deixou em choque. Rafael estava me pedindo em namoro. Ele achava que eu estava dormindo foi então que eu disse:

– Sim. – continuei deitada, sem me mexer com os olhos fechados.

Ele sorriu, pude sentir sua boca se movendo em um longo sorriso.

Acordei no meio da noite assustada. Sentei-me no colchão e fiquei em silêncio. Rafael nem se mexia. Ouvi um barulho lá fora do mato de movendo. Parecia ser um bicho.

– Rafael! Rafael acorda! – sussurrei e seu ouvido desesperada e balançava-o para que acordasse.

Ele continuava imóvel. Olhei para a lateral da barraca e havia uma sombra. Uma sombra estreita e parecia se arrastar pelo chão. Comecei a ficar desesperada. Comecei a balançar ele com mais forças até que ele acordou.

– O que foi? – disse assustado?

Eu apontei para a lateral da barraca onde a sombra estava parada. Ele fez um sinal para eu ficar em silêncio. Foi se movendo para a porta da barraca e eu puxei seu braço. Fiz que não fosse para ele ir.

– Sozinho não! – sussurrei.


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Notas finais do capítulo

Bom, comentem aí! Não vai cair o dedo, e se cair eu colo, ok? Ok!