Somos Tão Diferentes escrita por Larissa Cavallari da silva


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oiii Gente Lindaa do meu >.> ♥ XD

Boom, esse capítulo eu dedico as minha leitoras lindas, divas, maravilhosas, e fofas que comentaram o capitulo anterior, Os reviews de vocês foraam muito importantes, as lindas que comentaram são:

— Maria Style

— Nanda

— Vic Marcia Cahill

— FlorDeMaracujá

— Daughter of Apollo

— Samara Pereira Santos

— pequena sonhadora

Obrigado Suas lindas, amo Vocês ... E você leitores Fantasminhas, Amo vocês também, mande pelo menos um "gostei do capitulo" só para eu poder saber que estou agradando, Ok!!

E jáá que vocês comentaram, eu vou colocar um capitulo grande pra vocês , Rsrs'

Bom chega de enrolar, BOOOOOOA LEITURAA !

PS: DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações ... Salmos 46;1 ;D



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POV ROSELIE*

Eu estava em uma montanha, alta, aonde o vento batia fortemente, balançando meus cabelos em uma velocidade dançante, lá em baixo tinha o mar, de águas azuis, bem claras, a água batia contra as rochas da montanha, arrancando pequenos grãos de areia, me sentei na grama e olhei para o céu, sem nenhuma nuvem, em um azul hipnotizante, sorri ao sentir o vento bater em minha face.

Senti uma mão, tocando meu ombro, olho para trás ainda sorrindo e encontro uma pessoa que fez meu sorriso ficar maior...

—Braian... —Falei sussurrando, sentindo uma sensação maravilhosa, fazendo meu coração se aquecer.

—Roselie…—Braian disse se sentando ao meu lado, sem em nenhum momento tirar o olhar de mim.

—Você se lembra de mim?! —Falei sorrindo grandemente.

—Roselie, como eu poderia esquecer-se de você ? …—Braian disse acariciando meu rosto, me fazendo ficar corada. —Eu Te amo... —Ele disse sorrindo serenamente para mim.

Sorri com aquilo, mas quando eu ia dizer algo, um vento, muito, muito, muito forte, arrastou o Braian, ele foi se afastando de mim, tentei segurar em sua mão, mas infelizmente não consegui, e então, ele gritou uma ultima vez que me amava, e caiu.... Caiu no mar, corri e vi seu corpo se chocando contra as rochas.

Joguei-me no chão, gritando seu nome, mas não obtive resposta, e então, tudo ficou escuro, e frio, e mais uma vez senti vontade de chorar, chorar e chorar…

—Braian ! —Falei acordando daquele terrível pesadelo.

Então percebi que tudo foi um sonho, um estranho e terrível sonho, isso fez um sussurro de alívio sair de mim, olhei ai redor, e me espantei quando vi tudo destruído e revirado, então imagens do que aconteceu ontem me venho á cabeça…

“Braian, não se lembra de você…”

Balancei minha cabeça, afastando aquela lembrança, me levantei sentindo uma leve dor no pescoço, por causa do mau jeito que eu dormi, comecei a arrumar tudo, jogar vidros no lixo, arruma a cama, os objetos, Etc.

Não demorei muito e logo consegui acabar, olhei no relógio e já eram 11h:45, ótimo, perdi mais um dia de aula, que maravilha, nesse ritmo eu com certeza irei repetir.

Peguei meu celular e tinha 12 chamadas perdidas do Peter, quatro Mensagens da Amber e duas chamadas perdidas também da Amber, seis chamadas perdidas da Isa, e três chamadas Perdidas do Sr. Roberto.

Cocei minha cabeça, em dúvida se ligava de volta ou deixava pra lá…

Depois de pensar muito resolvi deixar pra lá, peguei um short curto, uma blusa preta escrito em vermelho “Dane-se”, e peguei minha havaiana.

Entrei no banheiro e tomei um longo banho quente, para esquecer um pouco os problemas, quando sai do Box, olhei na parede, dentro de um pequeno buraco que eu fiz, minha “Inimiga”, o pequeno pedaço de gilete, o qual eu usava para me mutilar.

Fixei aquele objeto que tanto me machucou, mas também me aliviou, e por breves segundos senti uma vontade incontrolável de usar novamente, e aliviar os problemas.

Balancei minha cabeça e sai daquele banheiro o mais rápido que pude me vesti e prendi meu cabelo em um coque frouxo e bagunçado, então ouvi alguém no andar de baixo, bufei porque sabia que era o Charlie, mas eu teria que descer, pois estava com fome.

Desci as escadas não me importando com a hipótese de que ele poderia estar com uma mulher, quando cheguei á sala e agradeci a DEUS, porque não tinha nenhuma mulher dessa vez, somente o Charlie vendo TV.

—Que milagre, o que foi, as prostitutas perderam o interesse em você ?   —Falei não perdendo a oportunidade de criar intriga.

—Não quero discutir hoje… —Ele disse super calmo bebendo uma latinha de cerveja.

O olhei confusa, e resolvi deixar para lá, fui ate a cozinha, e comecei a preparar um lanche para mim.

—Aonde esta a Clarie ? —Falei em um tom firme e sério.

—Segura. —Charlie disse ainda muito tranqüilo, o que me irritou um pouco.

—Aonde ela esta ? —Perguntei me controlando.

—Na casa da sua tia Lica. —Charlie disse me olhando com tranqüilidade.

—Ok… —Falei aliviada, tia Lica, era uma pessoa amável, simpática e ama crianças, eu e a Clar somos as únicas sobrinhas dela, então ela da tudo que queremos, inclusive amor…é o lugar perfeito para a Clar.

—Ligaram do hospital. —Charlie disse colocando a latinha de cerveja na mesa de centro e ficando com um semblante sério.

Parei de fazer o lanche, e me lembrei que minha mãe estava internada, que tipo de filha eu sou, que acabei esquecendo-se da própria mãe !

—Ai meu Deus… —Falei sussurrando ainda não acreditando que eu havia esquecido. —O que falaram ? —Perguntei com raiva de mim mesma.

—Ela ta bem. —Charlie disse se referindo a minha mãe.— Vai voltar pra casa daqui três dias. —Ele disse fixando o chão, pensativo.

—Que bom… —Falei observando que ele estava bem pensativo. —O que foi ? esta pensando em uma nova conversa para fazer minha mãe te perdoar de novo ? —Falei sorrindo ironicamente.

—Roselie…—Charlie disse super sério se levantando do sofá e vindo na minha direção.

Em nenhum momento eu recuei, muito pelo o contrário, fiquei ali, parada, apenas o observando com a expressão seria.

—O que é Charlie, ta chateado, vá pedir consolo para as suas vadias. —Falei voltando a passar geléia no meu pão de forma.

—Sabe Roselie… Eu acho que todos nos já cansamos dessa vida, inclusive você… —Charlie disse encostando-se á pia e me observando, seriamente.

Parei de fazer meu pão e franzi a testa, me virei e o encarei ainda confusa.

—Só agora você foi perceber ? —Perguntei em um tom baixo e firme.

—Sabe…Clarie é uma criança, inteligente, doce, meiga, brincalhona, ela não merece viver no meio de uma família assim, uma mãe alcoólatra, uma irmã rebelde que vive na cadeia, e um pai que bate na mãe, e fica com muitas mulheres. —Charlie disse falando em um tom triste. —Clarie merece uma família perfeita, feliz, unida, e isso é tudo o que não somos. —Charlie disse olhando para o chão, meio cabisbaixo.

—O que quer dizer com isso ? — Falei ainda confusa.

—Quero dizer que… Eu reconheço que eu sou responsável pela a nossa família estar assim, eu sou o culpado, Por ter destruído nossa felicidade. —Charlie disse me encarando super sério.

—Já era á hora de você reconhecer que foi você que destruiu nossas vidas. — Falei em um tom rude. — Agora, pare de rodeios e fale logo aonde você quer chegar, porque eu quero comer. —Falei sendo grossa.

Ele suspirou pesadamente, e coçou a cabeça, olhou para o chão e finalmente voltou a me encarar decidido.

—Roselie…Eu amo…Amo muito sua mãe. —Charlie disse sorrindo levemente.

—Nossa, ama tanto que bateu nela, e a trai desde que eu me conheço por gente, belo exemplo de amor Charlie. —Falei sendo irônica novamente.

—Você não entende, eu a amo, mas é que eu não consigo ficar com uma mulher só, eu sei que isso é uma loucura, mas eu sou assim, e por eu amá-la eu não posso mais a ver sofrer e se destruir por mim. —Charlie disse me encarando super sério.

—Continue.… —Falei agora fixando toda minha atenção nele.

—Sua mãe esta no hospital á alguns dias, você não sabe, mas eu fui todos os dias ver ela, quando ela estava dormindo, os médicos me disseram que ela estava grávida, e que por causa do estado dela de fragilidade ela perdeu a criança… —Charlie disse olhando para o chão.

—Como assim ? O que v-você quer dizer? —Falei espantada com aquela noticia.

—Eu matei meu próprio filho Roselie ! —Charlie disse me encarando agora com os olhos cheio de lagrimas.

Olhei para o chão, raciocinando tudo aquilo, o que eu vou falar agora pode ate fazer você pensar que eu sou um monstro, mas ver o Charlie sofrendo me deu vontade de sorrir.

— Os médicos, conseguiram tirar o vicio de bebidas da sua mãe através de remédios, ela esta boa, ela esta muito bem, mas ela não sabe sobre a criança que ela perdeu. —Charlie disse enxugando as lagrimas.

—Não vamos contar, porque ela pode piorar se souber. —Disse em um tom firme e sério.

—Sua mãe esta boa, e vai voltar, Clar daqui á uma semana também ira voltar… —Charlie disse parando de falar, não terminando.

—O que foi Charlie, fala ? —Falei vendo nos olhos dele que tinha mais alguma coisa.

—Eu estou indo embora Roselie. —Charlie disse me olhando super sério com os olhos marejados.

—Oque ? c-como assim indo embora ? —Falei espantada com aquilo.

— Vocês têm tudo para ser uma família feliz novamente agora que sua mãe esta curada, mas isso só será possível, se eu for embora, Roselie, a sua vida inteira, você cresceu me vendo como um canalha, que trai sua mãe na cara dura, e agora eu quero provar pra você, pra Clar e pra sua mãe, que eu posso ser um canalha, mas eu amo vocês demais, mais que a minha própria vida. —Charlie disse deixando uma lagrima escapar. —Vocês são as três mulheres mais importantes pra mim, e é por isso que eu tenho que ir embora, para que vocês possam ser felizes, porque vocês merecem. —Charlie disse enxugando a lagrima que molhou seu rosto.

— E o que eu vou falar pra minha mãe quando ela chegar do hospital ? —Falei não acreditando naquilo tudo.

—Diga que eu a amo, e por isso estou a deixando, e que quero que ela encontre alguém que ira fazê-la feliz. —Charlie disse se aproximando de mim.

—E a Clar, o que eu falo para a Clar ? —Falei estática, olhando para o chão.

—Diga que, eu sempre vou estar com ela, e que eu a amo muito, porque ela é minha princesinha, e sempre será. —Charlie disse agora perto de mim me fixando com um sorriso leve.— Roselie…Você também é minha princesa, minha princesa rebelde…Eu te amo filha. —Charlie disse me olhando meio sem reação.

—Eu ainda te odeio Charlie.… —Falei o encarando nos olhos em um tom calmo.

—Um dia, eu irei conquistar sua confiança e seu amor, Adeus filha. —Charlie disse me dando um beijo na bochecha e saindo de casa.

—Não pai, espere !! —Falei correndo, mas quando abri a porta, já era tarde o carro dele já estava longe.

Por algum motivo, eu senti vontade de sair correndo atrás daquele carro, e impedir o Charlie de ir embora, fechei a porta e fiquei uns 5 minutos observando minha casa, que agora estava tão vazia.

Me joguei no sofá, e fiquei pensando, para onde Charlie iria? será que eu o veria novamente ? Como minha mãe ira reagir ? E a Clar...Como ela vai ficar quando souber que Charlie nos deixou ?

Liguei a TV, em um programa qualquer e comecei a comer meu pão com geléia, confesso que senti vontade de ir ao hospital ver o Braian, mas eu só iria me machucar mais se fosse lá e escutasse novamente ele dizendo que não me conhece.

Olhei para a TV e resolvi prestar atenção no que estava passando…Era uma novela super dramática, que dava ate vontade e vomitar, peguei o controle e mudei de canal antes que eu morresse com aquela novela patética, finalmente achei algo que eu amo assistir…Bob Esponja !!

Vocês estão prontas crianças? Estamos capitão! Eu não ouvi direito... Estamos capitão! OHHHHHHHH......Vive num abacaxi e mora no mar? Bob Esponja Calça Quadrada Tem a cor amarela e espirra água? Bob Esponja Calça Quadrada Se nenhuma bobagem é o que você quer? Bob Esponja Calça Quadrada Diabruras à bordo e problemas com peixe? Bob Esponja Calça Quadrada  Bob Esponja Calça Quadrada, Bob Esponja ...Calça Quadrada! — Cantei a musica junto com o desenho, dançando no meio da sala feito uma louca.

Parei com o meu momento de “loucura” porque ouvi o celular tocar, o peguei e me joguei no sofá, peguei o controle e abaixei a TV, olhei no visor e vi que era o Peter, isso me fez ficar feliz.

Modo telefone on*

— Oi Peter ! —Falei comendo meu pão, ou o que sobrou dele.

—Oi meu amor, como você esta ? —Ele disse em um tom calmo.

—To… Bem. —Falei vacilante e não  transpassando segurança na minha voz.

—Princesa, eu fiquei sabendo do que aconteceu no hospital, eu sinto muito. —Peter disse agora em um tom preocupado.

—Tudo bem, eu vou superar. —Falei sorrindo levemente e falsamente.

—Então, sai da escola agora, quer que eu vá ai ficar com você ? —Peter disse ainda em um tom preocupado.

—Quero, vem logo. —Falei rindo porque eu parecia desesperada por uma companhia.

—Ok, daqui a pouco eu to ai. —Ele disse rindo também.

—Ta, tchau beijos.  — Falei desligando.

Modo telefone Off*

Olhei ao redor e vi que a casa estava uma bagunça, coloquei o CD do ao cubo e aumentei o aparelho de som no ultimo, Comecei a varrer, tirar pó e passar pano no andar de cima, depois desci para o andar debaixo e Varri, tirei o pó e passei pano, fui ate a cozinha e lavei a louça, depois de uns minutos comecei a limpar o fogão e os armários. ­-

—Quem é que vai falar, ou vai contradizer, que eu sou feliz e pá, na na na na na ♫♪ ... ­—Comecei a cantar junto com a musica, dançando sensualmente.

Geralmente eu não faço isso, mas hoje eu acordei decidida a me distrair e esquecer os problemas, porque caso eu não me distraia eu irei pedir refugio para a mutilação, e eu não quero voltar para essa vida… Então, a única solução e tentar me distrair agindo feito uma idiota.

Assim que terminei de limpar os armários comecei a fazer o almoço, macarronada, carne com batata, salada de pepino, arroz, feijão e coca-cola.

Depois de mais ou menos uma hora e meia, terminei o almoço, tampei as panelas e me joguei o sofá, exausta, liguei a TV e estava passando, Tudo mundo odeia o Chris, eu ate sei as falas, mas mesmo assim gosto.

­­­­­­Depois de mais alguns minutos a campanhia toca, me levanto e vou atender a porta, assim que abro sou abraçada e beijada por alguém.

—Nossa... —Falei rindo assim que nos separamos.

—Isso é pra você. —Peter disse me dando uma caixa de bombom em forma de coração, e uma flor lindamente vermelha e perfeita.

Bom, digamos que não sou do tipo de garota que ama receber flores e bombom, eu iria gostar mais de um ingresso para ir á um show de rock, ou um chaveirinho de guitarra, ou ate uma blusa do ao cubo, mas é estranho, tudo que vem do Peter eu gosto.

—Obrigado, entra. —Falei ainda estranhando isso de receber flores e bombom, é muito…Clichê !

—Nossa, o que você fez aqui ? —Peter disse analisando a casa que estava limpa e cheirosa.

 —Uma, mini-faxina — falei colocando a Rosa dentro de um vaso com água.

—Que cheiro bom… —Peter disse sorrindo e me dando um selinho.

—Vem, vamos comer. —Falei pegando na mão dele e o levando para a cozinha.

—Eu não sabia que a minha namorada cozinhava. —Pete disse rindo e se se sentando à mesa.

—Pois é, e tem muito mais coisas que você não sabe sobre mim. —Falei pegando um prato e colocando comida pra ele.

—Eu adoraria descobrir que coisas são essas. —Peter disse sorrindo perversamente.

Soltei um sorriso com o comentário dele, coloquei o prato dele na mesa e coloquei comida para mim, logo já estávamos comendo.

—Estava muito bom. —Peter disse lavando os nossos pratos assim que terminamos de comer.

—Que bom que gostou… Então estou pronta pra casar. —Falei fazendo um comentário muito popular.

—Se for comigo, sim. —Pete disse rindo.

Sentei-me no sofá enquanto ele lavava a louça e confesso que fiquei um pouco incomodada com o comentário dele, mas disfarcei o Maximo para ele não perceber.

—Então, como você esta ? —Peter disse se sentando ao meu lado.

—To bem... —Falei sussurrando, ainda pensando no comentário dele.

“Se for comigo sim”...

—Existe esperança, ele vai se lembrar de você, não se preocupe. —Peter disse acariciando minha mão.

—Nossa, queria poder ter esse dom... —Falei sorrindo levemente.

—Que dom ? —Peter disse confuso e franzindo a testa.

—O dom de sempre ver o lado bom das coisas. —Falei suspirando, cansada de tentar ver o lado bom das coisas.

—Com o tempo você aprende... Cadê o seu pai ? —Peter disse finalmente percebendo a ausência do Charlie.

—Ele....Foi embora. —Falei estranhando a sensação de tristeza que invadiu meu peito quando disse que o Charlie foi embora.

—Como assim embora? —Peter disse agora franzindo a testa e me encarando com o semblante sério.

—Embora no sentindo de Foi e não volta mais… —Falei observando a latinha de cerveja que ele havia deixado em cima da mesa de centro.

—Quando isso aconteceu ? —Peter disse encarando também a latinha muito sério.

—Hoje… Ele disse que só tínhamos chances de ser felizes se ele fosse embora, e então ele se foi…—Falei coçando minha cabeça tentando disfarçar minha vontade de gritar.

—Sinto muito… —Peter falou me abraçando.

Droga, o que ta acontecendo comigo? Eu sou arrogante, fria, calculista, ignorante, sem sentimentos, e agora eu estou aqui, sentindo vontade de chorar toda hora, de gritar, de ficar dando beijinhos, sorrindo feito boba, que merda esta acontecendo comigo, aonde foi parar a minha personalidade forte eu a quero de volta !!

—Eu to bem… —Falei assim que nos separamos.

—É o Pai do Braian... —Peter disse pegando o celular dele que estava tocando. —Alô Sr Roberto… Ele esta bem ?…Sei…Sério?!…Não eu ainda não fui vê-lo…Será que ele se lembra de mim ?…Que ótimo !!…Ok…Não sei mas vou ver se ele vai querer ir… Ok… Ate daqui a pouco. —Peter disse desligando o celular.

Ele me encarou de inicio preocupado, e depois sorriu levemente.

—O que foi ? Braian esta bem ? —Falei em um tom sério.

—Sim, ele vai receber alta daqui a duas semanas, caso ele não piore… Ele se lembra de mim... —Peter disse meio receoso de falar isso para mim.

—É algumas pessoas tem mais sorte que outras. —Falei em um tom rude e frio.

—O Pai do Braian nos convidou para ir lá ver ele, você quer ir ? —Peter disse acariciando meu rosto, sempre em um tom sereno e calmo.

—Não, obrigado, prefiro ficar em casa. —Falei guardando magoa pelo o fato de Braian não se lembrar de mim.

—Roselie, você tem que entender o Braian não tem culpa de ter te esquecido. —Peter disse percebendo a minha irritação com essa situação.

—Eu sei… Mas eu não vou ir lá ver ele, e escutar novamente ele olhar para minha cara e dizer que nunca me viu na vida dele, to fora Peter. —Falei sendo ignorante… “ótimo, minha personalidade forte voltou !”

—Ok... Então eu vou ficar aqui com você. —Peter disse com um semblante serio.

—Não, você irá ver ele. —Falei me levantando e o levantando também.

—Não posso te deixar aqui sozinha, com tudo isso acontecendo com você! —Peter disse me abraçando por trás.

—Peter, eu sou a Roselie Wengs, já passei por coisas piores, eu agüento, agora vá ver o seu amigo. —Falei pegando a mochila dele o entregando á ele.

—Tudo bem… — Peter disse suspirando se dando por derrotado.

—Mande um “Oi”, para o Sr.Roberto e a Sra. Márcia. —Falei sorrindo levemente e abrindo a porta.

—Nenhum “Oi” para o Braian ? —Peter perguntou segurando minha cintura e me aproximando dele.

—Não, ele vai achar meio estranho receber um “Oi” de uma desconhecida. —Falei tentando levar aqui na brincadeira, mas meu semblante acidentalmente ficou sério.

Peter suspirou e selou nossos lábios em um beijo profundo, um beijo com desejo, suas mãos seguravam minha cintura fortemente, como se ele estivesse se certificando que eu não sairia dali, levei minhas mãos para a sua nuca, causando arrepios nele, mas o ar se fez necessário, o ar sempre se faz necessário, então tivemos que nos separar.

—Tchau… — Sussurrei lhe dando um Celinho.

—Tchau… Te amo princesa. —Ele disse saindo e entrando no carro dele.

Acenei e assim que ele partiu fechei a porta… Agora eu ficaria mias uma vez, sozinha…

Assim que eu ia me sentar no sofá, ouvi novamente a campanhia tocar, me levantei sorrindo, pensando que era o Peter.

—O que foi, esqueceu alguma coi...—Parei de falar assim que abri a porta, meu peito parou, tudo em mim congelou, e um tremor de pânico percorreu meu corpo. —Derick…—Sussurrei sentindo um medo de apoderar de mim.

—Olá, amor… —Derick disse sorrindo perversamente.

Tentei fechar a porta, mas ele a segurou, forcei, mas é claro que ele é mais forte que eu e conseguiu entrar, ele entrou sorrindo e trancou a porta e jogou a chave no chão, ele começou a andar em minha direção, eu dava dois passos para trás e ele dava três passos em minha direção, ficamos nessa ate que senti a parede atrás de mim, e então ele me encurralou, colocou os dois braço ao lado da minha cabeça, um de cada lado, e ficou bem próximo de mim.

—Senti sua falta… —Ele disse beijando meu pescoço.

—Sai da minha casa…—Falei em um tom firme, tentando controlar o medo.

—Desculpa, mas seu pedido não será concedido… —Derick disse acariciando meu rosto.

—O que você quer Derick. —Falei sentindo nojo dele.

—Diversão…Eu quero me divertir. —Derick disse antes de tomar meus lábios em um beijo feroz...


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Notas finais do capítulo

Então, Mereço reviews, A Roselie com certeza não tem sorte, ate eu tenho dó dela, Rs', XD

O que será que o Derick ira fazer com ela dessa vez heein ?!
Sera que agora vai ter alguém para salvá-la, ou dessa vez ela irá sofrer ate o fim.... ??



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