POV BRAIAN*

Depois que a Roselie saiu pela a porta, senti uma raiva se apoderar de mim, porque ela tinha que ser tão....tão.... Ela !!?

E porque eu estou me importando tanto assim por ela ? Porque eu a beijei, o plano não era que eu iria me distrair com a Layla ? Quer saber, é isso mesmo que eu vou fazer, chega dessa loucura, chega de beijos super bons....Para Braian !

CHEGA !

—Então, o que a Rockeira estava fazendo aqui ? —Layla perguntou largando a bolsa dela em cima do sofá.

Olhei para o chão, ainda pensativo, iria atrás da Roselie, ou…Esqueceria essa loucura e ficaria com a Layla ?

—Eu digo que você deveria ir atrás da Roselie… —Meu coração disse me fazendo pensar nessa possibilidade.

—Não seja idiota, ele não deve ir atrás dela senão ficará preso a ela sabe-se lá porquanto tempo, fique, e divirta-se com a Layla ! —Minha mente me dizia me deixando mais confuso.

Ótimo, estou em um conflito emocional, entre minha mente e meu coração, Que batalha interessante, Coração VS Mente, mas nesse caso, não há vencedores.…Ou será que há ?

—Eii, Braian, você ta ai ? Eu te fiz uma pergunta ! —Layla disse me arrancando daquela batalha sem nexo.

—Quer saber… Dane-se ! —Falei partindo pra cima da layla.

Puxei-a pelo o pulso e a beijei, com rapidez, sem deixar ela ,ter algum tipo de pensando para reagir, a prensei contra a parede e coloquei os pulsos dela sobre a cabeça dela, e aprendi ali, passeei pelo o busto dela com uma das minhas mãos que estavam livres, logo arranquei a blusa dela junto com o sutiã, a peguei no colo e subi as escadas ainda a beijando, com uma certa dificuldade, cheguei ao meu quarto, fechei a porta com o pé, e a joguei na cama, subi em cima dela e voltei com os beijos, abri o shorts dela e arranquei a calcinha logo em seguida, me posicionei entre as pernas dela, ela tentou tirar minha camiseta e eu a ajudei, tirei minha calça e fiquei apenas de Box, distribui beijos pelo o pescoço dela, a fazendo dar alguns gemidos, voltei a beijar ela, Mas algo estava faltando…

O beijo, não era tão doce quanto o da Roselie, o beijo não era tão sereno, calmo, tranqüilo, e bom como da Roselie.

DROGA BRAIAN PARE COM ISSO AGORA !

—Ah, Braian. —Layla sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar e esquecer da Rose e seus maravilhosos beijos…

Penetrei com força a Layla, e a mesma soltou um gemido alto, logo comecei a me movimentar dentro dela, num vai e vem Profundo e rápido, ela dava gemidos descontrolados e altos, o que me fazia ir mais rápido, mas, então, eu olhei para o rosto dela, e o que eu vi me pegou de surpresa, assim que eu olhei para a Layla, eu vi a Roselie, ali, sorrindo pra mim, balancei minha cabeça e continuei vendo a Rose, sorri e beijei ela, Mas quando me separei e olhei novamente, vi a Layla, me olhando com o rosto desfigurado por causa do prazer.

Por alguma razão fiquei decepcionado, porque não era a Rose, parei de me movimentar, e olhei para o chão, ainda dentro da layla.

—O que foi ? —Layla disse acariciando meu rosto.

—Eu…acho melhor você ir embora. —Falei saindo de cima dela e colocando minha calça e camiseta.

—Porque? Eu fiz alguma coisa errada ? —Ela perguntou ainda sentada na minha Cama.

—Não, você não fez nada, apenas vá embora, por favor Layla. —Falei super calmo, ainda pensando no que aconteceu.

Layla bufou e pegou o shorts e a calcinha dela, ela desceu as escadas e eu desci logo atrás, ela pegou a blusa e o sutiã que estavam jogados no chão e os vestiu, pegou a bolsa e colocou no ombro, me olhou e suspirou frustrada.

—Nos vemos amanhã então ? —Ela disse meio brava.

—Claro. —Falei fixando o chão, muito pensativo.

Me joguei no sofá e ouvi a porta se abrir e fechar, então percebi que a Layla já não estava mais ali, comecei a bater meu pé freneticamente no chão,  olhei pro relógio, 13h:15min, olhei para a chave do meu carro, e então tomei uma louca decisão, sai de casa correndo e entrei no carro, liguei e logo já estava na estrada.

POV ROSELIE*

Eu nunca acreditei em reencarnação, mas se eu acreditasse, eu diria que eu fui um dos Romanos que crucificaram JESUS, porque o menina pra ter azar e desgraçada na vida !

Primeiro, minha mãe é alcoólatra, corna, e está num hospital, Clar, esta sabe-se lá aonde, sozinha, Eu beijo o menino que eu mais odeio e ainda por cima eu gostei, e vejo a menina que eu mais odeio ir na casa dele, com cara de que eles não iram apenas estudar, e agora, meu pai…Quer dizer, o Charlie ta aqui, na sala da minha casa, comendo um vadia loira, com a pele pálida, fala sério, quando eu vou poder ter paz !!?

Fechei a porta já cansada de ter que ficar expulsando essas prostitutas daqui, fiquei ali em pé, olhando eles vestirem a roupa ás pressas, assim que acabaram, Charlie me olhou meio receoso com o que eu iria fazer.

—Acabaram de se vestir ? —Falei super calma, mas era apenas interpretação... ^^

—Eu posso explicar.…—Charlie disse meio embaraçoso com as palavras.

—Cale-se. —Falei num tom baixo e calmo.

Fui ate a cozinha, sendo acompanhada pelos os olhares de Charlie e da vadia que me olhavam confusos, abri a geladeira e peguei o pote de geléia, fui ate a sala e deixei em cima da mesinha, olhei para a prostituta e sorri, a mesma retribuiu o sorriso.

—Qual o seu nome ? —Perguntei fechando meus punhos tentando me controlar.

—É Karen —Ela disse numa voz fina e irritantemente aguda me fazendo lembrar da Layla, então fiquei com mais raiva ainda, porque lembrar da Layla também me fez lembrar do Braian.

—Karen… —Falei sussurrando. —Gosta de geléia Karen ? —Perguntei pegando o pote de geléia na mão.

—Sim…p-porque? —Ela disse estranhando minha pergunta.

—Que bom… —Falei me aproximando dela perigosamente. —ENTÃO APROVEITA GALINHA! —Gritei abrindo o pote de geléia e derramando nela, no cabelos, e foi descendo melando todo o corpo dela.

—AAAAh, O QUE TA FAZENDO, PARA !! —A Karen dizia se debatendo de raiva e nojo.

—ROSELIE, NÃO FAZ ISSO !! —Charlie disse nervoso e assustado com a minha iniciativa.

Ignorei o apelo da Charlie continuei jogando a geléia na Karen, quando percebi que o pote se esvaziou, peguei uma almofada e a rasguei,  derrubei as penas em cima da Karen que colaram nela por conta da geléia.

—Pronto, agora sim você esta mais… você. Uma completa galinha.—Falei percebendo que aquele visual de GALINHA literalmente, combinava com ela.

—Ai meu deus ! —Ela disse choramingando.

Peguei ela pelos os cabelos e puxei com  força, fazendo ela soltar um gritinho que estourou meus tímpanos.

—Nunca… Nunca mais, diga o nome de DEUS em vão, Tá ouvindo ?—Falei a puxando em direção a porta.

—Sim !! s-sim !! —Ela disse chorando.

—ótimo, cai fora, e nunca mais entre aqui. Porque da próxima vez eu vou colar sua vagina com cola, e eu sou louca o bastante para fazer isso, não duvide de mim !  —Falei a jogando pra fora da minha casa.

Assim que eu ia fechar a porta Charlie me empurra e vai em direção á Karen, para ajudá-la.

—Você está bem ? —Charlie perguntou á ajudando a se levantar.

—Não…—Karen disse choramingando e se levantando devagar.

Charlie me lançou um olhar tenebroso, eu nunca senti medo do Charlie, mas algo, naquele olhar, fez meu corpo estremecer.

—Chega ! —Ele disse vindo pra cima de mim.

Tentei me desvencilhar dele, mas foi em vão, logo senti uma dormência no meu rosto, e então percebi que eu havia levado um tapa na cara do Charlie.

Virei meu rosto em direção á ele lentamente indignada, massageie meu rosto sentindo a dormência.

—EU AINDA SOU SEU PAI, VOCÊ QUERENDO OU NÃO ! —Ele disse vindo novamente na minha direção.

Por instinto humano, fechei meus olhos, e esperei pelo o próximo tapa, mas não houve o próximo tapa, abri meus olhos, e me surpreendi com a cena que vi.

Peter…O Peter estava lutando com o Charlie, Karen estava assustada em um canto do jardim, Peter descontou um soco no nariz do Charlie, que o fez cair no chão gemendo de dor, Peter se aproximou dele e deus uns 5 chutes no estomago dele, o deixando contorcido de dor.

Peter se aproximou e pegou o Charlie pelo o colarinho da camisa, o colocando de pé.

—Nunca. Mais. Encoste. Um. Dedo. Na. Rose. Fui claro ? —Peter disse cada frase ameaçadoramente pausada.

—Sim…—Charlie disse cuspindo as palavras com Ódio. —Você irá me pagar, garoto. —Charlie disse assim que o Peter o soltou.

—Estarei esperando sua vingança com prazer, senhor Charlie. —Peter disse vindo na minha direção.

—Peter… —Falei o abraçando, agradecida por ele estar ali.

—Vamos sair daqui. —Ele disse cruzando as nossas mãos e me levando em direção ao carro dele.

Ele abriu a porta para eu entrar, e depois a fechou, deu a volta no carro e entrou no banco do motorista, respirei profundamente, sentindo o perfume dele adentrar minhas narinas, era estranho…

Eu me sentia tão bem ali, com o Peter, com o Braian eu sinto vontade de beijá-lo sem tempo pra parar, vontade de viver aventuras, vontade de me entregar á atração, vontade de nunca mais sair de perto dele, mas com  o Peter, eu sinto, segurança, eu sinto alegria, eu me sinto calma, serena, eu sinto vontade de beijá-lo calmamente, é tão… Diferente !

Ele andou com o carro em direção á algum lugar que eu desconheço, nem ele e nem eu se atreveu a falar alguma coisa, ele segurava minha mão e com a outra dirigia o carro, o silêncio que se instalou não era incomodo, era um silencio bom, e calmo, tudo com o Peter sempre é bom e calmo, ate mesmo o silêncio.

Peter parou o carro em frente á um restaurante, um pouco simples, e ao mesmo tempo extravagante.

—Você esta bem ? —Ele perguntou acariciando meu rosto.

—To… Vou ficar. — Falei sorrindo levemente.

—Ai meu Deus. — Ele disse afastando a franja do meu cabelo.

—O que foi ?  —Perguntei estranhando a reação dele.

—Sua testa… Esta sangrando. —Ele disse me olhando preocupado.

—Deve ter sido na hora que ele me empurrou… eu to bem. —Falei sorrindo não ligando pra Leve dor que eu estava sentindo na cabeça.

—Rose, Braian me ligou, ele me disse o que aconteceu. —Peter disse bem sério.

Senti meu corpo estremecer, meu coração quase saiu do lugar, como assim “Ele me disse o que aconteceu?” .

—O que, e-ele disse ? —Me xinguei mentalmente por ter gaguejado.