Presos Pelo Casamento! escrita por Jade Potter


Capítulo 6
Capítulo 6




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Estava tudo pronto! Enfim, nós três sabíamos do que falar e de como agir, eu conhecia um pouco da vida de Bella, e ela da minha. Nós vamos mentir em quase tudo da minha parte, mas tudo bem!

O pai da Bella estava chegando, eu (Por incrível que pareça) Não estava nem um pouco preocupado e muito menos nervoso. Já Bella parecia que ia confessar um assassinato. Sua mão que estava ensaiadamente presa a minha, estava suando. E o seu rosto era de pura preocupação.

---Você quer ficar calma? Fala Sério! ---falei meio que assustado. ---O seu pai não vai te matar, ok?

---Mas e se ele não acreditar? O meu pai não é fácil de convencer, sabia?

---Ele vai acreditar, tenho tudo na minha cabeça, você não precisa responder nada se quiser... Alias eu tenho que fazer o meu trabalho direito, se quero sair daqui! ---falei.

---é bom mesmo. ---falou ela, mas pude perceber insegurança na sua voz. E então a porta se abre, e aparece um bocado de gente. O que isso?

Bella larga minha mão e vai cumprimentar aquelas pessoas desconhecidas pra mim. Eram umas vinte pessoas no máximo.

As pessoas iam cumprimentar Bella, e Lisa veio pro meu lado.

---Eu acho que como papel de marido, você devia ir até ela. ---falou.

---Quem são essas pessoas? ---pergunto assustado.

---São os irmãos e sobrinhos, e amigos... ---falou com tedio. ---Do pai da Bella.

---Nossa... Conhece algum deles?

---Só de vista. Parece que o pai da Bella quer que todo mundo veja o desastre.

---Que desastre?

---Que vai ser, quando ele descobri que é tudo mentira! ---falou.

---Ele acha isso? Já?

---Sei lá! O pai da Bella sempre teve esses complexos, nunca se sabe o que esperar! ---falou. Depois olhou pra mim. ---Você já sabe o nome dele? E O da Mãe?

---Sei... A Bella disse que era algo parecido... Com Mathias...

---Matheus!

---Isso! Senhor: Matheus Dantes! ---falei orgulhoso por lembrar. ---E o da Mãe é algo como... Cris...

---...Tina! ---falou. ---Cristina Dantes. Mas é melhor chama-la como Sra Dantes, só pode chama-la de Cristina, se ela permitir, e ela só faz isso se gostar da pessoa.

---E Com o pai?

---Ele nunca vai permitir que você o chame de Matheus, por isso o chame de Sr Dantes, mesmo!

Muita coisa pra absorver...

---É melhor você ir até lá, ela ta apontando pra você, hora do Show!

---É né? ---falei hesitando.

---É!

---Ai, meu Deus! ---exclamei quando um cara de cabelo vermelho veio até mim com Bella do seu lado, levantei e encenei um sorriso.

---Olá marido da Bella, ela falou que o seu nome era...

---Harry Potter! ---falei apertando sua mão. ---E o seu...

---Harrison Ford! ---falou. Bella olhou pra mim, meio em duvida e veio pro meu lado.

---Tio, cadê o papai?

---Ele deu uma parada pra colocar gasolina, mas já deve estar chegando! ---Falou e Bella aperta a minha mão com uma força sobrenatural.

---Amor, que tal irmos até a cozinha... ---falei olhando pra ela. Ela olha pro tio, que olha a gente com um olhar tarado.

---Um tempo a sós, não é? ---falou. ---Já to saindo...

Eu levei ela pra cozinha, onde só tinha uma mulher esquisita, e falei irritado.

---Quer parar de dar os seus tic tic nervoso? ---falei. Ela me olhou com raiva. ---Você quase arrancou a minha mão lá!

---Eu sei desculpa, é que eu fiquei nervosa. ---falou ela.

---Sei... Controle o seu sistema nervoso, por que nada vai dar errado!

---ok! ---falou ela. ---Então pare de segurar a minha mão. Eu não consigo me controlar.

---Parar de segura a sua mão? Você ficou maluca? ---falei, as vezes Bella não tinha nenhum senso de raciocínio. ---As pessoas vão desconfiar, iai eu quero ver! A gente nem se beija na frente deles, olha a gente tem que começar a agir mais naturalmente, se não vai tudo por agua abaixo!

---Eu sei! Só que é muito estranho pra mim. Tudo bem... O meu pai vai chegar daqui a alguns minutos, e eu sinto que vou enlouquecer.

Eu ouvi passos de alguém vindo pra cozinha e logo tratei de agir, mesmo sabendo que ia me arrepender depois. Puxei Bella pra mais perto, ela olhou pra mim como seu eu fosse maluco, e então eu a agarrei. Literalmente. Primeiro eu senti que ela estava sendo forçada aquilo, mas depois nós dois correspondemos de maneira que só Deus sabe. Começamos a nos agarrar ali na frente de todo. É claro! Eu já sabia que isso ia acontecer, estava no plano!

Alguém pigarreou, e eu e Bella com muito esforço conseguimos no separar, olhamos constrangidos (de verdade) para a cara do tio da Bella que estava rindo do outro lado.

---Desculpe atrapalhar...

Bella estava vermelha camarão. E nem tinha motivo, afinal éramos casados.

---Não atrapalhou, afinal não podemos ficar se agarrando a noite toda! ---falei sorrindo. Bella me olhou atônita, e encarou o tio.

---E então? ---ela parecia querer saber o motivo da interrupção. E a noticia veio. Senti meus pés bambos:

---O seu pai está na porta! ---falou com um sorriso divertido. ---Boa sorte!

“Obrigado, nós vamos precisar”-pensei, mas o que eu falei foi:

---Vamos. ---E segurei a mão de Bella, que mais parecia uma estatua.

POV BELLA

Pronto! Eu vou morrer, e todos os planos que eu planejei pra minha vida não vão acontecer. É claro, que até agora nenhum plano que eu fiz, aconteceu. A minha lista é longa e nada foi realizado. Eu acho que é por que a minha vida é realmente muito miserável. Eu olhei pra cara do Harry e ele parecia feliz, fiquei mais em pânico ainda, será que está tão nervoso a ponto de rir? Eu só sei que eu provavelmente devia estar com uma cara de legume.

Agora foi vez do Harry apertar a minha mão tão forte que eu tive que lançar um olhar assassino pra ele. Ele me olhou e riu.

---Pra você ver o que eu passei! ---Isso fez eu rir, só um pouquinho já que a imagem do meu pai na minha frente não me deixou muito feliz.

---Olá filha! ---falou com sua voz grossa. ---Venha dar um abraço no seu pai.

E eu fui. Só que tremendo dos pés a cabeça. Entenda... O meu pai, não é do tipo que bate, nem nada disso, mas ele é do tipo que te deserda e te tira da Rede Social se não fazer o que ele quer. E você sabe o que eu mais quero é ser livre. E Desobedece-lo, não é um bom jeito de chegar lá. Assim que eu o abracei, todo mundo começou a assobiar e bater palma. Eles estão comemorando a minha morte... Ai meu Deus.

Minha mãe, que é sempre bem discreta, passou pelo meu pai, e me abraçou também. Sorri. E falei:

---Estou muito feliz por vocês terem voltado... ---falei, não era verdade, mas fazer o que!

---Eu não, pelo menos não pelo motivo que eu voltei! ---falou meu pai quase gritando, todos ficaram em silencio. Olhei pra trás e vi que Harry estava passando mal. Eu acho que ele não imaginava que o meu pai seria tão grande. Ele veio até mim, e segurou minha mão.

---Olá, Sr Dantes! É um grande prazer finalmente conhece-lo! ---falou ele com a mão erguida. E então olhou pra mim furtivamente. ---Sua filha vivi falando do senhor.

---Sinto te dizer que pra mim não é nenhum prazer conhecer você! ---falou meu pai. Tive vontade de morrer! Pra o meu alivio, Harry não ficou calado.

---Espero que com o tempo, o senhor possa pensar diferente, Por enquanto espero apenas fazer a Bella a mulher mais feliz do mundo! ---falou com um olhar verdadeiro. O Harry era um ótimo mentiroso e disso ninguém podia duvidar. O meu pai deu um olhar fulminante pra ele e disse:

---Não sei, aposto que ninguém fará Bella feliz, apenas a família dela. ---falou, Harry pareceu o ignorar. ---Enfim... Vamos jantar, por que eu acho que todos queremos saber realmente como isso aconteceu, não é mesmo?

Todos da sala que estavam completamente paralisados e calados, deram um suspiro de alivio (Não ouve nenhum humilhação forte, e é claro nenhuma morte) e voltaram a agir normalmente, sentando nas cadeiras junto a mesa. Levei Harry pra cozinha de novo e ele falou:

---Tudo ocorreu bem. ---falou sorrindo normalmente, depois sussurrou: ---Só que ele é meio piradinho!

E com isso gargalhou. Eu tinha que perguntar.

---Por que você me beijou na cozinha?

Ele me olhou surpreso.

---Pra convencer o povo de que nós tínhamos intimidade, e que estávamos apaixonados. ---falou ele como se fosse obvio. ---A fala serio, Bella! Você achou que fosse o quê?

Minhas bochechas coraram.

---Sei lá, eu não sei o que se passa na sua cabeça, Harry! Por isso não sabia o que pensar. ---falei envergonhada por pensar que talvez... Não! É claro que o Harry não queria...

---Tudo bem... Vamos voltar pra lá... E só pra você saber, quando eu beijar você, é por causa disso que eu te falei... Ok? ---falou meio preocupado. Eu o olhei irritada, ele riu e me puxou pra mesa do sofrimento.

Assim que sentamos na ponta da mesa, o meu pai me olhou com um olhar assassino, e minha mãe (graças a Deus, com muita sutileza) falou:

---E então como vocês se conheceram? ---falou ela, é claro, eu sabia que minha mãe ia perguntar, é o que todas as pessoas perguntam, só que minha garganta travou e eu abre a boca e não saiu nada, Harry me socorreu:

---Uma boa pergunta, Sra Dantes...

---Por favor, me chame de Sra Cris! ---falou minha mãe, e naquele momento eu não podia estar mais agradecida. O Harry pareceu recuperar ainda mais o controle e continuou com um sorriso:

---Fico Honrado, Sra Cris! ---falou. ---Sobre o que a senhora perguntou, é realmente uma boa pergunta... Eu e a sua filha nos conhecemos na frente da casa dela, ela estava lendo distraidamente e eu admito, a achei a garota mais linda do mundo... Não resisti a vontade de ir até ela, e quando fui, também não resisti e pedi que ela jantasse comigo, não é uma historia como a de Romeu e Julieta, mas...

---Graças a Deus não é! ---falou minha mãe rindo junto com os outros, só o meu pai que estava com aquela cara de tacho, eu olhei pro Harry, tão agradecida, que até tinha esquecido que iria pros Estados Unidos.

 ---E por que Diabos, você pediu a minha filha em casamento sem me consultar? ---falou meu pai, alto como sempre, tive vontade de sair correndo, quase ia respondendo, quando Harry fala na minha frente:

---Por que eu sou louco pela sua filha! ---falou e eu tomei um susto. Todos ficaram chocados com a sua “sinceridade”. ---Mas, é claro que essa não é a resposta que o senhor queria ouvir, enfim... Passamos três meses namorando, e um dia teria que voltar pra Nova York, não queria deixar a sua filha, então a pedi em casamento, sabia desde o começo que o senhor era rigoroso, e eu teria que pedir permissão... Mas achamos melhor esperar o senhor chegar, assim contaríamos os detalhes pessoalmente, e depois iriamos embora...

---EMBORA? EMBORA PRA ONDE? ---berrou meu pai levantando da mesa. Todos os outros se assustaram, principalmente eu, que me encolhe. ---VOCÊ VAI LEVAR MINHA FILHA PROS ESTADOS UNIDOS? FICOU MALUCO?

Ok! Hora de sair correndo.

---Irmão, se acalme, pelo amor de Deus! ---falou o meu tio tentando manter a calma.

---CALMA NENHUMA, HARRISON! ELE NÃO VAI LEVAR A MINHA FILHA!

Harry já ia falar, quando meu pai dá outro berro.

---PRIMEIRO SE CASA COM A MINHA FILHA SEM A MINHA PERMISSÃO, DEPOIS QUER LEVÁ-LA PROS ESTADOS UNIDOS! SÓ SE FOR POR CIMA DO MEU CADAVER! ---berrou ele. Era agora que eu tinha que falar, só não sabia por onde começar.

---PAI! ---berrei pra ele, todos olharam pra mim, eu corei de vergonha. O meu pai olhou pra mim! ---Senta! ---ele me olhou como se eu fosse maluca. ---Senta, pai! ---falei fingindo um choro. Sou boa disso. Ele olhou pra mim, vendo uma lagrima e se sentou. ---Pai! Será que você nunca vai aceitar? Eu cresci! E estou casada, queira você goste ou não, eu amo o Harry, e quero passar a vida toda com ele. Mas não vou poder, se você gritar com ele desse jeito. Se você quer que eu seja feliz, tem que o aceitar. Por favor...

Todos estavam olhando pra mim, sem nenhuma reação. Até o Harry me olhava do mesmo jeito que eu o olhei quando ele respondeu pro meu pai, Admirado.

O meu pai me olhou carrancudo e eu pensei que ele ia reclamar ou coisa assim, mas ele falou:

---E por acaso ele tem um emprego lá, pra querer tanto levar você pra lá? ---falou meu pai me encarando.

---A Matheus! Pare com isso, ele se mostrou ser um ótimo homem. ---falou minha mãe sorrindo pra mim e pro Harry. Por um segundo, eu pensei em como seria se eu e o Harry nos amassemos e tivéssemos nos casado por amor...

---Não se preocupe, eu respondo com todo o prazer, Sra Cris! ---falou ele, interrompendo meu pensamento. ---Eu trabalho em uma agencia de viagem, sou sócio.

Mentira da merda! Mas eu to nem aí.

---Duvido que dê pra os dois viverem felizes...

---Eu acho, senhor, se me permite, que pra sermos felizes não precisamos ser ricos, apenas precisamos um do outro! ---falou ele e me olhou, eu sabia que era fingimento, mas senti um arrepio. Por um momento queria que aquilo tudo fosse verdade! Ai meu deus! Não!!!!

---Dinheiro não tem nada haver com amor, rapaz! ---falou meu pai.

---Com certeza não, pai! ---falei me intrometendo. ---Mas o senhor sabe mais que ninguém, que eu nunca me importei com dinheiro. E Além do mais, ele ganha o bastante pra vivermos muito bem, mas do que muitos casais por ai.

Eu não estava acreditando que eu falei aquilo, mas depois de ver a cara dele, senti um prazer enorme. Harry levantou e ficou do meu lado, agora só nós dois estávamos em pé, eu nem tinha notado que eu tinha levantado.

---Então senhor, eu acho que eu devo pedir nesse momento, não permissão pra se casar com sua filha, por que isso nós já fizemos... ---falou com a mão na minha cintura, todos riram. ---Mas sim, pra ser feliz com ela, se o senhor permitir...

O meu pai com certeza iria dizer não, mas todos os olhares estavam nele, ansiosos pra ele falar um sim, e minha mãe, eu percebi, estava quase o matando pelo olhar.

---Tudo bem... Fazer o que! ---falou, e todos bateram palmas. Olhei pro Harry e ele olhou pra mim, E ele de repente me puxa pra ele, e me agarra. Ali! Na frente de todo mundo, eu não estava aprestando atenção em mais nada, já estava com os pés fora do chão, o povo estava em delírio. Até que Harry nos separa rindo que nem um louco, fiquei confusa, do quê que ele estava rindo? Fala Sério.

Eu estava tonta, e o meu pai estava com cara de que ia ter um enfarte a qualquer morrendo.

---Tudo bem, pai? ---falei preocupada.

Ele me olhou carrancudo, e disse:

---Eu tenho que estar... ---falou como se para si mesmo. Eu ri.

*

Depois do jantar, Todos já estavam sentados no sofá conversando, e é claro que eu tinha que estar sentada do lado ainda de mãos dadas com o Harry. Depois daquele beijo, eu estava meio desconcertada, mas ele parecia ta nem aí, até estava se divertindo a minhas custas. Não, Bella, ele está te ajudando, é claro que ele tem de agir naturalmente!

O meu pai que estava lá em cima com minha mãe, desceu com ela e sentou no sofá.

Eu cheguei mais perto do ouvido do Harry e sussurrei:

---Por que você tem de me beijar, daquele jeito? De surpresa? ---falei. Ele riu. ---Você podia simplesmente sussurrar “Eu vou te beijar agora, se prepare!”

Ele me olhou indignado e sussurrou, agora no meu ouvido:

---Assim não ia parecer natural! Pare de agir como uma neurótica. ---falou depois sorriu. ---Você viu? Todos da mesa foram a loucura! Principalmente você!

Eu fiquei tão surpresa que o bate de leve no braço, ele começou a gargalhar que nem um idiota, e sussurrou:

---Não precisa me bater, você sabe que é verdade!

---A única coisa que eu sei, é que se eu não tivesse que fingir que estou apaixonada por você, eu iria te matar agora! ---sussurrei no seu ouvido, irritada. Ele olhou pra mim assustado e sorriu. Assim que olhamos para as pessoas na nossa frente. Todas elas, digo todas mesmo, estavam olhando pra gente encantados, AI MEU DEUS! Menos o meu pai, é claro! Acabei de perceber que considerando que eles não ouviram nada que nós dizíamos, aquilo podia ser considerado como uma conversa secreta de pessoas apaixonadas. JESUS!

Eu corei profundamente. E Harry depois de ter um choque, falou mais relaxado:

---Acabou o show, pessoal! ---disse e todos pareciam ter acordado de um transe, eu em. Olharam pro lado, envergonhados (Não mais que eu, tenho certeza) e continuaram a sua conversa, até que o meu pai, estraga prazeres, pediu a atenção de todos.

---Queria perguntar para o meu genro que dia ele pretende levar a minha filha para o estrangeiro? ---falou ele. Todos ficaram em um silencio tenso de novo, e eu quero morrer de novo.

---Pretendo, senhor, levar a sua filha amanha! ---falou ele normalmente. Apertei a sua mão tão forte, que ele pulou do sofá.

---AMANHA? ---berrou meu pai. Todo mundo se assustou. Eu apertei ainda mais a mão do Harry, que gentilmente tirou a minha mão da dele.

---Sim, senhor! ---falou Harry. ---Eu disse, que assim que nós falássemos com o senhor, nós, ou melhor, eu teria que voltar, e, por conseguinte... A Bella também!

---Mas é realmente em cima da hora... Não podem ir outro dia? ---minha mãe estava com uma cara tão desolada que até Harry ficou desconfortável com aquilo tudo. ---Nós acabamos de vê-la, depois de tanto tempo...

---Podemos ficar...

---Mãe... Infelizmente não podemos ficar! ---o Harry me olhou surpreso, provavelmente por que ele iria deixar, pelo menos uma semana, mas eu realmente não queria ter que fingir mais perto do meu pai, é torturante. ---Depois nós viremos visitar vocês.

---Eu vou com vocês! ---falou, meu coração parou e eu tentei pegar a mão do Harry pra apertar, só que ele a escondeu em algum lugar e não consigo baixar a cabeça, estou imóvel. ---Tudo bem, pra vocês? Quer dizer... Eu estou com muita saudade da minha filha.

---Você está maluca, mulher? ---falou meu pai surpreso, como todo mundo. ---Vai morar lá e me deixar aqui?

---Não exagere, Matheus! Eu vou ficar apenas um mês ou um pouquinho mais, pelo menos, pra compensar o tempo que eu passei longe da minha menina! ---falou, vindo me abraçar, eu ainda estava imóvel, amava a minha mãe mais que tudo, mas eu estava fugindo exatamente pra não ter que fingir. Fiquei em pânico, não sabia o que fazer. ---E então? Vocês permitem?

---Nós... ---Olhei pro Harry, ele balançou a cabeça com um sim, tudo bem que ele como eu, não queria fingir o tempo todo, mas a minha mãe era completamente diferente do meu pai. ---... Aceitamos!

A minha mãe ficou maluca e deu um abraço no Harry que sorriu. Eu sorri. E todos da sala bateram palmas... (Que povinho que gosta de bater palmas, viu?) O único que estava emburrado era o meu pai (Como sempre!) que não estava gostando nada do fato de que minha mãe iria ficar em Nova York, mas eu não estava preocupada, a minha mãe conhecia Nova York como a palma da sua mão, era comigo que eu estava preocupada, quer dizer, eu nunca saí de Londres!


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Notas finais do capítulo

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