School Outside The Normal escrita por BiiaahStyles1D


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Então, eu preciso dar um aviso muito importante... Estou com alguns problemas e não sei quando vou voltar à postar. Parece que meu pai está com dengue e estou com outros probleminhas. :( Talvez amanhã mesmo eu já consiga entrar no Nyah, não sei. Só sei que não pretendo deixar de postar SCOTN. Vou dar um jeito, blz? : Sinto muito, espero que gostem do capítulo...



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*****Leiam as notas iniciais!*****

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Depois do intervalo, voltamos para as aulas calmamente, como se nada tivesse acontecido. Pelo menos eu voltei assim. Todos os alunos me olhavam como se respeitassem meu ato, como se quisessem fazer aquilo, só que nunca tiveram coragem. 

Ainda sentia meu estômago embrulhar toda vida que me lembrava do sorriso que Andrew deu. O que está acontecendo comigo afinal?!

Kimberly, as cobaias e os valentões ficaram um bom tempo na diretoria. Acho que estava bastante claro que eu estava "marcada", ou seja, seria infernizada pelo resto da minha vida em Storne Hall.

Mas qual seria a diferença entre meu outro colégio? Nada. Ou não. Eu estou mais disposta a enfrentar as coisas ultimamente. Nem sei como enfrentei o Brandon, que deve ter o dobro de mim e o quádruplo da minha força. Só sei que assim o fiz. E vou continuar fazendo. Foi legal. Pela primeira vez na minha vida foz algo útil, que possa ser lembrado. Me senti... Diferente.

Bom, o resto das aulas foram extremamente entediantes. Menos, é claro, a de Arco-e-Flecha, que era ao ar livre. Descobri que eu sou mais ou menos boa nisso.

A professora era um pouco muito maluca. A aula foi definitivamente de auto-reflexos. Ela tentava atirar as flechas na gente e tentávamos desviar. Ela ficou no meu pé, digamos assim, a aula toda. Era só eu me desconcentrar e ela atirava a flecha em mim. Por sorte conseguia desviar.

Descobri também algumas coisas sobre Peter, que mesmo sendo o primeiro que eu conheci, não sabia quase nada. Ele comentou os poderes dele para mim quando perguntei como ele conseguia se desviar tão rápido das flechas. Peter disse que ele tem Dirocinese, que é o poder de controlar o fogo, reflexos sobre-humanos, super-força e supervisão. Ele também tem todos os sentidos aguçados.     

No final das aulas, Lunna e Hannah foram para o dormitório, mas eu fui para o pátio/praça/parque passear. Pude sentir, de alguma forma, alguém me seguindo, então andei um pouco mais rápido e me sentei no primeiro banquinho que vi pela frente. Recebi alguns olhares desaprovadores, mas ignorei. Não devia ser nada, certo?

Vi que a pessoa que estava me "seguindo" era Peter, e quando ele percebeu que foi notado, olhou com um tipo de nojo para o banco e fez um sinal para que eu fosse até ele. Assim fiz, deixando uma mochila que ganhei da diretora em uma das aulas, já cheia com os materiais em cima do banco.

– Está comprovado, você adora me seguir! – Disse de um modo irônico. A face dele ficou levemente vermelha e eu dei um sorrisinho.

– Então... Como foi seu primeiro dia? – Perguntou, incerto se eram aquelas palavras que deveria usar. 

– Além de enfrentar os populares e receber todo – joguei meu cabelo para o lado e destaquei a palavra "todo" na frase, fazendo ele revirar os olhos – o respeito dos alunos do Storne? Bem, eu tive as mesmas aulas entediantes que você, a professora de arco-e-flecha tem algo contra mim e conheci duas agentes da moda. Um dia normal como qualquer outro...

– Você tem bom-humor afinal – falou. – Achei que ia ficar carrancuda, igual como ficou ontem.

– Hey, para a minha defesa, eu estava irritada. Mas, falando sério, o que você quer comigo?

– Hum? – Disse, se fazendo de confuso. – Por que eu tenho que querer alguma coisa para vir falar com você?

– Poupe-me, Peter – revirei os olhos e ele se mexeu inquieto. – Além de você ser parte do grupinho da garota rosa, é um dos veteranos e mais treinados. Com certeza deve ter mais ocupações do quê vim falar comigo só para perguntar como foi meu dia. Também sei que foi um grande esforço você se sentar na mesma mesa que Lunna e Hannah.

– Valerie... – começou. Peter soltou um longo suspiro e remexeu as mãos, nervoso. Esse movimento me interessou um pouco. Por que Peter Mooris estaria nervoso? – Então... A diretora acha que você está um pouco atrasada nos estudos de seus poderes. Ela quer que alguém te ajude um pouco a estudar os poderes ao todo, como fazíamos na sexta série, e que te ajude a controlar melhor seus poderes. Mas... Não serei eu a te ajudar.

– Por que não? 

– Um dos meus poderes é o elemento fogo, e um dos seus é água. Fogo e água não se dão muito bem, a diretora disse que ainda estava escolhendo quem iria te ajudar. Ela disse que iria avisar quem era assim que pudesse.

– Certo. E por quê você está nervoso? – Percebi os músculos dele se contraírem e ele tentar relaxar, mas a tentativa foi inútil.

– Acho que... Não é nada. Só, por favor, não se sente naquele banco. Pode atrair problemas. Tenho que ir agora, tchau – assenti. Ele deu um beijo na minha bochecha hesitante e saiu.

Me virei para o banco onde estava sentada e me sentei novamente, sem ligar para o que Peter disse. Se atraísse problemas, a nova eu cuidaria. Ou não. 

Enquanto estava dando uma olhadinha nos livro de Inglês que colocaram na minha mochila, alguém se sentou do meu lado hesitante e olhei para o lado. Minha expressão se transformou em surpresa e ele arqueou as sobrancelhas. Era fofo, mas me deixava irritada.

– Não quero ser rude nem nada, mas ninguém falou nada sobre esse banco? – Andrew perguntou.

– Acho que ouvi algo – falei revirando os olhos. Era disso que estavam falando. Problemas = Andrew. Esse devia ser o banco onde Andrew sentava, então por isso ninguém sentava. – Imagino que esse seja o banco que você sempre senta. 

– Sim, e você vai estragar toda sua reputação como defensora dos pobres coitados se não parar de conversar comigo. Algumas pessoas estão olhando, sabia?

– Oh! É o fim do mundo! As pessoas estão olhando! – Exclamei com a voz totalmente fingida, depois falei: – Ah! Espera! Eu não ligo.

Andrew franziu a testa e depois olhou por cima do meu ombro e deu um sorriso perverso. Atrevi-me a olhar e vi Peter conversando com o Brandon, só que ele estava olhando para mim, claramente irritado. Fiz o que pude, ignorei-o.

– Andrew, não vou parar de falar com ninguém só por causa que é melhor para a minha reputação! – Exclamei, fazendo-o desviar a atenção de volta para mim.

– Por que você quer tanto falar comigo? Eu não falo com ninguém, não sou amigo de ninguém e não quero ajuda! Por que não pode ser como as outras pessoas e se manter afastada de mim? 

– Porque eu não sou, e nunca serei como as outras pessoas – peguei minha mochila e dei as costas para ele, sabendo que ele me olhava atentamente. Alguns metros de distância dele resolvi dar o toque final e me virei, o pegando de surpresa. – E não se preocupe Andrew, não vou atrapalhar seu modo de viver, mas saiba que não vou desistir de você.

E depois disso simplesmente corri em direção ao dormitório, indo em direção à única pessoa que realmente me entende:

Annabelle.


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Notas finais do capítulo

Então, realmente não sei quando vou postar de novo... Então, dependendo da quantidade de dias que eu ficar sem postar, irei recompensar com os capítulos que deveria ter postado, viu? Ainda há a possibilidade de eu nem precisar me preocupar e acabar postando nesse domingo! : Espero que gostem, minhas scotness ( SCOTN = School Outside The Normal = Scotness)! Não se preocupem, vou arrumar nome melhor para chamar minhas leitoras lindas! :) Espero que tenham gostado do capítulo!


xxBiiaah