Run - Around The World escrita por Bella Aurora


Capítulo 7
Podia ser pior...


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey pumpkin!! Voltei (sim, pasmem, tô de volta) com mais um capítulo dessa aventura ao redor do mundo! Não é fácil bolar uma história em lugares e diferentes porque tem que sempre ter detalhes, e é complicado lembrar de tudo de um lugar então, me perdoem se algumas coisas não se encaixarem com outras sobre o lugar. (eu acho que se encaixa, mas nunca se sabe ;)
Até o próximo!!
Bisous,
ArU.



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— Eu sinceramente não sei por que você gosta tanto desse lugar. – Leo comentou enquanto víamos Londres abaixo de nós

Já estava parcialmente escuro lá fora, levando-se em consideração que sempre anoitece cedo aqui, deveria ser 20:00.  As luzes da cidade a deixavam mais bela ainda, e faziam com que o lugar que as vezes parece triste e cinzento parecesse colorido e divertido.

— Por que o lugar é lindo. - eu disse revirando os olhos

Ele nunca entenderia o amor que eu tenho pela Inglaterra.

— Tudo bem, o lugar pode ser bonito. Mas é uma beleza meio mórbida.

— É por causa do frio. A temperatura daqui deixa o lugar meio cinza. - comentei tirando meu guia da mochila

— Londres parece depressiva. – ele comentou olhando pela janela

— Olha – eu disse apontando para meu guia sem deixar ele divagar muito no assunto

Leo se aproximou de mim no banco se apoiando no encosto para olhar o mapa da cidade comigo. Eu ficava muito contente por ter mapas de outros lugares em todos os aeroportos. Assim eu poderia pegar um mapa de um lugar sem ter que já estar lá.

Outra coisa muito legal é que a maioria dos aeroportos disponibiliza mapas em outras línguas. Especialmente para os turistas.

— Tem um metrô que leva direto ao hotel. É um tipo de filiação que o aeroporto tem pra facilitar a vida das pessoas. – comentei dando de ombros

Leo riu.

— Isso é muito útil. Então pegamos a linha roxa de Thameslink, descemos na Blackfriars, andamos uma quadra e chegamos ao Ibis? – ele perguntou apontando a rota no mapa, seguindo com o dedo as linhas de metro, ou, como eles chamam em Londres, Underground

— Basicamente, é. – eu sorri pra ele que pegou o mapa de minhas mãos

Circulou com marcador preto o lugar em que estávamos no mapa mundial. Fez um traçado de onde partimos – Canadá – até Los Angeles, onde ele marcou com um pontinho preto, e de Los Angeles até Londres.

— Parece bom, não?- ele disse sorrindo pro mapa

— É, realmente parece. – respondi me apoiando em seu ombro

Eu nunca havia feito alo tão louco e absurdo em toda a minha vida. Mas era simplesmente mágico poder sentir toda essa liberdade. E era melhor ainda saber que alguém que apoiava nessas loucuras.

Esperamos o avião pousar, pegamos nossas bagagens e fomos pra rua.

— Nunca na minha vida eu senti tanto frio. – Leo reclamou quanto saímos do metrô na Blackfriars em direção a rua puxando mais a gola de seu casaco e arrumando a touca que havíamos comprado no aeroporto

Era um choque térmico ir de um lugar tão quente como Los Angeles à um ligar tão frio quanto Londres.

— Não reclame, podia ser pior. – olhei para o mapa – Bom, vamos passar a noite no Ibis Blackfriars, e amanhã fazemos check-in no Inn, é mais perto do aeroporto caso tenhamos que sair de novo. Daí é só pegar a linha verde de Southern e ir pro Gatwick. Tudo bem?

Ele me olhou e suspirou.

— Você aje como se não fosse nada de mais ter que fugir de um país. Até parece que você é perita em rotas de fuga, procurada da Interpol.

Sorri pra ele.

— Devemos sempre estar preparados pra tudo. Só acho.

— É, e eu só quero um banho quente e longas horas de sono.

Ri e caminhamos duas quadras até o hotel. Pedimos um quarto único e por cavalheirismo do Leo, eu tomei banho primeiro.

Quando já estávamos limpos e deitados, voltamos a checar o mapa.

Ele estava sendo muito útil a final de contas.

— Quanto tempo vamos ficar aqui? – ele perguntou enquanto marcava alguns lugares que queria visitar com uma caneta vermelha

Olhei pra ele e sorri.

— O tempo necessário até termos que ir embora correndo novamente.

Ele riu.

—Acha que ele não vai desistir? Que vai vir atrás de nós novamente.

Guardei o que estava em cima da cama, puxei o cobertor até quase tapar minha cabeça e suspirei.

— Não sei. E se vier, nós vamos estar preparados.

Leo riu abafado e apagou a luz.

— Me sinto em uma aventura. – ele disse enquanto deitava

— Que bom. É esse meu objetivo afinal de contas. Viver uma aventura.


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Notas finais do capítulo

*-*



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