Amando Sem Saber escrita por Merida


Capítulo 18
O trabalho pt. 2


Notas iniciais do capítulo

Bem, meus amores, a fic está chegando ao fim, mas não se preocupem! Temos mais uns 2 ou 3 capítulos...
Bem, demorou, mas chegou... Espero que gostem!



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Liguei para Harry durante a madrugada, para saber quando seria a apresentação do trabalho, que por acaso eu havia esquecido... De novo.
- Então, Mi, é para essa manhã, vocês não fizeram nada?
- Não... - Eu ri.
- É o seguinte, vocês vão ter que fazer é... - Ele começou e eu fui anotando - Dizer coisas que aprenderam um com o outro, fazer uma apresentação sobre o que têm em comum, e dizer como está a relação de vocês agora depois de um ano conversando.
- E você e a Pansy, que vão fazer?
- Bem, eu vou dar uma enrolada, aí eu e ela vamos fazer uma apresentação de "ginástica" - Ele disse zombeteiro.
- Vai rodá-la no ar?
- Se fosse por mim eu a jogava, mas como não é...
- Ok, Harry, tchau, um beijo.
- Beijo, Mi.
- Draaay - Eu chamei Draco docemente, ele estava deitado na nossa cama, mas sem dormir.
- Diga. - Ele me puxou para a cama quando me aproximei.
- Lembra de como nos conhecemos pra valer?
- O trabalho bobo de soci... O TRABALHO!
- Isso, cujo qual apresentação vai ser amanhã.
- Amanhã... Amanhã tipo hoje?
- É, isso. Isso.
Ele se sentou na cama e cruzou os braços, enquanto eu me sentava ao seu lado. Ele me puxou para o seu colo.
- Que se dane o trabalho, já passei de ano mesmo.
- Humpf. - Bufei e sai de cima dele - Vou lá para fora. Quero respirar.
- Tudo bem.
Dei um selinho nele e desci. Ainda estava com o vestido de festa. Fiquei pensando, poderíamos cantar, Draco sabia tocar violão, assim como eu, e cantar também, mas o que pouca gente sabe, é que eu sei tocar bateria. Nem Draco sabia disso.
- Pensativa? - Disse Draco passando um dos braços por trás das minhas costas. O vento balançava nossos cabelos. Olhei para ele. Ele mantia os olhos semicerrados por causa do vento frio. Mas do mesmo modo, a Lua refletia em seus olhos cinzentos.
- Sim, pensando em que música tocaremos amanhã.
- Sabe em qual eu estava pensando agora? - Eu apenas fiz que não com a cabeça. Ele começou a cantar o refrão de Blurred Lines, de Robin Thicke. Não pude deixar de rir. Ele começou a dançar e eu o acompanhei. Ele me puxou para o meio do jardim.
- Podíamos cantar...
- The Strokes! Por favor... - Ele disse como uma criança mimada.
- Tudo bem, mas qual?
- You only live once!
- Legal! Mas não, eu vou cantar uma pra você. Você não vai saber. Só amanhã.
- Mas como eu vou tocar, então?
- Toca uma pra mim então.
- Você é tão complicada ás vezes.
- Eu sei. Ok, então tocaremos essa...
Comecei a cantar Under Cover Darkness e ele me acompanhou. E quando me dei conta, o sol já estava nascendo e tínhamos cantado mais de dez músicas. Meus pés doíam por ter rodado tanto.
Me deixei cair na grama e olhei para o céu azul claro sobre mim.
Draco se deitou do meu lado. Ele olhou para mim. Não pude deixar de lembrar da primeira vez em que estivemos juntos ali. Foi quando eu ouvi gritos vindos de dentro da casa.
***
Eu e ele corremos como loucos para dentro da casa para ver o que se passava. Achei que fosse algo realmente sério.
- Eu te odeio! Saia da minha frente Malfoy, se não quiser levar um tapa no meio dessa cara de doninha nojenta!
- Uau. Primeira briga do casal. - Draco disse levantando uma sobrancelha. Eu assenti.
Penélope tentava abrir a porta da frente, mas Chad a fechava sempre que ela conseguia abrir uma fresta.
- Penny, calma!
- Não me chama de Penny! Pra você é Penélope, a partir de agora! Abra!
- Não!
- Me deixa!
- Não!
- Separe-os. - Eu disse para Draco. Ele foi até lá e pegou Penny pela cintura, o que a irritou. Ela começou a espernear em seus braços, eu corri até Chad, que ofegava fortemente - Tudo bem? - Disse a ele, afagando seu rosto de leve. Ele respirou fundo e assentiu.
Draco agora sentava minha irmã no sofá.
- Já deu, já deu.
- Que diabos ocorre nessa casa?! - Eu perguntei com raiva.
- Penélope é muito ciumenta, só isso. - Chad disse sentando-se na ponta do sofá contrária à dela.
- Ah, lá vem você de novo! - Ela jogou a cabeça para trás. 
- Mas é verdade!
- Calado! Eu não seria ciumenta se você não ficasse dando mole para aquela vadia da Parkinson.
Eu e Draco nos entreolhamos boquiabertos.
- Eu. Não. Dei. Mole. Para. Ela. - Ele disse pausadamente.
- Ah, não. Só fica falando com ela todos os dias, liga pra ela, manda torpedos, a beija em festas. É cliente vip.
- Não sou! - Ele berrou, as mão fechadas em punhos. Os nós dos dedos brancos.
Ela fez menção de começar a falar novamente, mas ele a beijou.
- Eu não te trocaria pela Parkinson.
Ela se levantou do sofá e saiu pela porta da frente. Batendo-a com um estrondo.
- Uau. - Eu e Draco dissemos - Mancada. - Draco falou e subiu.
Chad olhou para mim. Eu ergui os ombros em defesa e subi também.
***
- Tédio, tédio, téééédio... - Blaise disse. Estávamos na sala de teatro, haviam pufes espalhados por todos os cantos. Ele já havia se apresentado com uma garota que eu nem me lembro o nome, e aposto que nem ele.
- Draco e Hermione... - A professora nos chamou. Harry e Blaise gritaram.
- Gostoso! - Blaise disse mais alto do que os berros de Harry.
Eu ri e Draco mandou um beijo pra ele.
- Podem começar. O que aprendeu com ela, sr. Malfoy?
- Bem... Com a Hermione? Aprendi a colocar as outras pessoas como prioridade, a não julgá-las e a não comer de boca aberta. Não morda sua namorada de tpm. E a primeira regra da vida é: não diga nada quando sua namorada está brigando com você.
A sala riu com essas últimas partes.
- E você, Hermione?
- Se você não conhece o Draco, você pode até achar que ele pode te ensinar alguma coisa que não seja algo tipo... "Não coma pizza com talheres"... Ah e tem a regra do fusca azul, bata na pessoa mais próxima de você quando vir um. Não coloque Chantilly no cabelo do seu irmão mais novo, não saia de casa de pantufa. Acho que só...
Todos riram.
- Hum. - A professora fez segurando o riso - Podem começar a fazer a apresentação.
Eu me sentei atrás da bateria. Ele me olhou.
- Que está fazendo? - Sussurrou.
Vendo que eu não responderia, pegou o violão. Quando eu dei a primeira batida, Draco me olhou espantado, mas não perdeu o ritmo. Eu sorri, e ele começou a cantar, depois que terminamos todos gritaram. Blaise e Harry estavam fazendo o maior escândalo.
- Gatos!! Hermione arrebenta!!! Draco delícia!! - Eles berravam e batiam nas coisas.
Eu saí de trás da bateria e abracei-o com força.
- Bem, - Quando a professora começou a falar todos se calaram - como estão agora... Digo, a relação de vocês?
- Nós... - Eu comecei.
- Temos dois filhos e estamos noivos. 
O queixo de todos caíram. Menos o de Harry e Blaise.
- Scorpius gostoso!! Rose gatinha!!
***
- Por que temos que ir á sala do diretor?!
- Eu não sei.
Eu, Draco, Blaise, Harry e Gina seguíamos para a sala de Dumbledore.
- O que o povo da escola tem com a minha vida sexual com a Hermione?! - Draco perguntou exasperado.
Eu bati em seu braço.
Hesitamos antes de entrar na sala.
Gina abriu a porta e entramos.
- Bom dia! - Dumbledore falou feliz.
- O que estamos fazendo aqui? - Blaise perguntou, seco.
- Só queria parabenizar o lindo casal. - Suas palavras pareceram um tapa na cara de nós todos - Mas da próxima vez, digam-me primeiro.
Um sorriso de alívio passou por nossos rostos.


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Notas finais do capítulo

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