Por trás daquelas paredes velhas e solitárias de Peak of Lonelyness, se encontravam pessoas de vários tipos de anomalias psíquicas, etnias e idades dipersas pelos vários sítios da sala.                   Algumas pessoas vestida de branco aos quais ficavam chamando de "enfermeiros" percorriam o edifício. As "crentes" em deus que antes eram senhoras de rua, ficavam usando agora uma batina e geriam aquele sítio. Homens com postura militar vigiavam a porta de cada quarto não deixando ninguém entrar nem sair.

P.O.V-Anna-ON

Abri os olhos, as minhas pálpebras estavam pesadas, apenas estava conseguindo ver o teto que era bastante branco o que não estava sendo normal pois o teto do meu quarto era azul.                                         Me movi para a direita e choquei contra uma grande me tentei levantar mas meus pés e mãos estavam acorrentados á cama, não havia qualquer hipótese de tentar fugir deste lugar. Vi a grande porta de ferro se abrir...

- Vejo que você já acordou, bem-vinda á sua nova casa.

-Quem é você?

-Sou eu quem domino as redondezas, por isso, é bom que não me faça arrepender de te ficar tirando estas algemas - ouvi os passos da mulher na minha direção, tentei me afastar  mas não consegui, senti as suas mãos geladas tocarem no meu braço e o som das algemas a chocarem na trave. Me levantei e me dirigi para a porta vagarosamente. Cheguei numa sala, havia uma mesa de xadrez e vários quadros espalhados pelas paredes, olhei á minha volta estranhamente me senti em casa.                                                             Num dos cantos estava uma garota loira, que ficava observando cada passo meu, noutro dos cantos estava um garoto, conseguia ouvir a sua respiração e o seu pé que freneticamente a fazer barulho no chão. Conseguia o ouvir desde o fundo da sala, na verdade, estava conseguindo ouvir qualquer som, tão nítido, tão irritante e amargo.

P.O.V-Anna-OFF

P.O.V-Sarah-ON

Uma garota meia morena ficou entrando na sala, todos se aproximaram, eu apenas a mirava de alto abaixo, se sentou num canto nao estava assustada, apenas estava parecendo estar no seu estado normal. Era apenas mais um dia dentro deste hospício, os dias aqui se tornavam rotinas e deixavam de ficar tendo um certo sentido. Uma das "crentes"  a pegou pelo braço e a levou, estava tendo quase a certeza que lhe iam dar um monte de comprimidos para lhe ficar atrofiando o cérebro. Finalmente tinha chegado a hora de nos dirigirmos para os quarto, percorri o corredor até chegar no meu quarto, dois homens fortes me pegaram pelo braço e me empurraram lá para dentro quando finalmente estava pensando em ter um pouco de descanço...