Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 21
Capítulo 21




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Capítulo 21 - 4° Dia [Parte 2/2] Amuto

Os três cansados de andarem, vão para uma outra barraquinha para comerem algo desta vez. Eles fazem o pedido e começa a conversar por em quanto à comida não vinha.

Lucca pega o seu celular e ler uma mensagem que tinha acabado de chegar, o mesmo suspira, fecha os olhos e coloca novamente o aparelho no bolso da calça.

– Ei, Amu. - Chama Lucca. - Vou voltar para o hotel. Quer que eu leve suas coisas?

– Claro. Mas ainda está muito cedo... - Ela olha o seu relógio de pulso. - São apenas 18h43minhs!

– Eu sei. - Ele sorri. - Mas estou cansado... Não dormi muito bem... Então a gente se vê no Hotel, certo?! - Lucca pegas as coisas.

– Certo. - Respondeu Amu sorrindo.

Lucca se aproxima de Ikuto e sussurrou só pra ele escutar:

– Se você tentar alguma gracinha com ela... Você se arrependerá! - Falou – Então, ate mais!

Lucca vai embora.

– Até que fim! - exclamou Ikuto.- Vamos agora para o parque? Já que você negou todas as atrações? Que eu e o 'estraga-prazer', chamou?!

– Não o chame assim! - Amu tenta conter uma risadinha. - Só não fui porque vocês queriam nos brinquedos de duas pessoas. Mas vamos sim!

Ikuto pagou os lanches e logo em seguida ambos foram para o parque de diversões. Bastantes pessoas encontravam-se lá.

Ikuto logo puxou Amu para a roda-gigante . Entraram em uma cabine e aos poucos o brinquedo foi girando para que assim outras pessoas pudessem entrar nas outras cabines.

– A vista daqui é realmente linda! - Comenta Amu em pé olhando pelas as janelas de vidro. - Olha dá pra ver o mar!

– É mesmo. - Responde Ikuto sorrindo, o mesmo estava sentado. - Você...

– Hum...?- Amu se vira para olhá-lo.

– Você parece uma criança assim. É como se...

– Isso fosse uma sensação única! - Falaram ambos juntos.

– Bom, - Começou Amu. - É como isso fosse realmente uma sensação única... Quando criança, eu era como um pássaro preso em uma gaiola...

– E... Porque eles te liberaram só agora? - Perguntou Ikuto.

– Eles? - A menina repetiu sem entender com quem ele estava se referindo. Amu coloca as suas mãos atrás de suas costas e assim se encostando-se às janelas.

– É. Eles. Os seus pais. Por que só agora eles te liberaram só agora?

– Ahh... - Amu abaixa a cabeça. - A ultima vez que vi a Midori...

– Midori?

– Midori é a minha mãe. - Respondeu Amu ainda com a cabeça baixa. - A ultima vez que eu a vi, eu tinha apenas 15 anos, nós tivemos uma briga feia. Falei coisas horríveis... Sobre o meu pai, nunca o conheci.

– O que você disse para a sua mãe e porque ela nunca está na sua casa? - Perguntou Ikuto gentil mais com muita curiosidade.

– Tem certeza que quer que eu conte sobre isso? - Perguntou Amu levantando a cabeça, e Ikuto assentiu. - Bom, sempre eu dizia para ela que a odiava e que não queria ser a filha dela... Mas realmente, no ultimo dia que eu a vi eu peguei pesado. Eu pedi para que ela simplesmente sumisse da minha vida, no outro dia ela teve que viajar por causa do trabalho e depois de três dias eu recebi uma notícia dela ter sofrido um acidente de carro em Paris... - Amu deixa escapar uma lágrima e com um meio sorriso fala: - Eu sou realmente uma péssima pessoa!

– Eu sinto muito... - Diz Ikuto.

Depois que o garoto falou isso, a roda-gigante para de girar e fazendo com que as cabines balançassem violentamente, e Amu como estava de pé foi jogada pra frente, mas não caiu. Ikuto se levantou e vai para perto da porta da cabine que ficava de frente de Amu, a mesma se aproxima do garoto.

– O que será que foi isso? - Perguntou Ikuto.

– Acho que foi algum problema na manutenção. É melhor ficarmos sentados, será mais seguro.

Ikuto foi indo primeiro para os bancos, mais novamente a cabine balançou com mais força do que a primeira vez que fez com que o corpo de Amu se jogasse para trás e assim batendo suas costas na porta e abrindo-a. Amu foi jogada para fora da cabine, e Ikuto rapidamente se jogou no chão. Com a mão direita pegou no braço esquerdo de Amu que agora estava pendurada do lado de fora. Pessoas viam aquela cena e algumas mulheres gritavam com aquilo, pois há qualquer momento Amu poderá cair de uma altura muito grande.

– Você está bem? - Perguntou Ikuto preocupado.

– Além de eu está pendurada só com uma mão de uma altura incrivelmente grande... Estou bem sim. - Respondeu Amu sarcasticamente.

– Que bom, pois eu não tô tão bem assim! Estou escorregando... Você está ficando gordinha! - Diz Ikuto rindo.

– Você me chamou de quê?! Quando eu sair daqui você vai ver só!!

Ikuto foi escorregando mais, ele suava frio. Amu procurava algum jeito de sair daquela situação que não estava nada legal para ambos, além só de um poder cair, agora são dois! Ikuto apertou mais o braço de Amu para ela não pode escarpar que isso por sinal não seria uma ótima ideia...

Ikuto fechou os olhos respirou fundo, arrumou força sabe se lá onde e assim foi puxando aos poucos Amu para cima, mais só que a mão dela estava se soltando, então foi ai que ele a puxou de vez. Ambos agora estavam dentro da cabine. Amu estava deitada por cima de Ikuto, que o mesmo resmungava sobre a dor na cabeça, pois ele tinha batido a cabeça no chão.

– Aiaiai. Essa doeu! - resmungou ele.

– Essa foi por pouco... - suspirou ela. - Você é fraquinho, hein?! - Diz Amu se sentando no chão.

– Eu gosto de ser o herói que acabou de salvar a princesa... - Diz Ikuto também se sentando. - Você não pode dizer um simples 'obrigado'?

– Obrigada, senhor herói. Apesar de herói não tem nada... - Sussurrou a ultima frase pra si mesma.

Aos poucos a roda-gigante começou a girar normalmente, poucos minutos depois Ikuto e Amu saíram da cabine e foram andar. O Moreno segurou na mão da rosada e começou a guia-la para longe daquele tumulto. Cada vez mais distante ficava mais silencioso.

Gramas, flores e ventos gelados, Amu se deu conta que estava em um campo florido. Ikuto logo se deitou na grama com as duas mãos atrás da nuca, olhando o imenso céu estrelado.

– Porque me trouxe pra cá...? - Perguntou Amu ainda de pé.

– Logo, logo começará a queima de fogos e aqui é melhor de se apreciar... E que tal você se deitar aqui e ficar olhando o céu até que comece? - Sugeriu Ikuto

– Tá tentando ser romântico, é? - Perguntou Amu arqueando uma sobrancelha e se deita do lado dele e cora um pouco.

– Deu pra notar é...?

– É. Mas não tá funcionando! - Amu olha pra frente. - Hum... Aquela loira... A Utau o nome dela eu acho... O q-que ela é sua?

– Por quê? Está com ciúmes? - Perguntou ikuto querendo ri.

– Claro que não! - Amu vira o rosto para o lado oposto. - Só queria saber.

– É a minha irmã.

Depois desse pequeno dialogo entre ambos, eles ficam em silêncio. Alguns minutos depois, umas luzes de diversas cores surgiram no céu. Amu logo se levantou para que pudesse ver melhor.

Era realmente lindo. Momento único.

Ikuto também se levantou e ficou olhando Amu se encantar com a queima de fogos, então ele se aproximou dela e a virou para que pudesse ficar frente a frente. Ikuto alisa a face da garota e a beija e logo a deita sob o gramado do campo, e cobre o corpo de Amu com o dele, os dois entrelaçados como um galho de uma videira em busca de sol.

Os dedos de Ikuto deslizam sob a blusa de Amu, subindo lentamente pela barriga até chegar ao sutiã. A garota fecha os olhos e sussurra o seu nome:

Ikuto...

Foi a penas uma palavra. Mas depois de dizê-la, Amu não conseguiu dizer mais nada.

Gemidos abafados vinham de Ikuto, enquanto ele solta o fecho do sutiã de Amu. Ikuto faz tudo com facilidade, perfeitamente, sem cometer nenhum erro.

Cada movimento é tão gracioso, tão perfeito, tão...

Talvez perfeito até demais.

– O que foi? - ikuto perguntou, quando Amu o afastou. A Respiração dele está ofegante e seus olhos procuravam os dela.

– Não foi nada. - Ela se levanta e dá-lhe as costas e ajeita a blusa.

Ikuto suspira e se levanta. Ele para e a encara. Amu aperta os lábios por isso.

– Amu, não estou tentando forçar uma barra. Sério, não estou. - Diz ele visivelmente preocupado. - Sei que você está presa no passado com aquele tal de Denny... Mas você tem que aceitar! Não sei o que realmente aconteceu ou até que ponto vocês chegaram... Mas você tem que dá uma chance pra você mesma. O passado é passado.

– Eu sei, mas... Você realmente não sabe o que aconteceu. E não tô a fim de contar. - Diz Amu. - Vamos embora.

Ela pega na mão de Ikuto e o puxa para a direção do hotel.


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