A Fada E O Caçador De Recompensas ( EM REVISÃO ) escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 1
Capítulo 1 - Prólogo




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Existe um mundo mágico onde seres místicos de diversas raças são comuns entres os humanos. Alguns até vivem civilizadamente entre eles.  Este lugar é conhecido como o Mundo de Eldhora.

Porém, há uma espécie mística, chegam a ser até amigáveis. São conhecidos por sua pequenina estrutura corporais e asas delicadas embutidas em suas costas. Eram raras as vezes que um homem a visse em algum lugar, pois,  não vivam entre eles... Elas são capazes de realizar desejos.

Foi em uma noite de lua cheia com arco-íris que brilhava no topo do céu escuro, nasceu aquela que iria reinar noParaíso Das Fadas. Sua raça era extremamente rara e desconhecida entre alguns humanos, pois a cada vinte anos humanos – 240 anos para fadas – nasce a tão majestosa fada da raça Hudayon. E neste dia glorioso ela veio ao mundo trazendo felicidade para o seu pai e o seu reino.

Assim que a menina Hudayon ainda era um pequeno brotinho de Lótus, A Grande Mãe sumiu durante o evento de comemoração das filhas e da criança que seria a sua sucessora assim que completasse a idade adulta. O Grande Oráculo, também conhecido como o Rei e Pai de todas as fadas existentes, a procurou por todos os vales e clãs de seres de outras raças e falhou em todas elas. Dizem que o ancião ainda procura por sua filha e acredita fielmente que a mesma ainda continua viva. Entretanto, ele protege a criança escolhida do mundo a fora do Paraíso Das Fadas.

A menina Hudayon foi crescendo ao passar do tempo. E por ser uma criança diferente, virou alvo de brincadeiras. Ela era a única que tinha cabelos medianos sedosos numa tonalidade exótica rosada; olhos que pareciam duas verdadeiras jóias na cor dourada que brilhava como ouro polido, pele pálida como a neve, lábios rosados e delicados. Mas o verdadeiro motivo das brincadeiras maldosas das outras fadas que ela considerava suas amigas, era pelo o fato dela não conseguir esconder as suas doze pares de asas, seis em cada lado de suas costas. Era um problema ao tentar esconde-las, quando fazia isto, tomava um tamanho incomum entre a sua espécie, não continuava pequena como as outras... Ficava parecendo tanto fisicamente e com a altura de uma criança humana que às vezes chegava assustar todas as fadas.

Mesmo sendo a casula de quatorze irmãos, entre meninos e meninas, era tratada muita vezes como a irmã mais velha por eles.

Ao auge dos seus belíssimos dezessete anos  humanos, sua curiosidade aumentava a cada raiar do sol. Seu espírito aventureiro crescia todas as noite desde que fora proibida de sair do Paraíso das Fadas. Ela sempre teve um grande desejo de ver com era um humano pelo menos uma vez na vida.

A Filha Prometida nunca foi de seguir regras, por tanto, sempre cumpria com a sua palavra. Entretanto, nunca prometeu ao seu pai que permaneceria ali para sempre. Uma certa noite armou-se de coragem e decidiu que iria conhecer o outro mundo no qual foi privada de conhecer. Iria conhecer outras vilas e outros seres místicos. E claro, a motivação da sua curiosidade: os humanos.

Saindo do seu Reino, no qual ficava escondido em uma floresta afastada de tudo e  todos, ficou tão feliz e motivada mas ao mesmo tempo triste, pois ela tinha desobedecido as ordens do seu querido pai - claro que esta não era a primeira vez que desobedeceu algo, mas era fora a primeira vez que estava desobedecendo algo tão grande como aquilo. -.  Ela não entendia o porquê do Rei deixar as outras fadas saírem menos ela... Queria ver o tal do mal que vivia por todo os cantos, menos lá no Paraíso das Fadas...

Tomada com a felicidade, teve impulso nas suas asas para que ela pudesse voar mais rápido. Cada vez mais rápido! A primeira gotícula de água caiu daquele céu tão escuro. A pequena fada tentava desviar daqueles pingos, mas foi em vão, pois um trovão avisou que uma grande tempestade viria.

Ela pensou que até mesmo o céu estava á castigando por ter saído e desobedecido o Grande Oráculo. Outro trovão foi acompanhado com um relâmpago que iluminou aquela floresta escura, assustando a pequena criatura, fazendo-a esbarrar em uma árvore. Segurou-se com suas pequeninas mãos para não cair, mas as suas asas molhadas queriam falhar. Estava tão assustada, que queria voltar para a sua casa... Colou seus pequenos pés descalços na árvore, sacudiu os seus pares de asas para tirar o excesso de água, se abaixou um pouco, como estivesse pronta para dar um pulo. Seus pés molhados e o lodo da árvore estavam escorregadio, fazendo com que perdesse o equilíbrio e  escorregarem. Tentando deixar os seus pés firmes no tronco, passou o seu pé direito em um pequeno graveto que tinha na árvore, fazendo um corte em seu pé pequeno.

Sentiu o seu corpo cair, não conseguia voar por suas asas estarem pesadas e suas costas estarem doloridas, seu pé latejava de dor. Lá estava ela, deitada na grama molhada e seu corpo estava ficando fio. Estava tão cansada que optou por fechar os olhos enquanto deixava a chuva lhe castigar...

*:・✧

Caçadores de recompensas, muita vezes homens, dificilmente mulheres. Pouco se ganhava com esse emprego. Nem sempre tem alguém disposto a pagar ou dar algo em troca de seus serviços.

Um certo caçador teve a sorte grande de ser contratado por um homem muito conhecido, prometera que pagaria qualquer coisa caso o rapaz trouxesse o que queria.

Tinha cabelos extremamente em um azul muito escuro que lembrava a noite, seus olhos eram de cores que lembravam duas pedras de safiras sua pele era um pouco bronzeada e seus trajes eram escuros no qual lhe ajudava na jornada a noite. O mesmo aguardava a tempestade passar para que continuasse a sua missão de encontrar um ser que possa realizar desejos. Ele sabia que era uma fada, por tanto, o homem que lhe contratou lhe deixou bem claro que tipo de fada ele queria. Aquela foi a primeira vez que ouviu sobre uma fada rara da raça Hudayon, e foi por isto que o senhor lhe deu bastante tempo para que o mesmo a encontrasse.

A oferta foi realmente boa, porém, era quase impossível encontrar uma fada normal, poucos eram aqueles que tinham sucesso de encontrar uma dessas pequenas criaturas, imagina uma que nasce a cada vinte anos?

Olhou para o céu carregado de nuvens cinza, presumiu que a tempestade não passaria tão cedo. Decidiu dormir, sentou-se e encostou-se no tronco da arvore, iria procurar amanhã.

Na manhã seguinte, o sol estava bem brilhante e que incomodava o seu rosto. Abriu os olhos da cor de safiras, e ficou ali sentado por um tempo para por seus pensamentos em ordem, até que algo lhe chamou atenção. Bichos como coelhos, lebres e pássaros estavam indo para a mesma direção. E quando isso acontecia era quando uma fada, elfo ou faunos tocavam flauta.

O caçador então decidiu ver o que estava acontecendo. Levantou-se, pegou as suas coisas e seguiu o restante dos animais. Andando um pouco mais,  ele pôde ver vários bichinhos fazendo um circulo em volta de uma pequena criatura que estava dormindo na grama, seus cabelos rosados caído sobre aquele rosto pálido. A observou atentamente, lembrando-se das descrições que o homem lhe fez sobre como era a tal fada que desconhecia desde então.

— ... elas têm a pele branca, lábios rosados e olhos grandes. Têm grande quantidade de asas e elas sãos as mais belas que qualquer um já viu. “

Lembrou-se o jovem. Fazendo com que o seu corpo se movesse e tentasse chegar perto da pequena criatura mágica que dormia na grama que parecia mais viva ao toque do corpo miúdo da garota. Era uma ótima chance que tinha ali, e não queria perdê-la tão facilmente.

Sua mão esticou-se próximo a ela, os bichos presente perceberam a intenção do caçador, alguns pareciam gritar para que a garota acordasse, outros a tocavam. Os pássaros fizeram uma espécie de barreira, se pondo de frente ao mesmo, tentando impedi-lo que chegasse cada vez mais perto da fada Hudayon.

O som de alerta fez com que ela abrisse rapidamente seus grandes olhos dourados, assustada tentou voar, mas as suas asas pareciam estarem machucadas por causa da queda. 

— Um... Um humano! - Disse tentando se esconder entre as árvores.

— Tsk! Animais idiotas! - Murmurou o rapaz. -  Onde está a minha encomenda?

 O rapaz afastou os bichos e procurou a fada por lugares próximos, pois percebeu que a mesma estava machucada. A viu  mancando e suas asas falharam.

— É um humano... Eu vi um humano! Isso é tão... - comentou a pequena criatura de cabelos rosados com certa empolgação em sua voz.

—  Te achei. – Anunciou ele aparecendo em sua frente, o mesmo tinha um sorriso em seus lábios. 

As grandes mãos do moreno a agarrou, sentiu os largos dedos dele envolvê-la por completo. Sua expressão antes empolgada agora estava sendo tomada por medo.


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Notas finais do capítulo

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