Harmony Of Dissonance escrita por Andreia Johansen Franco


Capítulo 1
Capitulo 01 - Betrayal


Notas iniciais do capítulo

Essa é minha primeira Fic com o tema Thor.Sou uma Marvete de carteirinha e fã#1 do Poderoso Thor e do Espetacular Homem -Aranha e com o sucesso da Saga Marvel no cinema e aqui no Nyah! resolvi me ariscar e escrever algo, espero que gostem.

Usei como referência na Fic mais o mundo dos Quadrinhos do que do Filme em si, apesar que na aparência dos personagens me inspirei apenas no filme.

Espero muitas reviews e me perdoem por qualquer erro de português existente.



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Eu não consigo escapar desse inferno

Muitas vezes eu já tentei

Eu ainda estou preso dentro

Alguém me ajude a superar esse pesadelo

Pois eu não consigo me controlar

E se você pudesse ver meu lado obscuro?

Ninguém conseguiria mudar esse animal que me transformei

Ajude-me a acreditar que esse não sou eu de verdade

Alguém me ajude a domar esse animal.

Three Days Grace(Animal I Have Become)

Durante suas andanças pelos nove reinos, Loki juntou aliados suficientes para formar um exército, mas não um exército comum, e sim um formado apenas pelos piores inimigos do Pai de Todos e de seu predileto Thor. A Orbe Negra como foi chamado era um exército tão feroz e determinado que inspirou o temor até mesmo no coração das poderosas Valquírias. Tendo como Líder o Tenebroso Malekith O Maldito e sua esposa a igualmente maldita Nalizera, uma bruxa cruel que perdia em capacidades apenas para Encantor, Loki conseguiu aquilo que tanto desejou desde o dia que descobriu como sua vida no palácio dourado fora uma grande Mentira, Vingança.

Se aproveitando que Odin havia caído em seu sono restaurador e Thor ainda não retornara de mais uma de suas viagens a Midgard, Loki armou a mais perfeita de todas as suas estratégias.

Com um grande Grupo de Gigantes de Gelo, Trolls das Montanhas e Orcs Cinzentos, Malekith conseguiu derrubar os portões dourados de Guarurará, enquanto Loki invadiu sem nenhum problema o interior do palácio usando de suas passagens magicas, colocadas por ele mesmo ali em todas as vezes que fora capturado, julgado e encarcerado no próprio quarto como uma criança rebelde. Trazendo consigo um grande grupo de Elfos Negros sob o comando de Nalizera, Loki assistiu sentado na varanda de seu quarto Asgard se curvar perante a Força do Orbe e de seu gênio tático.

Quando Thor finalmente retornou a Asgard, fora recebido por um grupo de Drows arqueiros que o emboscaram assim que saíra da Bifrost. Por muito pouco não morreu ali mesmo atravessado pelas dezenas de flechas que choveram em sua direção. Com um movimento rápido girando seu Martelo, Thor evitou o pior para si e com um trovão nada sutil não só avisou sua chegada a seus inimigos como também aniquilou todos os que ali estavam. Apesar dos anos de pratica e da força mais do que excepcional do Deus do Trovão, Thor ainda era apenas um, acabou por ser subjugado pela massa bruta dos membros da Orbe, que não pouparam esforços para derrota-lo e leva-lo algemado e ferido ao encontro de Malekith. Odin só despertaria de seu sono em três dias, a Rainha Frigga estava presa em um calabouço escuro juntamente com alguns criados do Palácio, as lendárias Valquírias foram quase todas massacradas e as poucas que se renderam antes do fim inevitável estavam agora acorrentadas e expostas no pátio do Palácio como um troféu a Força do exercito negro, os soldados mais bravos haviam ganhado um passaporte para o Valhalla e os menos afortunados um passe para a guilhotina na companhia dos três Guerreiros Lendários e Lady Sif, tudo parecia perfeito. . . Só parecia.

Loki entrou no grande salão do trono com um olhar sério até demais para quem havia acabado de dar o maior dos golpes em Asgard, olhou de relance para Thor ajoelhado no chão com a cabeça baixa em frente ao trono e ao contrario do que se pensaria não se sentiu feliz com aquilo, algo parecia errado naquela cena. Ignorando o estranho sentimento Loki se focou no que realmente o aborrecia, Malekith estava sentado no trono, como um Rei, sua esposa de pé ao seu lado com um obvio olhar de satisfação, algo realmente estava errado. Desde o começo Loki deixou bem claro sua intenção de governar no lugar do falso Pai, não havia nada no trato feito entre o Príncipe Jotun e o Líder Drow sobre Malekith ser o Rei. Parado agora de frete para o Maldito e ao lado do subjugado Thor, Loki questionou a cena.

– Não me lembro de ter permitido que você sentasse em Meu Trono Malekith. Loki deu bastante ênfase à palavra Meu o que fez o Elfo sorrir de forma debochada.

– Seu Trono jovem Jotun? Pelo que eu saiba esse trono não tem um dono no momento. O som monocórdio da voz de Malekith fez Thor levantar os olhos na direção do Drow.

Malekith se levantou e prosseguiu com suas palavras.

– Quando Odin despertar vai encontrar sua esposa Frigga, seu filho Thor e seus honrados amigos de guerra mortos, decapitados, mutilados. . . Acho que depois de ver tal cena tudo que restara ao pai de todos será implorar que eu lhe de paz o mandando para junto dos seus amados. Cada palavra dita de forma afiada e raivosa.

Thor fitou o irmão com espanto nos olhos, não acreditava, ou melhor, não queria acreditar, que Loki apoiaria tais ações. Por um minuto que pareceu durar uma hora, Thor esperou a reação do irmão que por incrível que pareça não o decepcionou dessa vez.

– Não lhe ajudei nessa contenda para ficar em meu trono ou destruir minha família, Asgard me pertence e você também agora que esta nela. As palavras saíram rudes, algo incomum para o Deus, sempre tão elegante até mesmo em suas ameaças.

– Jotun arrogante, acha mesmo que eu teria tanto trabalho para subjugar esse Reino só para entrega-lo de bandeja para você?

Malekith deu um passo à frente, os olhos se estreitando, a ameaça em sua postura era evidente.

– Eu me uni a você porque há tempos desejo mostrar a esses Aesires medíocres o verdadeiro poder dos Drows e se para isso eu tivesse que expor meus homens a sua presença Trapaceiro eu o faria.

Visivelmente ofendido pelas palavras de Malekith, Loki andou em sua direção rapidamente parando a menos de um metro de distancia.

– Você acha que um bando miserável de Elfos poderia derrotar a tropa Aesir? Você acha que seria suficientemente esperto para bolar um plano tão perfeito como o meu?

O desdém era palpável em suas palavras.

– Olha para você Drow , sem minha ajuda ainda estaria preso na caverna imunda onde te encontrei, brincando de ser Rei, entoando feitiços pobres se achando perigoso, saia do meu palácio antes que eu resolva desfazer nossa aliança de maneira não muito cordial.

Malekith sorriu debochado, quando ao fim de seu pequeno discurso Loki arregalou os olhos em surpresa. As mãos do trapaceiro foram levadas automaticamente até seu peito, uma dor intensa e uma súbita falta de ar tomaram seu corpo. Ele comtemplou as próprias mãos agora molhadas com seu sangue.

O pior acontecera, o traidor fora traído, literalmente apunhalado pelas costas pela esposa de Malekith, Nalizera A Soturna.

– Eu irei desfazer nossa aliança Loki. Disse o maldito em tom de ironia.

– Da maneira que se desfaz uma amizade com uma Víbora, vou por um fim em sua existência, de meus cumprimentos a Hela quando chegar a seus domínios Deus da Trapaça.

Um sorriso maquiavélico saltou dos lábios do Maldito e tossido meio engasgado com o próprio sangue Loki sussurrou as palavras de forma lenta, porém firme.

– Você acha que vai enganar um enganador? Não se trapaceia um trapaceiro, porque nos sempre temos uma carta na manga.

– Acabou Loki e você como todos aqui perdeu!

– Eu não preciso ganhar. . . Basta ele ganhar!

Com um movimento de mãos na direção de Thor que observava a tudo atônito Loki o libertou de suas algemas magicas e antes que Malekith pudesse esboçar alguma reação fora acertado em cheio por Mjolnir arremessado com precisão em sua direção. Loki golpeou as pernas de Nalizera que se desfez em fumaça ao cair no chão enquanto dois guerreiros Trolls que observavam a cena da porta sopraram suas trombetas alertando os demais membros da Orbe que algo errado acontecia no salão.

Thor correu em direção a Loki tentando ajuda-lo a ficar de pé, esse sangrava muito e percebeu fácil que o punhal que o acertara era tão maldito quando seus donos tentou conjurar uma magia de cura, mas não teve tempo para fazer muito, pois em menos de dois minutos o salão começou a ser invadido por Orcs e Elfos furiosos, todos com um único intuito na cabeça, matar os filhos de Odin.

Thor brandiu Mjolnir evocando para o salão um enorme trovão que permaneceu ao seu redor por alguns instantes. Loki conjurou algo nesse curto espaço de tempo se aproveitando da cobertura dada pelo irmão. Quando o poder do Trovão se desfez deixando alguns inimigos caídos e outros tontos Thor investiu contra eles com sua Fúria guerreira. Nesse momento Malekith atacou sem nenhuma cerimonia Loki que ainda estava de joelhos no chão numa falsa postura de fragilidade, os ataques de Malekith eram rápidos, mas Loki conseguia se esquivar facilmente de cada um.

– Não vencera essa luta apenas fugindo! O Maldito gritou.

– Eu não quero vencer só preciso de tempo. Loki disse se virando rápido e correndo em direção a Thor.

– Thor. . . Trovão!

O Guerreiro Deus que lutava como nunca naquele salão compreendeu com exatidão as palavras do irmão e juntando todo poder que lhe restava evocou um trovão tão poderoso que tudo ao seu redor foi acertado, dos objetos no salão aos inimigos, tudo sofrendo, quebrando, estourando, partindo com a ferocidade da energia ali dispersa, até mesmo Loki sofreu o impacto de um dos raios, mas devido a uma barreira previamente conjurada não sofrera tantos danos. Malekith mal conseguia se levantar quando Loki andou em sua direção calmamente com seu olhar misterioso e cruel, contemplando os corpos carbonizados de seu antigo exercito no chão. Fazendo surgir sua lança Loki não pensou duas vezes, atravessou Malekith com um único golpe. O Drow viu seus olhos turvarem e percebeu que ali seria seu fim.

– Nunca machuque aquilo que não pode matar. Loki disse quase ao pé do ouvido de Malekith e puxando para si a lança deixou um Rei Drow morto no chão.

Thor parecia esgotado e Loki ainda sangrava quando do nada Nalizera apareceu diante do Trovejante lhe paralisando com uma magia, Loki investiu contra ela cravando sua lança em seu peito.

– Morra Bruxa! Gritou Loki.

Nalizera agarrou com uma das mãos a lança com o intuito de que Loki não pudesse tira-la de seu corpo e com a outra mão alcançou o pescoço do Deus.

– Loki Cuidado! Gritou Thor tentando se libertar das correntes invisíveis que o prendiam imóvel no chão, mas sem obter sucesso.

Os olhos da Elfa eram um misto de raiva e tristeza, luzes roxas saíram de seu corpo acertando a ferida no peito de Loki que ficou estático, agora era ele que não conseguia se mover. Sentiu o ar ser tirado se seus pulmões, suas pernas fraquejaram, sua visão ficou turva, dor agoniante foi o que Loki sentiu, mas não conseguiu gritar, era como se o som não saísse de sua boca.

– Eu te amaldiçoo Filho de Laufey, a magia foi sua gloria agora será sua ruina. . .

O desespero tomou conta do coração de Loki, as palavras da Bruxa estavam se marcando em sua alma e ele pela primeira vez em muitos anos estava sentindo medo.

– Tal qual uma arvore sem suas raízes dia a dia seca e morre você também secara e morrera. . .

Antes que Nalizera pudesse terminar seu feitiço Loki agiu por reflexo e fez o que melhor sabia fazer, fugiu.

O portal para o teleporte forçado fora feito tão as presas que nem mesmo o próprio Loki havia pensado com clareza para onde iria, ele só queria se livrar da dor e do medo que as palavras da Bruxa estavam inspirando, deixando sua trajetória nas mãos do destino.

Ao ver seu precioso irmão gritar em agonia e simplesmente desaparecer, Thor reuniu forças que nem mesmo ele sabia que ainda tinha e conseguiu se libertar do feitiço chegando a um salto perto de Nalizera que mal teve tempo de ver de onde o forte golpe viera. Segurando a moribunda Elfa pelos cabelos Thor questionou.

– Onde está meu irmão? O que você fez com ele?

Sua voz parecia mais um rugido.

– Morto!

Thor quebrou sem nenhum remorso o pescoço da Bruxa que morreu com um bizarro sorriso no rosto. Alguns poucos bravos soldados da Orbe, em sua maioria Jotun, tentaram se aproveitar da situação aparentemente desvantajosa de Thor e derruba-lo mas tudo que obtiveram foi a morte pelas mãos do Trovejante. Ele havia falhado em proteger seu Reino, seus Pais, seus Amigos e principalmente seu Amado Irmão. Esse sentimento de culpa e impotência o fez Literalmente dizimar a Horda do Caos sozinho, e há quem diga que ao fim do massacre Thor se sentou nos escombros do que já fora o Trono dourado e chorou como uma criança, numa das mãos seu fiel aliado de batalha o Martelo Mjolnir, banhado no sangue de seus inimigos e na outra o motivo real de sua tristeza o Elmo de Loki.







 

 







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Notas finais do capítulo

Pretendo que esse seja o começo de uma saga e que vocês acompanhem com gosto.

Retornarei semana que vem se meu trabalho permitir e se eu tiver bastante reviews com o segundo capitulo.

Beijokas a Todos!!