Blessed With A Curse escrita por Mari Bonaldo, WaalPomps


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente, MUITO obrigada pelas reviews e pelo carinho de vocês mesmo após eu te-los abandonado ): hoje vou postar dois capítulos porque não me aguento e preciso que a história se adiante para o reencontro Finchel IASUASIAUSIASU
Me perguntaram se tenho tt, e não tenho gente, desculpe :// o jeito é ficar ligadinho aqui no Nyah mesmo kkkkk
Bom dia e boa leitura, maravilhosas ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/340133/chapter/2

Rachel cruzou os braços sobre o peito, tentando inutilmente se aquecer. O frio na Alemanha era rigoroso naquela época do ano e o correto seria que ela estivesse em algum local fechado e aquecido e não no meio da rua, em plena madrugada, após ter invadido a intimidade de Hank Prietoskün.

Hank P era um dos piores vermes que habitavam a Terra. E Rachel invadira seu apartamento com valor estimado em mais de 1 milhão de reais para conseguir provas disso.

Hank era um neurocirurgião infantil mundialmente reconhecido. Famílias ricas pagavam o equivalente a uma fortuna para que seus filhos fossem tratados por ele. Mas Hank era um anjo, a mídia dizia, e também atendia gratuitamente crianças pobres em situações graves. Mas Sue, chefe de Rachel e a cabeça por trás do SIE – Sistema de Investigação Especial – desconfiava de alguma coisa por trás de toda a sua bondade. E ela estava certa. Hank não só abusava sexualmente dos pequenos pacientes como também fazia seus próprios filminhos sádicos para assistir quando estivesse muito entediado.

Rachel carregava dentro de sua bolsa dois dos filmes que havia encontrado, muito bem escondidos atrás de uma parede falsa, por sinal. Famílias desesperadas confiavam a vida de seus filhos à um porco problemático, sem nem saber o tipo de loucura que estavam fazendo. E ele se aproveitava da fraqueza de cada um deles. Seus dramas pessoais eram uma forma de lazer para Hank P. Mas agora, graças ao trabalho da SIE, essas vítimas seriam vingadas. Rachel sabia muito bem que nada faria sumir a culpa que os pais das vítimas sentiriam, mas expor o pequeno hobby de Hank evitaria que mais vítimas fossem feitas.

A SIE era uma entidade não-governamental e ultra-secreta. Uma versão da CIA não autorizada, resumindo. Rachel fazia parte do alto escalão da entidade: era uma espiã. Ela não considerava seu trabalho como criminoso, apesar de ele não ser aceito legalmente. Para ela, espionar e prender o tipo de gente com a qual ela lidava era um trabalho bem parecido com o de um dedetizador: Ela achava os vermes, procurava pelo seu habitat e simplesmente os destruía.

Infelizmente para Rachel e todo o pessoal da SIE, a CIA não gostava muito de concorrência. E como a CIA era a entidade governamental, tinham todo o apoio político. Dessa forma algum agente da CIA sempre se intrometia nas missões da SIE, procurando uma forma de atrasá-las o suficiente para que a CIA as resolvesse e levasse todo o crédito perante a imprensa. E faziam isso tudo com o apoio da policia e do Meritíssimo Senhor Presidente.

Infelizmente para Finn Hudson e todo o resto do pessoal da CIA, os espiões da SIE recebiam um treinamento rigoroso e impecável, de forma que quase sempre conseguiam escapar e realizar suas missões sem grandes complicações.

Rachel se pegou sorrindo ao pensar em Finn Hudson desmaiado no chão do porão do grande edifício onde Hank P morava. Digamos que ela e Finn já se conheciam de outros carnavais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!