Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 59
Epílogo II


Notas iniciais do capítulo

Hello meus DIVOS, quanto tempo né? Então ai está o ultimo capitulo da fic :(, não quero despedidas okay? Faremos isso no próximo capitulo (BÔNUS), demorei, pois tinha que escrever os dois né?
Enfim... Desculpem e comentem o que acharam do capitulo e despedidas no próximo, plys!
*Esse capítulo segue a série:
Brilhante Victoria ou Victorious
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!
Boa leitura!



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– Nossa! Isso aqui tá bem maneiro. – Puxei levemente a mão de Jade pra que andássemos pelo espaço. Avistei Tori, Steven e André perto do balcão. – Vem! Nossos amigos estão ali. – Apontei para o balcão.

– Correção... Seus amigos. – Falou indo na frente e dessa vez puxando minha mão. Revirei os olhos, mas sorri ao ver todos.

– Como estão? A festa tá irada. – Falei quando chegamos próximos á eles.

– Nada bem, você já viu a quantidade de pessoas que tem aqui? O Kenan vai me matar. – André parecia um pouco desesperado. – Olha o Robbie ali. Argh! – André foi em direção ao Robbie que dançava com o Rex.

– Querem beber alguma coisa? – Steven perguntou para nós. Jade não respondeu e foi pegar bebida pra nós ou pra ela, não faço ideia! Sorri pra ele enquanto minha namorada já voltava com dois copos em suas mãos. Agradeci á ela e escutei alguém gritar ou algo assim. Um panda com uma raquete de tênis passou por nós correndo. O que? Acho que não era só eu que estava confuso com isso.

– Tori! Olha só eu! OIIII! – Ouvimos a voz de Trina na outra direção. Ai droga! Pensei que ela não viesse ou algo assim. Tori foi falar com ela, Jade parecia ter a mesma reação que eu. Ambos não queríamos a Trina com a gente. – Oiii amiga!

– Como conseguiu vir? – Tori também gritou pra que Trina pudesse escutar por conta do barulho.

– Você não ia tomar conta de umas crianças pra o Lane? – Jade perguntou indo direto ao ponto.

– É! E to. Aqui estão elas. – Trina puxou uma coleira e duas crianças de pijamas vieram junto com a coleira. Uma menina de cabelos loiros e um garoto de cabelo castanho e óculos. O que eles estavam fazendo aqui? Ela é louca? – Este é o Wilson e esta é a Vanessa.

– Mabel! – A garotinha loira corrigiu.

– Mabel! – Trina falou nos dando aquele sorriso convencido dela. Como se trazer crianças para uma festa fosse a melhor ideia do mundo. Affs!

– Não pode trazer crianças para uma festa como essa. – Foi à vez de Tori reclamar.

– O que pode acontecer? Elas estão na coleira! – Trina mostrou as coleiras pra Tori.

– Eu achei ótimo! – Jade disse tomando um gole de sua bebida. Pergunto-me se quando tivermos nossos filhos ela irá colocá-los numa coleira. Essa ideia meio que me perturbou por um minuto.

– Ele disse que você podia trazê-los? – Perguntei para Trina.

– NÃÃOO! – Trina gritou sorridente ao mesmo tempo em que tentava disfarçar sua verdadeira falta de consciência e responsabilidade.

– Eles deveriam estar na cama! – Tori revidou mostrando que ela que parecia ser a irmã mais velha da Trina.

– Deixa de ser trágica! Vamos crianças, vamos circular. – Trina pegou as coleiras e saiu por ai dançando.

– Por favor, ajuda a gente! – A garotinha loira pediu antes de ser obrigada a ir atrás da Trina. Coitados!

– Nossa! Que ideia dela. – Reclamei olhando pra Jade que tinha um leve sorriso no rosto. – Não acredito que acha essa ideia boa de verdade! – Olhei atenciosamente pra ela.

– Não falei isso. – Disse bebendo mais um pouco de refrigerante. – Vocês viram a Cat?

– Ah! Ela foi dançar. Melhor pra ela, ter que ficar falando por aquela coisa é difícil. – Disse Tori. Cat tinha ficado bem estranha depois que estava usando o aplicativo de fala dado pelo Lane. Concordei. Tori e Steven voltaram a conversar e olhei pra Jade.

– Será que por aqui tem jacuzzi? – Perguntou interessada. Eu sabia que a Jade adorava jacuzzi, banheira, ou piscina. Ela só não curtia muito praia, mas o resto ela aproveitava bastante.

– Vou ver se acho uma! – Falei dando-lhe um beijo na bochecha e saindo pra procurar a tal jacuzzi. Seria o lugar perfeito para... Han... Ficarmos a sós. Uma garota esbarrou em mim no caminho, com o impacto, sem querer derrubei a bebida dela. – Me desculpe! – Pedi pegando o copo do chão e lhe dando, mesmo ele estando vazio.

– Ah! Não tem problema! Hum... Não tem problema se pegar outra bebida pra mim, quer dizer... Pra nós. – Disse a garota de cabelos ruivos e olhos claros. Sorri, mas não aceitando a oferta, na verdade, foi um sorriso que dizia: “Derrubei sua bebida, mas não vou ficar com você porque tenho namorada”. Tomara que ela tenha entendido assim.

– Han... Desculpe, eu preciso ver onde... Espera! Sabe onde tem uma jacuzzi, banheira, ou algo assim? – Perguntei esfregando as mãos em nervosismo.

– Ah! Você é dos que vai direto ao ponto... – Ela sorriu. – Bom... Tem uma no final do corredor, descendo as escadas. É bem grande... Na verdade, é enorme... – Ela se aproximou. – Já dei uma olhada antes que... Encontrasse alguém... Meu nome é Janine.

– O meu é Beck... – Apertei a sua mão. – Han... Obrigado Janine, mas... Tenho que contar a minha namorada que achei a jacuzzi. Obrigado mesmo... Ah desculpe... Pela bebida. – Dei de ombros, voltando para o lugar de onde vim, mas antes peguei um copo de refrigerante.

– Você achou uma? – Jade perguntou assim que cheguei.

– Achei, é lá trás e é enorme. – Disse enquanto tomava mais um gole da bebida.

– Do que vocês estão falando? – Tori perguntou com curiosidade.

– Da jacuzzi. – Expliquei.

– Ah! Trouxe roupa de banho. – Disse Tori olhando Jade que desenrolava sua roupa. Incrível como ela sempre vinha preparada. Jade assentiu.

– A Jade adora jacuzzi. – Falei explicando o motivo de trazer as roupas. Quer dizer, ninguém anda por ai com roupa de banho. Ninguém sã pelo menos.

– Às vezes finjo que sou capturada por bruxas e elas estão me usando para uma sopa humana. – Jade falou olhando diretamente pra Tori. Eu adorava quando ela usava a imaginação pra esquentar as coisas. Tori e Steven pareciam perdidos com sua explicação meio... Assustadora.

– Eu... Aposto que ficaria uma delicia. – Steven falou sem graça.

– É! Eu duvido. – Jade deu de ombros como de costume. Continuei a beber o refrigerante.

– Eu teria trazido o biquíni se eu soubesse que... – Tentou Tori, mas alguém surgiu de trás do balcão com um trompete. Jade, Tori e Steven se afastaram com o susto. Continuei lá, não tinha porque ter medo, era só o Sikowitz.

– SOU EUUU... Com um trompete. – Sikowitz falou sorridente.

– Por quê? – Jade pareceu irritada.

– Eu fiz xixi na calça. – Tori berrou irritada. Nossa! Olhei em direção á Tori pra me certificar se era verdade, Jade fez o mesmo, mas como a calça de Tori era escura, então não dava pra ver. Continuei com o meu refrigerante.

– Vocês lembram da aula no inicio da semana? Aquela terrível tentativa de parecerem apavorados? Pois estou ajudando a vivenciar o medo real para que possam usar depois no palco... – Sikowitz explicou chegando perto de mim. – E ai... Eu te assustei de verdade? - Perguntou á Tori.

– Claro! Eu até fiz xixi. – Tori pareceu dizer a verdade. Nem foi tanto susto assim! Talvez ela tenha problema na bexiga, sei lá!

– Bravo! Beck? – Perguntou a mim.

– Desculpa! – Dei de ombros.

– Ele é inassustavel! – Jade explicou. Inassustavel? Não! Acho que não, mas isso foi pouco para me assustar. - Anda! Vamos se trocar e correr pra jacuzzi pra eu fingir que sou uma sopa. – Passou por mim agarrando a minha mão.

– Tá bom! – Falei dando de ombros e indo com ela.

– O Sikowitz é maluco! Como pôde ter feito isso com a gente? Mas que droga! – Reclamou quando entramos no banheiro. Ela pegou sua roupa de banho e foi para o boxe do outro lado.

– Tudo bem! Pelo menos agora ele tá curtindo a festa. O que nos deixa em paz. – Falei dando de ombros e vestindo minha bermuda. Peguei alguns roupões cor de vinho que estavam lá e esperei Jade sair do boxe. Enquanto isso observei o banheiro. Assim como o resto da casa ele era enorme. Jade saiu de trás do boxe me olhando. Sua roupa parecia bem convidativa. Ela usava um biquíni azul que deixava seus seios bem maiores do que já eram. Nossa! Nunca me cansava de vê-la desse jeito. – Alguém já te disse que você está linda? – Perguntei me aproximando.

– Várias pessoas, mas no momento, nenhuma... – Disse passando por mim e se curvando para colocar a saia, saída de banho, não sei como se chama. Quem se importa com o nome daquele negócio? Eu tenho a bunda da Jade na minha frente por alguns segundos. Isso sim é relaxar! Jade colocou a saia azul e me olhou. Tenho certeza que minha cara estava um tanto estranha, uma mistura de desejo e nervosismo, não sei! – O que foi Beck?

– Você está magnífica! To louco pra te ver brincar... De... Hum... Sopa humana. – Tentei o meu melhor, Jade sorriu. Um sorriso malicioso e sensual, como se soubesse que eu estava nos seus pés. E realmente estava!

– Então... Quer ir pra jacuzzi ou ficar aqui? – Perguntou me encostando a parede. Seus seios se espremendo contra meu peito. Seus olhos nos meus. Não esperei ela dizer mais nada. Agarrei com força sua bunda e a puxei ainda mais contra mim.

– Aqui... Com certeza! – Falei beijando seu pescoço. Jade se arrepiou de leve.

– Resposta errada, Oliver. Traga os roupões. – Disse soltando minhas mãos e saindo do banheiro. Droga! Procurei os mesmos e avistei o dela no chão, pois o meu, eu já tinha colocado. Droga Beck! Como você pode ser tão burro? Se tem uma coisa que excita a Jade mais do que amassos em lugares apertados ou perigoso é a forma como ela adora me deixar esperando enquanto estou completamente excitado. Affs! Tudo bem, se ela quer brincar assim, vou entrar no jogo! Peguei o roupão no chão, já que o soltei enquanto estava ocupado segurando as nádegas fartas da minha namorada... Ajeitei o cabelo no espelho, respirei firme e saí do banheiro. Encontrei Jade na escada. – Porque demorou tanto, Oliver? – Perguntou frustrada.

– Estava me recup... – Tentei, mas ao ver seu sorriso convencido de canto de rosto, desisti de falar, simplesmente lhe dei o roupão e fomos descendo ainda mais as escadas. Eu já tinha trancado a porta que levava a jacuzzi, então pensei que ninguém mais entraria naquele lugar, mas errei. Um cara estava dentro da jacuzzi que realmente era enorme como a tal Janine havia falado. – Oi!

– Oi! – O cumprimento de Jade parecia mais por obrigação.

– Olá! – O cara parecia bem estranho, ele olhava a água da jacuzzi como se um tubarão o tivesse rondando.

– Podemos entrar? – Perguntei tentando ser simpático.

– Ah claro! Só tem euzinho aqui... – Falou ainda olhando pra água de maneira estranha. Ele tinha cabelos arrepiados e negros. Jade colocou o copo refrigerante no chão e foi tirando o roupão. Tirei o meu e as minhas sandálias. Se essa cara ia ficar ai, tudo bem, acho que ele já estava ai há algum tempo e quando ele saísse... Bem... Íamos ficar sozinhos! Entramos na jacuzzi. A água quente parecia ter esquentado meu corpo ainda mais. Uh!

– Beck! – Falei para o estranho.

– Jade. – Jade fez o mesmo. O cara parecia confuso. Podia estar drogado, ou sei lá, tem de tudo em festas. Encostei meus braços nas partes lisas em torno da jacuzzi e suspirei, estamos aqui pra relaxar afinal. Já Jade, parecia ainda mais frustrada.

– Olha, você não ficar aqui muito tempo né? Porque a gente... AAAHHHHHH! – Só ouvi gritos. De Jade e do cara, olhei para água e Sikowitz surgiu de dentro da jacuzzi os assustando. Nossa! Ele chegou á esse ponto então? Minha expressão estava mais para desapontada do que assustada. Agora precisava se livrar dos dois para ficar sozinho com Jade.

– E ai? Eu apavorei você? – Sikowitz perguntou animado. Jade ainda tinha a mão no peito com o susto e o estranho na jacuzzi que não era o Sikowitz parecia ainda mais confuso que antes. Acho que era por isso que ele estava assustado quando entramos, ninguém esperava um professor maluco dentro da jacuzzi. O que mais me surpreendia além da capacidade do Sikowitz fazer isso para me assustar, era a dele ter um ótimo fôlego pra ficar tanto tempo debaixo da água.

– Não, nem um pouco. – Falei sorrindo. Era legal vê-lo se esforçando pra conseguir uma coisa de mim.

– Você é osso duro de roer meu amigo... HAHA! Osso muito duro. – Riu apertando a minha mão.

– É isso ai! – Falei sorrindo também. Sacudi minhas mãos por terem sido molhadas com a água enquanto esperava o estranho voltar a respirar novamente e Jade se acalmar, é claro! – Você está bem? – Perguntei sussurrando em seu ouvido.

– É claro que sim, Oliver. – Disse suspirando enquanto tentava voltar ao normal.

– Vou pegar algo pra comer, vocês querem? – Perguntou Sikowitz. Negamos. Jade saiu da jacuzzi e levantei a sobrancelha em sua direção.

– Pegar mais bebida. – Explicou saindo pela porta lateral. Não tinha visto que tinha outra porta! Dei de ombros. O estranho da banheira continuava ali. De repente duas crianças desceram as escadas e nos olharam confusamente. Essas não eram as crianças do Lane? Não sei porque estavam ali, mas eu e o estranho nos olhamos. Elas entraram na jacuzzi, pareciam estar se escondendo de alguém. Dei de ombros novamente. Jade voltou com uma garrafa de água e um copo cheio de refrigerante. Ela entrou na jacuzzi e se apoiou em mim enquanto bebia seu refrigerante. Sikowitz também retornou, só que com um coco, ele também entrou novamente na jacuzzi. Olhei pra Jade, Jade olhou para Sikowitz que deu de ombros virando-se para o estranho. Ouvi quando ele disse.

– Você tá vendo as criancinhas? – Perguntou.

– Estou! – O estranho falou.

– Fantástico. – Disse Sikowitz voltando a beber seu coco. O que? Ele achava que só ele estava vendo? Que era alguma alucinação do seu coco ou algo assim? Ah esquece!

– Devíamos fazer alguma coisa... Sei lá... Pra não ficar chato. – Sugeri.

– Tipo o que? – O estranho falou.

– Primeiro, qual o seu nome? – Jade parecia pensar exatamente como eu.

– Ah, meu nome é Spencer. – O estranho falou.

– Que tal um jogo? – Sikowitz sugeriu jogando seu coco fora. – Algo como sugestões para eu assustar o Beck. – Tentou pela última vez, eu acho! Ri. Jade revirou os olhos.

– Não! Não! Sei de um jogo bem legal, se chama estátua. – O tal Spencer disse. Mas... Todos conhecem esse jogo. Olhamos incrédulos pra ele. Qual graça tem brincar de estátua? Olhei Jade, ela parecia pensar a mesma coisa, mas depois concordou. – Tá! Eu começo... Es.... Estátua. – Disse e nós ficamos parados. Acho que estávamos no ponto máximo do tédio, afinal, ninguém brinca disso em festas... Ninguém nem sequer brinca mais disso. Affs!

– Você se mexeu. – Jade apontou para Spencer. Ele negou e começamos a discutir se era verdade, de repente escutamos o barulho de algo se chocando contra um vidro. A janela do 1ª andar da casa se quebrou e vimos uma figura ser atirada pra longe.

– ME AJUDAAA! – A pessoa gritou e depois caiu dentro da jacuzzi. Água espirrou pra todo lado e protegi meus olhos. Sikowitz tocou na pessoa ou sei lá o que, que estava dentro da jacuzzi. Parecia mais um bicho morto do que alguém...

– Sinjin! – Disse reconhecendo o estranho que acabara de cair. Agora estava explicado! Ai Deus! Tudo acontece com o Sinjin.

– Sinjin! A gente tá no meio de um jogo. – Jade praticamente gritou. Sikowitz deixou o Sinjin lá, caído na água e voltamos para o debate.

– Então... Eu acho que ele se mexeu. Deveríamos jogar outra coisa. – Começamos a discutir uma coisa boba, mas não tínhamos nada pra fazer. – Tá! Acho que vou levar o Sinjin pra fora daqui. – Sikowitz saiu da jacuzzi pegando um casaco, agora que me dei conta do que ele usava. Era como um calção, mas só que fino e com um monte de estampas, aquilo não era bonito.

– Acho que minha coluna já está melhor. – Spencer saiu da jacuzzi e foi pegar suas coisas.

– Ainda tá a fim de ficar aqui? – Perguntei curioso.

– Não! Minha pele está um pouco enrugada por conta da água. – Jade alertou também saindo da jacuzzi. É! Parece que o Beck aqui não teve sorte. Saí da jacuzzi pra pegar o roupão me enrolei e vesti a roupa, Jade e Spencer fizeram o mesmo e depois fomos para o local da festa. Escutei o DJ falando sobre Karaokê, parecia legal agora!

– Oba! Eu adoro Karaokê! – Cat foi a primeira a se manifestar. Espera! A Cat não tava doente da garganta? Tori gritou com ela a alertando. – O que?

– SHHIII! O médico disse pra você não falar. – Reclamou Tori preocupada. Cat soltou a voz na hora de cantar e a aplaudimos. Caramba, como sentia falta da voz da Cat, era perfeita. WOW! – Então tá! – Tori pareceu convencida de sua melhora.

– iCarly que tal começarem com vocês? – Perguntou o DJ. Caramba! iCarly aqui, que demais!

– Tá legal! Que música? – Carly pegou o microfone depois dos aplausos e perguntou á galera.

– Vai por mim, eu vou botar uma música que todo mundo conhece. – Disse o DJ apertando um botão, a música Leave it all to me começou a tocar. Caramba! Eu adoro essa música!

I know, you see,
Somehow the world will change to me
And be so wonderful – Carly começou a cantar. E Caramba ela canta muito bem. Carly passou o microfone para Tori.

– Here i am
Once again
Feeling lost but now and then… - Quando a batida de Make it shine começou a ecoar pelo palco, eu soube que aquilo seria demais, fui pegar alguns microfones pra galera. Tori parou de cantar dando lugar novamente á Carly numa mistura divertida das duas músicas.

– Live life, breathe air
I know somehow gonna get there
And feel so wonderful… - Carly voltou a cantar dessa vez acompanhada de Sam, a outra garota do iCarly. Dei o microfone para Jade e distribui para os rapazes. Agora estava me recordando, às vezes o tal estranho da jacuzzi chamado Spencer aparecia nos programas, ele era irmão da Carly, agora eu havia entendido.

– When you figure out how
You lost in the moment
You disappear… - Tori voltou a cantar, mas o último verso duas vozes se misturavam, era a de Jade. Era legal ver as duas parecendo tão bem juntas, principalmente quando cantavam. Tori subiu nas costas de Jade que a levou até o outro lado do palco.

– And it's all real... – Carly, Sam, Spencer e o câmera que eu não lembrava o nome fizeram um coro.

– I'm telling you just how I feel… - Kenan entrou por um segundo, interrompendo o momento deles e cantando também. Foi estranho ver o Kenan aparecer ali, mas tenho que concordar, ele canta bem.

– You don't have to be afraid
To put your dream in action
Your never gonna fade
You'll be the main attraction… - Jade, Tori e Cat cantaram em coro também.

– Wake up the members of my nation
It's your time to be… - Carly cantou o primeiro verso e chamei Robbie para fazermos parte da festa com elas. Cantamos o último verso um do lado do outro.

– Not a fantasy
Just remember me... – Foi à vez de Tori, Spencer e… Han… Fred, sim esse era o nome dele. Sim, eles cantaram juntos, depois foi à vez de Carly, Sam, Trina e André fazerem parte do coro. - When it turns out right.

– There's no chance unless you take one
And the time to see… - Carly, Fred e Spencer arrastaram o tal Gibby pra cantar também.

– Now if you live in your imagination
Tomorrow you'll be everybody's
Fascination... – Tori, Trina e Sam cantavam enquanto dançavam.

– See the brighter side of every situation… - Carly, André e Cat completaram o coro.

– In my victory… - Jade cantou.

– Just remember me… - Foi à vez de Carly.

– When i make it shine… - Tori cantou mostrando seus agudos.

– Leave it all to me
Leave it all to me (Leave it all to me)

– When i make it shine
Leave it all to me… - André, Tori, Cat e Carly cantavam juntamente.

– When you live in your imagination
Leave it all to me
When i make it shine… - Foi a vez de Jade, Sam, Cat e Tori cantarem quase em uníssono.

– Leave it, make it
Leave it, make it
Leave it, make it
Leave it, oooohhhh!
(Leave it all to me)... – Foi a vez de nos separamos, iCarly cantando pra lá e nosso grupo pra cá, estava ficando divertido.

– When i make it shine... – Tori encerrrou a música com sua voz.

– Just leave it all to me… - Antes que Tori fizesse isso, Carly exibiu sua voz, e as duas vozes excelentes praticamente se uniram pra acabar a música. Aplaudimos e nos abraçamos e rimos é claro, isso tinha sido demais, com certeza o melhor Karaokê que já fizemos na vida, e olha que já fizemos bastante. Fomos ficar perto do balcão, ambos animados. A festa continuou e aquela galera era demais. Robbie e Fred se deram bem, bom... Eles ficaram conversando sobre coisas de computador por uma hora mais ou menos. Eles são bem... Hum... Nerds. Se eu tivesse no lugar deles e não tivesse namorada, acho que eu tentaria me dar bem com garotas que eu não conhecia, tinham tantas aqui nessa festa, mas enfim... Estou muito bem com a Jade. Oh se estou! Cat e o garoto estranho, o Gibby também se deram bem, ficaram conversando sobre disfarces e outras coisas e depois saíram juntos pra procurar uma pinta marrom de 3 cm. Trina tentou agarrar o Kenan por diversas vezes. Tori e Carly viraram praticamente amigas, conversavam o tempo todo sobre coisas que elas tinham em comum, eram muitas coisas, principalmente sobre o mesmo ex-namorado Steven que á essas horas já tinha se mandando. Eu sabia que tinha algo estranho nele. Voltando ao assunto, elas pareciam animadas e tristes ao mesmo tempo, acho que não é fácil descobrir que seu parceiro tem outra pessoa ao mesmo tempo. Já imaginou a Jade com outro cara e comigo ao mesmo tempo? Quem ela escolheria se fosse o caso? Tinha que ser alguém parecido comigo, eu acho! O André? Não! Espera! O André já tinha gostado da Jade, não teria? Virei pra me certificar da localização do André. Jade mal olhava pra ele, ufa! Isso era bom! Aliás, um fato curioso era que o André conversava com a Sam... Sim, a garota loira de cabelos ondulados e um jeito meio arrogante, mas legal. Eles não se pareciam em nada, e... Olhei de relance pra Jade, pois é, é melhor eu ficar calado. Não dá pra criticar quando se namora uma garota quase igual... Spencer tentava entrar em alguns dos grupos de conversas entre nós, percebendo isso, Jade pôs as mãos em meu rosto e o virou para que eu a encarasse. Era como se Jade tivesse percebido que Spencer parecia sem rumo e ela queria conversar comigo pra que ele não se aproximasse, ou vai ver, ela só queria ficar comigo mesmo. Dei de ombros, bebi refrigerante e olhei pra Spencer por um segundo. Depois de tentar se infiltrar em todos os grupos, ele foi conversar com Freddie e Gibby, algo sobre Gibby ser bom em massagens, vai saber!

– Então... Gostando da festa? – Perguntei voltando meu olhar pra Jade.

– Só depois que dançarmos, Oliver. – Ao dizer isso, ouvi André também chamar Sam pra dançar.

– A mamãe aqui gosta de dançar. – Sam disse indo pra o meio da galera com ele. Acho que meu amigo vai se dar bem hoje. Puxei Jade pra dançarmos.

– Já percebeu que sempre que está com eles, você perde o foco? – Jade perguntou erguendo a sobrancelha enquanto eu me movia dando dois passinhos pra cá e dois pra lá. O foco? Como assim? O foco em que?

– Não! Eu foco em muita coisa, aliás. – Dei de ombros enquanto dançávamos.

– Não! Não! Você foca neles, não gosto que foque neles. – Disse me deixando confuso.

– Espera! Você se importa se eu chamar Tori e Carly pra dançarem, elas parecem mal com isso tudo do Steven. – Falei beijando sua bochecha e indo até as meninas. – Oi!

– Oi! – Carly foi a primeira a responder. Sorri. Tori falou um pouco mais baixo.

– Então... Fazendo o que de bom? – Eu sei que isso parecia uma pergunta bem idiota, mas qual é? Como eu falo com elas sobre alguma ferida que ainda deve estar dolorida?

– Conversando... – Tori começou.

– Sorrindo pra não chorar... Se lamentando por nosso namorado ter nos enganado. – Carly completou olhando para o chão. Engraçado como as duas se pareciam, sério, eram idênticas. – Onde está sua namorada?

– Está... – Apontei para o lugar onde havia deixado Jade, mas ela não estava mais lá. Droga! Pra onde ela foi? – Estava bem ali... Hum... Que tal dançarmos em? Pra afastar os pensamentos do Steven... – Puxei Carly e Tori pelas mãos. Uma música animada começou a tocar e elas sorriram, comecei a dançar com elas e nossos amigos se aproximaram. Enquanto todos estavam lá, andei de fininho pra trás e fui procurar Jade. – Oi... Viu uma morena com mechas no cabelo? Ela é bem branquinha... – Tentei perguntar pra um garoto que estava perto do balcão.

– Quer dizer a Jade? Eu estudo na HA também, a conheço. – Disse sorridente. Argh!

– Tá... – Juro que nunca tinha visto aquele garoto. – Hum... Você viu a Jade?

– Sim... Ela foi pra lá... – Apontou para um local mais afastado. Ok! Procurar a Jade, concentre-se Beck! Agradeci ao garoto e fui em direção ao local, tinha uns quartos então entrei no primeiro que vi, infelizmente parecia que mais alguém tinha entrado lá minutos atrás. O quarto tava uma zona. Não avistando ninguém, fechei a porta e segui para o próximo. Infelizmente o quarto estava ocupado, não pela Jade, mas sim por um garoto e uma garota que nem tinham sentido minha presença quando abri a porta e os peguei... Hum... Juntos. Argh! Fechei a porta rapidamente quase me batendo por não ter percebido o lenço branco na porta... Isso era meio que um sinal prévio de que algo... Importante acontecia por lá. Estava corado com toda certeza. Segui para o próximo. Quantos quartos essa casa tem? Affs! Felizmente ao abrir a porta me deparo com Jade sentada na cama com uma garrafa ao lado.

– Jade! O que você tem? – Chamei sua atenção sentando-me ao seu lado. Ela não respondeu. Jade chorava como uma criança assustada. – Me desculpe, eu só queria deixar as garotas felizes, assim que elas começassem a dançar, eu iria voltar pra você, amor. – Tentei, mas ela pegou uma garrafa. Despejou o conteúdo da garrafa no seu copo com refrigerante, em seguida colocou a garrafa na mesinha de cabeceira do quarto e bebeu o liquido de seu copo fazendo uma careta. Olhei incrédulo para a garrafa. Parecia água, mas com certeza não era. Jade continuava chorando. Não estava acreditando, não pelo fato de Jade estar bebendo o que parecia ser vodca já que ela bebia quando queria, não era muitas as vezes, mas eram bem raro, só em festas, mas sim pelo fato de ela estar bebendo e chorando. Ela estava bêbada? Eu já a vi beber, mas nunca a ponto de chorar. Jade chorava quando estava bêbada? Ela estava realmente bêbada? Só pra me certificar cheirei a garrafa e isso instantaneamente fez embrulhar meu estômago. Posso dizer agora que com toda certeza aquilo era vodca. O conteúdo da garrafa já estava abaixo da metade da mesma. - Jade! Não acredito que... – Não tive tempo de completar, Jade pôs a mão no peito e abriu a boca como se buscasse ar. Fechou a mesma e começou a tremer de leve. Meu Deus o que estava acontecendo com ela? No momento eu só conseguia ficar parado como uma estátua a observando. De repente, vi Jade cair da cama para o chão, seus olhos fechados, seu corpo tremendo e depois... Parou... Parou definitivamente... Meu Deus! Não consegui pensar, me joguei ao seu lado, joelhos no chão tentando pensar em algo que pudesse reanimá-la. – Jade! Jade! Jade! Jade! Jade... – Não me recordo quantas vezes disse o nome dela, mas acredito que falei o bastante pra que ela escuta-se, mas... Nada... Jade não ouvia, nem falava, nem se mexia. Meu Deus! – JADE! ACORDA! NÃO JADE, É SÉRIO! NÃO! – Minha barriga se tornou um embrulho só. Mas só conseguia pensar em alguma coisa pra reanimá-la. Impulsionei seu peito com as minhas mãos... Nada... – AHHH! ALGUÉM AJUDA! AAAHHH ALGUÉM AI? – Comecei a gritar e antes que alguém aparecesse pela porta, outra pessoa saiu do guarda-roupa. Sikowitz estava lá, parado no meio do quarto nos olhando animado, voltei meu olhar pra Jade e ela já estava sentada se apoiando na cama. – Mas o que? Eu... Não... O que houve?

– Simples! Eu consegui. HAHAHA! EU CONSEGUI! EU CONSEGUI! HAHA! – Sikowitz ria como um louco. Buscava uma explicação enquanto Jade se levantava. – Simples meu parceiro Beck. Na aula de segunda-feira, você e Tori vivenciarão um medo terrivelmente verdadeiro e convincente por minha causa. - Olhei pra Jade implorando que ela pudesse me explicar.

– O caso Oliver, é que o Sikowitz me deu outro susto quando estava vindo pra cá, então decidi que poderia ajudá-lo a te dar medo só pra ele nos deixar em paz e claro... Pra me vingar de certas coisas... – Tudo parecia mais claro agora. É claro que Jade referia-se as meninas. Eu sabia que ela não deixaria barato, mas caramba, eu tomei o maior susto.

– É claro! Então a Jade veio para o quarto, bebeu água e esperou você vir pra que quando estivesse aqui e visse a garrafa pela metade ou algo assim pensasse que ela tivesse sido envenenada... – Sikowitz se pronunciou.

– Claro... Água. – Jade disse cobrindo a garrafa com seu corpo. Esfreguei a cabeça em sinal de que ainda não conseguia acreditar nisso.

– EU CONSEGUI. HAHA! – Sikowitz saiu do quarto rindo e pulando. Que louco!

– Como sabia que eu ficaria com medo? – Perguntei voltando a si. Jade foi até a porta e a trancou.

– Tinha certeza que ficaria morrendo de medo de perder a coisa mais importante da sua vida. – Falou convencidamente.

– E como sabe que é a coisa mais importante pra mim? – Perguntei entrando em seu joguinho...

– Porque você me ama... Oliver. – Disse a última palavra com um tom altamente malicioso enquanto me empurrava na cama. Eu sabia que se ela usava nossos sobrenomes então era para duas coisas. Ou por questão de raiva... Ou pelo outro motivo que me fez esquentar-me completamente. Jade se jogou em cima de mim, beijando meu pescoço e dando leves mordidinhas no local. Aproveitaríamos a noite como ela tinha que ser desde o começo. Com nosso amor brotando dos nossos corpos quentes, como tinha que ser. Sorri e lhe disse a única coisa sincera e do fundo do coração que vinha em minha mente.

– Sim Jade, eu te amo.

~~ Flashback Off

– Então a melhor festa da sua vida foi uma com um professor maluco com um trompete, a mamãe querendo futuramente colocar a gente numa coleira, a Tori fazendo xixi nas calças e uma ruiva com uma tiara que fala? – Logan nos perguntou como se fossemos estranhos. Dei de ombros.

– Ah! Não se esquece do ulso panda. – Disse Liz e nós sorrimos.

– Sim, essa foi nossa melhor festa e nós nunca esqueceremos... – Beck olhou pra mim e colocou seu dedo indicador no meu nariz rapidamente.

– Foi bem estranha, mas... Foi bem legal! Acho que deveria levar a garota pra uma festa desse jeito... – Levantei-me do sofá indo comer alguns biscoitos que esperavam por mim em cima da mesa.

– Tá! Mas... Prenderam o urso panda? – Perguntou Logan.

– Hum... Não sabemos... Mas o Kenan disse ao André que depois da festa nunca mais viu o urso. – Beck falou também se levantando e vindo pra perto de mim. Ele deu uma tapinha em minhas mãos e me reprovou com o olhar. – Não coma os biscoitos, não agora! – Revirei os olhos e ia me sentar quando a campainha soou. – São eles! – Beck correu rapidamente até a porta. Ajeitei meu vestido que estava levemente amassado e fui até a porta com ele. Estava ansiosa pra ver Zac. Beck abriu a porta e uma figura loira surgiu com os cabelos arrepiados e uma mecha branca no cabelo destacando-se do amarelo natural de seus outros fios capilares, olhos profundamente azuis, boca rosada. Zac continuava do mesmo jeito. Vestia uma camisa social preta, aberta e com as golas levantadas e uma calça jeans com sapatos pretos. Meu Deus, como ele estava diferente! Considerando que faz anos que não nos vemos, meu primeiro impulso era a agarrá-lo, mas não o fiz, esperei sua sentença. Zac deu um leve abraço em Beck que sorria como uma garota. Argh Oliver! Seus olhos vieram encontrar os meus e ele os desviou para o meu vestido, depois voltou para meus olhos.

– Uau! Você está linda! Mudou muito e pra melhor... Bom... Isso foi o que eu mudei. Apenas isso. Antecipei os fios brancos um pouco, mas fazer o que? Me deixa mais sexy... – Disse apontando para a mecha branca em seu cabelo. Zac se impulsionou contra mim, buscando meu corpo através de um abraço, que eu estava louca pra dar. Eu sei! Parece mentira me ouvir pensando assim! Seu odor de cereja impregnava sua roupa e eu ansiava demais por esse abraço. Zac era meu irmão, meu irmão que não posso dizer que nunca tive, porque agora tenho um, mas enfim... Ele é meu irmão e isso nunca mudará. Tori também abraçava Beck, um sentimento estranho me passou pelo corpo, eu já tinha vasta experiência pra saber qual era. Sim, eu estava com ciúmes, passaram-se os anos e agora eu conseguia assumir que sentia ciúmes do Oliver, mas eu assumia pra mim e não pra ele. Quando vi já tinha soltado Zac e corri pra tirar Tori dos braços de Beck, ela me olhou estranho e eu apenas a abracei. Sim, eu abracei a idiota da Vega, mas eu podia fazer o que? Só tinha que tirar a Tori dos braços do Oliver. Senti seu sorriso enquanto eu a abraçava, nos desgrudamos e ela me olhou esperançosa.

– Olá Vega! – Falei secamente. Tori ainda sorria. – Ou tenho que te chamar de Victoria agora que cresceu?

– Então... Te chamo de Jadelyn? – Fez piada. Ótimo! Ela não precisava revidar! Argh!

– Como vai Tori? – Ironia pingava dos meus lábios, ela sorriu triunfante enquanto Zac e Beck sorriam.

– Caramba! Quanto tempo! – Foi à vez de Beck se presenciar na conversa. - Vocês estão mais altos. – Zac e Tori sorriram. Tori realmente havia crescido, eu disse “crescido” e não “mudado”, tinha poucas coisas que haviam realmente mudado nela. Os cabelos se tornaram mais claros, como se tivesse com algumas mechas loiras, sim, era isso, mechas loiras, mas não tão claras, apenas se destacavam. Ela usava um vestido rosa com alguns babados e um cinto por cima, tenho que admitir, ela não estava feia, mas eu estava mais bonita.

– Meu Deus! Essa é a Liz? Caramba! – Tori correu pra abraçar minha filha que apenas sorriu e ficou meio... Assustada com a garota. – E você... Logan... – Tori correu pra abraçar o garoto moreno que retribuía da mesma forma. Argh Logan! Zac apenas acenou pra Liz e deu um aperto de mão em Logan.

– Então... Onde está a Alisson? – Perguntei surpreendendo a todos. Qual é? Eu não posso mais fazer papel de madrinha dedicada? Revirei os olhos e eles sorriram.

– Ela tá vindo ai... Tá trancando o carro, ela insistiu pra que a deixássemos dirigir. – Tori explicou sempre de bom humor. Alguns poucos segundos depois, uma garota com cabelos altamente loiros, olhos tão profundamente azuis quanto os de Zac, surgiu na porta. – Olha ela ai!

– WOW! – Foi à única coisa que saiu da boca do babaca do Oliver. Mas, juro que queria dizer o mesmo. Ela estava tão crescida, tão... Linda... Tão linda quanto o Zac, que bom que ela não puxou a Tori. Ri disso. Ashley olhou pra mim e veio em minha direção. Surpreendi-me quando a garota me deu um abraço.

– Olá Jade! – Disse com a voz mais suave possível. Apenas retribui o abraço. Alisson desviou seu olhar a Beck e lhe deu o seu melhor sorriso que o Oliver prontamente retribuiu. Sempre achei a Alisson uma garota adorável, sabe por quê? Bom... É só acompanhar a cena a seguir...

– Oi idiota! – Falou olhando para o Logan e revirando os olhos. Logan sorriu como um bocó. Caramba! Porque ele estava agindo assim? Espera! Eu não sou o lerdo do Beck, eu sei o que tava acontecendo. Ah, sim, eu sabia! Depois que Alisson se afastou do meu filho pra ir falar com a Liz, cheguei perto dele e sussurrei em seu ouvido sem que percebessem, pois Tori e Zac já acompanhavam Beck até o sofá.

– Se eu fosse você, não ficaria com essa cara de bobo perto da Alisson, a garota com quem vai sair, não vai gostar. – Debochei sorrindo de sua completa ingenuidade.

– Sua mãe está certa... – Beck surgiu do outro lado do garoto também aos sussurros. – Afinal, a garota com quem você vai a festa chegará daqui a pouco, não é? – Perguntou.

– Então... Por aqui acontecem muitas festas, Logan? – Alisson desviou seu olhar para meu filho e ele corou. Argh! Espera! Zac e Tori não percebiam, mas olhei pra Beck e ele me olhava da mesma maneira. Completamente chocado. Aquilo era uma indireta... O que Alisson queria dizer era algo sobre a festa que ela e Logan iam sem seus pais saberem sobre o assunto. Sorri maliciosa.

– Então Logan... Alisson e você podiam ir a uma fes... – Comecei e Logan parecia um bloco de gelo de tão frio que ficou. Ri daquilo e Beck parecia sacar o que eu queria fazer.

– MÃE! – Logan quase gritou chamando a atenção de Zac e Tori que conversavam. – Hum... Mãe... – Disse diminuindo o volume de suas palavras. – O que quer? – Perguntou entre sussurros.

– Leve a garota pra festa e... Coloque a Liz pra dormir antes de sair, você sabe que ela sempre dorme a noite toda sem ficar se acordando quando você que coloca ela na cama... – Falei sorrindo. Ele assentiu indo se sentar de frente para Tori e Zac. Alisson se sentou ao lado dele com Liz em seu colo. Enquanto Logan olhava pra ela quase que babando, a garota loira mal dava atenção a ele. Sentei numa cadeira próxima ao sofá e Beck fez o mesmo.

– Quanto tempo pretendem ficar em Los Angeles? – Logan perguntou olhando fixamente pra Alisson.

– Hum... Pra sempre, eu acho! – Tori soltou nos surpreendendo.

– Compramos a casa daí da frente, somos vizinhos agora... – Zac anunciou esperando nossa reação. – Bom... No começo, não gostei muito, quer dizer... A Ashley vai pra NY com o André, souberam que ele ganhou uma vaga pra ensinar numa das melhores escolas de música de lá? – Negamos, isso parecia ótimo. – Enfim... Ela vai pra lá e administrará o Teatro Smith, ela é péssima nisso. – Zac criticou a irmã como na maioria das vezes, enquanto sorria. Rimos disso, pelo menos essa parte nele parecia intacto. – Mas gostamos de deixar a Alisson estudar na HA com o Logan. Eles se conhecem já faz um tempo e o Logan pode afastar os garotos idiotas pra longe dela. Não quero a Alisson com marmanjos em seu pé, afinal, nenhum deles a merece. Minha filha é demais pra qualquer idiota que tem por aí. – Zac sorriu e todos nós franzimos o cenho. Qual é? Ele ficou cego depois de velho ou o que? Era óbvio que o único idiota que azararia a Alisson ia ser meu filho... Isso até o Beck lento sabia. Logan sorriu como se assentisse nossos pensamentos. Tori mantinha sua careta para Zac, como se reprovasse. Será que ela desconfiava da queda que meu filho tinha para com sua filha? A campainha soou novamente e Beck foi atender a porta, Zac dava língua pra mim enquanto Tori observava nossa casa. A criancice do Smith continuava intacta.

– E ai galera! – André surgiu na porta com sua roupa preta e seu boné pra o lado. Como sempre, de aparência divertida, como se nunca fosse envelhecer. Poucos segundos depois dele aparecer na porta, um grito foi ouvido e duas crianças apareceram na porta. Soffie correu para dentro da casa e se jogou nos braços de Beck. Peter também correu, mas parou em seguida quando viu que o colo do tio Beck parecia ocupado. O peguei no colo indo contra toda a minha natureza de ignorar qualquer pessoa. Mas como se ignora Peter? Não tem como! Ele sorriu ao me ver e colocou suas leves mãozinhas em minhas orelhas e me deu um leve beijo na bochecha. Sorri de volta e o coloquei no chão e ele correu pra abraçar o Oliver. Soffie sorriu pra mim e foi brincar com a Liz, como se tivesse esperando por isso desde que saiu de casa. André entrou e esperou que Ashley aparecesse, e ela estava lá, dessa vez morena. Sim, Ashley tinha pintando o cabelo, acho que pra parecer mais com a filha! Seus cabelos castanhos escuros ondulados batiam um pouco acima de sua cintura. Ela sorriu radiante como sempre enquanto vinha até nós. Cumprimentamos-nos e nos sentamos novamente no sofá. Começamos a conversar enquanto as crianças brincavam no quarto da Liz. Logo Cat e Robbie também chegaram. A Cat me deu um abraço de tirar o fôlego como sempre, nem o Zac que não me viu por cinco anos me deu um abraço tão demorado daquele jeito e olha que ela mora a só duas quadras daqui. Sua cria chegou logo depois. Não falo do Robbie e sim do seu cachorrinho poodle que acabara de entrar e se deitar no tapete esperando que o acariciassem. Argh! Robbie chegou logo depois. O Shapiro continuava o mesmo palerma, só que com o cabelo cortado e ele agora usava lentes em vez de óculos. Claro que as lentes eram da mesma cor que seus olhos, mas isso não importa. Cat continuava baixinha e com cabelos ruivos, mas continuava do mesmo jeito. Acho que o que mais tinha mudado entre nós eram os irmãos Smith’s. Depois de mais e mais conversas, principalmente da Cat contando como era trabalhar na clinica, decidimos ir para a mesa.

– Cat! Eu te bato se esse seu cachorro pulguento fizer xixi no meu sofá. – Reclamei violentamente, Cat se encolheu como de costume. Cat disse algo para o cachorro e ele se sentou no tapete e começou a brincar com seu próprio rabo, tentando pegá-lo, mas nunca conseguindo. Sim, eles eram treinados. A campainha tocou de novo e dessa vez, eu fui atender, infelizmente quem eu vi atrás da porta quase me deu vontade de fechar a mesma na cara da pessoa.

– E ai mana! – O bom humor de David me irritava, mas não era ele que me fazia ter vontade de fechar a porta. Era a pessoa atrás dele. Mas uma coisa de cada vez. David me deu um beijo na bochecha e entrou pra cumprimentar os outros. Seus cabelos arrepiados e seus olhos brilhantes se destacavam na escuridão. Ele usava uma camisa branca com uma jaqueta de couro preta por cima, o que o deixava com aparência rebelde, o que ele não era. Ele fazia mais o tipo certinho. Se colocassem ele e Logan juntos, pareciam que eram irmãos já que David tem quase a mesma idade que meu filho, a única diferença é de um ano.

– Olá Trina! – Falei secamente enquanto olhava pra pessoa a minha frente. Lembra quando eu lhes disse que os West’s tinham problemas? Sim, eu tenho problemas em ver alguma coisa parecida com amor no Oliver, mentira, é amor mesmo. Minha mãe já é inteiramente diferente e meu pai nem se fala. Aquele lá tem vários problemas. Ah se tem! Mas meu irmão, ele tem o maior e pior problema da vida dele. Ele tem o bom-humor, mas isso não é nada comparado a “namorar-morar” com a Trina. Sim, de todas as Vegas que existem na face da terra. Ela é a mais idiota, insuportável e difícil de aturar de toda história. Eu odeio o fato dele ter alguma ligação com ela. Argh!

– Oi cunhadinha! – Sim, isso me golpeou de tal forma como eu queria golpea-la de volta. Trina entrou e eu segurei seu braço.

– Quem te deixou entrar? – Perguntei com minha voz um pouco mais intensa.

– Jade, essa já é a terceira vez no ano que você pergunta a mesma coisa pra Trina. – David reclamou sorrindo.

– Então isso deve significar algo, não é? – Perguntei sarcasticamente enquanto fechava a porta.

– Não me diga que o lindo David tá saindo com... A Trina. – Zac começou com seu tom zombador. Se tinha uma coisa que não mudou era isso, o jeito como ele debochava das diversas e mais diferentes formas da Trina.

– Não entendo porque me trata assim, Zac, se você mesmo antes de ficar com minha irmã, ficou comigo. – Tive que rir, isso foi realmente uma facada no peito de Tori e Zac. A Vega olhava pra sua irmã da pior maneira possível, já Zac havia ficado calado. Beck riu assim como Logan... – E você também Beck, não escapou dos meus encantos. – Argh! Como eu odeio a Trina. – Daqui a pouco até o pequeno Logan vai querer ter um pouco da Trina com ele. – Trina riu com as suas próprias palavras. Dei um passo à frente e David me conteve.

– Relaxe mana! Ela só está brincando... – Disse meu irmão com um tom brincalhão no olhar. Ah que pena que sinto dele!

– Vamos comer, o Beck deu uma de merendeira e preparou o jantar. – Falei descontando nele que me olhou repreensivamente.

– Eu prefiro o termo, chefe de cozinha. – Disse indo pegar as coisas na cozinha enquanto sentávamos.

– Tenho certeza de que qualquer coisa que preparar vai ficar bom, Beck. – Ashley tentou cortar o silêncio que jazia na mesa. Beck sorriu servindo o peru.

– Eu gostaria de dizer algumas palavras... – Beck colocou a mão no bolso procurando algo.

– NÃO! – Gritei e todos me olharam surpresos. Pisei mais firme no chão pra me certificar de que o discurso escrito de Beck estava na sola do meu salto. Ufa! Estávamos livres de mais um discurso de chatice de Natal. – Eu vou dizer as tais palavras... – Falei pegando a taça de Champagne. – Agradeço a todos e blá, blá, blá... – Olhei pra Beck que parecia me encorajar a dar meu melhor, droga de Oliver que me faz querer fazer as coisas por ele sem nem precisar falar nada. – Quero fazer um brinde por todos estarmos aqui reunidos novamente. Adoro a companhia de vocês... Menos da Trina porque ela roubará toda felicidade do meu irmão enquanto estiverem juntos... – David continuava a sorrir como se aquilo ainda fosse normal. Trina fazia uma careta e Tori ria junto com todos. – Bom... Viva... Hum...

– A amizade que continuará sempre viva entre nós... – Beck completou me fitando enquanto encostávamos as taças nas taças dos outros em um clássico brinde. Ceamos conformemente o Natal manda e depois nos reunimos de novo na grande sala. – Alguma bebida? – Perguntou o Oliver.

– Ah! Eu aceito vodca com gelo. – Zac falou com certeza.

– Eu gostaria de uma cerveja, Beck. – Disse David.

– Eu adoraria um uísque. – Foi à vez de André pedir.

– Um refrigerante. – Robbie pediu e todos o olharam estranhamente. Quem bebe refrigerante no Natal a não ser crianças? Os ignoramos e Beck voltou com as bebidas.

– Ainda sem tomar algo forte, Beck? – Zac deu de ombros enquanto virava seu copo e o enchia com mais vodca.

– Sim, não sou tão forte pra bebida, mas... Não tomo refrigerante... – Beck olhou pra Robbie e eu ri. – Prefiro um Apple Daiquiri...Disse trazendo uma garrafa de vinho para as mulheres e um copo pra mim porque sabia que eu preferia beber vodca com Zac.

– Então... Quais são as novidades de vocês? – André perguntou.

– Eu vou abrir um novo consultório na quinta rua subindo a avenida. – Disse Robbie, revirei os olhos, ninguém quer saber disso. Bebi um gole da vodca pra ficar mais animada, mas parece que bebida em mim não faz efeito, é mágico ou sei lá!

– Acho que vocês já sabem que vou ensinar numa das escolas mais brilhantes de NY, estou realmente animado. – Disse André.

– Hum... Zac e eu nos mudamos pra casa da frente. – Disse Tori.

– Jade e eu não temos nenhuma novidade, temos amor? – Beck me perguntou e neguei. Nenhuma novidade até Zac descobrir que sua filha pode ganhar um namorado.

– Trina e eu vamos nos mudar para uma casa melhor, se ocorrer tudo bem... – David disse me causando enjoos.

– Kay! Eu tenho uma coisa pra contar. Vocês vão adorar, HAHA! – Cat começou.

– Eu também tenho uma novidade. – Disse Trina.

– Só que ninguém quer saber a sua. – Revidei e David me olhou feio.

– Okay! Digam as duas... – Robbie incentivou.

– ESTOU GRÁVIDA! – Gritaram as duas de uma só vez. Cat risonha e Trina esperando meu irmão responder. AAAHHH! Robbie repentinamente abraçou Cat e todos os nossos amigos fizeram o mesmo, eu permaneci estática. Qual é? A Cat e a Trina? Meu Deus! A Cat mal sabia cuidar dela mesmo e a Trina podia ficar grávida de qualquer um, menos do meu irmãozinho. Argh! Pra todos os efeitos resolvi abraçar a Cat enquanto David compartilhava do momento com Trina. Demos os parabéns as duas e depois de muito tempo para acalmarem os nervos das duas e de todos nós, continuamos a conversar.

– Tenho uma coisa a dizer... – Zac se pronunciou e Alisson que até então parecia discutir com Logan se calou, ambos prestavam atenção assim como nós. – Minha vida foi bem idiota, confesso. Minha mãe faleceu, minha irmã viajou, meu pai vivia para o trabalho. Achei que ficaria sozinho aqui, mas depois que conheci vocês tudo mudou... Cat, eu sei que já tivemos nossos momentos e foram muito bonitos também, mas como tinha que acontecer, aconteceu... Terminamos sim, mas continuamos muito bons amigos e confesso que fiz, faço e farei de tudo pra te proteger de tudo e de todos... – Zac olhou pra Robbie e o mesmo se encolheu. O Smith apertava a mão de Tori com tanta força que não sei como ela ainda não tinha reclamado, já que é tão fresca. – Ashley, você nem preciso dizer nada, quando você voltou eu praticamente fiquei mais feliz e você sabe disso irmã... André e Beck vocês são meus amigos mais idiotas desse mundo, fica estranho eu sei, depois de tanta coisa que fizemos, ou que eu e Beck fizemos, e sei que ficamos gays na maioria delas, mas eu te amo parceiro, amo os dois e todos vocês também... – Zac enxugou uma lágrima que caía de seus olhos. Droga! Maldito Smith por querer me fazer chorar, que bom que ainda não aconteceu e nem vai! – Robbie, tivemos nossas diferenças, mas passei a te respeitar quando começou a agir como um homem e pedir a Cat em namoro. É claro que ainda não gosto de você, mas... É isso ai... – Robbie sorriu de leve abafando seu mau humor quanto ao insulto. – Trina, você nem se fala, sim, você jogou na minha cara que nos beijamos uma vez, mas saiba que continuo te desprezando da mesma forma que sempre desprezei, okay? – Zac continuou com seu tom firme. – Jade... Você Jade se tornou tão especial pra mim quanto a Ashley. Caramba! Você é minha irmã e não importa quanto tempo passe continuaremos a ser nós mesmos. Eu sei o que está pensando. Sei que isso tá ficando bem emocionalmente gay e sensível pra mim, mas é isso que sinto e durante todos esses anos eu guardei, mas agora posso dizer livremente. Eu te amo, minha Jade. – Zac largou a mão de Tori por um minuto e veio me abraçar, ele praticamente assanhou meus cabelos no abraço já que ele era mais alto que eu agora. – Bom... E Tori... Você é a pessoa mais especial de todas pra mim, você consegue superar todos e todas que passaram na minha vida. Você sabe o quanto te amo só da forma como te olho todos os dias. Da forma como acordo ao seu lado e sorrio, sempre de encontro aos seus lindos olhos castanhos que me faziam e me fazem delirar sempre que os olhos. Sim, você foi uma paixão de adolescência que se tornou o amor pra o resto da vida... Querida, não morda os lábios, por favor... – Zac pediu enquanto Tori o fazia inconscientemente. Ri disso. – Sei que moramos juntos, que vivemos juntos, temos uma filha juntos, mas eu nunca te perguntei isso... E gostaria de saber agora... Pois nunca é tarde quando há amor... – Zac tirou um papel do bolso e deu pra Tori que o olhava como uma estátua. Tori examinou o papel ainda estática e depois o virou fazendo assim com que pudéssemos ver o que era, era um desenho dela. Aparentemente Zac que tinha desenhado, seus talentos eram incríveis.

– Zac... Eu... – Tori nos deu o desenho pra que pudéssemos ver o motivo de sua confusão. Era o desenho dela e no verso da folha estava escrito “Marry me?”, ou seja, “Case-se comigo?”. Ashley deu um gritinho abafado junto com Cat, revirei os olhos pra ela e concentrei-me no Zac a minha frente. Ele havia se ajoelhado e retirado do bolso uma caixinha vermelha em formato de coração. Ele a abriu e um lindo anel surgiu de lá de dentro.

– E então? – Zac esperava uma resposta.

– É claro que eu aceito, meu amor! AAHHH! – Tori praticamente pulou em cima dele e os dois se beijaram, as pessoas ao meu redor aplaudiram, sorri apenas, mas sendo realmente sincera. Eu já havia me acostumado com eles, então... Eu dava total apoio para ZORI, digamos assim. Depois desse acontecimento, Tori, Zac e Alisson foram pra casa. Antes de sair, Tori me disse... – Vejo você e seu filho quando ele pedir a mão da minha filha em namoro... – Gelei na hora, mas parei pra notar o lugar a minha volta. Alguém teria escutado o mesmo que eu? A Tori tinha mesmo me dito isso? Ela era a favor? Ela sabia do Logan e da Alisson? Ufa! Parece que a Vega não é mais tão idiota como antes... Cat e Robbie também foram embora juntamente com seu cachorro que eu não fazia ideia de como se chamava. André e Ashley levaram Peter e Soffie pra casa logo depois que nos ajudaram a arrumar as coisas. Trina e David praticamente foram expulsos, quer dizer, a Trina, meu irmão podia ficar... A casa tinha ficado exatamente como no começo. Só Beck, Liz, Logan e eu e nossos corpos cansados. Foi uma noite e tanto.

– Esse Natal superou todos os outros. – Disse Logan. Tive que concordar.

– Mãe, preciso tolmar banho. – Disse Liz. Sorri levemente como cada vez que eu fazia quando ela falava errado. Depois de dar banho em Liz, Logan foi colocá-la pra dormir, Beck e eu apenas observamos do lado de fora do quarto. Ele a ninava como Beck fazia às vezes. Ah filho! Pare Jade, você já está sentimentalista demais essa noite! Beck me deu um leve beijo no pescoço me fazendo se arrepiar completamente, ele me puxou pela cintura e lentamente fomos de novo para sala.

– Tudo pronto! Liz está dormindo, posso ir agora? – Perguntou Logan chegando á sala.

– Ninguém está te impedindo. – Falei dando de ombros.

– Jade! Não é assim que se diz... Pode ir filho e cuidado. – Disse Beck.

– Não é assim que se diz... – Falei imitando o idiota do Oliver. – Volte bem tarde Logan. – Falei rindo. Beck me olhou repreensivo. – Boa festa, filho. – Falei revirando os olhos e depois sorrindo, ele me deu um beijo na bochecha, sorriu para o Beck e saiu.

– Custava ter dito “Cuidado filho”? – Beck perguntou já me irritando.

– Não me diga o que fazer, idiota! – Revidei olhando através da janela aberta. A neve ainda caía, dessa vez, bem pouco. Uma figura estampando a neve esperava outra que tentava pular a cerca da casa dos Smith’s. Dava pra se ver os fios loiros do cabelo de Alisson através do gorro verde que ela usava. Ela abraçou Logan e Beck e eu nos olhamos em completa confusão. Ia falar algo, mas fui interrompida pela conversa dos dois mais a frente que nem sequer nos notavam de tão empolgados que estavam.

– Foi difícil fingir que te odeio na frente de todos. – Alisson falou enquanto brincava com o cabelo de Logan.

– Foi difícil me manter tranquilo enquanto esperava você vir pra cá... Cinco anos, nos vendo apenas por computador, isso foi difícil pra mim. – Logan falou mais baixo que ela, ainda podíamos ouvir.

– Acho que vamos nos atrasar pra festa, idiota! – Alisson o sacudiu enquanto nosso filho ria.

– Não vamos pra uma festa... Que tal um lugar bem melhor e mais... Quente? Afinal, aqui faz muito frio. – Disse Logan e eles começaram um beijo, caramba! Alisson brincava com o cabelo de Logan enquanto ele a engolia completamente em um beijo que demonstrava calor e saudade. Os dois deram as mãos e saíram correndo e rindo por ai.

– Tomara que ele tenha levado camisinha. – Beck falou como sempre sendo retardado.

– Você não percebeu o que aconteceu? Eles estavam fingindo... Fingindo que se odiavam... Eles já estavam juntos mesmo Alisson chegando hoje... Que garoto esperto! Esperto e safado, só podia ser seu filho, Oliver. – Reclamei me envolvendo nos braços dele. – Não sei por que, mas sinto extremo orgulho dele...

– Isso é porque ele se parece com nós... Quer dizer... O garoto nunca faz nada de errado e quando faz... Bem... Você se sente bem com isso, isso comprova que você não é uma mãe comum... – Beck até parecia um psicólogo falando desse jeito.

– Tanto faz, Oliver. – Falei dando de ombros. Sim, eu sentia orgulho do meu filho, não pelo fato dele ter feito algo de errado hoje, mas sim pelo fato de ele ter conquistado isso com seu esforço. Ele se parecia mais comigo do que eu podia imaginar. Ele praticamente nos enganou e ainda saiu no lucro com a garota. Tinha que puxar a inteligência da mãe. Nossa! Acho que não vou conseguir tirar o fato surpreendente do Logan da minha cabeça agora. Beck beijou minha testa e antes que algo acontecesse, a nossa campainha tocou, fiquei apreensiva, quem seria as 00h:30? Olhei através da janela e a figura juntamente com outras figuras me viram e correram pra janela.

– Sikowitz? O que está fazendo aqui? – Perguntou Beck perguntando a mesma coisa que eu queria saber.

– Algumas coisas nunca mudam... Vim aqui para Yodeling de Natal. Vamos! – Disse para seus companheiros que trajavam roupas de papai Noel enquanto ele trajava sua mesma roupa com a diferença de que usava um gorro natalino e continuava com seu coco do seu lado. – YODELING, YODELING, YODELING... LA, LA, LA, LA... YODELING... – Sikowitz continuou a cantar.

– Feliz Natal Sikowitz. – Fechei a janela na cara deles que continuavam cantando lá fora.

– Beck? Jade? – Ouvi sua voz. – Vamos rapazes, ainda há várias casas que precisam de Yodeling de Natal. HAHA! – Disse, sua voz se afastando, afastando, até que se calou completamente.

– O Sikowitz não tá meio velho pra isso? – Perguntei me deitando no sofá.

– Ele nunca estará velho pra ser o Sikowitz. – Disse Beck filosofando geral. Ri assentindo porque sabia que era verdade. Sikowitz tinha mudado pouco, agora o pouco cabelo que ele tinha estava branco, mas as vestes continuavam a mesma e a animação também.

– O que acha de ZORI se casar? – Perguntei um pouco nervosa com o passo que eles iam dar, afinal Zac era meu amigo, meu irmão, e eu me preocupava com ele, embora não demonstrasse a todo momento. ZORI era o apelido deles como shipper, depois que Tori lançou o CD e Zac começou a atuar na série de TV, as pessoas começaram a se preocupar com esse casal, até inventaram brigas que eles nem sequer tiveram, como uma vez que disseram que o Zac estava traindo a Tori com a atriz que fazia seu par romântico na série. Sendo que eles nem sequer se falavam e em uma entrevista a própria atriz disse que era lésbica e que não tinha trocado nenhuma palavra com o senhor Smith fora das gravações a não ser um simples “oi”. Ela chegou até a dar em cima de Tori por isso e depois até inventaram que Tori traía Zac com ela. Meio tenso! É claro que o casal BADE também se destacava, mas agora que eu não tinha lançado nenhum CD, as coisas acalmaram, quero ver só ano que vem.

– Desejo tudo de bom á eles. Sério mesmo! – Falou vindo deitar em cima de mim no sofá.

– Ai Oliver! Fala alguma coisa sem ficar nessa sua pose de garoto bonzinho. – Provoquei.

– Tá! Quer que eu seja o garoto mau então? Eu posso ser o garoto mau se quiser. Hum... Isso me agrada! – Disse começando a dar leves beijos em meu pescoço, descendo pela linha do meu corpo até meus seios. Beck baixou o meu vestido até a barriga e rasgou meu sutiã de leve enquanto beijava meus seios com desejo. Gemi, sem conseguir me controlar e me amaldiçoei por isso, porque isso fez aumentar seu sorriso malicioso para mim. – Você que pediu o Beck malvado, agora aguenta... – Disse rindo e me fazendo rir também. – Quanto a ZORI, não to nem ai, eles se merecem, quero que tudo de bom aconteça com eles. – Falou descendo os beijos pra minha barriga até querer passagem pra chegar lá.

– Olha! A Liz tem o sono pesado, mas não devemos abusar. – Falei levantando meu vestido. – Está me devendo um sutiã novo, Oliver. – Reclamei enquanto o empurrava. Não deixei de notar sua ereção contra a calça.

– Vamos para o quarto então... Senhorita Oliver. – Disse rangendo os dentes pra mim o que me fez sorrir e a ele também.

– É Senhorita West Oliver pra você, idiota! – Andei até o quarto e ele bateu na minha bunda. Chegando lá. Beck rapidamente me empurra na cama, tranca a porta e praticamente se joga em cima de mim.

– Então... Quer usar alguma fantasia hoje? – Perguntou encostando seus lábios nos meus, neguei, hoje eu queria só ele, sem mais nada, apenas ele aqui comigo. – Hum... Ok... Entendi o que quer. – Beck se sentou na cama e me olhou calmamente. – Olha! As palavras de Zac me deixaram meio meloso... Eu sei que talvez não pareça importante pra você agora, mas eu te amo tá? Sabe quantas pessoas precisam escutar isso pra ficarem felizes e eu só preciso dizer isso à pessoa que está na minha frente? É incrível como eu te amo tanto a ponto de não dizer todas às vezes só pra não ficar chato, quer dizer... Pra mim não perde a graça, mas se pra você perde, eu respeito e sou capaz de ficar calado quando você quiser. Eu te amo tanto que construímos essa casa com nossos dois filhos e continuamos felizes e vamos estar felizes para sempre. Eu te amo tanto morena... – Beck me empurrou pra cama de novo de forma que eu ficasse abaixo dele enquanto ele se deitava em cima de mim. O Oliver começou com o beijo, encostando sua boca a minha da forma mais romântica e carnal possível. Sua língua buscava algo e a minha sabia o que era por isso não me hesitei na hora de lhe dar. Dei todo meu amor, carinho e afeto em um só beijo, um beijo que ambos pareciam aceitar como a maior prova de amor da face da terra. O que deixava essa coisa de dinheiro, presentes caros no chinelo, porque eu amava o Oliver ele me amava e era só o que basta não é? Desgrudamos ofegantes. O olhei com um sorriso enorme no rosto, ele pareceu notar e me respondeu com um maior que o meu.

– Pensei que depois de tudo você fosse desistir de mim, fosse desistir de nós, de quem nós somos, de quem eu sou sem você. Porque com certeza sei que sou diferente quando estou perto de você, idiota... Me sinto... Apaixonada... Viva, pra dizer a verdade... Você é uma droga, Oliver. Uma droga semelhante à Vidrana, uma droga que me deixa louca todas as vezes que te olho. Sim, eu sou Jade West, o famoso coração de pedra da Hollywood Arts, mas com você sou apenas a Jade, a Jade que te ama e guarde bem essas palavras Oliver porque vai ser raro de algum dia eu repeti-las... – Ele riu... – Eu te amo... E com tantas brigas e discussões que tivemos, eu achei que... Que... Depois de todas as nossas reconciliações, de todas as coisas que fiz pra ter você de novo... Acredite, eu só queria que você pudesse me amar de novo... – Falei esperançosa.

– Quem disse que eu não amo? – Perguntou exatamente como eu esperava que ele lembrasse. A nossa reconciliação mais famosa foi depois que tentei dar a ele um cachorro e quase matei seu pai. – Eu senti tanto a sua falta... – Uma lâmpada pareceu ascender em minha cabeça quando ele disse essa frase. Parece que a mesma ideia se passou na mente do Oliver. Beck me puxou pra que ficássemos de pé... Ele se afastou e veio andando em minha direção como na vez que nos reconciliamos no palco da HA. – Eu senti sua falta... – Repetiu, dessa vez rindo. Sorri também, afinal estávamos sendo bobos tentando recriar aquele momento inesquecível, mas fiz minha parte.

– E o que vai fazer a respeito? – Perguntei levantando a sobrancelha. Beck se aproximou e agarrou minha cintura, ficamos cara a cara, seu hálito de hortelã batendo contra minha face... E como pra finalizar a cena, ele fez o que deveria fazer, ele fez o que nos deixou juntos até hoje e o que deixaria juntos para sempre. Beck simplesmente me beijou.


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Notas finais do capítulo

Hello amoris, então gostaram do capitulo? Demorou muito pra que eu pudesse fazer esse capitulo... E tem um motivo especial por eu estar postando-o hoje... Então acho que no fundo, esperei essa data...
:( Acho que bati meu recorde, não acham?
Me falem plys, sei que demorei, mas não é pra tanto que vocês não podem me enviar suas opiniões, certo? Até o próximo que postarei já já! ;D