LiDinho - Loved You First escrita por Forever Dinho


Capítulo 2
Capítulo 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/338307/chapter/2


Eu ainda estava processando a volta do Dinho. Já fazia quatro dias que ele tinha voltado, e nós dois não trocamos nenhuma palavra. Eu nunca olhava pra ele, mas percebia seu olhar sobre mim.

Me levantei e me arrumei para ir para escola. Eu tinha sonhado com o Dinho, e só aquilo me deixou com um grande mau humor. Enquanto escovava os dentes, me olhei no espelho e sorri, com o objetivo de não me deixar levar por um sonho... Que parecia ter sido tão real.

Peguei minha bolsa e segui para a escola. Vitor estava me esperando do lado de fora para entrarmos, e eu peguei em sua mão, entrelacei com a minha e nós entramos juntos. Encontrei com Ju e Gil conversando e me juntei a eles.

– E aí, Ju? Hey Gil. - falei com um sorriso.

– Ei Lia. - os dois falaram quase em um uníssono.

– Lia. - Ju começou a falar, mas de alguma forma eu já sabia sobre o que ela queria falar. Ela me olhava com um olhar do tipo de ''precisamos conversar'' e me puxou para um canto onde não havia ninguém, pedindo licença para os meninos. - Nós precisamos conversar, Lia. Você está muito estranha.

– Eu, estranha? - evitei olhar em seus olhos. Eu estava estranha? - Claro que não, isso é impressão sua. - forcei um sorriso

– Podemos conversar depois da aula então? - ela perguntou e eu assenti.

Robson apareceu gritando para todos entrarem na sala de aula, e nós duas fomos correndo, cada uma com seu namorado. Sentei-me no meu lugar de sempre, e a professora de matemática entrou. Dinho estava na minha frente, de costas, mais ou menos umas três carteiras na frente, mas era fácil observá-lo dali. Vitor, sentava-se ao meu lado e não percebeu que eu de alguma forma o olhava. Balancei a cabeça em negação a mim mesma e parei de olhar para Dinho, e virei minha atenção para a professora e para o que ela explicava.

No intervalo, Vitor deu um jeito de nós ficarmos juntos. Fomos para a quadra e nos sentamos em um lugar bem distante dos outros. Começamos a nos beijar, até que eu deitei em seu colo, e ele acariciou meus cabelos recitando um poema que tinha feito pra mim no dia anterior. Ele não parecia inseguro com a volta de Dinho, muito pelo contrário. Ele sabia o tanto que eu tinha sofrido por aquele garoto, e sabia que eu tinha amado-o também, mas se ele estava inseguro e desconfortável com sua volta, não demonstrava.

Dinho, Orelha e Pilha apareceram na quadra, e eu olhava para alguns garotos jogando até que meu olhar se encontrou com o do Dinho. Ele estava olhando pra mim e eu olhei para ele, assim que ele chegou lá. Depois ele desviou o olhar e sentou-se bem longe de mim com os meninos e comecei a encarar o nada.

Fiquei daquele jeito com o Vitor até que o sinal bateu e todos nós tivemos que voltar para a sala de aula. Eu não conseguia me concentrar, vinham vários pensamentos em minha cabeça, pensamentos sobre o sonho e eu me perdi neles durante o resto da aula, repousando minha cabeça e fechando os olhos, não com o propósito de dormir, mas sim de me lembrar do sonho que tive a noite.

No sonho:

Estávamos eu e Dinho em um barco, bem luxuoso. Somente nós dois e um homem pilotando o barco.

Ele estava deitado ao meu lado enquanto nós observávamos as várias estrelas no céu com trajes de banho.

– Lia, meu amor por você só vai acabar quando não houver mais nenhuma estrela nessa galáxia. - ele disse, ainda fitando o céu com admiração. Haviam várias estrelas decorando o céu naquela noite, e eu entendi o que ele queria dizer com aquela declaração.

Pensativa, eu respondi.

– O meu também, Dinho.

E abri um grande sorriso.

Senti uma mão quente me cutucar impacientemente, era Vitor. Ele olhava pra mim, preocupado e enquanto levantava a cabeça, esfreguei os olhos e abri um pequeno sorriso pra ele.

– Tudo bem? - ele perguntou, com um tom de preocupação.

– Sim, relaxa Vitor, eu só estou com dor de cabeça. - menti.

– Peça para ir embora se não está se sentindo bem. - ele falou.

É, eu acho melhor mesmo. - falei.

Me sentia perturbada, não sabia o porque. Sim, eu estava nervosa e talvez pela mentira minha cabeça começou a doer um pouco. Me lembrei que não tinha comido nada pela manhã e nem tinha sentido fome, talvez seria por isso e assim que chegasse em casa comeria qualquer besteira para aquele mal estar passar.

Pedi ao professor permissão para sair da sala e ir falar com o Mathias para ele me liberar. Não queria reparar, mas percebi que Dinho não estava na sala. Estranho.

Cheguei na sala de Mathias, e a porta estava encostada, mas eu ouvi o que se passava lá dentro.

– Então, Adriano, espero que você não cause problemas nesse resto de ano e gostaria de dizer que estou muito feliz em tê-lo de volta no Quadrante. Obrigado por entrar suas notas da sua escola de Miami, que pelo visto, melhoraram em relação aos anos anteriores.

– Sim, eu estou mais estudioso. - Dinho falou. - Obrigado senhor, eu que agradeço.

Dinho saiu da sala e nós nos encontramos por poucos segundos. Ele olhou rapidamente para mim e depois eu não sei para onde ele foi, já que eu entrei disparada na sala de Mathias.

– Olá Lia, qual é o problema? - ele perguntou, enquanto olhava alguns papéis que Dinho tinha deixado ali, depois subiu seu olhar para mim.

Eu não estou me sentindo muito bem, Mathias, você pode ligar para meu pai?

– Qual o problema?

– É só um mal estar, minha cabeça está doendo, não tenho condições de ficar o resto da manhã aqui. - falei, sincera.

– Tudo bem então.

Mathias pegou o telefone e eu disse o número de meu pai, e ele o discou. Meu pai atendeu rapidamente e me liberou, assim passei na sala e peguei minha bolsa. Reparei de novo que Dinho ainda não estava lá, aonde ele estava?

Enquanto eu passava no pátio, senti um braço me puxando para uma parede mais próxima.

Lia, tá tudo bem? - ele perguntou, preocupado.

– Só é uma dor de cabeça. - evitei seus olhos, apesar do sonho, eu ainda não estava preparada para encará-los. Não creio que alguma vez serei capaz de realizar esse ato novamente.

Aí a parte de mim magoada, com raiva e talvez até ódio fez com que eu soltasse meu braço de sua mão com uma força bruta e saísse dali sem falar mais nenhuma palavra. Não, eu não tinha me esquecido do que o Dinho tinha me feito, aquilo era estúpido já que eu estava com outra pessoa e sim, eu amava o Vitor, eu tinha noção daquilo, mas o Dinho tinha sido meu primeiro amor.

– Ninguém merece. - suspirei frustrada, enquanto caminhava até em casa.

Me joguei na cama, irritada. Nem me dei ao trabalho de trocar de roupa, adormeci rapidamente implorando nos meus pensamentos para que Dinho não me perturbasse nos meus sonhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí se estiverem gostando eu continuo :D Eu to super animada com essa fic, eu detesto LiTor, LiDinho é tudo pra mim :( ainda não superei a saída do Dinho/Gui da malhação.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "LiDinho - Loved You First" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.