POV. Austin

Para-para-paradise ... whoaaaa

Acordei bem cedo e peguei as panquecas de minha mãe e levei para comer no caminho.

Toc toc...

“Um momento... Austin?!” Ally falou um pouco surpresa.

“Ehm, Sim... Eu sei, você deve estar se perguntando porque eu estou aqui, não é?” Falei um pouco sem graça.

“hm, sim... Vai querer entrar?” Ally questionou rapidamente, ainda desconfiada.

“Não, vamos conversar no caminho da escola, está bem?” Eu sugeri.

“Hm, Ok...” Ally assentiu com a cabeça.

POV. Ally

Meu deus, o que faço? Austin está me esperando... O que ele quer? Parece que ele adivinhou o que farei ou algo assim? Mas, eu preciso me despedir... Então... Aceitarei tudo que ele disser.

Subi em meu quarto, olhei meu reflexo magro e totalmente acabado no espelho, e coloquei um pouco de maquiagem para disfarçar, vesti minha roupa habitual, e desci rapidamente.

O que ele quer?

POV. Austin

É agora, preciso conversar com ela.

Ally desceu as escadas e começamos andar. Logo ouvi sua tremula Voz.

“Austin, eu-“ Ally começou, mas, Interrompi, já imaginando o que diria.

“Olha, Ally... Eu tenho uma reserva no seu restaurante favorito!” Falei, e ela virou-se para mim com certo espanto, notei preocupação em seus lindos olhos castanhos.

“E não, não é porque estou com pena de você ou coisa parecida! Eu quero!” Falei antes que qualquer coisa pudesse ser dita.

Ela apenas afirmou e o resto da viagem até a escola foi longa e silenciosa, o silêncio doía mais que tudo. Tentei puxar conversa, mas, nada que adiantasse.

Tentei ficar com ela o Maximo possível, porém acabei perdendo-a quando fomos para á aula. Esperei ansiosamente para que aquela aula acabasse que mal senti que estava mordendo a borracha que acompanhava o meu lápis freneticamente, tanto que dez olhou-me assustado, e decidiu sair correndo quando o Sinal finalmente tocou, o que me fez suspirar aliviado, agora é por meu plano em ação!

No refeitório...

Corri o mais rápido que pude, e encontrei Ally e Trish, sentadas no mesmo lugar, e Trish reclamava com Ally.

“Oi garotas!” Saudei, e trish estranhou.

“Ugh, Austin... Eu sonhei com você ontem á noite, sinto-me como se estivesse tendo déja vu!” Trish falou um pouco incomodada, aparentemente.

“Acho que sei o porquê, Trish.” Dei um meio sorriso e ela me olhou confusamente, e voltou a comer.

"Hum, você está estranho, Austin" Trish arqueou a sobrancelha.

"Eu só quero... Uh... Passar um tempo com a minha amiga." Menti, sorrindo o mais forçadamente possível.

E pra quem vai o Oscar de sorriso mais forçado do mundo? Para mim, YAY!

Trish olhou-me estranhamente e perguntou, sem rodeios:

"Porque diabos você está com esse sorriso forçado?" Trish encarou-me.

"Pfttttttt, não foi falso. Estou sorrindo normalmente, ué." Menti.

"Querido, se você não admitir que está sorrindo falsamente, eu irei arrancar essa seu pano rasgado que você chama de calça e você vai ficar de cueca para todo mundo ver, ouviu?" Trish falou ameaçadoramente, senti minhas pernas tremerem como dois bambus.

Ally chega perto de mim e senta-se ao meu lado, me encarando seriamente.

Encaro-a, nervoso. Sem saber o que dizer. Gaguejo meio sem jeito.

"Uh... O que foi, alls? E-Está me deixando um p-pouco n-nervoso... M-Me deixou um pouco sem g-graça..." Falei desajeitadamente, e ela concluiu o que seus olhos queriam dizer:

"Austin, porque diabos você está assim?" Concluiu Ally, em Simples pergunta. Tremi em sua pergunta, e senti minha nuca se arrepiar e contorcer-se um pouco. Tentei falar alguma coisa, mas, nada de minha boca poderia explicar seu sofrimento. E também, nada, pudera aplacar tal dor que minha pequena Ally jacaré deveria estar sentindo. Por isso, mudei de assunto, deixando Ally desconfiada.

"Ally, Trish... Novidades?" Mudei o Assunto novamente. e Trish balançou a cabeça negativamente.

"Então, Ally? Novidades?" Pedi, esperando alguma resposta. Alguns minutos depois a tive.

"Hum... Acho que, meu pai foi embora de casa." Ally falou, sem rodeios, tanto como trish, que apalpou seu ombro, em sinal de reconforto.

"Oh, que pena, alls... Mas, porquê?" Perguntei curiosamente, e Ally apenas respondeu-me com um longo silêncio. Quer dizer que isso não deve ser da minha conta.

Bufei um pouco alto, preciso de mais um tempo á sós com ela.

Puxei-a para fora do refeitório, da escola... Ela parecia preocupada, aborrecida, curiosa... Tudo misturado em um lindo coquetel de tristezas.

"Austin, o que se passa?" Ally perguntou, com tristeza em seus olhos.

Os olhos de Ally... Eles demonstravam como ela se sentia, eu conseguia os entender das formas mais loucas possíveis.

Senti minhas pernas tremerem novamente, como quando um garota nota que a barata consegue voar. E Gaguejei nervosamente, em sinal desajeitado.

"Ally, e-eu... S-Só quero..." Tentava, apesar de nada de minha boca sair.

Ally olhara para mim com uma expressão vazia, sem entender. Tentei ao máximo explicar-lhe.

Ally olhara para mim com uma expressão vazia, sem entender. Tentei ao máximo explicar-lhe.

"Ally, E-Eu só... Q-Queria... Ugh, como eu sou idiota. Não consigo convidar a garota mais linda de todas para algo tão simples como isso!" Bufei, até que senti o que havia dito, inconscientemente de tais palavras, arregalei os olhos em desespero. Os lábios de Ally, apesar de não serem mais aqueles lindos lábio cor-de-rosa de antes, contraíram-se em um sorriso, e suas bochechas que estavam antes tão pálidas, viram-se em um tom rosado e vermelho, ela estava corando.

Ao ver aquele sorriso, meu mundo se iluminou em um passe de mágica. Senti meus lábios á mudarem de forma, ao ver seu sorriso, comecei a sorrir também.

"Ally... V-Você gostaria de jantar comigo?" Pedi-a, finalmente chegando coragem em minhas veias. Fechei os olhos momentaneamente, esperando sua resposta.

"Austin, eu..." Ally ficou sem palavras, o que sobrou foi o horrível, e insuportável silêncio, até que senti mãos em volta de mim, Ally me abraçou. Apenas isso. Passei os braços em volta dela, retribuindo seu abraço. Naquele momento o mundo parou... Era apenas eu, e a minha garotinha. Sozinhos no mundo. Arrastei Ally, iriamos matar aula... Mas, quem se importa? estou com minha garotinha e é isso que importa para mim. Depois de um tempo, estava na hora do nosso encontro, o meu encontro... Com a minha garotinha.

Ally parecia nervosa, além de que ela passou um tempo trancada no banheiro... Me trouxe dúvidas insistentes. Apenas suspirei e Ally e eu fomos Jantar. E ela agora parecia altamente estranha, via seu olhar vazio e me perguntara o que estava se passando... Novamente.

Então perguntei, com clara preocupação estampada em meio á meus olhos e meu rosto:

“Ally, você está bem?” Olhei-a, para ter a absoluta certeza.

Não Austin, ela está saltitando por ai.

“S-Sim, e-estou bem... Só preciso ir ao WC.” Afirmou Ally, com certo tom... Que realmente não me agradou em si, então suspirei em cansaço. E fiquei esperando-a.

Mas, depois de um tempo, comecei á me preocupar.

Passaram-se quinze minutos exatos, e nada de Ally aparecer.

Ally: Não posso viver assim... Austin é muito gentil, amável... Mas, não merece este fardo. Acabei com isso no momento em que fui ao banheiro. Ele poderá arrumar alguém melhor, estou rezando por isso, entanto, se ele tivesse me procurado antes, nada disto teria acontecido, mas, o mundo é cruel, e não tem volta.

Isso Ally, então é adeus.

.....

POV. Boo

Austin chegou ao balcão onde havia a recepcionista, e altamente desesperado, pediu que alguém verificasse o banheiro. Ao voltar, a senhora que havia entrado estava obviamente desesperada, e assustada...

“Tem uma menina... Ela está deitada no chão do banheiro e...” Ela não conseguiu terminar á frase, em meio á seu espanto.

Austin começou á ficar desesperado, e entrou no banheiro sem qualquer ordem, correu ao banheiro, enquanto a multidão de pessoas acumulava-se em meio á porta daquele banheiro.

“Ally! ACORDE! Você não poderia ter feito isso comigo, NÃO PODERIA! ALLYYYYY!!!” Gritei, ainda desesperado, podia ter outra chance, mas, eu não quero outra chance, eu quero Ally, viva e comigo! Eu não suporto mais... Não suporto!

“Foi mal, amigo... Mas, ela deve estar em um lugar melhor agora.” Consolou o Garçom, que avisou que as ambulâncias estavam chegando para leva-la.

“Você não entende... Eu a amo!” Gritei, inconsolável pela minha dor.

E assim eu fui embora para casa, com uma mão na frente, e a outra atrás, sem saber o que fazer.