Oque você faria, se do nada um homem aparece-se em sua frente dizendo que é teu pai ? e mais, ele te diz que você tem poderes, e está no meio de uma guerra ? a maioria iria correr, ou chamar a polícia, essa foi minha ideia no inicio, mais resolvi ouvir, e do nada minha vida mudou, minha mãe foi posta em risco, minha cidade destruída, mais resolvi continuar. Meu nome é Eduarda, e essa é a minha história.

O dia começa, os primeiros raios do sol começam a incomodar meus olhos, abro lentamente meus olhos, deve ser umas oito da manhã, mais a preguiça de levantar cedo ainda é um desafio, mais nada pior do que eu tinha enfrentado, oque será que Callysto está fazendo nesse exato momento? Melhor deixar de pensar nisso, já faz um ano deste o ataque.

 Me levantei, e continuei sentada em cima da cama, daqui a pouco Rafaela ia chegar como toda a manhã, meu pai, não virá faz um mês, quando saiu dizendo que ia tratar assuntos importantes, mais não me disse oque. Milena também sumiu, mandava de vez enquanto cartas, parece que não desistiu ainda da caçada atrás de Lavinía, todos estão seguindo suas vidas, mais sinto que a minha vai mudar logo logo, como sempre, vou ao banheiro e me arrumo, coloco minha camiseta, que tem um raio no centro, e um shorts, e vou para  cozinha, Ryan não estava, me sentei e comecei a comer.

 Leves batidas na porta, e então entra, com seus cabelos negros um pouco maior, mais ainda com seu corte repicado, e sua mecha roxa, seus olhos cinzas profundos.

 - Olá Eduarda – Disse –

 - Olá Rafaela – Respondo –

 Ela se sentou, e começou seu café também, termino meu café, e me levanto até a sala, como minhas manhãs são bem chatas, me sento e vejo televisão o dia inteiro, só quando o Ryan me da trabalhos, como limpar a casa, coisa que eu não gosto. Rafaela é a única do grupo que continuou do meu lado, seu irmão gêmeo Rafael e Miguel, viajaram, sem dizer aonde iam, todos estavam de segredo e eu estou um pouco preocupada.

 Será que estão em uma missão, para derrotar Callysto? Uma das muitas perguntas que não quer calar em minha mente, mais nenhuma delas é respondida, todos fogem do assunto, mais eu não me preocupo muito com isso, as aulas estão chegando, e eu não sei se continuo ou começo a treinar para um suposto ataque.

 - Vamos fazer o que hoje ? – Pergunta Rafaela –

 - O de sempre – respondo –

  Quando entra na sala, uma mulher de cabelos loiros compridos, com a mecha azul clara de sempre, e seus olhos azuis perfeitos, seu corpo de dar inveja.

 - Você não cansa de ser bonita não ? – pergunto – Accos

 - Não sei – Responde ela, sorrindo –

 - Mas me diga oque trás você a minha humilde moradia – Falo –

 - Vim dizer que vocês tem uma nova missão – Fala ela –

 Rafaela se levanta e encara Accos, seus olhos cinzas se encontram com os olhos azuis de Accos, eu me levantei e atrapalhei as duas.

 - Como assim ? – pergunto –

 - Vocês vão para a escola – Diz ela sorrindo –

 Seu sorriso chega e me dar nojo, por que as vezes acho que é um sorriso falso, mais nunca digo isso para ela, por que sei que posso apanhar.

 - Isso não é uma novidade- Respondo com calma –

 - Vocês não vão para uma escola normal – diz ela – Academia dos Elementos.

 - Como é que é ? – Pergunta Rafaela, se levantando do sofá –

 - A academia, vai ensinar vocês a controlar seus poderes – Fala Accos – Foi lá onde todos os guerreiros, do grupo se formaram, e vai ser lá onde vocês vão começar a estudar.

 - To vendo que essa Academia – Falou Rafaela – vai ser mais chata que escola normal.

 - A Academia, não é tão chata assim – Diz Accos sorrindo –

 - Ok – respondo – Tou dentro.

 - Ah! Se você vai também vou – Concorda Rafaela –

 - Ok, o transporte ira passar aqui daqui uma semana – Fala Accos – Estejam prontas na frente de casa.

 - Pode deixar – Respondi –

 Accos, não deu tchau, e saiu, eu e Rafaela ficamos nos olhando, e começamos a rir do nada, voltamos a nossa rotina de sempre, quando deu meio-dia preparei uma refeição, a base, de uma salada verde, um bife e arroz, me servi, e comecei a comer, Rafaela se sentou na minha frente e começou a comer.

 Olho para o lado, e vejo que o céu começou a escurecer, comecei a ouvir trovões, e um doce vento gelado entrar dentro de casa, não sei por que, mais tempestades me dão força, quando olho de novo um papel veio para cima da mesa.

 - Hã ? – pergunto –

 - O Vento deve ter  trazido – responde Rafaela -  

 Pego o envelope, não tem nome, nem nada escrito nele, apenas um brasão, parece uma foice, mais não sei oque quer dizer, então abro,  uma letra bem bonita, mais só havia uma palavra escrita nela:

“Cuidado”

Olhei novamente o envelope, a procura de quem mandou, mais só havia o brasão, Rafaela olhou para mim fez uma careta, que ao mesmo tempo me fez rir, Rafaela se levantou e foi para casa, fiquei sozinha novamente.

 Mais não tenho medo de ficar sozinha, mais agora quero saber quem mandou essa carta, vou para meu quarto, acabo adormecendo, com a carta do meu lado.