O Começo De Uma Era 2 escrita por Moça aleatoria, Undertaker


Capítulo 52
Capítulo 52


Notas iniciais do capítulo

Bem, capítulo 52, depois desse sobramos apenas o 53 e epílogo.
E eu quero agradecer a Jennifer Everllark pela linda recomendação no capítulo anterior! Obrigada mesmo!
Como a Jullia não tem mais me ajudado na fanfic, ela tem visto os capítulos pelo site, assim como voces, e quando ela viu o fim do último capítulo ela disse: Por aquele final, eu mando voce tomar no cu em nome de todos os leitores que voce desesperou.
É, ela tem razão. kkkk
Alias, a um tempinho atras eu pedi para que voces sugerissem musicas que combinem com a fic, e existe uma musica que eu sempre achei que combinasse, tanto com a original como a fic; "This is War". Tavel lembre um pouco mais a fanfic por eu falar mais da guerra, eu acho... Ouçam essa música e vejam a tradução que é boa e combina, principalmente com essa capítulo!



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–Max, solta essa arma. –Peeta fala, mesmo surpreso com a aparição do garoto. –não tem ninguém contra você aqui, solte a arma!

–Só quando ela soltar a dela. –ele fala, com um sorriso frio e divertido no rosto, ao me virar vejo Coin com o mesmo sorriso. Mas Snow parecia alienado, apenas preocupado com a arma de Peeta que tinha contra sua cabeça.

–Vai sonhando. –disse entre os dentes. Max sorriu friamente, seu dedo já estava quase apertado o gatilho, ele o faria a qualquer momento.

Foi quando Peeta apontou a arma contra Max, que por sua vez, surpreendente, atirou duas vezes em Snow.

Um grito de dor preencheu o ar, Snow caio, porém não morto.

–Mendax!

–Desculpe, senhora, mas ele iria atirar na sua cabeça. Dedo no gatilho. –ele fala, mantendo a calma e o sorriso frio. Ele nem ao menos se importa de te-lo chamado pelo nome inteiro. -aceito um obrigada a qualquer momento.

–Calado.

–Sim, senhora. –a visão de um Max obediente, ainda mais obediente a Coin, me fez segurar a vontade de vomitar.

Com uma olhada rápida por cima do ombro, eu via Snow caído no chão, agarrando ao braço direito e a perna esquerda, a arma fora chutada longe, provavelmente por Coin, quem estava mais próximo dele. Ele não sairia dali, muito menos atacaria alguém

Voltei minha arma para Coin, que ainda tinha a dela contra mim. Eu não daria a mínima se ela atirasse, eu só queria Snow morto. Coin sorri friamente.

–Voce não vai atirar em mim. –ela disse, apontou sua arma para Peeta. –não enquanto eu tiver ele na mira.

Max deu alguns passos para frente, agora formávamos todos um circulo.

–Acho que chegamos a um empasse. –Peeta fala.

Ele estava certo, eu não atiraria enquanto Coin mirasse em Peeta, ele não atiraria em Max, enquanto ele apontasse para mim, e Max também não atiraria em mim, enquanto eu mantivesse a minha arma em direção a Coin.

–Por que mudou de lado agora? De repente? –perguntei a Max.

–Eu nunca mudei de lado. –ele diz. –sempre estivesse do lado vencedor Katniss, Coin é ele. Eu era apenas o espião.

–Voce fingiu ser nosso amigo? –Peeta diz.

–Se prefere usar essas palavras feias. –Max diz, ainda indiferente. –É, eu fingi.

–Por que? O que fizemos para você? –eu perguntei, a quem a segundos atrás eu chamaria de amigo falecido.

–Voce sabe o porquê! -ele gritou, agora bravo, suas íris agora não tinham nada de esverdeadas, apenas escuras e cruéis. –eu lhe contei, lhe disse o que a revolução tinha me custado, eu perdi tudo!

–O que a morte deles tem a ver conosco? –eu perguntei, notando que fora nos, todos, até mesmo Coin, permaneciam confusos.

–Voce é a culpada, Katniss. Vocês dois. –ele fala. –foi por culpa de vocês que essa revolução começou, foi por causa do amorzinho idiota de vocês que eu não tenho mais uma esposa e nem um filho hoje! Isso é apenas justiça Katniss, como eu já disse a você uma vez, e você concordou, a vingança é apenas um tipo de justiça, só é errada quando vista de longe. É uma forma de justiça que não precisa ser racional, apenas vingativa! –ele diz. –estou apenas continuando o que Meg morreu fazendo, lutando do lado rebelde. Ela morreu nas mãos de um pacificador por causa de vocês.

–Não foi nossa culpa que sua esposa morreu, nem que ela estava gravida quando aconteceu. Nós nem se quer sabíamos dessa revolução quando saímos da arena! Voce sabe que eu nem se quer lembrava da arena!

–Como é? –Snow perguntou, mesmo que ainda gemendo no chão. Eu parecia ter finalmente despertado nele uma curiosidade repentina, como se de repente eu voltasse a ser interessante. –não se lembrava?

–Seus métodos de fazer uma pessoa falar são falhos, Snow. –eu digo, sem encara-lo. –não faz ninguém contar a verdade, faz com que as pessoas esqueçam dela.

–Voce não tem memória? –ele parecia querer zombar de mim, mesmo que ele estivesse agonizando no chão, sorria com os labios tremendo. –sintam a ironia. É a maior piada cósmica de todos os tempos.

–Jura? Por que não vejo ninguém rir aqui. –Peeta diz. -abra a sua maldita boca novamente eu juro que meto uma bala na droga da sua cabeça.

–Não meteria não. –Max diz. –por que se não eu faria o mesmo com ela. –ele balança a arma em direção a mim.

–Aquela armadilha... Voce armou para a gente! –eu digo, enquanto repasso tantos acontecimentos confusos pela cabeça, me dando conta do que realmente havia acontecido.

–É claro que fui eu, -ele diz, com um tom quase inconformado. -quem mais seria?

–Como?

–O holo tem um GPS. –ele diz, sem cerimonias. –Serio, gente, em que século vocês vivem?

–Voce entregou o holo para nos, e nos mandou fugir para a floresta –Peeta pergunta. –por qual objetivo? Porque?

–Por que eu mandei. Mandei que Mendax entregasse o objeto para vocês se algo desse errado, estariam longe do meu caminho na floresta, e eu saberia onde estavam. -Coin diz. –admito que me confundiram entrando no esgoto.

–Foi ideia do Max. -eu digo.

–Na verdade, foi ideia do espertinho do Leo ir pelo esgoto, eu só disse onde ficava. –ele dá de ombros. -desculpe se eu também realmente não estava afim de ser morto por bestantes ou pacificadores junto com vocês.

–Sempre soube que não estávamos mortos, não é? –Peeta diz, agora para Coin.

–Admito que não tinha certeza. –Coin disse. –não vou dizer que torcia pela vidinha medíocre de vocês, mas confesso que pensei que tivessem mortos antes do holo começar a funcionar. É uma boa tecnologia, mas não é perfeita, passou a funcionar apenas quando alcançaram a Capital, ou eu teria mandado que meus soldados os matassem bem antes.

Ela deu de ombros para o fato, com pouca importância. Os fatos começavam a se montar em minha mente como um quebra cabeça.

–Quando eu entreguei o holo para você durante o ataque aos bestantes no túnel... Você tirou o sinal e nos andou para a emboscada!

–O idiota do Gale ainda se acha bom com tecnologia. –ele diz, debochado. –alguns botões apertados e eu já tinha tirado o sinal, acreditaram em mim quando disse que precisávamos subir a superfície apenas para recalcular a rota.

Ele balança a cabeça me descrença enquanto sorri, como se não acreditássemos que realmente havíamos caído nessa. Como se tudo só se tratasse de um jogo. Todos pareciam tratar isso apenas como um maldito jogo, e eu estava ficando cansada de ser uma de suas malditas peças.

–O resto foi simples. –Coin fala. –uma vez fora da terra e já pude localizar Mendax, ele mandou vocês bem onde eu queria. Depois que ele e aquela sonsa ficaram para trás, Mendax me pois a par do plano de vocês.

–E Tally? O que aconteceu com ela? –Peeta perguntou.

–Que garota idiota. –ele diz revirando os olhos. –começou a gritar e lutar mesmo com o braço ferrado quando eu disse aos guardas que podiam se livrar dela. Mas eu mesmo atirei. Tola, não durou dois minutos...

Me lembro da bala e do tiro que ouvi quando os deixamos para trás, pensei que tivesse sido para Max e Tally, mas era de Max para Tally.

–Desde o começo... –eu digo. –por isso você sempre estava por perto, nos treinos, em batalhas, conversas, até no nosso prédio no um e no dois!

–Alguém precisava ficar de olho em vocês. –ele diz. –ficar no um e acompanha-los na Capital foi uma boa maneira assim como me tornar amiguinho de vocês no 13. Admito que pensei que convencendo Johanna de voltar a fumar ela te arrastaria junto e seriamos um ótimo trio. Então Peeta viu, pensei que o plano fosse acabar ai, que nunca mais queiriam me ver. –ele soltou uma risada amarga e fria. –meu Deus como vocês são burros.

–Seu cretino! –gritei.

–Mantenha os amigos perto e os inimigos mais perto ainda, queridinha.

–Voce teve chances de nos matar, muitas chances. -Peeta diz. –por que esperar até agora?

–Não pense que eu não quis atirar em vocês desde o primeiro momento que os vi. –ele diz com os dentes cerrados. –mas Coin disse que era mais importante apenas vigia-los, colocando-a a par, mas fico feliz de termos chegado até aqui... Apesar de ter pensado que aquele gás daria um jeito em todos vocês.

–O gás...

–É, fui eu também. –Max fala. –dei a localização e o caminho que iam, afinal, o holo ainda tem um localizador. Encontramos vocês e despejamos o gás.

–Como?

–Temos o controle da Capital a um pouco mais de tempo do que imaginam. –Coin diz. –mas eu não devia ter subestimado o ego heroico de vocês dois. Sempre prontos para roubar a cena e salvar o dia, hein? Não há nada mais desprezível no mundo do que pequenos adolescentes metidos a heróis tentando lidar com algo maior que eles. Como acham que vão vencer essa?

–Vamos ver o quão longe vamos. –Peeta diz, em tom de desafio.

–Por fim vocês dois vão acabar mortos, ou jogados em uma cela da Capital. Por que isso acaba aqui. –Coin diz. –Sabe, Katniss, eu não preciso conseguir apenas detalhes como as arenas do banco de dados de Snow, há muitas boas formas de tortura lá também. Quem poderá salva-la se seus amigos se juntarem a você em uma boa cela?

Minha cabeça começa a latejar, como se alguém tocasse um tambor dentro dela. Como sempre acontecia quando alguém citava a época das torturas. Mas agora eu estava de frente pra o homem que me torturou, no local onde aconteceu... Eu poda sentir o cheiro do gás novamente, confundindo meu cérebro. Mas eu não podia falhar, estávamos perto, perto demais para fracassar.

–Eu conheço bem o efeito daquele gás Katniss. –ela fala, como se lesse meus pensamentos. –muito me admira que mesmo depois de sofrer duas lavagens cerebrais você se mantenha em pé. Mais incrível ainda que se mantenha tão sã... Ou talvez não.

O que? Do que ela estava falando, eu estava ótima, enxergava, ouvia e me lembrava com perfeição. Será? Eu começava a me perguntar certas coisas, em quanto mais me perguntava, mais meu coração disparava, e mais Coin falava.

–Não custaria nada dizer ao povo que os dois foram mortos em combate, mortos por Snow até. –ela diz, olhando de relance para Snow, que a olhava com ódio, quase tanto quanto eu. –posso transformá-los em mártires em nome da revolução, que por fim vai terminar do jeito que eu quero, como acreditarão que vocês também queriam.

Eu tentava ao meu máximo ignora-la, colocar meus pensamentos no lugar, mas as palavras entravam em meus ouvidos e faziam minha cabeça doer como pregos perfurando uma parede.

–Ninguém acreditaria que nenhum de nós concordaria com o extermínio de crianças. –eu digo.

–Talvez não, mas vocês gravariam vídeos dizendo que apoiam, vídeos que teriam sido gravados no um, antes do ataque.

–Eu nunca gravaria isso, pode me torturar o quanto quiser. –digo, com os dentes cerrados.

–Ah mas é claro que nenhum de vocês se renderia fácil a torturas. –Coin diz. –mas eu aprendi muito sobre vocês dois nesses últimos meses, crianças. Sei quanto o Romeu aqui tem um fraco por suas torturas, acho que as reações da Julieta serão reciprocas. –ela diz, mas isso só me deixa mais confusa.

–Como é? –eu pergunto.

–Ele não te contou? –ela diz, com a voz venenosa. –suas torturas foram passadas ao vivo em TVs de toda a Panem, seu marido aqui assistiu a várias dessas. Me pergunto por que demorou tanto para vir resgata-la... Talvez estivesse melhor antes.

–Não de atenção a ela! –Peeta diz. -ela só que nos distrair.

–Eu? Para que precisaria distrai-los se já tenho o jogo ganho? Só estou colocando todas as cartas na mesa, o resultado não um dará por causa disso.

–Voce está mentindo. –digo.

–Nem preciso. –ela fala, com um sorriso convencido e sabotador. –pergunte a ele –ela se vira para Peeta. –Estou mentindo, Mellark?

Ele ficou em silencio por um tempo.

–Peeta? –eu chamo, inconformada.

–Eu vi algumas torturas e implorei para que Coin a regatasse, ela nunca o fazia. –ele disse. –Mas quando soube que as torturas iriam mudar... –seu rosto se retorceu em uma expressão de pura dor. -Eu sinto muito, Kat, eu juro que tentei...

Eu já começava a me sentir tonta. Eu via aquela cena e me perguntava se podia realmente ser real. Mas podia ver o sorriso frio de Coin com clareza, ao meu virar para Peeta, ele tinha o mesmo sorriso. Pisquei uma vez, ele agora tinha uma feição preocupada.

De novo não, por favor, de novo não... Eu não podia perder o controle logo agora.

–Ela está usando você, Kat, está lhe deixando confusa. –ele fala, com um tom calmo, mas que eu sabia que estava lotada de pânico. Mas eu tentava me concentrar em sua falsa calma, tentando me esquecer que conhecia o desespero. –eu voltei, eu te resgatei, eu Simila, Delly, Finnick, Haymitch... Todos nos.

Minha visão começava a voltar ao foco normal, na medida que o fatos eram esclarecidos. Eu apertei a arma com mais força. Tentando me concentrar em tantos nomes conhecidos e me traziam uma sensação de familiaridade que nada poderia tirar, era nessas sensações de inexplicável fé nessas pessoas que eu tentava me concentrar.

–Sua força de vontade continua sendo admirável. –ela diz. –se toda Panem fosse assim, nenhum tipo de ditador seria capaz de conte-los. Por isso você é um perigo, Katniss, por que mentes muito revolucionarias e persistentes tendem a continuar lutando, mesmo quando a guerra já está ganha. Eu venci.

–Nenhuma guerra pode ser considerada ganha com alguém como voce no comando de Panem. –eu digo, com a vez temendo, tentando ignorar os pontos pretos em minha visão. -tanto tempo pensando que Snow era o maior inimigo e o tempo todo o maior perigo estava de baixo de nossos narizes. –eu digo. –pensava que Snow fosse o maior problema.

–Admito que pensava que fossem vocês. –Snow disse, já pálido, vi que ele estava prestes a desmaiar por perda de sangue, mas longe de morrer por causa disso. Notei que Coin não parecia se importar, com tanto que ainda pudesse falar. –eu subestimei uma revolução por terem como símbolos dois adolescentes com mentes revolucionarias. Era tudo muito fácil de ser contido, até que uma mente psicótica começou a liderar.

–Uma revolução só precisa de um símbolo, seus seguidores e um líder. –Coin disse, ignorando o ultimo comentário de Snow. –eu sou a líder, vocês foram os símbolos, que atraíram os seguidores. Eu tenho tudo isso.

–Sem contar a parte que manipulou dois desses fatores.

–Seja lá como for, estamos aqui, não é? –ela diz. –os rebeldes venceram, e vocês, rebeldes rebeldes, também irão perder, assim como Snow.

–O tempo todo, pensado que foi ele... Mas foram vocês! –eu gritei. –por que estão nos contando isso? Porque agora?

–Por que nenhum de vocês saíram daqui com vida hoje. –Max disse.

–Pelo que vejo, ainda estamos em um empasse. –eu digo.

Mas eu sabia que estava errada, Coin não se importava se Max morresse, ele não se importava se ela morresse, só queria a Snow. Mas eu não deixaria Peeta morrer e nem ele a mim. Se houvesse uma troca de bala, eu e Peeta sairíamos na desvantagem, mas, contanto que Snow saísse vivo, não faria diferença para eles. E para que nos vencêssemos, precisamos dos dois mortos. Nem a sorte nos ajudaria no momento, mas ela nunca ajudava mesmo, de qualquer forma.

Nem eu ou Peeta podíamos atirar, mas eles podiam. Essa era a diferença. Eles poderiam nos vencer quando bem quisessem. Eu sempre soube que o amor seria a minha ruina, sempre foi, e por mais que eu não trocasse Peeta por nada no mundo, não mudaria nada que fiz a respeito a ele, não mudaria qualquer momento, eu sempre soube que isso nos destruiria.

Troquei um olhar com Peeta, eu sabia que não podíamos vencer essa, não havia mais como, minha mão suava contra a arma, meu braços doíam. Eu não consegui e nem podia fazer mais nada.

Mas me surpreendi quando, com um movimento rápido, Peeta atirou em Max, que por olhar para mim, e caio no chão. Morto. Dessa vez com certeza. A surpresa foi geral, tão grande e ninguém teve tempo nem de trocar o alvo, Peeta já tinha atirado em Snow também. Eu gritei, pois sabia quem seria o próximo a atirar. Atirei em Coin o mais rápido que pude, mas a arma bala dela já tinha voado em direção a Peeta.

Peeta era rápido, mas não tanto. Ele sabia disso.

Larguei minha arma, a tempo de segura-lo no meio de sua queda. Ele caio, primeiramente de joelhos, não completamente morto, como quando foi atingido pela flecha. Mas eu o vi caindo de joelhos enquanto me ajoelhava também. Ele acertou Max e Snow em pontos fatais, como eu fiz com Coin, mas ela só havia tido tempo de atirar rapidamente em Peeta antes que eu atirasse nela. O resultado com uma bala no abdômen, próximo demais do pulmão, eu não podia dizer o quão fundo tinha sido, mas eu podia sentir o corpo de Peeta amolecer cada vez mais enquanto eu o segurava.

–Peeta. –eu chama, tocando seu rosto, tentando fazer com que ele mante-se seu olhar em mim, mas eu sabia que o que o mantinha ajoelhado era apenas meu braço que o segurava pela gola da camisa. –olhe para mim. Fique acordado, ok? Vai ficar tudo bem. Acabou, ouviu? Voce nos salvou, a mim e toda a Panem, todos ficaremos bem, você só precisa ficar comigo, um médico vai chagar logo.

Eu dizia, mesmo que já sentisse o molhado das lagrimas nos olhos, mesmo que quando eu o abracei, ao tocar sua cintura, minha mão foi machada pelo sangue que escorria desde de onde parecia ser a caixa torácica. Era muito sangue, sangue demais.

–Fica comigo, Peeta, por favor. Voce prometeu que ficaria, eu me lembro disso. –eu implorava, ainda o segurando em meio a um abraço ensanguentado, seu corpo tomou por cima do meu, sem nenhuma forca o segurando mais. –Eu amo voce, voce sabe disso. Fica comigo, por favor.

Mas ele não me abraçou de volta.


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Notas finais do capítulo

"It's the moment of truth and the moment to lie
The moment to live and the moment to die"

Nem vou dizer nada com esse fim de capítulo que eu sei que está todo mundo querendo me matar no momento!
Bem, como eu disse, está terminando, portanto se voce é fantasminha, comente, apareça e diga a sua opinião! Favorite, se for uma de suas favoritas (o próprio nome já diz, mas...)! Recomende, se achar que mereço!
Até o próximo capítulo!!