O Começo De Uma Era 2 escrita por Moça aleatoria, Undertaker


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpa mesmo a demora para postar gente! Primeiramente, não postei durante a semana pois tive prova de química, física e matemática, um horror.
Depois, eu ia postar no fim de semana, só que eu fui viajar, e levei o computador. Mas para completar a desgraceira o computador deu pal, to conseguindo postar só agora que e cheguei de viajem e aqui em casa eu por sorte tenho a fanfic salva em um pen-drive (devo ter escrito isso errado) e só consegui postar agora.
Para compensar esse é um capítulo bem grandinho e provavelmente eu posto outro na quinta.
Boa leitura!!



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POV Peeta.

Eu e Finnick estamos sentados sozinhos em uma mesa do refeitorio, não falamos nada, apenas remecho a comida em meu prato sem a minima vontande de comer. Finnick me olha e por fim quebra o silencio.

-Está sendo difícil para você não está?- ele fala com um ar triste. - digo, por causa de Katniss.

-Eu apenas tenho medo de nunca mais poder ver aqueles olhos cinza novamente. - eu lamento sem tirar os olhos do prato.

-Eu sei Peeta, sei como se sente. - eu ergo os olhos para Finnick

-Então você tem alguém em especial?- pergunto levantando os olhos para encará-lo pela primeira vez.

-Tenho... – agora é a vez de Finnick abaixar os olhos para o prato, como se tivesse falado demais.

-E como ela é?- digo tomado pela curiosidade, mas ao mesmo tempo, sem querer força-lo a dizer mais do que ele quer.

 -Ela tem cabelos compridos e negros, e seus olhos são azuis como o mar.- ele adquire um olhar sonhador, ao falar da garota. - seu nome é Annie, Annie Cresta.

-Você quer dizer a garota que foi sortada para o massacre? – digo tento uma vaga lembrança dos videos das colheitas.- A que Maggs se voluntarior no lugar?

-Ela mesma, Maggs provavelmente salvou a vida dela naquele dia, não sei se Annie conseguiria sobreviver a outros jogos, ela é tão frágil... - ele fala. - Não sei como voce e Katniss conseguiram.

-Não conseguimos.

-Mas vão conseguir, eu sei que vão.

-É no que eu quero acreditar. - digo e tento voltar ao assunto de Annie.- Mas e a Annie? Onde ela está agora?

-Continua no distrito 4. - ele fala triste. - tentei convencer Coin a tirá-la de lá, mas ela disse que seria arriscado, há pacificadores por toda parte.

-É realmente uma pena.- eu digo, e sei exatamente como Finnick se sente, completamente incapacitado de proteger quem ama. – Eu acho que lhe devo desculpas Finnick.

-Desculpas?- ele me encara confuso.

Pensei que fosse apenas mais um vitorioso esnobe da Capital, e isso não é verdade. - digo com sinceridade. - eu te julguei mal. Você é uma ótima pessoa, e um bom amigo.

-Tudo bem, é o que todos pensam de qualquer forma. E de qualquer maneira, você foi um dos poucos vitoriosos até hoje que posso dizer ser uma boa pessoa, com tudo isso dos jogos é muito difícil saber como as pessoas são realmente. – ele fala. - Tudo culpa de Snow, ele nos coloca etiquetas e usa os vitoriosos como quer. - ele fala a ultima parte com armagura, penso em lhe perguntar o que ele quer diser com “usar os vitoriosos como quer”,mas pela expressão de Finnick vejo que não pode ser coisa boa, deixo de lado.- eu disse isso a Katniss uma vez, quando a conheci.

-Quer dizer no desfile dos tributos?- pergunto e ele concorda. - Era isso que você estava dizendo a ela?

-Era, por quê?- ele pergunta com curiosidade.

-Ela provavelmente lhe entendeu mal, estava bem confusa quando eu cheguei. - o rosto de Finnick ganha compreensão, e ele ri.

-Ah acho que entendi. - ele ri. - Depois de dizer isso eu falei para ela ter cuidado com as aparências da Capital, ela deve ter pensado que eu a ameacei ou algo do tipo.

-Acho que sim. - em seguida dou um sorriso triste com a lembrança de Katniss. Ficamos mais um pouco em silencio até que Finnick volta a falar

- Tenho que admitir que por um bom tempo achei que o relacionamento de voce e Katniss fosse falso, sabe, apenas por publicidade.

-Ah não, pelo menos nesse ponto tivemos sorte. - eu sorrio e Finnick também. - eu sou apaixonado por ela desde os 5 anos, quando a vi pela primeira vez na escola.- digo, e me lembro exatamente de cada detalhe do dia.

-5 anos, serio?- ele ri.

-É. E quanto a você e Annie, também foi a primeira vista?-  pergunto.

-Não, ela foi me cercando aos poucos. - ele sorri sozinho, como se tivesse tido uma boa lembrança. Sorrio tambem.- Ei, não é o seu irmão vindo ali?

Eu me viro e vejo Simila acompanhado de uma garota loira, logo a reconheço.

-Delly?- eu chamo, a garota loira olha para mim.

-Peeta!- ela fala e corre ao meu alcance. Ela deixa a bandeja de comida sobre a mesa e me abraça.

-Delly, eu não sabia que estava aqui. - digo tentando evitar a frase  “não sabia que ainda estava viva”.- que bom que está bem.

-Também estou feliz que esteja bem. - ela fala sorridente. - não sabia que voce havia sido liberado do hospital, Simila estava me contando agora. - ela aponta para meu irmão que já havia se juntado a nos.

Então vejo que Finnick nos olha confuso.

-Ah Finnick, esse é meu Irmão, Simila e minha amiga Delly.- eu apresento.- e esse é o Finnick.

Ambos se comprimentam com um aperto de mãos.

-Não querem sentar?- convido.

-Claro. - Simila e Delly respondem juntos e depois riem da coincidencia.

Eles se sentam e comem conosco, eu não chego a falar muito, na verdade, como sempre Delly monopolisa a conversa tagarelando semparar sobre diversas coisas.

Delly sempre foi muito falante e divertida, uma ótima pessoa para conversar. Nos conhecemos ainda crianças, mal me lembro como. Mas Delly era uma de minhas poucas amigas.

-Peeta, Finnick. - ouço alguem nos chamar, levanto os olhos e encontro Beetee logo atrás de mim.

-Beetee, como vai?- Finnick cumprimenta. - não quer sentar?

-Vou bem, mas na verdade vim aqui chamar os dois para as gravaçoes. - ele fala.

-Será agora?- pergunto e Beetee confirma.

-Bem, vamos então. - Finnick diz e me levanto com ele.

 Nos despedimos rapidamente de Delly e Simila e seguimos Beetee. Ao dar uma última olhada para os dois, vejo que Simila e Delly contianuam a conversar e a sorrir.

Chegamos em uma sala e logo vejo Boggs, o braço direito de Coin, ele vem até mim me explicar como funcionará o video.

-O vídeo será bem simples, tudo que precisamos fazer é mostrar que vocês estão vivos e lutando, um incentivo para a revolução, para mostrar aos distritos e os rebeldes que não estão sozinhos. - ele fala.- entendeu?

-Entendi. - respondo.

-Ótimo, nos iamos preparar um roteiro para voce seguir, mas achamos que sairia mais natural se falasse livrimente. - ele explica.- algum problema?

-Não, tudo bem.

Então Boggs me apresenta a equipe de filmagem, são Cressida, Castor e Pollux. Eles sao muito quietos, raramente falam, principalmente Polux, que Boggs me disse ser um avox.

Já estavam todos prontos, cada um em seu lugar, eu Finnick e Beetee apareceriamos no video mas o foco seria em mim, já que sou  o “porta voz” da rebelião.

-Ação!- alguem fala

-Povo da Capital e Distritos, a um tempo atrás o Presidente Snow lançou boatos que nos, os vitoriosos rebeldes, haviamos sido mortos a comando dele durante um resgate falho na última ediçao dos Jogos Vorazes. O que era uma grande mentira da parte dele, e nos estamos aqui para para garantir a voces que o distrito 13 continua em pé, e que está acontecendo sim uma revolução, uma revolução a qual nos estamos determinados a lutar e vencer. O presidente Snow já nos tirou demais, tirou nossos filhos todos os anos com os jogos.- eu engulo a seco nessa parte, mas continuo.- nos fez passar fome enquanto na Capital eles comem do bom e do melhor, mas agora nos podemos mudar isso, podemos lutar por um futuro e por uma nação justa como deveria ser a muito tempo! – então Cressida me faz sinal de corta com a mão.

-Muito bom Peeta.- Boggs diz.- Beetee agora e com voce.

POV Katniss

-Ei Katniss!- ouço alguém me chamar- Katniss!

Aos poucos começo a recobrar a consciência, desejo que eu apenas esteja acordando de um terrivel pesadelo, infelizmente não é o que acontece.

- Katniss!- ouço a voz me chamar novamente, aos poucos a pessoa ganha foco no meio de minha visão curva e embaçada.

-Johanna?- eu pergunto, vejo que ela se encontra a cela ao lado, separada tambem por grades de ambos os lados.

-Sim sou eu, sua Desmiolada. - ela fala, apoiando na grade.

Levo a mão a cabeça e a sinto latejar.

-Não sabia que também estava aqui. - digo

-E eu não sabia que você estava viva. - ela fala.- tive minhas duvidas quando te largaram aqui.

-Estou viva, mas acho que por pouco. - digo.

-O objetivo deles não é matar, de qualquer forma. - ela fala. - o que perguntaram a você?

Eu tento me sentar, mas sinto como se tudo estivesse girando

-Eles me perguntaram sobre o distrito 13. - eu digo. - mas ele não existe, não é?

-Não é seguro te contar aqui.- ela surrura.- tudo que deve saber é que o ditrito 13  esta de pé,e que lideram a revoluçao. É perigoso saber de mais.

-E você sabe?

-Eu não diria nada a eles nem se soubesse de algo. - ela fala.- apenas me foi dito o plano para tentar tirar voces da arena, disseram que apenas poderiam contar mais se o plano desse certo.

-Infelizmente não deu.- digo.

-Não, não deu, pelo menos não para nos. Mas agora entendo por que se recusaram a contar.

-Eles pensam que sei de algo. - digo. – mas eu nao sei de nada.

-Mas é claro que não sabe. - ela sussurra. - Nem ao menos estava conciente na hora do resgate. Mas eles são idiotas e percistentes demais para se darem conta.

Então algo me vem a cabeça.

-Johanna, como você disse eu não estava consciente durante o resgate. - eu falo. - onde está Peeta? Sabe se ele está vivo?

-eu retirei o rastreador dele, ele era o primeiro que deveria ser resgatado, logo depois deveria tirar o seu, mas não cheguei a tempo, mas estava perto antes de ser pega pela Capital.- ela faz uma pausa.- não vi mais ninguem aqui fora nos. Provavelmente foi resgatado pelos rebeldes. Não se preucupe com ele, ele está bem e seguro. Ao contrario de nos.

Eu fico imensamente aliviada em saber que Peeta está vivo. Vivo e principalmente longe desse lugar, mas infelizmente tambem longe de mim.

-Você é impossível de acreditar sabia?- ela fala com a voz debochada e rancorosa. - você acaba de ser impiedosamente torturada para fornecer respostas as quais voce não faz a minima ideia, e está preucupada se ele está bem?

-Eu o amo Johanna. - eu falo. - por que é tão dificil para voce entender?

-Porque em situações como essa não existe amor, piedade ou compaixão. - ela fala. - estamos em guerra, sob tortura, e aqui só existe o terror, a angustia e o sofrimento. Acostume-se, por que ficaremo por aqui por muito tempo.

-Mas Peeta, Finnick e Beetee estão vivos. Eles estão bem e podem nos ajudar.- eu sussuro.- não nos deixaram aqui para sempre.

-Eu não teria tanta esperança, Katniss. - ela fala com a voz cansada e triste. - para eles nos somos apenas peões perdidos, temos tanta utilidade para os rebeldes como temos para a Capital, nos não sabemos de nada e não somos úteis em nada.

-Mas não podem simplesmente nos deixar aqui. - eu digo

-Sim , eles podem.- ela fala com amargura.- voce não deveria acreditar tanto nas pessoas, não devia ter tanta esperança nem esperar muito delas. Ninguem é confiavel, o ser humano é capaz de fazer qualquer coisa para conseguir o que quer, tudo que nos resta é aguentar o preço.

Eu me calo. Johanna tem razão, estamos sendo submetidas a tortura consante para responder sobre o que não sabemos, a misericordia não tem vez nesse lugar. Tudo que há é o sofrimento, em uma lugar negro onde conseguimos ouvir gritos angustiados atrás da porta de tortura, onde cada um guarda uma terrivel historia que acaba em desgraça. Um lugar sombrio onde não se consegue enchergar a luz nem a esperança.

Mas ao mesmo tempo um pontinho de esperança se mantem dentro de mim. Será mesmo que Peeta simplesmente me deixaria aqui, sozinha? Ele nunca me abandonou, sempre me confortou e me passou confiança e segurança.

Mas eu estou sozinha agora. Mas Peeta virá ao meu socorro, não vira? Ele não seria capaz de me abandonar aqui, sozinha. Não, Peeta não me abandonaria, eu meu recuso a acreditar nessa possibilidade.

Ele disse que tudo ficaria bem. Ele disse que me protegeria. Ele disse que ficaria comigo sempre, ele prometeu que ficaria...

E é entre esses pensamentos que pego no sono, sou pega por pesadelos distindos, caida sobre o frio e sujo chão de minha cela. Amanha é uma novo dia, uma nova tortura.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Comentem por favor!!
O próximo capitulo eu vou postar quinta, mas se eu receber muitos comentários ou uma recomendação postarei mais rápido ainda. Principalmente recomendações que eu geralmente posto, no minimo, 2 dias depois de ver (entro no fanfiction todos os dias).
Mais uma coisa, estou postando esse capitulo com pressa (já que amanha tenho que acordar super cedo), portanto não consegui revisar com calma, então se tiver algum erro de português avisem que depois eu arrumo!
Até o próximo capitulo gente!