A Loira Indomável escrita por Klaus Mikaelson, Lady Salvatore


Capítulo 5
Capítulo 5 - "50 Tons De Vergonha Alheia"


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!!
Terminei o capítulo agorinha, e mesmo quase caindo de cara no teclado do note, vim aqui pra postar o novo capítulo pra vocês! rsrsrsrs
Bem, espero que gostem...
=)



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Klaus veio correndo pelo corredor da escola, os cabelos bagunçados e a camisa parcialmente desabotoada.

– O que aconteceu com você? – pergunta Elijah, ao vê-lo parar em frente ao armário ao lado do seu.

– Fui atacado por uma gata selvagem!

– O quê? – agora era a vez de Kol perguntar, olhando espantado para o amigo.

– Meu celular ficou sem bateria durante a noite e acabei perdendo a hora. – responde Klaus, tranqüilizando os rapazes.

– Cara... E eu já ia perguntar se a tal gata selvagem tinha uma amiga! – diz Elijah, aos risos. – Que decepção!

– Já desistiu da menina gótica? – o loiro pergunta, encarando-o com uma expressão divertida no rosto.

– Não! – o rapaz responde rapidamente – É só que... Ah, deixa pra lá.

– Tudo bem. – diz Klaus, aos risos – E Kol... Como foi na casa da princesinha Forbes?

– Tudo bem. – o garoto responde, simplesmente.

– “Tudo bem”? Só isso? – pergunta Elijah, desafiando-o.

– O que mais querem que eu diga? – pergunta Kol, fechando seu armário e dirigindo-se à sala de geografia, sendo acompanhado pelos amigos.

– Detalhes, oras! – o moreno responde – Qual é Kol! Vai ficar de segredinhos pros seus amigos? Por acaso... Rolou um daqueles beijos de desentupir pia?

– Não é nada disso! – o rapaz responde, corado – Bem... Sophie é uma menina incrível, sabe? E inteligente, independentemente do que os outros costumem dizer. Só é um pouquinho distraída. Tive de ouvir toda a trilha sonora dos filmes da saga “Twilight” enquanto estudávamos.

– Ao menos ela gosta dos vampiros que brilham! – diz Klaus – Caroline me bateu só por eu ter mencionado os filmes! – completa, aos risos.

– Falando na irmã mais velha... – começa Kol – Tenho uma informação interessante pra compartilhar.

– Que seria...? – pergunta Elijah, tão curioso quanto Klaus – Por acaso andou mexendo na gaveta de calcinhas?

– O quê? Não é nada disso, seu depravado! – o rapaz responde, dando um peteleco na cabeça do outro – Sophie me disse que Caroline faz um trabalho voluntário com crianças até seis anos. Nas terças, quintas e sextas ela vai à biblioteca para contar histórias.

– Caroline Forbes conta histórias para criancinhas? – o moreno pergunta, descrente – Tem certeza de que estamos falando da mesma pessoa?

– Cala a boca Elijah! – diz Klaus, dando um tapa na cabeça do rapaz – Eu sabia que ela não era tão má quanto tenta parecer.

– Você poderia passar na biblioteca e fazer uma surpresa pra ela. O que acha? – pergunta Kol.

– E você sabe em que horário ela faz esse trabalho voluntário? – o loiro pergunta, interessado.

– Bem, eu cheguei e saí da casa dos Forbes sem nem ao menos vê-la. Então acredito que deva ser das cinco da tarde às sete da noite.

– Meu turno no mercado acaba às seis e quinze! Vou ter de correr para alcançá-la.

– Tudo para domar a fera! – diz Elijah, aos risos, afastando-se rapidamente para não levar outro tapa – Vou pra minha aula. Nos vemos depois.


************

Horas depois...


O relógio marcava seis e quarenta da noite quando Klaus atravessou as grandes portas de carvalho da biblioteca municipal de Mystic Falls.

Dirigiu-se até a mesa da recepção e perguntou por Caroline.

– Desculpe querido. – responde a bibliotecária, uma mulher de mais ou menos quarenta anos e cabelos escuros e lisos – Care saiu trinta minutos mais cedo hoje!

– Poxa, que pena! Era realmente importante. – diz ele, fazendo uma carinha triste – A senhora por acaso tem o número do celular dela? Sabe... Se ela saiu a pouco mais de dez minutos, ainda não deve ter chegado em casa. E, quem sabe, se eu ligar agora, ela ainda possa me ajudar e eu não precisarei tirá-la de casa outra vez.

– Claro querido! Deixe-me anotar o número pra você.


*****************

Na manhã seguinte...


As 7:30 em ponto, Caroline afastou o edredom e saiu da cama, dirigindo-se direto para o banheiro.

Terminava de escovar os dentes quando ouviu o celular tocar insistentemente sobre a mesinha de cabeceira.

A garota dirigiu-se de volta ao quarto, sacudindo-se ao som de “Built This Way”, música que servia de toque ao seu aparelho telefônico. Apanhou o celular e atendeu a chamada, sem nem mesmo olhar quem estava ligando tão cedo.

– Alô?

– Bom dia loirinha! O que vai fazer hoje?

– Klaus? – pergunta ela, surpresa – Como descobriu meu número?

– Um cara que trabalha na CIA me devia um favor e resolvi cobrar! – responde ele, aos risos – Tenho meus contatos, Caroline.

– Ahan, sei! – diz ela, desconfiada.

“Deve ser mais uma das armações da Sophie, aposto!”, a garota pensa, já planejando uma maneira de se “vingar” da caçula.

– E então, topa dar uma volta comigo? – pergunta Klaus, tirando-a de seus devaneios.

– Claro que não! Tenho um compromisso importante e inadiável. – responde ela, séria.

– E que compromisso é esse?

– Não interessa, seu metido!

– Você sabe que vou te importunar até que você me diga. Então por que não economiza tempo e me conta logo? – pergunta ele, com um sorriso.

– Vou até o asilo. – responde ela, derrotada.

– Ótimo, vou com você!

– O quê? – pergunta ela, a voz um tom acima do normal – Não, você não vai!

– Te vejo em trinta minutos! – diz ele, encerrando a ligação.

– Klaus? Klaus? – chama ela, em vão – Mas que filho da mãe! – completa, atirando o celular sobre a cama.


****************

Cerca de vinte minutos depois, Caroline pode ouvir alguém batendo à porta.

– Sophie! Você pode atender? – grita ela, da cozinha.

– E por que eu? – a mais nova pergunta, do alto da escada.

– Porque estou ocupada com a louça do café!

– Uma xícara e um prato... – resmunga Sophie, descendo as escadas rapidamente e dirigindo-se até a porta. – Olá! – diz ela, sorridente.

– Olá! Você deve ser a Sophie, certo?

– Sim, sou eu! E você, quem é?

– Sou Klaus! – diz ele, estendendo a mão para a garota à sua frente, com um largo sorriso no rosto – Estudo com a sua irmã. Vou acompanhá-la na visita ao asilo.

– Que cavalheiro! - diz Sophie – Licença um segundinho, sim? – pede ela – Caroline! Você tem visitas! E ele é lindo! – grita na direção da cozinha.

– Poderia ao menos parar de gritar? – pede Caroline, aproximando-se com um pano de prato nas mãos – Klaus? O que faz aqui? – pergunta ela, com cara de poucos amigos.

– Você já esqueceu do que combinamos? Acho que teremos de te deixar no asilo. – diz ele, seriamente – Os problemas de memória são muito comuns na velhice! – completa, sem conseguir conter os risos, e arrancando gargalhadas de Sophie.

– Você é irritantemente insuportável, sabia? – diz Caroline, o rosto corado de raiva.

– Eu também gosto de você, loirinha! – ele responde, piscando para ela – Mas será que podemos ir agora? Não é educado deixar os velhinhos esperando.

– Seu... Seu... Urgh! – resmunga Care, dando-lhe as costas.

Entregou o pano de prato nas mãos da irmã, apanhou a mochila que estava sobre o sofá e dirigiu-se com passos firmes em direção à porta.

– Você carrega! – diz ela, jogando a mochila nos braços do rapaz – E vamos logo, antes que eu mude de idéia.

– O que você tem aqui dentro? Tijolos? – pergunta ele.

– Livros, seu idiota! Pare de reclamar e vamos logo.


*****************

O percurso até a “Casa de Repouso Cecília Peterson” se deu com um diálogo meio forçado sobre o clima quente daquela manhã de sábado e com Caroline falando de como conseguira convencer o pai a doar ares-condicionados e aquecedores para o asilo.

Ao chegarem, foram muito bem recebidos pelos médicos e enfermeiros do local, assim como por todos os idosos que viviam ali.

Caroline cumprimentou cada senhor e senhora com um sorriso no rosto, sendo seguida por Klaus, que distribuiu seus melhores sorrisos para os velhinhos. Após cumprimentar todos, o loiro não conseguiu se conter e comentou em voz alta:

– Não sabia que tinha a capacidade de sorrir, Care! Senhoras e senhores, sintam-se privilegiados, pois essa garota – diz ele, apontando para ela – só sorri para vocês!

– Fica quieto! – diz ela, dando um tapa em seu braço.

– Mas eu só disse a verdade, oras! – Klaus responde, com um sorriso.

– Então guarde suas verdades pra você! – resmunga ela, brava.

– Olá Caroline, minha querida! – diz uma senhora, aproximando-se deles e tocando o braço da garota – Quem é esse moço bonito, hein? – pergunta ela, piscando descaradamente para o rapaz.

– Bom dia Sra. Flowers! Esse é Klaus, um colega da escola. Ele se ofereceu para me acompanhar hoje. – a loira responde, achando graça da velhinha.

– Olá Klaus! – diz a senhora, alisando o braço dele – Será que você poderia fazer a leitura para mim nesse sábado?

– Claro, e por que não? – pergunta ele, sem jeito, engolindo em seco – Onde podemos nos acomodar?

– Eu iria sugerir meu quarto, – diz ela, com um sorriso travesso – mas acho que não seria de bom tom uma senhora viúva ser vista a sós com um rapaz tão bonito em seus aposentos.

– Concordo com a senhora! - diz Klaus, corado – Bem... O que acha de no sentarmos lá fora no jardim, à sombra das árvores?

– Ótima idéia, querido! Romântico e discreto! - a Sra. Flowers responde, dando um tapa de leve no bumbum dele, enquanto Caroline apenas observava, rindo da desgraça alheia.

– Ah... Bem... Que livro a senhora gostaria que eu lesse?

– Minha neta Marie me falou sobre um livro que está fazendo sucesso entre os jovens. Acho que ficaria perfeito narrado com a sua voz.

– E que livro seria? – pergunta ele, receoso.

–“Fifty Shades Of Grey”. – responde ela, sorrindo.

– O quê? – diz ele, engasgando-se – A senhora quer que eu leia... Caroline? – chama ele, pedindo por socorro, olhando da garota para a senhora.

– Desculpe Sra. Flowers, mas eu não tenho esse livro. – diz a garota, aproximando-se.

– Ah, tudo bem, minha querida. Podemos continuar com aquele que você começou a ler para mim da última vez.

– Ótimo. Assim evitaremos um ataque cardíaco no nosso amigo, não é? – responde Caroline, tirando um livro da mochila e entregando nas mãos de Klaus – “Um Ano Inesquecível”, de Nicholas Sparks. Paramos no capítulo dois, está bem?

– Tudo bem! – responde ele, um pouco mais calmo – Queira me acompanhar, Sra. Flowers.

– Com todo prazer, querido. – diz ela, com um sorriso.



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Notas finais do capítulo

Bom, é isso aí galera!
Espero vocês nos comentários, ok?
xoxo