Dark Metrô escrita por GabyhMCR


Capítulo 1
Primeira Noite


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, nunca escrevi nada assim e... wellz, enjoy.



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Eles vagam dia após dia em sua rotina, jamais suspeitando que nos tuneis do metrô há um lapso entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.

Frank Iero trabalhava arduamente na reportagem que sairia na primeira pagina do jornal no dia seguinte. Fora promovia a pouco tempo, ganhando mais espaço para suas reportagens e textos, e ao mesmo tempo mais destaque. Agora, estava quase no topo da carreira jornalistica, seu nome continha um grande peso e respeito daqueles que trabalhavam na mesma area. Mesmo sendo muito jovem, Frank tinha se formado em uma das melhores faculdades particulares de jornalismo, então seu sucesso na carreira não era surpresa para ninguem.
- Suicidou-se- um dos seus colegas de trabalho falava em tom melancolico- um pena.
- Sim, definitivamente. Ele era bom, poucos escreviam como Ray. Será que foi por que ele perdeu a promoção para o Iero?
- Não sei, pode ter sido. Ele se empenhava pra caramba, o seu trabalho era tipo a sua vida.
- Ray Toro se suicidou?- Frank perguntou sem conseguir conter a curiosidade.
- Sim, não que seja da sua conta, Iero.
O mais novo fechou o computador portatil com mais força que o necessario após enviar a reportagem completa para o seu chefe. Arrumou suas coisas rapidamente, colocando tudo em uma pasta de couro e saindo do prédio mais irritado que o normal. Por que ninguem naquela maldita redação o tratava direito des do sumiço de Ray Toro? Até parece que Frank jogou o colega de trabalho do precipicio ou coisa do tipo.
Olhou no relógio. Droga, Frank teria que se apressar se queria pegar o metro para chegar em casa, pois o ultimo saía em menos de cinco minutos. O jovem saiu correndo em direção a estação mais proxima, descendo as escadas aos tropeços, mas mesmo assim quando chegou o ultimo trem tinha acabado de partir.
"Droga, acho que terei que pegar um taxi..." ele pensou, subindo as escadas novamente.
Mas quando Frank termina de subir, ve que a porta para rua ja estava trancada. Ele tentou, inultilmente, abrir. Depois de um tempo ele desistiu, voltando para a estação que parecia cada vez mais sombria.
"Bom, acho que terei que esperar até amanhã. Nunca pensei que esse lugar ficaria tão assustador vazio. "
Poucos minutos depois, Frank ve alguem andando nos trilhos, alguem familiar...
- Ray?- ele perguntou, incerto, pensando que seus olhos lhe pregavam uma peça
- Frank!- disse o outro, aliviado- me deixaram trancado na outra estação, então vim a pé na esperança de encontrar alguma estação aberta...
- Deu azar, tambem fiquei preso...
Para alguem que pensavam ter se suicidado, Ray parecia muito bem. Tinha o mesmo sorriso de sempre, e depressão definitivamente não é a palavra para oque Ray parecia sentir. Poderia ser qualquer coisa, menos depressão.
- Vamos, podemos tentar chegar a proxima estação.
- Ah, mas ela deve estar fechada tambem.
- Não custa dar uma olhada, vamos!
- Sei la, ta muito escuro aqui.
- Desencana, Frank. Você esta comigo.
- Eu acho que vou ficar por aqui mesmo...
- Vamos, Frank! Vamos andar AGORA.
Um barulho horrivel quebrou os poucos segundos de silencio, assustando Frank mais ainda.
- Que barulho foi esse?!- o menor perguntou, assustado.
- Você vem comigo, Frank! Direto para o mundo das trevas!
- O que?! Mundo das trevas?
- Estou preso aqui por sua causa! Não fui promovido e a culpa é sua!
- Minha culpa? O chefe me escolheu! a decisão foi dele!
- Então é assim, vai bancar o inocente!!- ironizou Ray, que a cada segundo ficava com uma aparencia mais assustadora
- Oh Deus... Ray?
- Trabalhei duro por anos... você não tem ideia do quanto me sacrifiquei. E ainda assim ele me deixou de lado e escolheu você! Não vou engolir isso!
- Ray! Não!- gritou Frank, cada vez mais mais alto, se afastando do mais velho
- Eu morri por sua causa...
- Ray, você está fora de si!
- Frank... Você sabe como dói...- ele segurava o seu calcanhar enquanto falava, rasgando a propria pele com uma facilidade impressionante, deixando marcas escuras na calsa jeans que usava- ser atropelado por um trem?
- Não... não!- o menor gritava horrorizado
- Ta gostando disso?- Ray atirou a própria perna arrancada na direção do outro- minha perna foi cortada fora...
Lagrimas começaram a brotar dos olhos de Frank, então uma careta de repulsa tomou conta do belo rosto do mais novo. Ele saiu correndo pela estação, tentando ao maximo se afastar do ex-colega. As vezes, ele escorregava em poças de sangue que não estavam la antes, oque só piorava o quadro geral da estação.
- Ta assustado agora?- Ray perguntou, dando uma risada no minimo assustadora.
- Fica longe de mim!- Frank repitia sem parar, até que seu celular começou a tocar- o que? tem sinal aqui?
- Vá para a luz de saida- uma voz macia e sexy de um homem falou, desligando logo em seguida.
- Frank... Você não pode sair daqui...
- Vamos, corra Frank- a mesma voz falava, bem proxima do seu ouvido- direto para a luz de saída.
- Frank, eu quero que você morre que nem eu...- Ray derrepente estava la, esticando a mão para o pescoço de Frank
- Não- a voz do homem disse agora em um tom audivel- solte o garoto, Ray,
Aquele homem foi a coisa mais linda que Frank ja viu. Pele palida, lindos olhos de cor indefinida e roupas meio funebres.
- Não, Gerard. Esse homem causou minha morte, então ele merece morrer da mesma forma que eu.
- A chama da vida desse humano ainda brilha, e é meu dever defender aqueles que ainda tem oportunidade de viver de criaturas como você.
Ray soltou o rapaz, rastejando de volta até o trilho do trem.
- Você está bem?- perguntou Gerard a Frank
- S-sim. Você é...?
- Gerard Way. E você..?
- Frank, Iero.
- O metro é um lugar perigoso a essa hora, Frank.
- Sorte minha que te tenho para me defender de criaturas más.
- Sorte sua que a sua chama da vida ainda brilha intensamente- ele disse tocando o peito do menor- enquanto ela ainda brilhar, é meu dever defende-lo. Quando ela for enfraquecendo e apagar, eu vou busca-lo.
Ambos dos rostos foram se aproximando, cada vez mais. A respiração quente e profunda de Frank se misturava a repiração fria e controlada de Gerard.
- Eu não me importo de morrer, se a eternidade for ao lado de caras bonitos como você- Frank dizia, enquanto roçava lentamente seus labios nos de Gerard.
- Por enquanto, não é a sua hora.- os labios se encostaram em um doce beijo.
E pouco depois, Frank acordou se sentando na cama.
"Foi tudo um sonho?" ele se perguntou, confuso "parecia tão real. Os lábios frios de Gerard nos meus e..." ele parou, olhando as roupas manchadas de sangue por causa da aventura da noite passada.
Não foi um sonho, nem pesadelo, afinal...

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Notas finais do capítulo

Happy International My Chemical Romance Day! 7 aninhos de MCR *O* virei a noite escrevendo essa fic (sim, são 5:40 da manhã e PRECISO dormir) pra poder colocar uma fic nova hoje.



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