Não Mais Sozinha escrita por Priih _ ncesa


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Escutem essa música enquanto lerem a fanfic. (http://www.youtube.com/watch?v=Il5D0zB_om0). Eu não faço a mínima ideia da tradução 8D (consegui entender pouquíssima coisa, uma ou outra palavra só ;v;), mas ela me inspirou à escrever essa one!
.
So... I'm back my bishies 8D hahahahahhahahaa terão de me aguentar ainda por um loooooongo tempo! ~apanha~ Mas enfim! Estou voltando aos poucos. Estou no final do período na faculdade e estou indo mal em algumas matérias (Lê-se: Fisiologia Vegetal e a maldita Estatística! ;v;), por isso não terei tanto tempo para gastar com as fanfics. Mas não se preocupem, pois quando o período acabar, eu terei UM mês de recesso! *o* Ah! No final falo um pouco sobre o contest! >.>~
Enjoy~



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Não mais sozinha

-

Dançando, dançando e dançando.

Isso era o que eu estava fazendo até esbarrar em algo.

- Hey!

Ou melhor, alguém.

- Gomen! – Eu gritei por cima da música. Não queria olhar para o estranho. Não queria olhar para ninguém. Com certeza não queria que vissem o meu rosto coberto por lágrimas. Por isso eu continuaria dançando, e dançando e dançando...

- Você está bem? – A mesma voz que havia exclamado quando eu havia esbarrado nele disse, dessa vez segundo o meu braço. Assustei-me com isso e o olhei por reflexo. Pude ver os olhos de cores diferentes dele se arregalando quando me olhou no rosto. – Você está bem?! – Ele repetiu, dessa vez com mais urgência. Me irritei. Claro que eu não estava bem, mas isso não era da conta dele.

- ESTOU! – Gritei, mas o meu grito foi abafado pela alta música da pista de dança. Tentei me afastar, mas a mão dele persistiu no meu braço.

- Você não parece bem. – O capitão obvio disse e começou a me puxar para fora do amontoado de desconhecidos que dançavam ali.

- Me solta! – Tentei resistir, mas a mão dele estava fechada tal qual uma algema no meu braço.

- Não. – Foi tudo o que ele me disse e continuou a me puxar.

Suspirei e parei de resistir, parece que argumentar com esse estranho desconhecido não ia dar certo. Ele parecia ser daqueles tipos que salvavam as donzelas em perigo. A questão é que, eu não era nenhuma daquelas donzelas de contos de fada, e muito menos queria ser salva.

- HEY! – Gritei quando percebi que ele estava me puxando para a saída. – EU NÃO QUERO IR EMBORA!

- Mas tarde você vai me agradecer... – Ele resmungou isso ou algo do tipo. Não havia escutado bem.

- ME SOLTA! – E nada dele me soltar. Meus gritos nem ao menos atraíram a atenção de alguém. Se eu estivesse sendo arrastada por um maníaco sexual ou sequestrador, com certeza iria me ferrar. Isso é, se esse cara louco que estava me arrastando não o fosse. Mas por alguma razão, ele me parecia familiar. – ME SOLTA! – Gritei com mais enfase. Eu estava triste, mas também não era suicida.

- CALA A BOCA, JUN! – Ele gritou de volta, com raiva, me encarando. Eu até mesmo pude ver uma veia latejando na têmpora dele.

E alias, como diabos ele sabia o meu nome?!

- Mas o que... – E não tive mais oportunidade de falar, pois ele deu um forte puxão no meu braço, passando pelos seguranças e me levando para fora.

Muito mal pisamos na calçada do lado de fora ele me soltou e explodiu.

- O QUE DIABOS VOCÊ PENSA QUE ESTAVA FAZENDO EM UM LUGAR DESSES?! – Vi ele levar as alvas mãos ao cabelo precocemente grisalho e o bagunçar, num gesto irritado. – VOCÊ PODERIA SE METER EM ENCRENCAS OU...

- Ou ser sequestrada por um desconhecido que está gritando comigo?! – Disse de volta, numa fúria contida. Quem diabos era esse cara? Por que ele estava brigando comigo? E por que ele era tão familiar? Minha cabeça começou a latejar.

- Desconhecido? – Ele inclinou a cabeça, a raiva se dissipando um pouco e um sorriso meio que nostálgico surgindo. – Acho que você era nova demais para se lembrar de mim... – Disse e suspirou. – Eu ajudei o seu irmão à trocar a sua fralda, uma vez, então demonstre mais respeito!

- Ajudou o meu irmão... O QUÊ? – E meu queixo caiu. As lágrimas que haviam parado de escorrer quando ele havia começado a me arrastar, voltaram. – Você conheceu o meu irmão.

- Kakashi. Hatake Kakashi desu. – Um sorriso sereno se espalhou pela face dele. – Eu não apenas conheci o seu irmão. Ele foi um dos meus melhores amigos.

- V-Você... – Comecei a soluçar. Coisa comum nesses últimos dias quando eu escutava qualquer coisa sobre o meu, agora falecido, irmão. – Você não estava no funeral...

- Eu estive os últimos 10 anos morando no exterior, apenas soube ontem. – Vi que seu sorriso sumiu e ele suspirou. – Eu sinto muito Jun. Eu realmente sinto muito.

- E-Eu... – E um soluço cortou a frase que eu estava tentando formar. Já sem forças para falar mais, escondi o meu rosto nas mãos e chorei silenciosamente.

- Eu estou aqui... – O tal Kakashi, que agora eu começava a me lembrar disse, e no momento seguinte, senti braços de rodearem. Finalmente eu tinha um ombro de verdade para chorar. – Eu vim aqui por você, Jun. Não vou te deixar sozinha...

- Por quê? – Foi a única coisa que eu consegui dizer. Eu não o conhecia. A última vez que eu havia visto, deveria ter uns 7 anos. Por que ela estava aqui por mim? Isso não fazia sentido.

- Porque no dia que eu troquei a sua fralda, Senji me fez prometer que, se alguma coisa acontecesse com ele, eu deveria cuidar de você.  – O abraço se tornou mais apertado e eu me aconcheguei melhor, começando a me acalmar com os batimentos cardíacos dele.  – Eu sou um homem de palavra, eu ao olhar para os seus grandes olhos verdes e bochechas rosadas que mexiam conforme você falava gugu dada, eu não pude dizer não. Eu estou aqui. Por você.

- Arigatou... – Foi a única coisa coerente que eu pude dizer depois daquele discurso. Novas lágrimas surgiram nos meus olhos. Dessa vez não de tristeza, e sim de alívio. Eu não estava sozinha, afinal de contas.

- Eu estive te observando... – Ouvi Kakashi dizer e senti o hálito quente dele perto da minha orelha. – Sempre te observei de longe. Você se tornou uma bela mulher, Jun. Senji não iria querer que ver assim. Ele lhe quer feliz e viva. Por favor, não deixe a luz dos seus olhos se apagarem.

- Como? – Como assim deixar a luz dos meus olhos se apagarem? Eu não podia entender.

- Quando você se virou... – Kakashi disse. – Quando eu olhei nos seus olhos, eles pareciam mortos. Não foram as suas lágrimas que me surpreenderam. Foram os seus olhos que me assustaram. Foi o quanto eles pareciam vazios e escuros.

- Eu...

- Não precisa dizer nada. – Ele me calou. – Eu estou aqui, e não deixarei que isso aconteça. O brilho dos seus olhos vai voltar. – E ao terminar a frase, ele quebrou o abraço, mas ainda não me soltou, apenas afastou um pouco para que pudesse me olhar nos olhos. – Eu não lhe deixarei sozinha. – E ele sorriu enquanto se inclinava para deixar um leve e demorado beijo na minha testa.

- Obrigada... – Sussurrei e fechei os olhos, suspirando. Um sentimento de alívio invadindo os meus membro.

Eu não estava sozinha.

Finalmente poderia fechar os olhos e ficar tranquila, pois eu sabia que quando os abrisse novamente, eu não estaria sozinha, Kakashi estaria ali com seu bondoso sorriso e gentis palavras.

E bem, parece que a vida continua...

Fim.


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Notas finais do capítulo

Estava meio depressiva e acabou saindo essa porcariazinha >.> sorry ;u; acho que essa não é a melhor fanfic para estrear a minha volta, mas bem, foi o que deu hahahahaah depois postarei aqui as fanfics que eu postei no dA (:~ Agora, sobre o contest! Na verdade... ContestSSSSSS haha sim, serão DOIS! Um se iniciando no dia 9 do próximo mês (que é o dia em que 'Me Ama?' fará 3 anos) e um outro que se iniciará no dia 31 de março (que é o dia em que eu completarei 4 anos como ficwriter! Foi o dia em que eu postei a minha primeira fanfic *u* uma KakaJun, por sinal hahaha). Serão temas diferentes, é claro. Mas isso eu só conto DEPOIS! Hahahaa morram de curiosidades!
Kissus~



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