Because, I Love You. escrita por


Capítulo 20
É um prazer te conhecer.


Notas iniciais do capítulo

CARAMBAAAAAAA, DEMOREI MUITO PRA POSTAR :/
perdoem-me, meu, ta tendo muito rolo comigo, sério :/// mas eu prometo que não vou demorar mais tanto assim pra postar, a escola e tudo mais, muita coisa pra fazer, pra pensar, ta foda gente! Enfim, A ANA TA PODENDO HEIN!!!
Augusto chegou para abalar o coração da nossa mocinha, e para abalar a estrutura do Tony também juntamente, é obvio, com a paciência de santo do nosso querido Math. SAHDISHDSIUDHSAIUDHSIUDH, um novo casal veeem por aí hahahahahaha, até mais meninas;



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Depois daquele fiasco de encontro com o Matheus, eu achei que ele nunca mais me ligaria, ou então apenas que nunca mais olharia na minha cara e ficaria por isso mesmo, eu estava até grata de não ter que explicar nada pra ele, nem ter que ficar dizendo o porque da minha carranca depois de uma filme ótimo, uma companhia excelente e etc...

Bem, eu achei.

Matheus era o tipo de garoto lindo, perfeito, com um sorriso espontâneo que só Deus podia ter feito mesmo, porque era lindo demais... Bom, ele não tinha desistido, nas palavras dele: "Ana, o que te fez achar que eu iria desistir da minha pequena boneca?" Claro que isso me fez corar, obvio, até o mais idiota do mundo (Leia-se: Antony), saberia que depois de um apelido lindo desses, eu coraria.

Eu e Matheus estávamos indo para a ONG, ele tinha ido me buscar em casa (muita gentileza da parte dele, é obvio), antes ele me levou pra comer na BANDEIRANTES (o que era uma padaria muito renomada e o café da manhã custava tipo o meu salário todo junto), comemos tudo que tínhamos direito, no final eu insisti muito para pagarmos a conta, mas ele recusou de toda forma e não me deixou ver o quanto tinha dado, é claro.

Não que eu devesse comentar, mas acho que ele não teve nenhum problema para pagar a conta, já que seu cartão de crédito era cinza e platinum, o que demonstrava com total clareza que não tinha limite e que ele era rico.
Obvio, um detalhe sem total importância, quando eu conhecia Tony com seus infinitos cartões sem nenhum limite.

– O que você acha que sairmos de novo? - Matheus perguntou parando em frente a ONG.

– Ah... Você que sabe. - eu sorri.

– Então, te pego na saída da ONG hoje... Tudo bem? - ele tinha um sorriso largo no rosto.

– Tudo certo. - sorri e ele aproximou o rosto do meu, virei o rosto para o lado oposto do dele e ele soltou uma risada charmosa, dando um beijo longo na minha bochecha. Ele aproveitou para aproximar a boca do meu ouvido e sussurrar.

– Até mais tarde boneca. - arrepiei e abri a porta do carro saindo de dentro do mesmo.
Estar com o Matheus, era tão... Matheus até vê-lo, ai tudo era só... Eu sei lá.

– Está atrasada. - Antony disse quando adentrei a porta de vidro da ONG.

– Eu estava tomando café. - respondi prontamente.

– Sei. - ele disse virando as páginas de uma revista sem nem me olhar, e eu nem tinha reparado em como ele estava diferente, estava com uma calça jeans preta e um tênis normal que ele sempre usava, uma blusa branca por baixo da blusa xadrez que ele usava, ele estava diferente... Algo estava diferente nele.

– Você está aqui há muito tempo? - perguntei baixo, ele levantou os olhos pra me encarar e eu percebi que ele também havia cortado o cabelo, estava meio curto e meio comprido, na verdade, estava lindo.

– Estou, e você demorou muito. - Antony se levantou e parou na minha frente, eu pude perceber tudo em seu rosto, a linha dos lábios carnudos, o cabelo bem cortado, a roupa muito bem ajustada no seu corpo... - e aí o que tem pra hoje? - ele sorriu de lado e eu o encarei perplexa, ainda tentando absorver o que diabos ele estava tentando fazer.

– O que é isso? - perguntei confusa.

– O que? - ele perguntou se olhando.
Eu queria apontar para sua roupa, mas meu corpo paralisou, simplesmente eu não conseguia me mover, o Antony estava "não" Antony demais.

– Isso, essa roupa, esse cabelo... Isso tudo... - eu disse o encarando, ele sorriu de lado.

– Gostou? - ele perguntou receoso.

– Sim, gostei. - respondi sorrindo de lado.
Eu queria poder afirmar que tudo aquilo era pra mim, mas eu não sabia... Podia ser para a Maria não? Ela era a garota por quem ele ainda e infelizmente era apaixonado, a pequena grande Maria, a garota dos cabelos loiros até a cintura e dos olhos azuis como duas piscinas... Era tão deprimente estar apaixonada por um garoto e ter que concorrer com uma garota que acabará de sair de uma revista da Vogue.

As vezes eu ficava me perguntando se ela era sempre assim, pelo menos de manhã ela deveria acordar com bafo, e eu rezava veemente para que ela acordasse mesmo e o Tony soubesse que ela não era tão perfeita assim.

– O que temos pra hoje então? - ele quebrou a linha do meu raciocínio e me puxou de volta a realidade.

– Hum, bem... - eu comecei a andar até o meu escritório, sentei na cadeira e abri a agenda procurando algum compromisso para hoje.

– Bem? - ele sentou na frente e apoiou os cotovelos na mesa e me encarou.

– Nada. - respondi perplexa.

– Nada? - Antony perguntou na mesma entonação que eu.

– Nada. - respondi o olhando.

– Ah. - ele respondeu encostando no acento.

Eu queria dizer que estava feliz por não ter que passar mais um dia com Antony, mas ambas sabíamos que não era bem assim... Eu estava infeliz por não ter pensado em nada para fazer com ele.

– Bom, você pode ir encontrar sua namorada e... - ele me encarou chocado.

– Maria não é minha namorada! - ele bateu as duas mãos na mesa, levei um susto e fiquei o encarando. - você me irrita com esse ciumes idiota da Maria. - ele empurrou a cadeira pra trás e levantou.

Queria gritar para ele ficar, mas a única coisa que me veio foi um suspiro alto de um choro patético que estava quase chegando.

Patética, Ana Schultz, era patética.

Encostei na cadeira da ONG e acho que fiquei ali por algumas horas, brincando de paciência no computador e olhando alguns compromissos de outras ONG's.

Foi quando ouvi o sininho da porta da frente, virei automaticamente o rosto para uma figura esbelta entrando na ONG, ele tinha o porte físico de um atleta, olhos cor de mel e pele meio bronzeada, lindo.

– Boa tarde. - ele disse parando em frente a minha mesa.

– Boa tarde. - respondi o mais idiotamente possível.

– Meu nome é Angelo. - ele respondeu sentando na cadeira a frente da minha mesa.

– Meu nome é Ana. - respondi o encarando.

– Eu sei. - ele respondeu com um sorriso largo no rosto.

– Sabe? Como? - perguntei confusa.

– Ah, fiquei sabendo por aí... - ele deu de ombros. - você sabe, as pessoas comentam. - sorri abertamente.

– É. - eu confirmei.

Como podia meu Deus, tantos homens bonitos assim em lugar só? Como pode?

– Então, você sabe onde o Tony se encontra? - ele encostou no acento da cadeira.

– Não, mas também não posso passar nada pra pessoas estranhas. - respondi retorcendo a boca em uma careta.

– Não, tudo bem, tudo bem, é que sou amigo dele e você sabe... Ele some. - sorri envergonhada.

– Amigo... Sei. - sorri de lado e voltei minha atenção pro computador como se o jogo de paciência fosse mais importante que o deus grego que apareceu na minha frente naquele momento, santo cristo.

– Você é a namorada dele é? - ele perguntou voltando minha atenção para ele.

– Não. - respondi prontamente. - porque? - perguntei.

– Por nada. - ele sorriu de lado e se levantou.

– Ei! - me levantei também.

– Oi? - ele perguntou me encarando.

– Posso ao menos saber o que você quer com essas perguntas? - eu disse curiosa.

– Não docinho. - ele piscou e saiu da sala.

Realmente eu estava em um momento de muita sorte mesmo, muito sorte.

Quando deu mais ou menos meio dia, eu fechei a ONG e segui para um ponto de ônibus mais próximo provavelmente não daria tempo de eu comer e eu estava atrasada para a escola.

Eu tiraria o caminho para pensar em tudo que estava acontecendo comigo.

Realmente não era eu, porque cheguemos a tal conclusão, Antony mudar por mim era quase impossível Matheus me convidar para sair era uma sorte muito grande e esse tal de Angelo perguntar se eu era namorada do Antony estava muito estranho.

Havia algum problema comigo, de certo.

A escola estava cheia como sempre, as garotas com mini saia e os meninos com blusas de regatas esbanjando seus músculos tinha um grupo de pessoas em volta de um carro e eu nem perdi meu tempo tentando encontrar quem era o motivo da muvuca, andei calmamente até a entrada da escola, foi quando senti um par de mãos segurando meu ante-braço.

– Ana. - era o Josh.

– O que você quer? - perguntei puxando o mesmo de sua mão.

– Você não atende minhas ligações, nem me atende quando vou na sua casa... - eu o encarei. - eu sinto sua falta. - sorri largo.

– Por favor, não seja ridículo - eu disse o empurrando e saindo trotando dali, quando estava entrando no corredor da escola esbarrei em alguém caindo no chão. - que merda! - sussurrei irritada.

– Mil perdões... - o garoto se levantou e segurou na minha mão, ele tinha os olhos cor de mel e usava uma bermuda de sarja com uma blusa polo rosa bebê.

– Hãn... - pigarreei. - tudo bem.

– Sou Augusto. - ele me puxou pra levantar. - me desculpa por ter te derrubado...

– Augusto eu... - me virei pra trás e encontrei o Antony se aproximando de nós, ele cerrou os olhos pra mim e depois para o Augusto. - você a achou. - ele sussurrou ainda mais próximo de mim.

– Então você é a Ana? - ele perguntou fazendo com que minha atenção se voltasse pra ele.

– Sou. - respondi anestesiada com a cor daqueles olhos.

– Sou Augusto, irmão mais velho do Antony. - ele sorriu. - muito prazer. - ele pegou na minha mão, beijando a mesma.

E eu inconscientemente tentei achar alguma coisa em comum nos dois...

Nada, era obvio.

A não ser a beleza de tirar o folego.



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Notas finais do capítulo

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