De Volta Ao Reino Dos Gatos escrita por Milady Sara


Capítulo 8
Captura


Notas iniciais do capítulo

2 caps pra acabar...
E nenhum review...
*Chora litros*



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Barão corria o mais rápido que suas pernas permitiam seguido por Noboru e Seiko. Os garotos não sabiam para onde estavam indo, apenas seguiam o gato de cartola branca e torciam para que Muta conseguisse segurar os guardas.

Correram para longe do palácio, para uma área que parecia estar em ruínas. Ficava entre o palácio e uma grande torre, e estava coberto de restos de tijolos e restos do que deveriam ser paredes, o que dificultava a passagem por ali.

- O que é isso? – perguntou Noboru enquanto ele e Seiko passavam com dificuldade por um grande pedaço de parede.

- Isto era um labirinto... – disse Barão pisando e escorregando pelas pedras. – Mas acho que pensaram que não era mais necessário e o destruíram. – Barão olhou para a direção de onde tinham vindo e viu muitos e muitos guardas indo até eles. – Melhor se apressarem! – Noboru e Seiko olharam para trás e voltaram a correr, agora mais lentos por conta dos escombros do tal labirinto.

- O que aconteceu com Muta-san? – perguntou Seiko enquanto corria.

- Não se preocupe! – disse Barão. –Tenho certeza que ele está bem! Nossa prioridade agora é chegar à torre!

- O que tem de tão importante nessa torre afinal?

- Vocês vão ver... Essa não... – disse Barão parando bruscamente. Noboru e Seiko pararam atrás dele e quando olharam para a torre, viram guardas ali. – Voltem! – disse Barão dando meia volta, mas parou depois de dois passos.

Os guardas que já os seguiam estavam quase ali, e de qualquer lado que olhassem, guardas iam em sua direção. Estavam cercados.

- O que fazemos agora? - perguntou Noboru.

- São muitos... Sinto muito, mas... Não posso fazer nada... – falou Barão baixinho.

- Mas... Tem que haver um jeito! – disse Seiko.

- Me desculpe. – disse o gato de branco para a garota. – Não pude ajuda-la até o fim.

- Tudo bem. – a menina disse cabisbaixa. – Fez o que pode... – e virou-se para Noboru. – Não consegui salvar você...

- Não se preocupe. Vai terminar tudo bem. – dito isso abraçou a namorada. – Vamos dar um jeito. – sussurrou a orelha da garota que fechava fortemente os olhos. Permaneceram assim por no máximo alguns minutos, então os guardas chegaram.

Com os olhos fechados Seiko somente sentiu ser puxada doa braços de Noboru e vice-versa. Ambos resistiam, tentando se libertar dos guardas, mas era impossível. Olharam um para o outro quando seus agressores fizeram um círculo, no qual cada um dos dois ficou em uma ponta, e Barão ao lado de Seiko com um olho roxo.

Da multidão de guardas surgiram o Regente, seu conselheiro e a princesa.

- Boa tentativa! – disse o Regente como que se orgulhando por ter capturado os fugitivos. – Mas depois daquela sua visita anterior aprendi a tomar mais cuidado! E então minha filha, o que devo fazer com eles? – a princesa foi até a frente de Seiko com uma cara emburrada, como uma criancinha que não ganhara o doce que queria. Seiko fechou a cara para ela.

- Jogue essa imunda no calabouço! – falou Luna apontando para Seiko. – Coloquem esse idiota pra fora junto com aquele gordo! – apontou para Barão.  – E, por favor, prendam meu noivo outra vez, DE MODO QUE ELE NÃO ESCAPE!

- Er... Senhorita... – disse o conselheiro.

- Sim?

- Er... Nem o seu pai e muito menos a senhorita tem autoridade para...

- QUE SE DANE TONARI! MEU IRMÃO NÃO ESTÁ AQUI ESTÁ? NÃO! ENTÃO FAÇA O QUE EU MANDEI!

- S-sim senhorita! – disse o gato se encolhendo. – Tragam a jaula! – depois de dizer isso, dois grandes e fortes gatos apareceram puxando uma grande jaula, como aquelas em que se guardam animais de circo, e jogaram Noboru ali.

- Me tirem daqui! – o garoto gritou sacudindo as barras da jaula.

- Você vai sair dai querido, - disse a princesa chegando perto. – Assim que a cerimônia acabar!

- Por que não solta o rapaz de uma vez? – Luna se virou e olhou para Barão.

- Disse alguma coisa?

- Está mais do que claro que ele não quer se casar com você, deixe-o ir.

- Alguém tire esse gato da minha frente, por favor! – com essa ordem os guardar levaram Barão para longe dali enquanto este se contorcia tentando em vão se soltar. – Melhor assim. Agora joguem essa... Essa... – Seiko semicerrou os olhos para a princesa. – Essa ai, no calabouço! E eu irei todo dia lá, ver como você está apodrecendo! – Seiko sibilou para Luna quando esta chegou muito perto dela.

- Não! – gritou Noboru. – Faço o que quiser, mas deixe-a ir!

- Não! – disse Luna decidida. – Ela ficará no calabouço pelo resto de seus dias! Levem-na! – Seiko foi levada para longe de onde Noboru estava com um olhar triste em seu rosto, enquanto este trincava os dentes com medo do que aconteceria com ela.

- Não acha que exagerou filha? – comentou o Regente.

- Besteira papai! Agora vamos! Tenho que terminar de me aprontar para o meu casamento!

Enquanto Seiko era jogada na cela mais escura do País dos Gatos, Noboru era forçado a se vestir para seu infeliz casório e Muta e Barão eram mais uma vez jogados para fora do palácio, e tentavam em vão, abrir a porta.

- Desista Barão, é inútil. Já era! – disse Muta.

- O que vai ser daqueles garotos agora Muta? 


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Notas finais do capítulo

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