Sonhadora escrita por Caroline Barboza


Capítulo 21
Capítulo 21-Pai...


Notas iniciais do capítulo

Oiii seus Lindos *--* Como esta o feriado de vcs???



Foi mal pela demora, mas e que eu estava sem ideia para esse cap...
Me perdoem mas, eu n tinha inspiraçao...


Espero que gostem!! Mas por favor comentem... os comentarios me motivam a continuar a escrever e me deixam felizes por saber que estao gostando...

Estou sentindo a falta de tantos leitores(a) .... =( ainda espero pela volta de vcs ok ?? haha



Bom... vou parar de enrolar, Boa leitura!!!!!!!


=)

Adivinhem?? Meu niver esta chegando, estou feliz... haha =)

Xoxo^^



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Muitas vezes a raiva e a decepção nos fazem afastar as pessoas que mais queremos por perto.
Assim nos afastamos de nós mesmo, pois certas pessoas são um pedaço da gente.
Saiba perdoar, pondere as atitudes antes de toma-las.

(Aline Pinheiro)

Somente uma coisa me veio a mente naquela hora… o quanto eu a odiava.

Sinto seus olhos me fitando com surpresa, tento desviar o olhar, fingir que não era eu. Mas era tarde demais. Aquele rosto cruel, estava me analisando, como se não estivesse acreditando que eu estava ali. Tenho vontade de ir ate ela e esfregar em sua cara que para sua tristeza eu não estava morta. Mas fiquei com medo do que ela podia fazer comigo, e eu sabia que ela era capaz de tudo. Então antes que minha mãe falasse algo, seguro a mão de Richard e o puxo correndo o máximo que pude.

Descemos as escadas correndo, nenhum sinal da minha mãe, então paramos para descansar. Meu coração estava acelerado, tento conter o nervosismo.

_Para onde nos vamos?

–Eu ...- olho para Richard e seu rosto estava muito vermelho.

–Alice, o Lucas e a Fernanda estão lá em baixo preocupados, todos nos estávamos, bom, eles ainda acham que você esta morta.

–Oh Meu Deus... eu não sabia... o que vamos fazer?

–Vamos lá falar com eles? Depois podemos fugir e...

–Não tudo bem, eu também acho melhor irmos . – Seguimos pelo corredor, passando por vários quartos. Fico imaginando quantas famílias estavam tristes com algum parente no hospital. Meus pensamentos são interrompidos quando ouço uma voz, e eu reconheci de quem era.

–Richard, pode ir falar com eles e depois eu os encontro?

–Er ,mas porque?

–Confia em mim?

–Claro Alice- ele diz dando um sorriso

–Mas é perigoso e eu não quero te perder... e – ele começa a dizer rapidamente e percebo que esta nervoso.

–Richard...

–O que foi? – ele pergunta me encarando com aqueles olhinhos.

–Eu estou aqui ok? Eu nunca vou te deixar. Lembra? Eu prometi

Ele da um sorriso e sua expressão de preocupação some.

–Mas tome cuidado ok?

–Pode deixar, além do mais, você me ama e imagino o quanto iria sofrer se eu morresse- digo fazendo uma careta- não posso ser malvada a esse ponto.

–Nossa- ele diz sorrindo- Como é convencida... e eu não te amo.

Começo a rir

–Eu sei disso. Mas agora vai, daqui a pouco eu vou também!

Ele assente com a cabeça e vai embora descendo as escadas.

Por mais que eu tivesse dito que não me importava, ele dizer que não me amava me doeu. Afasto os pensamentos e vou andando até o final do corredor parando em frente a porta de onde veio a voz. Quarto 567, respiro fundo e giro a maçaneta.

–Filha? – me assusto ao entrar no quarto, por um momento pensei que ele nem iria me reconhecer por causa dos remédios e sedativos, mas eu estava errada. Confesso que fiquei triste ao vê-lo naquele estado. O quarto era um cubículo, havia somente uma maca e ele estava deitado. Havia vários tubos em seu peito e tubos em seu rosto, talvez para a respiração. Me sento em uma cadeira ao lado da maca e não pude deixar de ver um pequeno sorriso no canto de sua boca.

–Eu pensei que não iria mais vê-la- ele diz com dificuldades.

–Eu também pensei... mas agora eu tenho que ir... tchau- digo me dirigindo a porta

–Não... espere, filha por favor

Olho para ele, seu rosto dava pena, ele estava muito pálido... e parecia que ele queria realmente que eu ficasse.

–Tudo bem, mas eu tenho que ir logo

–Tudo bem, eu tenho que te dizer só uma coisa....

Vou até ele e me sento na beirada na cama. Ele fica um tempo olhando para mim mas logo começa a falar:

–Filha, eu queria te pedir perdão...



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Notas finais do capítulo

Lebre de Março: Quer dizer que você pensa que pode encontrar uma
resposta para isso?
Alice: Exatamente
Lebre de Março: Então você deve dizer o que pensa.