You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Segundo do dia...
Se quiser, pode postar reviews no outro, ok? (:
Boa leitura..



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Sam aperta o botão de desligar do celular caindo aos pedaços. Precisava comprar um novo com o primeiro salário. Ela fecha as janelas do Twitter/Facebook e algumas outras com tabelas importantes dos negócios do patrão e arruma as folhas em cima da mesa do escritório.

O relógio na parede, à moda antiga e meio enferrujado, batia cinco badaladas, um barulho já irritante para ela. Sam pega sua bolsa, coloca o celular lá dentro e se levanta para ver se já estava disponível para ir embora.

Ela bate de leve duas vezes na porta com as letras “MARK GORAN” na frente e entra.

–Olá, Sr. Gostaria de saber se já posso ir...

–Claro, claro que sim. – ele se levanta. – Deixe em cima da mesa o relatório para amanhã das minhas reuniões, e depois pode ir sim. Até amanhã, Samantha!

–Até, Sr.

Dito isto, ela fecha a porta e mostra um sorriso. Já tinha impresso a folha com os horários, não teria que ficar mais um segundo naquele trabalho chato. Ela coloca em cima dos livros, bem à mostra, e segue para o elevador.

...

Sam, caminhando pela rua, trocava mensagens com Harry.

“Eu te disse que ia te buscar hoje pra gente tomar uma vitamina, mas você nem quis me esperar...” / N\A: essa é do Harry/

“Foi mal, é que eu realmente precisava sair de lá, primeiro dia entediante.”

“Claro que sim, rs. E a gente vai tomar uma vitamina hoje ou não?”

“No Groovy Smoothie? :)”

Aham. Te encontro lá?”

“Tudo bem. Mas corre porque eu já estou a dois quarteirões e não to afim de esperar hein? Haha, Beijos xx”

Ok :)”

Ela bloqueia a tela do celular e vira na esquina. Em poucos minutos, já adentrava o local, vendo Costela atendendo algumas pessoas com brigadeiros no palito, mas nada de cabelos cacheados.

–E aí, T-Bo. – diz, colocando sua bolsa em cima da mesa ao lado da outra, com um casal.

–Hey, Sammy. Só um segundo.

Costela termina de conversar com o casal, vai ao balcão e depois volta a falar com a loira.

–E aí? E o primeiro dia no trampo?

–Não muito agitado, mas até que dar pra levar, considerando o salário. – deu de ombros.

–Que bom, então. Quer o de sempre?

–Não, não. Eu estou esperando uma pessoa. – ela abaixa o olhar, meio envergonhada.

–Sério? Bem, – Costela sorri, maleficamente. – eu não queria falar nada não, mas aquela garotinha de antes que dizia “nunca mais ninguém domina meu coração de papel” fugiu pro Cazaquistão, é? – fazia voz fina.

Os dois riram, e Sam não escondia a vergonha.

–As coisas mudam, né? – ela diz, entre os dentes.

–Certo, então. Eu vou indo, tenho alguns pedidos ainda. Vai aí um brigadeiro? – ele estende a ela o palito com as bolinhas de chocolate, mas Sam recusa em silêncio, vendo o horário na tela do celular. Cinco e quarenta e dois.

Assim que vê o último algarismo, ouve o tilintar dos sininhos ridículos que soavam toda vez que alguém abria a porta. Um sorriso automático apareceu em seu rosto.

–Foi mal, só consegui chegar agora. – ele diz, se sentando, meio exausto, na cadeira à sua frente.

–Ah, tá tudo bem, cheguei agora pouco também. – sorri. – Então, você paga a vitamina?

–Claro, sou um cavalheiro. Mas com uma condição.

Nesse momento, Harry a fita com seus enormes e lindos olhos verdes. Ela até perde o ar por alguns segundos.

–Ah... E q-qual é?

–Se você me der a honra de uma volta no parque hoje. – ele a manda de novo aquele sorriso sedutor, e dessa vez ela não consegue deixar de se perder nele.

–Cl-claro que sim, Harry. Eu adoraria, mas... – balança a cabeça, com o intuito de voltar à realidade. – Foi mal, hoje prometi à Carly que ia pra casa dela, nós vamos jantar juntos. Carly, Dave... – engole em seco – Freddie e Madisen, e eu.

–Você não tem nenhum “parzinho” ? – ele dá risada, que é seguido por um soco dela.

–Não, não tenho “parzinho”. Acho que não terá problema algum em levar você, se quiser.

–Pra mim está ótimo. – sorri. – Contanto que nós dois fiquemos juntos hoje, tudo bem.

Ela não conteve, e sorriu feito boba, levando o garoto a acariciar de leve sua mão perdida em cima da mesa. Como reflexo, ela puxa a mão, mas logo se arrepende.

–Desculpa, eu...

–Não, não se desculpe. – Sam gagueja. – Foi automático... Olha, esquece. Vamos.

Ahn... Tudo bem.

Os dois se levantam da mesa, e Harry deixa uma nota de dez dólares lá em cima para pagar a vitamina da loira. Era definitivamente um belo cavalheiro. “Ponto pra vocês, Hazza.” ela pensou.

Os dois andavam e conversavam, até chegarem no Bushwell. Sam já sentia suas pernas tremerem, com frio. Já tinha se passado mais de uma hora, e o sol não estava mais aparecendo. Algumas estrelas esboçavam o céu azul claro. Era a cena que Sam mais gostava de admirar.

Calmamente, eles seguiram ao 8-C, e Sam bateu na porta.

–Ah, preciso me reacostumar com essa nova Sam! – uma Carly aparece, sorrindo. – Por favor, da próxima entre sem bater, ok? – seus olhos brilhavam.

–Tá bom, Carls. – ela levanta as sombrancelhas, e as duas dão risada e se cumprimentam com um abraço. – E aí, o que vamos fazer hoje? Pizza?

–Pode ser... – ela fecha a porta atrás de si - Dave está lá em cima no banho, daqui a pouco ele desce. Querem ver um filme ou qualquer coisa? Eu chamo o Freddie e...

Carly ia saindo, mas Sam a segura pelo ombro, quase desesperadamente.

–O que foi?

–Não! Não chame ele, eu não quero que ele me vej... Eu não... Chame-o mais tarde, pode ser?

Sam estremecia por dentro, sem saber o porquê. Carly apenas assentiu, dizendo um singelo “Ok”. As duas vão à cozinha, enquanto Harry fita o nada na parede à frente.

–E quanto à você e você-sabe-quem? – brota um sorriso malicioso no rosto de Sam.

–O que? O que você quer dizer?

–Você sabe o que quero dizer. – ela dá um soquinho de leve no braço da outra. – Você sabe, Carly Shay. Dois adolescentes cheios de hormônios morando juntos... Nesse clima de frio... Você precisa de alguém pra dormir junto, né? – ela ri. – Não que você “durma”, se é que me entende.

A morena avermelhou.

–Pára, Sam. – sorri amarelo.

–É sério! E aí, me conta, amiga! Ele te aflorou? Você não é mais uma menininha?!

–Shhh! – ela olha para Harry, no sofá. – Fala baixo! E, sim, aconteceu. – as duas sorriem. – Ontem de madrugada. Ah, mal podia esperar pra te contar! Foi... maravilhoso.

–Foi bom? Doeu?

–Bem, no começo sim. Mas aí eu me acostumei e tudo correu muito bem! Mas não se preocupe, nós usamos camisinha. Ah, mas foi tão...

Carly sorria, e contava para a outra já com lágrimas nos olhos de emoção.

–Ah, e falando no bofe... – aponta com os olhos um moreno que descia as escadas de toalha enrolada embaixo. – Crianças na sala, hein?

–SAM! – ela grita, e Sam dá um leve beijo + abraço no namorado da morena, bem apertado e de propósito. Ele apenas sorri, e vê Harry no sofá.

–E aí, Hazza!

–Oi David. – ele diz, ainda encarando a tv. Harry era muito quieto na maior parte do tempo.

Sam volta a sentar ao seu lado, e ouve o barulho da porta se abrindo, revelando um Freddie, excepcionalmente bonito e seduzindo. Usava um fone de ouvido no pescoço.

–E aí, pessoas. – ele avista Harry com a mão na coxa de Sam no sofá, e apenas se petrifica, com a boca um pouco aberta. – Quem é você?

–Oh, eu sou Harry. Amigo da Sam.

–Ah, tá. – sua voz mudara. – E vocês estão meio que...

–Não, não estamos. Ainda. –Harry a olha, e Sam desvia o olhar para baixo. Freddie apenas fica em silêncio e vai para a cozinha.

[...]


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Notas finais do capítulo

Esse ficou pequeno mesmo.
Ciúmes do Harry, senhor Freddie??? magina
Mas amanhã à tarde tem maiss.
Beijão na bochecha (:



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