Trapaças: Na Conquista E No Amor escrita por Camila J Pereira


Capítulo 21
Bombons, Tapa e... Beijos


Notas iniciais do capítulo

Bella quer ficar longe dos dois, quer dicar tranquila.
Ser?



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Bella

Jacob tinha saído havia mais de duas horas e eu ainda não tinha me restabelecido por completo. Ângela me consolou e me ofereceu água com açúcar para me acalmar. Não falei nenhuma palavra sobre o que tinha acabado de acontecer. No entanto, provavelmente ela tinha desvendado o que houve os gritos de Jacob também devem ter ajudado nisso.

Ele tinha me acusado de tudo, de provocar a situação. Como? Como se o tempo todo fugia de Edward? Será que poderia ter negado com mais veemência as investidas de Edward? Teria parecido fácil para Edward? Fui realmente fácil...?

- Mas que loucura! Eu não fiz isso! Neguei para mim mesma.

No meio disso tudo, talvez esteja mesmo perdendo a razão. Edward está me deixando louca, Jacob está me deixando louca. E tudo o que eu quero no momento é um pouco de paz. Quero distância dos dois. Não me atormentaria mais por causa deles, ficaria extremamente tranquila e relaxada.

Tinha marcado com James Adler, um advogado bem conceituado, que veria o seu escritório amanhã. Ele estaria de férias este mês e queria mudar o ambiente de trabalho. Queria voltar e encontrar tudo novo e com um ar mais refinado. Ótimo, maravilhoso. Estaria bastante ocupada para pensar besteira, pelo menos era isso o que pensava.

Rabisquei algumas coisas no papel sobre o escritório e metade das ideias fluiu com facilidade. Mas não podia ir além se ter visto o escritório como ele é atualmente. Teria que esperar o dia seguinte.

Ângela estava mais atenciosa do que nunca comigo e me senti até mal por provocar preocupação. Disse mais uma vez que estava tudo bem, que tinha sido apenas uma briga boba entre namorados. Queria mesmo acreditar nisso.

Jacob não me ligou durante o dia todo e também fiquei com medo de ligar. Do jeito que ele saiu daqui, não me trataria bem por telefone e não pretendo mais ser maltratada por ele.

Quando acabou o expediente e Ângela já tinha ido embora, caminhei distraidamente até o meu carro e Jacob estava encostado nele. Parei um segundo antes de continuar a andar, meu coração querendo sair pela boca. Acalme-se, acalme-se, repetia para mim mesma, algo difícil.

- Jacob? - Parei em sua frente segurando a alça da minha bolsa mais forte do que o necessário.

Ele se afastou do carro e endireitou o corpo, ficando totalmente ereto, muito mais alto do que eu.

- Fui até o trabalho do Cullen. - Disse tranquilamente.

- O quê?! - Assustei-me. Ainda mais essa!

- E sabe do que mais? Ele é mesmo um porco miserável. - Jacob suspirou e pôs as mãos nos bolsos. - Ele disse na minha cara que você será dele, de um jeito ou de outro. - Riu amargo e seu olhar sombrio me fez arrepiar de medo. Esforcei-me para continuar encarando-o e não parecer assustada ou culpada e então percebi que próximo ao seu olho esquerdo havia uma mancha avermelhada.

- Vocês... Brigaram?

- Não se preocupe, seu precioso Cullen está inteiro... Ainda. - Jacob só podia estar testando o meu limite. Ele não se dava conta que estava sob pressão demais? E isso foi uma ameaça? Ele estava tentado dizer o que com aquilo?

- Você é inacreditável...

- Isabella, acha que eu iria ficar parado enquanto ele seduz você? Pelo menos tente ficar longe dele dessa vez. - Foi à gota d'água.

- Acha que sou culpada pela insistência dele? Não fiz nada para provocar isso. Se eu fosse realmente do jeito que imagina que eu seja, Jacob, já tinha ficado com o Edward há muito tempo. - As últimas palavras saíram fracas e baixas, os olhos dele abaixaram e pareceram tristes.

- Sinto... Que vou perder... Você. - Sua voz estava carregada de tristeza. - Vou perder você... Para ele. - Ele continuou falando com os olhos baixos.

- Se as coisas permanecerem do jeito que estão Jacob, não terá como continuar. - Minha voz ficou embargada, Jacob enfim levantou os olhos e os seus próprios estavam marejados como os meus. - Não sei se vai me perder para alguém, só sei que me perderá por causa do seu temperamento. - Era duro, mas tinha que dizer aquilo. Não falava apenas por falar, estava mesmo decidida e ele também sabia. Não tinha como aceitar aquela situação. - Temos que nos acalmar, não acha? - Uma lágrima correu em meu rosto e eu a retirei rapidamente. - Vou para casa. Conversamos depois, Jacob. - Ele não disse nada, mas saí assim mesmo e entrei no carro. Não olhei para trás quando arranquei, poderia cair em desespero facilmente.

Sem pensar cheguei à casa dos meus avós. Fui bem recebida como sempre. Tomei um banho demorado e me servi da sopa que a minha avó preparou. Na verdade não saberia dizer se estava gostosa ou não, nem ao menos senti o gosto. Liguei para meus pais e avisei que dormiria lá. Meus avós adoraram a ideia e conversaram comigo até tarde. Fui para o quarto junto com minha avó que sentou comigo na cama.

- Essa não é a carinha que gosto de ver em você.

- Ah... Vovó, porque é tão perceptiva?

- Sou sua avó. - Respondeu simplesmente. Não aceitarei dessa vez a desculpa do trabalho. Sei que é algo mais. - Ketherine pegou a minha mão e a colocou com a palma para cima em sua perna. E com a ponta do seu dedo indicador, desenhou um coração nela. Ela me olhou bem no fundo dos meus olhos, parecendo desvendar tudo o que se passava ali. - É o Jacob Black? - Fiz uma careta.

- Meu namoro... - Respirei fundo para não chorar, movi a cabeça para tirar os cabelos dos meus olhos e a ergui um pouco, piscando algumas vezes. -... Não anda muito bem.

- E por quê?

Respirei fundo novamente e contei tudo o que estava acontecendo. Não escondi nada. Contei até sobre o Edward e sobre o que sentia por ele. Era a primeira vez que falava em voz alta e para alguém sobre meus sentimentos mais profundos.

- Nunca te vi tão confusa e insegura. - Minha avó comentou, seus olhos eram minimalistas ao me observar. - Está amando.

- Vó... - Isso eu já sabia.

- Edward Cullen.

- O quê?! - Olhei-a assustada.

- Pois é, menina. A que se deve essa sua insegurança, esse medo? Está parecendo um filhote de pássaro que sai em seu primeiro voo. Talvez amar seja isso mesmo, quando percebemos que é realmente amor e não paixão. Está fragilizada e sentindo-se culpada, porque ainda mantem um relacionamento com o Jacob e ainda sente sim algo por ele. Mas eu nunca vi seus olhos com o mesmo brilho, esse fogo que vi agora quando falou sobre o Edward.

- Ai... - Gemi e levei minhas mãos ao coração. Ele estava tão apertado que me sufocava. Minha avó colocou as suas mãos sobre a minha. Minha respiração estava pesada e difícil.

- A verdade dói um pouco Ela sorriu. - Mas é libertadora. Isso... Se quiser enxergar, é claro.

- Eu não... Posso. - Sussurrei em meio à dor.

- Não pode? Ah, querida. - Ela levou nossas mãos novamente para sua perna. - Você está se esforçando tanto... Manter-se longe da pessoa amada é como tirarmos a nossa própria vida pouco a pouco de maneira dolorosa. Ficamos exausto antes do fim. E Jacob... Você está sendo tão forte e ele não confia nem um pouco em você.

- Edward o provoca tanto...

- Claro que sim. Edward te quer assim como você o quer. A diferença é que ele tem... Como vocês dizem agora? Peito! Isso! Ele tem peito para encarar. - Ketherine riu. - Preciso conhecê-lo. Ele parece um sujeito intrigante. Fazendo de tudo para conquistá-la.

- Ele é meu demônio pessoal. - Fiz biquinho.

- Acho que está mais para anjo. - Minha avó cantarolou. Revirei os olhos.

- Mas uma apaixonada pelo Edward e nem o conhece pessoalmente. - Resmunguei.

- Vamos, meu bem, não seja tão ranzinza. Pare de lutar contra o seu coração. Edward não é um monstro, ele não vai te fazer mal.

- Não posso ficar com ele.

- Mas por quê? - Minha avó parecia mesmo intrigada.

- Ele é um conquistador. Não ficaríamos juntos uma semana.

- Acha mesmo isso?

- Ora! - Cruzei os braços.

- O que acabei de te falar? Ele não te fará mal algum. Cabeça dura. Igualzinha a Reneé. Bem, pense um pouco e descanse. Amanhã é um novo dia, querida. - Depois de depositar um beijo em meu rosto ela me deixou sozinha no quarto e é claro suas palavras em minha mente rondaram a minha cabeça a noite toda. Ah droga! Será mesmo que eu amava Edward Cullen?

Acordei meia hora depois do normal e me atrasei ainda mais me arrumando e no café, pois conversei bastante com meus avós. Ketherine me disse mais uma vez: Pense querida antes de me deixar ir trabalhar.

O prédio estava tranquilo, era sábado e poucas salas abriam neste dia. Algumas em caso extraordinário, assim como eu. Quando sai do elevador, quase dou um passo para trás para entrar novamente nele. Edward Cullen estava em pé em frente a minha sala, sua mão direita estava espalmada na porta a cima de sua cabeça que estava totalmente para baixo. A outra mão estava por trás das suas costas e ele segurava algo nela. Ele me viu e endireitou o corpo, mas a mão nas costas não saiu do lugar.

Ele estava lindo, totalmente relaxado em seu visual. Bermuda jeans, camiseta branca e uma blusa azul quadriculada com as mangas dobradas até o cotovelo. Nada bom. Edward parecia mais tentador a cada vez que o via.

- Bom dia. - Sua linda voz soou tranquila assim como ele parecia estar.

- Bom dia. O que faz aqui?

- Vim ver você.

- Como soube que estaria aqui hoje? - Perguntei já desconfiada de Ângela.

- Ah... - Ele olhou para os lados antes de responder, vacilando. Aquilo foi interessante, Edward sem jeito. - Eu vim aqui ontem e fiz o pagamento. Ela deixou escapar que você viria trabalhar hoje.

- Deixou escapar? - Perguntei cética.

- Foi. - Ele apertou os lábios para não rir.

- Que seja. Bem, você já me viu. - Falei seca para espantá-lo de uma vez. Seu rosto franziu desgostoso. Certo, não gostei de ter provocado isso nele, mas tinha que me lembrar de me manter longe dele e do Jacob por um tempo. Precisava de um tempo para mim. Para resolver as coisas.

- Não vai me convidar para entrar?

- Para quê? Já terminamos com o seu apartamento, você já me pagou, não temos mais nada para conversar. - A cada palavra dita, sentia meu coração arder e o rosto de Edward ficava mais triste ainda.

- Não seja tão dura, Bella. - Pediu sinceramente e me senti uma megera. - Deixe-me entrar... Só um pouco. - Olhei para cima, não querendo me entregar. Decidida a mantê-lo longe. Ele que era o causador dos meus infortúnios, mas como sempre fui fraca e peguei a chave. Abri a porta e a segurei esperando que ele entrasse o que fez rapidamente.

- Bem, já está dentro o que quer agora? - Perguntei enquanto ele me olhava. Percebi que seu lábio estava um pouco vermelho, imaginei que devia ser consequência da briga de ontem e fiquei ainda mais chateada.

- Muitas coisas, você sabe, mas sou paciente. E enquanto espero... - Ele sorriu torto. -... Acho que fiz bem em lhe trazer isso. - Ele enfim tirou a mão das costas e revelou um lindo embrulho dourado com laço vermelho. Olhei para o pacote, desconfiada.

- O que é isso?

- É um presentinho, pra você. Acho que precisa pôr algo doce na boca. Talvez adoce suas palavras. - Brincalhão como sempre.

- Obrigada. - Peguei o objeto e coloque em cima da mesa de Ângela.

- É isso? - Ele olhava de mim para o presente. - Não vai nem abrir?

- Antes de qualquer coisa quero te perguntar algo. - Falei séria e ele pareceu notar que não estava para brincadeiras.

- Pergunte.

- O que pretende com tudo isso? Seja sincero comigo.

- Pensei que já estivesse claro. Eu quero você ao meu lado. - Ele não vacilou.

- E eu quero que perceba essa loucura e que não continue.

- Isso não será possível. - Seus lábios ergueram-se em um dos cantos levemente.

- Porque está sendo tão teimoso? - Esbravejei. - Você não cansa? Está acabando com o meu namoro. Isso é imperdoável, Edward!

- A minha teimosia só existe porque eu sei da verdade. Sei que me quer também. E não vou cansar, Bella, nunca. E não sou eu quem está acabando com o seu namoro. As únicas pessoas que podem acabar com um namoro são as partes envolvidas. - Ele parecia nem um pouco abalado com o meu descontrole.

- Pare de ser cínico. Estou cansada disso tudo!

- Apenas faça o que te peço Bella. Deixe o Jacob e fique comigo. - Ele pediu mais uma vez.

- Só seu eu fosse muito ingênua para trocar o certo pelo duvidoso. Ouve o que me pede?

- Acho que quem deve escutar o que está dizendo é você. - Ele apontou para seu próprio ouvido. - Nada de romantismo em suas palavras. Apenas apego, segurança o que sente.

- Pare com isso, não manipule as minhas palavras. O que disse para o Jacob quando ele foi falar com você?

- A verdade.

- A verdade? Que verdade, a que você imagina? O que disse Edward? - Não estava com um pingo de paciência.

- Disse que não ficaria longe de você. Disse que você seria minha de qualquer jeito. E você será Bella, na verdade você já é, só precisa admitir isso. - Não pensei, apenas levantei a minha mão e no minuto seguinte senti a palma arder com o choque sofrido com o rosto dele. Eu tinha dado um tapa no seu rosto.

- Vá embora !- Edward manteve o rosto ligeiramente inclinado para o lado e devagar tocou em seu próprio rosto, onde eu tinha batido. A minha raiva ainda não tinha passado e o queria longe de mim. - Vá, Edward!

Ele me olhou e não vi raiva em seu olhar, nenhuma expressão que denunciasse qualquer sentimento negativo em relação a mim. Pelo contrário, vi amor. Franzi o senho com aquela constatação. Ele sustentou o olhar e de repente não senti mais raiva. O amor que ele transmitia era tão intenso que me senti envolvida e completamente culpada por ter feito aquilo.

- Eu te amo. - Sussurrou. - Te amo Isabella Marie Swan. - Um soluço saiu entre meus lábios, mas não havia lágrimas. Estavam presas e borbulhavam dentro de mim. Movi a cabeça, negando o que ele dizia. Era mentira. - Te amo com todo o meu coração. Amo você com toda a minha alma. Esse... Sentimento está tatuado em mim. - Senti que me encostava à mesa de Ângela, mantive as mãos nela. - Dói não tê-la ao meu lado. Dói vê-la com outro. Dói ouvir que você é apaixonada por ele. Não posso Bella... Não posso aceitar...

Edward se aproximou de mim. Seu rosto transfigurado. Era impossível dizer claramente o que via nele. Dor, angustia, desespero, mas ao menos tempo via coragem uma força, um desejo latente. Ele tocou em meu rosto com doçura e outro soluço irrompeu dos meus lábios.

- Não... Mande-me ir embora. - Sussurrou novamente. Tocou com a outra mão o meu rosto e se aproximou ainda mais. - Não viveria sem você. Preciso de você, Bella. Eu preciso... - Edward abaixou seus olhos dos meus para meus lábios e soube naquele instante o que ele quis dizer com a sua ultima frase incompleta: Ele precisava me beijar. - Por favor, Bella. - Ele implorou. - E foi isso, meu cérebro parou novamente. E acho que isso quis dizer que eu dava carta branca pra ele.

Sua respiração estava em meu rosto, quente. As batidas do meu coração estavam tão fortes que eu não conseguia ouvir mais nada. Um branco em minha mente, mas não um branco desesperador, era tranquilizador. Edward tão perto, seus dedos fazendo movimentos agradáveis em meu rosto. O que seria necessário naquele momento? Nada. Estava perfeito.

Ele beijou a ponta do meu nariz e senti meus olhos fecharem, senti outro beijo no canto esquerdo do meu lábio e depois no direito. Ele parecia estar sondando as minhas reações ou pelo menos indo com cuidado para que eu não surtasse. Mas aquela expectativa estava sendo a experiência mais extraordinária que já tive. E então senti seus lábios tocarem delicadamente os meus. Foi tão leve, tão meigo aquele toque que me senti flutuar. E de vagar seu lábio cobriu o meu lábio inferior. Senti meu corpo tremer e um frio acompanhado de um calor tomou conta do meu corpo. Edward investiu novamente fazendo com que eu entreabrisse os meus lábios. Logo senti sua língua explorando a minha boca. Era errado, era certo. Era tão bom e ruim. Meus soluços aumentaram e então as lágrimas desceram do meu rosto.

Edward afastou-se de mim. E abri meus olhos para vê-lo. Ele encostou sua testa na minha e continuou fazendo carinhos em meu rosto. Ele me deixou chorar sem nada dizer, apenas me consolava. E quando me acalmei, ele olhou em meus olhos intensamente.

- Você agora sabe. Você me ama. - Como isso foi acontecer? Era verdade. Eu o amava. Mas... Jake... Edward não me deu tempo de formular nenhum outro pensamento porque me tomou novamente em um beijo mais profundo.

Minhas mãos foram para seus ombros e senti-los foi prazeroso para mim. Ele encostou-me ainda mais na mesa e me segurou pela cintura firmemente.

- Esqueça Jacob Black, agora você é minha. - Falou entre os beijos e aquilo me fez despertar. Com dificuldades o afastei de mim. - O que foi?

Não disse nada, fiquei olhando para ele sem saber o que dizer. Aquilo estava complicado em minha cabeça. Eu o amava, mas Jake... Não merecia, além de ser apaixonada por ele também. Edward pareceu entender o meu dilema.

- Não. Não, Bella. Você sabe que me ama!

- Preciso pensar. - Olhei para baixo, desviando de seu olhar perturbador. Ele pegou-me pelos ombros.

- Olhe para mim! - Ele exigiu, sem ter alternativa, o encarei. - Você me ama não ao Jacob Black! Ele não merece você! - Não entendi o que ele quis dizer e franzi o rosto. - Você saberá que ele não a merece.

- Por favor, Edward. - Pedi por clemência.

- Tudo bem. - Ele me soltou devagar. - Pelo menos agora você sabe que me ama. Vou deixar que pense. Que se acalme.

- Obrigada. - Murmurei.

- Lembre-se: Eu amo você. - Edward deu-me um selinho nos lábios e foi embora. Ele me deixou com a certeza que eu o amava e perdida com meus sentimentos com relação ao Jacob e uma tremenda culpa por ter aceitado e correspondido ao beijo dele. O beijo mais doce e repleto de sensações novas que eu já tive.


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