Resident Evil - a Série: Projeto Tyrant escrita por Faelcat


Capítulo 13
Capítulo 12: A Criação


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo eu não farei resumo.
Confiram vocês mesmos, tenho certeza de que irão gostar.
...
Realmente imperdível...Alguns dos grandes mistérios da fanfic começam a se desvendar profundamente nesse capítulo.
Não percam!



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Resident Evil – A Série: Projeto Tyrant

 

Capítulo 12: A criação

 

Já separadas, eu encontrei a porta da sala de controle do local destrancada, lá havia um computador central com capacidade de abrir todas as portas com fechaduras magnéticas da Umbrella, menos a porta do heliporto.

 

- Muito fácil!...Estranhei.

 

Apertando um botão vermelho próximo ao computador eu pude ler a seguinte frase na tela do pc:

 

“Travas destrancadas”

 

...

 

Onde Rebecca estava, ela percebeu o som das travas das portas com fechaduras magnéticas se abrindo e adentrando uma sala encontrou um enorme painel branco na parede.

 

Aquela sala era muito escura, as luzes estavam apagadas e quase não dava para ver nada.

 

Ao encontrar um computador e mexer em seus arquivos, Chambers achou uma planta arquitetônica de toda a Umbrella, um mapa.

 

- *Isso vai nos ajudar a acharmos uma saída segura daqui...Pensou ela ao imprimir uma cópia dele num papel.

 

Logo após, Rebecca dirigiu-se até o painel branco clicando num botão vermelho localizado bem ao seu lado.

 

Assim ela ativou um retro - projetor que lhe mostrou algumas imagens de todo o processo de criação de cada uma das criaturas em que o T-vírus havia sido injetado.

 

Observando as imagens no painel, Chambers pôde identificar cada uma das criaturas pelo nome de origem dado pelos cientistas que as haviam criado.

 

Os cães infectados haviam sido nomeados como Cérberos, as criaturas com a pele de sapo haviam sido batizadas como Hunters, e as tarântulas como Black Corãns, dentre muitas outras.

 

Numa última ficha daquelas criaturas, havia uma foto de uma criatura horrenda, nunca vista antes, meio homem, meio monstro, e logo ao lado dela estava escrito: Projeto Tyrant.

 

Depois da ficha de cada criatura, apareceram as fichas dos criadores de cada uma delas.

 

Nessas fotos Chambers reconheceu a foto de um de seus colegas policiais do R.P.D., o policial atual capitão dos S.T.A.R.S., Billy. Mas estranhamente naquelas fichas ele não estava identificado como Billy e sim como Albert Wesker, no cargo de um dos cientistas da Umbrella.

 

- *Billy!...Pensou espantada ao vê-lo naquela foto.

 

Poderia ser somente alguém parecido com ele já que na foto o homem estava sem os óculos escuros que Billy sempre usou desde quando entrou no R.P.D.

 

Porém, Rebecca tinha toda a certeza.

 

Apesar de na foto estar com a barba um pouco crescida, ainda raspando o rosto, ele era mesmo o Billy.

 

...

 

Juntando alguns fatos do que havia acontecido ali até aquele momento, como as vozes de duas pessoas dialogando dentro do quarto vazio na casa dos empregados, a traição de Barry que havia falado que somente estava recebendo ordens de alguém, o assassinato de Enrico quando ele iria dizer o nome de quem estava por trás da Umbrella e o sumisso repentino de Billy que segundo eu mesma havia contado a ela, havia desaparecido logo quando nós havíamos chegado na mansão, ela pôde constatar que o mandante de Barry e o assassino de Enrico era o próprio Billy, ou melhor, Albert Wesker.

 

...

 

Imediatamente após o vídeo terminar, as luzes se acenderam, as portas se abriram e alguém adentrou aquela sala, batendo palmas e sorrindo sarcasticamente.

 

Era Wesker.

 

...

 

Sabendo que alguém capaz de se passar por um policial como ele havia feito e de ter assassinado uma pessoa era muito perigoso, Chambers rapidamente sacou sua arma apontando-a para ele, porém, ele disse caminhando cautelosamente em sua direção:

 

- Eu sei que você não teria coragem de atirar numa pessoa viva.

 

Mas a policial retrucou:

 

- Não tenha tanta certeza.

 

Desde o momento em que chegara na mansão Rebecca já havia sido exposta a muitas situações que haviam a deixado mais forte emocionalmente, mas será que ela estaria forte o bastante para carregar pelo resto da vida a culpa pela morte de uma pessoa?

 

Com sua decisão obtida, Chambers já estava pronta a atirar, com o dedo no gatilho, quando um dos capangas de Wesker que estava infiltrado na Umbrella como um dos guardas da empresa foi mais rápido que ela e atirou um dardo tranqüilizante na jovem policial.

 

Vendo-a caída ao chão, Albert agachou-se e retirou a arma das mãos de Rebecca dizendo:

 

- Vadia! Ela quase atirou em mim.

 

...

 

No local onde eu estava, eu mexia num outro computador pesquisando um projeto chamado “Doom Experiênce: Projeto Tyrant”.

 

Parecia que cientistas da Umbrella estavam na mansão fazendo experiências proibidas, e estavam focados numa criação chamada Tyrant.

 

Procurando outros arquivos, encontrei o local onde eu poderia autorizar que a porta para o heliporto fosse aberta, mas, ao clicar em ok apareceu uma frase em sua tela: Sem energia. Verifique a sala do gerador.

 

...

 

Enquanto eu estava a ir pra sala do gerador, Rebecca havia sido lançada na mesma cela onde Chris havia sido colocado já fazia um tempo.

 

...

 

Chegando na sala do gerador, encontrei uma alavanca que tinha a capacidade de aumentar a força da energia elétrica de toda a Umbrella.

 

Ao abaixar a alavanca, um breve som foi emitido e novamente uma lâmpada da cor vermelha se apagou e uma da cor verde se acendeu.

 

Porém, aquele breve barulho emitido ao abaixar a alavanca acabou chamando a atenção de duas criaturas muito esquisitas que estavam nas proximidades.

 

Eram as Arckluors.

 

Sem perceber a presença delas, eu continuei a caminhar para a saída daquele local, mas de repente escutei uma quase silenciosa respiração as minhas costas.

 

Logo me virei e atirei nelas, mas nenhum dos disparos havia causado dano naqueles monstros.

 

Observando-as por um segundo, pude ver que elas pareciam ter uma carcaça de aço que protegia o seu coração e quase todo o seu corpo, incluindo a cabeça.

 

Mais um segundo depois e uma delas partiu pra cima de mim que por sorte desviei-me de seu ataque.

 

Eu tinha que sair dali, aquelas criaturas eram invencíveis, pareciam indestrutíveis.

 

...

 

Enquanto corria, elas me perseguiam, tentando me cercar nos corredores.

 

Se ficasse disparando contra elas, certamente morreria antes de causar um arranhão sequer em sua carcaça.

 

Aquelas coisas poderiam ser uma das criações mais perigosas da Umbrella.

 

...

 

Já próxima da saída da sala dos geradores, uma terceira daquelas criaturas apareceu, como se estivesse me esperando, como uma caçadora implacável.

 

Ela estava com suas enormes unhas metálicas segurando as tubulações no teto.

 

Para tentar despistá-la, eu fingi ir pra outra direção e rapidamente fechei aquela porta, trancando-a por fora, trancando aquelas criaturas lá dentro.

 

...

 

Novamente na sala de controle, observei se agora todas as portas estavam realmente abertas.

 

- Tudo ok!...Disse em baixo volume.

 

Lembrando-me que Rebecca havia ido procurar pelo Chris, decidi ir procurar os dois para podermos deixar as montanhas de Raccoon.

 

Mas, quando me virei para a saída daquela sala, me deparei com Billy e alguns homens vestidos com roupagens pretas, como os guardas da Umbrella, na entrada do local.

 

Porém, sem saber sobre o passado de Billy, ou melhor, de Wesker, eu que não o via desde quando nós havíamos adentrado a mansão corri rapidamente a abraçá-lo, mas ele desprezou meu abraço, lançando-me um pouco distante dele.

 

De repente, ele ordenou aos seus guardas:

 

- Prendam-na.

 

...

 

A cada segundo, eu entendia menos ainda sobre o que estava havendo.

 

O que havia acontecido com Billy?

 

Porque ele estava agindo assim?

 

Eu não estava entendendo nada mesmo, mas de repente, quando Barry surgiu, percebi que ele e Billy estavam juntos desde o começo.

 

- Surpresa gatinha?...Perguntou ironicamente o policial Burton, aproveitando que diante de tantos guardas, eu não poderia fazer nada.

 

...

 

Assim, Barry e Billy me levaram até um canto onde fizeram questão de revelar a mim que Billy na verdade se chamava Albert Wesker e que ele era um antigo cientista da Umbrella, o verdadeiro criador do T-vírus, que havia sido expulso da empresa por fazer experiências ilegais com aquelas plantas naquela mansão e que disfarçado de policial, com a aparência diferente havia voltado pras montanhas para pegar a sua descoberta milionária de volta, o T-vírus.

 

Decepcionada e desesperada com a traição, logo comecei a chorar.

 

Novamente com aquele sorriso sarcástico estampado no rosto, Albert disse friamente:

 

- Levem-na e matem-na imediatamente.

 

...

 

...

 

Num lugar não tão distante dali, numa sala restrita, onde alguns cientistas estavam fazendo uma experiência delicadíssima, um acidente ocorreu, libertando uma terrível criatura.

 

Nas proximidades da Umbrella, várias criaturas haviam se libertado de suas prisões.

 

...

 

A caminho da morte, enquanto Barry me levava algemada para me exterminar seguindo as ordens de Albert, ele repentinamente parou no meio do caminho e com as chaves das algemas nas mãos, ele me soltou delas, me libertando.

 

Surpresa mais uma vez por ver Barry ignorando as ordens de Albert, seu mandante, eu já estava a balbuciar algumas palavras de dúvidas sobre aquela atitude, quando ele me mandou ficar calada, demonstrando uma expressão de controle e mudança de planos.

 

 

 

Fim do Capítulo 12...Continuará!


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Notas finais do capítulo

Não percam o penúltimo capítulo em breve...Capítulo 13: Mudança de planos.
...
Muita ação, muito suspense, muitos mistérios.
Aguardem!



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