Promise escrita por Lady
Notas iniciais do capítulo
Minna, eu fiz a fanfic qndo tava brisando >w
a ideia nao ficou tao boa....
mas espero que gostem da historia ^^
boa leitura
Promise
“Um promessa sempre deve ser cumprida, não importa o tempo que leve para tal.”
~Flash Back~
– Senhorita! – chamou o jovem de cabelos dourados aproximando-se da maga em passos rápidos. – Senhorita Lucy! – chamou-o mais alto.
E assim a maga voltou-se para o mais jovem. Este aparentava seus onze ou doze anos mantinha um lindo sorriso nos lábios e seus olhos negros brilhavam em pura alegria e inocência.
A loira sorriu largamente para o garotinho assim que este parou frente a si. Abaixou-se para olhá-lo nos olhos.
– Olá pequeno Rufus, está muito bonito com essa roupa – disse-a fazendo com que o mais jovem corasse levemente.
Rufus – assim chamado pela maga – odiava ter de trajar aquelas roupas, ficava parecendo um príncipe, mas isso era o que mais lhe incomodava. Sua mãe sempre lhe obrigava a isso e isso o irritava profundamente, mas após tal comentário quem sabe suas opiniões não mudem.
– Senhorita Lucy quando poderei vê-la novamente? – indagou-o inocentemente, ainda tendo certo rubor sobre a face.
A maga apenas pendeu a cabeça para o lado pensativa.
– Em breve, eu diria – e assim sorriu para a criança. – Por quê?
– Por que a Senhorita Lucy é muito bonita, e... e-eu queria que fosse minha n-namorada – conclui o loirinho corando cada vez mais.
E assim a risada suave da Heartphilia fez-se presente.
– Que tal, quando você estiver mais velho entrar na guilda que eu estou? Assim poderemos ficar juntos – disse-a.
Os olhos do mais novo arregalaram-se e logo um grande sorriso estampou sua face.
– Sim! – afirmou voltando-se para o próprio casaco a fim de encontrar algo. – Senhorita Lucy, por favor, aceite. – e assim ele mostrou para a maga um cordão prateado com um pingente de uma flor rosada.
– Ora, obrigado – agradeceu-a. – Por que não coloca em mim? – e assim a maga girou sobre os calcanhares ficando abaixada de costas para a criança.
Os braços pequenos do loiro passaram-se ao redor do pescoço da maga e logo os dedos pequenos prenderam o feixe da peça.
Lucy sorriu assim que seu olhar decaiu sobre a face satisfeita do pequeno mago.
– Estarei sempre com ele para me lembrar de você – disse-a depositando um beijo sobre a bochecha do mais jovem. – Agora precisarei ir...
Mas antes que se pusesse de pé o garotinho a segurou.
– Espere! É uma promessa, não é? Vamos nos encontrar de novo, não vamos? – indagou temeroso.
E assim a maga voltou a abaixar-se frente a ele com um sorriso nos lábios.
– É uma promessa – e assim enlaçou seu dedo mínimo com o do mais novo selando ali uma promessa de longa data. – Magos estelares nunca quebram suas promessas.
E logo após a loira partiu de volta para sua guilda, afinal aquela fora apenas sua primeira missão solo.
~Fim Flash Back~
Seus passos eram suaves e determinado enquanto caminhava junto com os membros de seu time em direção a entrada.
Sua equipe seria a primeira a entrar no estádio, não que houvessem chegado em primeiro lugar. Muito pelo contrario foram o ultimo time a se classificar nas eliminatórias. Bom, ao menos haviam se classificado, era o que a maga loira pensava.
Adentrou sorrindo no estádio, sentiu-se temerosa perante as vaias que eram direcionados ao time, mas logo ergueu os ombros perante o breve comentário determinado da titânia. Na verdade, só por ter os membros de sua guilda ali torcendo por eles, já era grande incentivo. E tais vaias apenas faziam todos tornarem-se cada vez mais determinados.
E também a presença da primeira mestra mostrava grande incentivo. Afinal, mostrariam para a primeira a força dos laços de cada um. Tornar-se-iam o orgulho de Mavis.
Logo o restante das guildas foi sendo anunciados.
Quatro Cerberus… Mermaid Heel… Blue Pegasus… Lamia Scale… Raven Tail… Até mesmo um Time B representando as Fadas adentrou em segundo lugar. E logo vieram os Tigres.
Sabertooth adentrou no estádio com uma pose imponente, apesar de que isso já era esperado da guilda que manteve o titulo de mais forte durante vários anos.
O olhar da maga celestial passou por todos os membros aparentemente arrogantes daquela guilda. Mas logo fixou-se em uma figura em especial.
Ele matinha um chapéu com algumas plumas sobre a cabeça. Estampava um sorriso um tanto... superior. Vestia roupas escarlets que poder-se-iam ser facilmente comparadas com a roupa de alguém da realeza.
Em sua face uma mascara se destacava, apesar de que esta parecia esconder quaisquer sentimentos enquanto mostrara apenas arrogância e superioridade.
Logo uma lembrança antiga veio a maga enquanto lentamente escorregada os dedos sobre o pingente de flor que repousava entre seus seios.
Ela lembrou-se da primeira missão solo que fizera. Lembrou-se do garotinho loiro que dissera que a achava bonita, e que quando fosse mais velho desejava ser namorado da mesma.
Abaixando a cabeça e dando um curto sorriso à loira pode sentir o coração acelerar.
Pelo visto aquele garotinho havia se tornado bastante forte. E também tornara-se um belo homem.
...
Era o fim do quarto dia dos jogos. E apesar de encontrar-se bastante machucada a loira – ainda sim – dirigiu-se para o local onde os Tigres sairiam do estádio.
Ficou parada frente à entrada, apenas esperando.
– Ora a fadinha quer apanhar mais? – a voz de Minerva despertou a loira de seu transe.
A maga celestial apenas deu de ombros.
– Vim falar com o Rufus-san – disse-a espontaneamente.
A morena cerrou o olhar em direção a maga loira. De testa franzida do loiro apenas deu um passo a frente.
– Deseja algo Miss Lucy? – indagou-o frio.
Inclinando a cabeça para o lado a loira ficou descrente perante a forma como ele falara com ela. Pelo visto o mago não se lembrava mais.
– Eu tinha algo para falar, mas não adianta nada já que você não se lembra mais. – e assim a maga celestial acenou em afirmação perante o que dissera, e também sobre o que pensara. – Talvez uma promessa muito antiga não tenha mais nenhum valor para você – continuou. – E já que não há mais valor nela quero te devolver o que me deu há quase oito anos atrás...
O Lohr não entendia nada do que a garota a sua frente estava falando.
– Prometi que o usaria sempre até nos encontrarmos novamente – disse-a logo após ter retirado o cordão. – Mas se não se lembra de mim, o mais sensato a se fazer seria te devolver ele – e logo a loira depositou a peça sobre a mão do rapaz. – Boa sorte nos jogos – disse-a dando um passo para trás e curvando-se.
Rodando sobre os calcanhares a maga afastou-se correndo para longe.
Não podia negar que estava decepcionada pelo fato de que o loiro não lembrava-se de si.
– Como sou idiota – murmurou a si mesma logo após jogar-se sobre um banco da praça. Estava cansada, os machucados que a tigresa fizera em si mais cedo ainda doíam. Mas estava realmente decepcionada com o loiro.
Pensava que, pelo fato de ele ser um mago de ‘memórias’ ele se lembraria de si no momento em que a visse. Mas – aparentemente – ela estava errada.
Após alguns minutos sentada esta, enfim, pôs-se de pé. Resolvera voltar para o alojamento e falar com o mestre para que pudesse voltar para casa. Afinal... não havia nada mais que pudesse fazer, isto referente tanto aos jogos, quanto a velha promessa.
Caminhou lentamente em direção ao prédio em que sua guilda residia. Estava cansada, machucada e – acima de tudo – decepcionada.
Sem que notasse lágrimas cristalinas escorreram por sua face. O coração batia devagar tamanha agonia.
Parou frente a entrada do prédio, e logo chegaram aos seus ouvidos os sons de toda baderna que a Fairy Tail estava fazendo.
Suspirou virando-se e começando a ir em outra direção.
Se fosse vista por seus amigos nesses estado não tinha idéia do que poderia acontecer... ou melhor... tinha idéia sim, só... preferia não pensar nisso.
Colocou a mão sobre as costelas – ponto que doía mais – e continuou sem caminho sem rumo.
E assim continuou pelo restante do dia até que – enfim – pode ver o sol se pondo.
Parou por alguns segundos a fim de apreciar a vista. Mas logo teve a atenção tomada por um chamado, este provindo de uma pequena bola rosada que vinha flutuando em sua direção e mais atrás de si vinha o Dragon Slayer das Sombras.
– Fada-san! – e logo após ouvir isso a maga enxugou as lagrimas e abriu um curto sorriso.
– Frosch eu já disse para não sair voando dessa maneira – gritou o moreno, suspirando após ver o pequeno exceed abraçar a loira.
– Desculpe Rogue-kun, mas Fro queria ver a Fada-san. Ela parecia tão deprimida depois que saiu... – comentou o pequeno ainda agarrado a maga.
– Esta tudo bem Fro – confirmou-a entregando o pequeno neko para o rapaz, ou ao menos tentando já que o gato insistia em manter-se agarrado a loira.
– Fro quer ficar com Fada-san – chorou Frosch.
– Bem... eu estava pensando em ir em uma sorveteria, quer ir? – indagou-a ao neko.
– Fro aceita – respondeu o pequeno já aconchegado nos braços da maga.
– Você vem também Rogue-san? – sorriu-a para o moreno.
– Pode ser – limitou-se a responder.
– Fada-san o que era aquilo que você entregou para o Rufus-kun hoje cedo? – indagou Frosch.
– Frosch! – repreendeu o Dragon Slayer.
– Esta tudo bem Rogue-san. – sorriu-a. – Era um cordão que simbolizava uma promessa nossa Fro.
– Uaaa, que promessa? – perguntou o neko com os olhos brilhando.
A loira riu.
– Foi há oito anos atrás mais ou menos... – começou-a, e rapidamente atraiu a atenção do moreno. – Eu fui em minha primeira missão solo pela Fairy Tail. Era algo simples na verdade, apenas recuperar umas jóias da família Lohr que havia sido roubadas. Quando eu conheci o Rufus-san ele tinha por volta de doze anos, mas como os pais dele acabaram ficando presos em um tipo de reunião, pediram para eu ficar de babá dele. – concluía. – Acabei ficando bem próxima do Rufus-san, naquela época ele parecia um principezinho, era muito fofo. – e assim coro com o próprio comentário. – Só que depois eu tive de ir embora, mas antes de ir ele me entregou aquele cordão e prometeu que um dia nos reencontraríamos novamente...
– Fro fica tão feliz por Fada-san ter encontrado o Rufus-kun de novo – afirmou o pequeno.
– Eu também ficou feliz... – informou-a com um sorriso. – Apesar de que ele não se lembra de mim... – murmurou-a tristemente, o que não passou despercebido pelo neko, nem pelo moreno. – Chegamos... – e assim voltou a sorrir.
...
– Como eu sou idiota – murmurou para si mesma enquanto jogava as próprias coisas dentro da mala. Fungou logo enxugando as próprias lágrimas. – Uma idiota!
E assim fechou a mala e saiu levando-a consigo deixando três nakamas atordoados para trás.
– Mestre – chamou alto fazendo assim com que o velho voltasse a atenção para si. – Estou indo de volta para Magnólia.
– Como!? – indagou-o alto.
– Eu vou voltar para Magnólia! – berrou-a, e assim o local pareceu silenciar-se de forma repentina.
Suspirou.
– Vou voltar para Magnólia. Mas torcerei por vocês de lá – dito isso sorriu.
– Mas... – começou Mira, mas logo foi parada por um aceno provindo da loira.
A albina apenas limitou-se a abraçar a maga, e logo esta partiu para a estação de trem.
...
Fez seu percurso mantendo o olhar no chão.
Estava decepcionada consigo própria. Não fora capaz de falar com o mago loiro novamente – isso por que tinha medo de que se contasse a ele sobre o passado ele negasse, ou apenas repudiasse a maga antes de rir na cara dela.
Suspirou pegando sua passagem e seguindo para esperar o transporte.
– Fada-san! – e novamente aquela vozzinha chamou sua atenção.
– Fro – sorriu-a.
– Rogue-kun e Fro vieram desejar boa viajem para Fada-san – disse o neko.
– Obrigado Fro – agradeceu-a erguendo o olhar para o moreno. – Obrigado por vir Rogue-san.
O moreno apenas limitou-se a acenar, antes de desviar o olhar e murmurar um mudo “hm”.
A loira riu.
– Espero que possamos nos ver em breve Frosch, Rogue – sorriu-a, ato que fez certo Dragon Slayer corar levemente antes de acenar em resposta.
– Fro espera poder tomar sorvete mais uma vez com Fada-san – disse o neko abraçando a maga.
– Eu também, pequeno. – e assim acariciou a cabeça do neko.
– Rogue... – chamou a voz do mago memory make mais atrás do mago. Esta logo sendo cortada pelo aviso de que o trem para Magnólia partiria em pouco tempo.
– Eu preciso ir... – disse a loira soltando o pequeno exceed. – Foi bom conhecer vocês – eassim abraçou o moreno.
Quando viu-se afastada do mesmo voltou-se para o mago loiro mais atrás.
– Até Rufus-san – acenou-a antes de adentrar no trem.
O coração aos pulos. Mas por que.
Seria pelo loiro... ou... pelo moreno?
Quem sabe...
Ou quem sabe não descobriria num futuro próximo.
~Fim~
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e a continuação ja esta feita ;)
aki o link: http://fanfiction.com.br/historia/336110/Remember/
enfim, nao eskeçam de comentar, favoritar e - se possivel - recomendar (apesar de que axo impossivel recomendarem ones '-'
bjoss