I'll Be Your Hero. - Clato. escrita por Prim


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Aí está, me desculpem pela demora.



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Rapidamente ele abriu a porta, e saiu do local, dando dois passos e esbarrando em alguém, fazendo a pessoa cair no chão.

            - Vê se olha por onde anda! – Exclamou uma voz feminina, vinda do breu da escuridão.

            Cato tentou descobrir quem era, mas sem sucesso, naquele escuro não conseguiria reconhecer ninguém, e nem sabia se conseguiria reconhecer a dona da voz.

            - Vem cá, deixa que eu te ajudo. – Cato estendeu a mão para a garota que estava no chão, a mesma segurou em sua mão, e Cato a puxou. – Desculpa, você está bem? – Ele questionou.

            - Estou, estou sim. – Ela disse meio emburrada.

            - Qual é seu nome? – Perguntou Cato.

            - Clove. – A menina respondeu emburrada.

            Cato avistou de longe alguns paparazzi, e como acabara de esbarrar em uma garota, e não poderia se visto, puxou a mesma, contra sua vontade, para dentro de seu carro, ou do carro em que hoje Peeta o fez dirigir.

            - Ei, espera, me solta! Se você não me soltar eu vou gritar... AHH... – Cato tapou a boca da menina com a mão.

            - Ei, fique quieta, eu não vou te roubar, nem te sequestrar. – Ele a alertou.

            - Melhor assim, mas por que você me colocou aqui então? Eu tenho que voltar, minha irmã... está lá dentro, vendo o show de um idiota. – Clove soltou enquanto massageava as costas, no banco ao lado do passageiro.

            - Ei, eu não sou idiota. – Cato falou ressentido.

            - Você? Você é Cato Ludwig? – Ela perguntou.

            - Sou sim. E por que você não gosta de mim? – Ele perguntou, tentando saber onde errou, o que fez.

            - Eu não te conheço. – Ela falou.

            - Exatamente. Então... você deveria gostar de mim...

            - Não, eu não deveria, eu não te conheço, eu nem deveria não gostar de você, mas é que com minha irmã, falando toda hora de você, acho que acabei pegando birra.

            - Mas, você não gosta da minha música? – Ele perguntou.

            - Gosto, elas até que são legais, mas não são minhas preferidas – ela falou, e olhou pela janela. – Minha casa é para lá... e a minha irmã?

            - Eu falo pro Peeta, meu amigo, pegá-la, e você não vai para sua casa agora, tenho que passar na minha antes.

            - Para que? – Perguntou Clove desconfiada. – Eu. Quero. Ir. Para. A. Minha. Casa.

            - Calma estressadinha, eu tenho que trocar de carro, á essa hora os paparazzi estão atrás de mim, e se eu chegar na sua casa, com esse carro...

            - Vai ser uma vergonha, por que eu não sou famosa, adivinhei?

            - Não... é que, bem você não sabe como eles são...

            - E nem quero saber.

            Clove deu a conversa por encerrada, e Cato percebendo que a garota tinha um gênio forte, a deixou quieta. Ele chegou em sua casa, e assim que abriu a garagem, sua mãe estava a sua espera.

            - Clove, abaixa! Abaixa agora! – Assustada, a morena fez o que o garoto pediu, ou mandou. Ela ficou totalmente encolhida, no espaço entre o porta-luvas e o banco da frente, como sua estatura é pequena, foi mais fácil. – Mãe? O que a senhora está fazendo aqui?

            - Cato... Finnick, Finnick apareceu com uns executivos, eles querem te ouvir cantar, e eu disse a eles, que você estava no quarto, estou te esperando há algum tempo.

            - Mas... é que... – Ele olhou para onde Clove estava. – Vai indo, vou passar no meu quarto, e já vou para a sala, ta? Eu vou pelos fundos. – A mãe assentiu, e assim que a mesma saiu, Cato respirou fundo. – Pode sair, Clove.

            - Já vi, que vou demorar um pouco para chegar em casa, não é mesmo?

            - Só mais um pouco, vem vou te deixar no meu quarto.


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