Depois do ultimo acontecido, eu deixava Annabelle andar livremente pela casa, somente quando ouvíamos o carro de Maria era quando eu a trancava no quarto. Margaret uma vez e veiu aqui, disse parecer alguém que ela tinha visto na TV, o que me deixou bastante tensa, afinal, o mínimo que Maria tinha me dito para prender Annabelle eram seis meses, caso contrário, tudo se tornaria pior ainda.

            Ouvi algumas batidas na porta. Provavelmente era Margaret. Annabelle me olhou e correu para o quarto. Andei até a porta e a abri.

- Olá, queria. - Margaret, como sempre, entrou na casa. - Como foi a sua virada de ano? - Muito boa, e a sua? - Fechei a porta, e me sentei perto dela no sofá. - Satisfatória. Seria melhor se tivesse viajado. - Suspirou. - Quando volta para a cidade? - Talvez nem volte – Sussurrei. Acho qu ela não me ouviu, pois continuou esperando alguma resposta. - Maio. - Não vai perder as aulas? - Ela pareceu se lembrar de algo. Abriu a fechou a boca varias vezes, mas por mim, se calou. - Não há problema. - Afinal, eu seria presa, do que adiantaria assistir aulas? - Eu tenho visto sua mãe na TV... - Fiquei observando-a. - Se envolveu com drogas, menina? Você me pareceu ser bem sensata... - Eu estava imóvel. - Mas não entendo o motivo de ser a principal suspeita de sequestrar da filha do Senador Michael. Não faria isso. Isso é a cara de Maria, e aquele outro. - Fui uma idiota... - Sorri forçada. - Também não sei o motivo de me colocarem nessa lista. - Essa era a pior mentira do seculo, mas o que eu podia fazer? Nada.

            Alguns minutos depois Margaret se foi e Annabelle voltou a andar pela casa.  Annabelle era a vítima que qualquer sequestrador poderia querer.