69 Tons De Edward. escrita por Agridoce


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Especialmente dedicado a Fcportugalteama e Bruna Dalila por favoritarem a história. Beijos!
Comentem!!!



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Edward não sabia o poder que tinha sobre mim.

E jamais saberia.

Honestamente, não consigo entender, absolutamente nada.

Não sei porque sinto um ódio mortal por Edward e mesmo assim não consigo me afastar.

E não entendo, principalmente, porque estou quase pulando da cama e indo pegar o celular móvel da mão dele. 

- Oh, claro Tanya. - Uma risada engraçada saiu de Edward.

Ele nunca riu assim comigo. Ou para mim, tanto faz, e isso está me deixando louca com ele.

- Hoje ? Claro, claro que sim, amor. 

Eu congelei.

Simplesmente congelei na cama.

Como assim... Amor ?

Quem ele pensa que é para chamar uma vadia de amor ?

Perguntinha :

Ele quer morrer agora ou mais tarde ?

Respirei fundo enquanto tentava controlar a raiva que crescia dentro de mim.

Ele não notou que eu acabará de acordar, eu acho, e espero.

- Sim. - Mais risadas. Mais maneiras de matá-lo passavam pela minha mente nem um pouco doida. - Ótimo. Até as 22:00. Beijos.

Um click, certamente dele fechando o visor do celular, e rapidamente ele já estava perto de mim.

- Oh... Está acordada ?

- Não. - Um sorriso irônico brotou em mim. - Acabei com meu treinamento para morrer.

Uma risada, dessa vez menos sem graça, ecoou de Edward.

Me pergunto como alguém pode ser assim.

Menos de um minuto atrás, lá estava ele, lindo e alto no telefone com uma outra mulher rindo.

E agora está aqui.

Idiota.

Otário.

Ainda mato você, Edward Cullen.

- Acho que está na minha hora. - Murmurei manhosa. Me encolhi em baixo do edredom macio que Edward, supostamente, trouxe do quarto quando acabamos de fazer amor.

Sexo.

Ele entrou no mesmo edredom do que eu e senti seu braço em minha cintura.

- Por quê quer ir embora ? - Seus lábios roçaram em meu pescoço sedutoramente. - Não gosta de ficar aqui, e sozinha, comigo ?

- Por muito tempo não. - Mordi meu lábio para esconder o gemido quando seus lábios procuraram meus seios. - Edward.

- Sim, querida, o que foi ? - Ele ergueu o olhar até encontrar o meu.

Mas ele não esqueceu meus mamilos.

Lambia, chupava um enquanto beliscava sedutoramente o outro.

- Ed...

- Shiiii! - Sua boca encontrou a minha em um gesto suplicante para não dizer mais nada. Envolvi seu pescoço com meus braços. - Seja minha, Isabella Swan.

E para a minha surpresa, simplesmente, sussurrei :

- Pare com isso ! - A surpresa e decepção em seu olhar foi nítida mas logo expliquei o resto : - Já sou sua, Edward Cullen.

/

- O que achou ? - Edward perguntou com entusiasmo. 

Estou em seu quarto, sentada na cama, me corroendo por dentro enquanto ele se arruma para sair com a Tanya.

ARGH !

Apenas o nome dela já me dá vontade de por a comida do dia inteiro para fora.

O analisava sem entusiasmo com sua calça jeans, marcando os melhores lugares possíveis, e a camisa social preta que ele trajava.

- Esta ótimo. - Murmurei.

Em alguns passos, Edward já estava, em pé, perto de mim.

- Você disse isso das ultimas cinco roupas.

- É porque tudo fica ótimo em você. - Arregalei os olhos ao constatar que deixei tal pensamento escapar.

Legal Bella.

Você e essa sua boca grande.

- Quer dizer... Eu... Eu... - Edward riu da minha tentativa de concertar o que disse.

- Eu sei o quanto é difícil esconder o tesão que você sente por mim, Bella. 

Sua auto-confiança e arrogância era inexplicável.

Mordi meu lábio.

Será que ele também falava isso com a tal Tanya ?

- Então é essa ? - Ele já estava longe. Admirando-se no espelho.

- Sim.

- Legal. - Sua voz saiu animada demais para mim.

- Hum. - Levantei e caminhei até a porta. Senti seu olhar, pelo espelho, me queimar quando passei por ele. - É isso. Boa noite, Edward.

- Para você também, Isabella. 

Oh claro.

Eu estou com raiva, ele vai sair com outra, estou segurando minha vontade de não ir até ele e mandar ele tirar a roupa e ficar comigo e ele me chama de Isabella ?

Vá a merda, Edward Cullen !

Quando coloquei minha mão na maçaneta para abrir a porta, a porta se abriu, não sozinha, uma loura apareceu.

- Você não é o Edward, certo ? - Sua voz aguda me irritou. Tudo nela me irritou. A mulher era uma deusa. 

- Tanya, certo ? - Mordi meu lábio. - Edward já esta acabando de se arrumar.

- Ainda bem que você não é o meu Edward. - Ela riu de sua piada sem graça. Apenas revirei o olhar. - Seria uma pena. - Um sorriso maravilhoso, e quase me cegou, brotou em seus lábios vermelhos. - Edward.

Era como se Bella não existisse mais no universo.

A alta loura passou como um furacão por mim e precisei me apoiar na porta para não cair.

Edward passou seus braços ao redor do magro corpo dela.

O meu abraço. 

Quer dizer... O jeito que ele me abraçava.

Baixei o olhar para meu tênis.

- Bella. - Ergui meu olhar até o local da voz. Era Edward. - Vem cá.

Caminhei, arrastei na verdade, até ele e a loura.

Ele estava com um braço na cintura dela e consegui reparar o quão magra ela era.

- Sim ?

- Gostaria de apresentá-la a Tanya. 

- Já conheço. - Fui rápida e seca.

Edward sorriu sem graça e falou sem voz : 

Me aguarde.

Engoli a seco.

- Bom, vamos ? - A voz da loura de preto aguçou meus sentidos.

Uma ótima hora para cometer um homicídio.

Sorri com meu pensamento.

- Compartilhe, Bella.

- O quê, Edward ?

- O que fez você sorrir.

- Oh... - Mordi meu lábio e respirei fundo para não gaguejar. - Nada. Nada.

A loura abraçou Edward, novamente o pensamento em minha cabeça, e falou com uma voz de boneca :

- Vamos, bebê, isso aqui esta chato.

Desviei o olhar para outro canto do quarto enquanto o olhar de Edward queimava sobre meu corpo.

- Claro, querida. 

- Tchau, Belle. - A loura desfilava ao lado de meu Edward.

Quer dizer... Do Edward dela. Meu. Tanto faz.

Isso não importa.

- É Bella. - Praticamente gritei. 

Edward ignorou minha presença e passou por mim sem nem ao menos sorrir ou falar qualquer coisa.

Era humilhação demais para mim.

Sem consentimento meu, e sem esperar o casal vinte passar pela porta, sai do quarto.

Acabei por empurrar a loura do caminho e simplesmente sai correndo.

Escutei Edward me chamar algumas vezes mas não parei e nem voltei para ele.

Corri.

Apenas corri.


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