Mi Hermosa escrita por Lisa Herondale


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oie espero que gostem. Se gostarem comentem. Bejusss
Isa.
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Estava quase escurecendo. O céu atingia várias cores: rosa,azul e amarelo. Era um belo por do sol.

O oceâno banhado por todas essas cores era realmente encantador.

Eu galopava com meu cavalo até a pensão dos O'Neil.

Eu sabia que seria difícil. É claro que eu sabia. Mais seria indelicadeza minha se eu terminasse meu noivado com Maria por cartas. Ela não havia aceitado quando lhe informei sobre isso. Porque é claro, seria motivo de riso das outras moças da cidade.

Mais o que eu poderia fazer?

No começo estava me casando com ela mais por obrigação. O sr de Silva,que era meu tio, não disse nada mais ao meu pai. Mais agora que eu descobri que ela está se casando obrigada porque ama outro. Ama outra pessoa que meu tio não a deixa se casar com ele por ser ninguém menos ninguém mais do que Felix Diego. Por que eu me casaria com ela agora? Não a amo e nunca amei. E pelo visto ela também não me ama.

Mais é claro que,como não pode ficar com Diego,decidiu então casar-se comigo. Mais isso eu não aceitaria nunca.

Estava ficando tarde e eu não poderia conversar com os pais de Maria agora. Explicaria tudo amanhã.

Sr O'Neil me disse que eu poderia deixar meu cavalo no celeiro.

Eu queria muito falar logo com os pais de Maria. terminar logo com tudo isso. Mais teria que esperar até amanhã.

Desci do meu cavalo e e o coloquei no celeiro. Havia outros cavalos aqui também. A fazenda ainda ficava um pouco longe.

Estava tirando a sela do meu cavalo quando ousso um barulho. Como se fossem batidas vindo do jirau.

_Tem alguém aí? Gritei enquando colocava a sela do meu cavalo no chão.

Escutei mais uma batida.

Dei alguns passos a frente subindo os degraus do jirau. os degraus rangiam como se fossem ceder a qualquer momento.

Dei mais alguns passos. Estava preparado para qualquer coisa. Sempre mantinha uma pequena faca reserva na minha bota. Havia aprendido isso com meu pai.

Mais foi quando estava no jirau que vi uma coisa que eu realmente não imaginava.

Ali, na minha frente. A apenas alguns metros de min.Estava uma moça. Amarrada e amordaçada.

Me aproximei mais dela , mais de vagar para não assusta-la.

Me ajoelhei na sua frente.

Era uma moça nova. Parecia ter a mesma idade de uma das minhas irmães. A mais nova.

_Moça? Chamei.

Ela não respondeu. Apenas me incarava. Como se estivesse espantanda e supresa.

Talvez ela estivesse com medo. Com medo de que eu pudesse fazer alguma coisa contra ela.

Resolvi tentar mais uma vez,para que ela não sentise medo.

_Moça? Você está bem? Perguntei.

Levai minha mão até minha bota e peguei minha faca.

Ela encarou a lâmina enquanto eu a levava para perto de sua bochecha.

_Não tenha medo. Vou desamarrar você. Disse a ela para tranquiliza-la. Não queria que ela ficasse com medo de min. Queria ajuda-la.

_Quem fez isso? Perguntei.

Passeis a lâmina no pedaço de pano amarrado a sua boca com cuidado para não corta-la. E então a mordaça caíu.

Fui até suas mãos e cortei o a carda que a amarrava. E depois cortei também a corda que amarrava seus pés.

_Você consegue falar? Perguntei. _Pronto. Disse assim que havia cortado a corda que amarrava seus pés.

Recoloquei a faca na minha bota e peguei o cantil com água para dar a ela.

Ela pegou ainda sem me dizer uma palavra e bebeu.

Ela parecia nervosa e um tanto assustada.

_Calma. Disse. _Posso pegar mais para você. Fique aqui e vou procurar ajuda.

Quando ia me levantar ela largou o cantl e agarrou minha camisa.

_Não. Não vá. Ela disse. Sua voz estava rouca.

Eu rapidamente parei olhando para ela, que parecia apavorada.

Peguei de novo o cantil que estava no chão e entreguei a ela,pois não estava vazio.

_Quem é você? Quem fez isso, deixou você aqui desse jeito?

Eu estava completamente ultrajado. Mais ultrajado por que eu ja imagina que talve havia sido um homen que tivesse feito isso com ela. E sua resposta confirmou o que eu ja imaginava.

_ Um... um homem. Respondeu.

Senti uma raiva crescene dentro de min. Que tipo de homen faria isso com uma mulher? Ou melhor,uma menina por que ela parecia ter apenas 16 anos. Ou até menos.

_ E esse mesmo homem colocou você nestas roupas bizarras? Perguntei.

Ela não estava vestida exatamente de um modo decente. Jamais diria isso a ela mais... ela,com aquelas roupas parecia uma dama da noite. E quem não a conhecesse diria que era. Mais eu sabia que não. Simplismente pelo modo de agir.

_Sim. Respondeu.

Estava sentindo ainda mais raiva deste homen. Como poderia ter feito isso com uma dama?

_Vou me certificar de que ele seja chicoteado. Respondi. Mais na verdade estava achando pouco. Queria que ele passasse por coisas muito piores pelo o que fez com está moça.

_Quem é você? Sua família deve estar procurando-a... Comecei a dizer mais ela interroupeu.

_Ah. Não, não está. Quero dizer... duvido. E meu nome é Suze. Disse ela.

Eu duvidava que a família dela não a estivesse procurando.

_Soose? Perguntei. O nome dela não se parecia com nenhum que eu conhecia.

_Suze. Respondeu e riu. _Suzannah. Como em Ó Suzana, não chores por mim. Disse ela.

Realmente era um nome bonito. Muito bonito.

_Suzannah. Repeti.

Me sentei no feno ao seu lado.

_Suzannah ONeil, talvez? Você é parente do Sr. E da Sra. ONeil? Deixe-me chamá-los. Sei que desejarão ver que você está em segurança._Não. Respondeu balançando a cabeça. _ Minha... é, minha família está longe. Você não poderá falar com eles. Quero dizer, obrigada, mas... você não poderá falar com eles. Disse ela.

_Então esse homem... Disse. Na verdade queria logo saber quem era para faze-lo pagar pelo que fz a está menina. _Quem é ele? Vou chamar o xerife. Ele deve pagar pelo que fez.

_ Não.Não. Tá limpo. Ela disse. E eu simplismente não entendi. _Quero dizer, está tudo bem. Não chame o xerife...

Provavelmente ela estava com medo. Mais ela não precisava. Eu faria questão de leva-la de volta a sua família procurar o xerife e o tal homen que fez isso a ela.

_Você não precisa mais temê-lo, Suzannah. Disse tentando ser o mais gentil possível. O que com ela era bem fácil.

_Não vou deixar que ele a machuque outra vez. Disse.

Na verdade, eu não deixaria nemele a ver outra vez. Seja que for este homen jamais encostaria novamente um dedo nela. E com certeza se arrependeria por ter feito isso um dia.

_Não tenho medo dele, Jesse. Respondeu.

_Então... Mais parei subtamente. Ela hava me chamado de Jesse? Como ela sabia meu nome? Aliás,o nome que só a minha família usava porque,meu nome de verdade é Hector.

_Espere. Como você sabe o meu nome? Perguntei.

Eu fiquei a encarando curiosamente enquando ela também me olhava.

Ela não me respondeu. Afastou os cabelos com as mãos, o colocando atrás de orelha ainda olhando para min.

_Eu conheço você? Perguntai enquando a examinava com o olhar. _Nós nos conhecemos? Você... você é uma das garotas Anderson? Perguntei.

Ela pensou por mais um momento e enão respodeu:

_Não nos conhecemos. Ainda. Mas... eu conheço você. Quero dizer, eu sei... sobre você.

_É? Perguntei. E só então percebi.

Ela era uma das amigas das minhas irmãs?

_Espere... sim! Já sei. Você é amiga de uma das minhas irmãs. Da escola? Mercedes? Você conhece Mercedes? Mercedes era minha imrã mais velha. Ela tinha 16 anos. Provavelmente era amiga de Suzannah. Suzannah não parecia ter mais de desesseis anos. Na verdade parecia ser até mais nova.

Ela balançou a cabeça em sinal negativo.

_Josefina, então? Você deve ter mais ou menos a idade dela, 15 anos, não é? Não conhece Josefina? Não pode conhecer Marta, ela é velha demais...

E então ela tirou algo do bolso de sua roupa e me mostrou.

Fiquei perplexo.

_Nombre de Dios. Estendi minha mão e peguei a pintura que ela segurava.

Era eu na quela pintura. Uma pintura que ninguém mais tinha. A não ser Maria.

Mais se a pintura estava com ela. Só havia uma dessa. Que eu dei para Maria. Se então estava com ela era porque Maria havia dado a ela.

E então outra coisa me ocorreu. Maria estava tentando algo. Com certeza estava. Não ia deixar que eu simplismente cancelaxe o casamento dizendo a seu pai tudo o que eu sabia.

_Onde conseguiu isso? Perguntei enquanto apertava a pintura em minha mão.

Eu estava com raiva. Como pode? Como Maria pode dar uma coisa que eu dei a ela a outra pessoa?

_Só uma pessoa tem um retrato desses. Continuei.

_ Eu sei. Sua noiva, Maria. Você veio para se casar com ela. Ou pelo menos este é o plano. Você está indo vê-la agora, mas a fazenda do pai dela ainda fica bem longe, por isso vai passar a noite aqui antes de seguir para lá de manhã.

Eu agora estava perplexo. Ela sabia exatamente o que eu estava fazendo aqui e o que euia fazer amanhã.

Passei a mão nos cabelos. Como ela sabia de tudo aquilo? Era alguma coisa? Maria estava tentendo algo?

Vi lágrimas descerem por seu rosto.

Eu estava frustrado.

_ Como você sabe de tudo isso? Perguntei desesperado. _Você... você é amiga de Maria? Ela.. ela lhe deu isso?

_Não exatamente. Respirou fundo. _Jesse, meu nome é Suzannah Simon. Sou o que chamamos de mediadora. Venho do futuro. E vim aqui impedir que você seja assassinado esta noite.

Eu fiquei olhando para ela incrédulo. O que? Como assim? Mais então me veio uma coisa a cebeça. Provavelmente ela tinha problemas mentais. Ou então, senti aquela raiva de novo, o homen que havia amarrado a e a amordaçado colocando essas roupas estranhas nela, poderia ter a machucado. Ou então ela poderia ter batido a cabeça.

Tentei paracer o mais gentil possível com ela. Mesmo tentando imaginar o que havia acontecido com ela.

_Jesse. Você me ouviu? Eu vim do futuro para impedir que você seja...

_Ouvi o que você falou. Disse com gentileza a ela. _ Sabe o que acho que seria melhor? Que você me deixasse chamar a Sra. O'Neil. Ela vai cuidar de você enquanto eu vou a cidade chamar o médico. Porque acho que o homem que fez isso com você, que a amarrou dese jeito, também pode tê-la acertado na cabeça.

_Jesse. Paul não me acertou na cabeça. Certo? Estou bem. Com um pouco de sede, ainda, mas, fora isso, estou bem. Só preciso que você me ouça. Esta noite Felix Diego vai entrar no seu quarto aqui na pensão e estrangular você. Depois vai jogar seu corpo numa cova rasa e só vão descobrir isso um século e meio depois, quando meu padrasto instalar uma minipiscina no nosso deque.

Fiquei apenas a olhando. tentando não trasmitir o que estava sentindo. Realmente o homen que fez isso a esta menina,Suzannah,pagaria. E pagaria bem caro. Primeiro cuidaria dela e dpois iria atrás dele.

_Jesse, estou falando sério. Você tem de ir para casa. Certo? Simplesmente monte no seu cavalo, dê meia-volta e vá para casa, e nem pense em se casar com Maria de Silva.

Quanto ela mencionou Maria tudo voltou novaente. Me embrei se que ela não havia me dito se realmente conhecia Maria e de como havia conseguido a minha pintura que apenas Maria tinha.

Ela era com certeza alhuma coisa de Maria. E estava aqui para me fazer desistir de falar com seus pais e ir embora.

_Maria mandou você. Esse é o modo que ela tem de salvar as aparências, não é? Bem, pode voltar à sua patroa e dizer que isso não vai dar certo. Não deixarei que a família dela pense que não fui cavalheiro o bastante para romper o noivado pessoalmente. Não importava quem ela envie com história estranhas para me assustar. Vou vê-la amanhã, quer ela goste ou não.

Ela parecia perplexa. mais não me inganava. Se Maria estava achando que tentando me assustar com qualquer história daria certo estava completamente enganada. Eu contaria tudo a seu pai. Contaria também sobre Diego e agora sobre está garota.

_Espere. Espere aí. Jesse, Maria não me mandou. Eu nem a conheço. Bem, quero dizer, nós nos encontramos, mas...

_Você tem de conhecê-la. Olhei para a pequena pintura em minha mão. _Ela lhe deu isso. Deve ter dado. De que outro modo você estaria com ele?

_Ah. Ela deu de ombros. _Na verdade, roubei. Disse ela.

E então parei. Ela roubou a pintura? Fiquei olhando-a. Ela fez algo contra Maria?

Mais antes que eu pudesse perguntar ela falou:

_Ah, não. Disse ela levantando as mãos como se tivesse se rendendo ao xerife. _Calma aí, garoto. Não roubei de sua preciosa Maria, acredite. Roubei da Sociedade Histórica de Carmel, certo? Um museu, onde o retrato estava há Deus sabe quanto tempo. Na verdade aposto que, se você verificar com a boa e velha Maria, ela ainda está com o dela. Quero dizer, o seu retrato.

Ela era louca? Bom só pode. Ou melhor mais uma de suas histórias para me fazer desistir.

_Não foram feitas duplicatas. Disse com a voz dura.

_Eu sei. Mas olhe o que você está segurando, Jesse. Veja como parece velho, como a pintura está gasta, como a moldura tem manchas. Isso porque tem quase duzentos anos. Eu o roubei, no futuro, Jesse. Usei-o para me trazer para cá, ao passado, para alertar você... Você tem de acreditar, Jesse. Paul... o cara que me amarrou, vai me apoiar nessa história. Ele está procurando Felix Diego agora mesmo para tentar impedi-lo antes de chegar perto de você... Balançei a cabeça.

_Não sei quem você é. Mas vou devolver isso... Balançei a pintura na sua frente. _ à dona de direito. Qualquer que seja o jogo que você está fazendo, ele termina agora, entendeu?

Eu não queria saber de mais nada. Amanhã eu simplismente iria até a casa de Maria e contaria toda a verdade ao seu pai. Toda.

_Não existe jogo, Jesse, certo? Se isso fosse um jogo, se Maria realmente tivesse me mandado, como eu saberia das coisas que sei? Como saberia que Maria e Diego estão apaixonados em segredo? Como saberia que sua namorada, que por sinal é uma tremenda vagabunda, não quer se casar com você? E que o pai dela não aprova Diego e que acha que se ela se casar com você vai acabar se esquecendo dele? Como sei que os dois armaram uma trama para matar você esta noite e esconder seu corpo, para parecer que você fugiu do noivado...

_Nombre de Dios. Me levantei e comecei a andar pelo jirau. O chão de madeira do jirau balançava sobre meus pés como se fossem ceder e eu e Suzannah cairíamos no estábulo junto aos cavalos.

Me ajoelhei ao seu lado e segure em seus sombros o sacudindo.

_Você sabe tudo isso porque Maria contou! Disse frustrado.

Meus dentes estavam trincados.

_Admita! Ela contou! Soltei seus ombros e me levantei. Passei a mãos nos cabelos enquanto andava pelo jirau. Gemi de irritação.

_Olha, sinto muito. Quero dizer, sobre sua namorada querer matá-lo e coisa e tal. Mesmo que você estivesse indo, você sabe, acabar o noivado, essas coisas. Mas, se serve de consolo, acho que você vai ficar muito melhor sem ela. Quero dizer, nas únicas vezes em que a encontrei ela também tentou me matar, sabe?, mas mesmo assim... É melhor você descobrir que ela é uma vagabunda agora e fazer um rompimento limpo do que descobrir depois de casado. Porque nem sei se no seu tempo deixam as pessoas se divorciar.

_Pare de falar isso. Disse enjoado enquanto puxava meus cabelos com força.

_ O quê? Que ela é vagabunda? Bem, está bem. Mas ela é uma tremenda chave de cadeia.

_Não. Me virei para encara-la. _Seu tempo. O futuro. Você... você... sinto muito, Srta. Suzannah. Mas acho que terei que chamar o xerife, afinal de contas. Por que com certeza você não bem da cabeça.

_Srta. Suzannah! Disse ela e então começou a chorar. _Então é Srta. Suzannah, não é? Perguntou.

_Ah, fantástico. Eu venho até aqui, correndo o risco de acabar totalmente com as minhas células cerebrais e você nem acredita? Estou basicamente me garantindo uma vida inteira de coração partido e você só tem a dizer que não estou bem da cabeça? Muito obrigada, Jesse. Não, verdade, está ótimo.

Ela soltou um soluço e começou a chorar.

Fiquei olhando para ela. Eu não estava entendendo nada. Por que ela está chorando agora?

Senti agnoia. Ela estava chorando. Eu a havia feito chorar. Era óbvio que ela não estava bem. Quem amarrou ela talvez a tivesse machucado. Ou talvez como ela mesma havia dito:Maria tentou a machucar algumas vezes. Talvez Maria e o homen que fez isso com ela a estivesse obrigando a tentar me enganar.

Eu não sabia mais o que fazer.

Peguei meu lenço para secar suas lágrimas mais ela tirou as mãos do rosto e me olhou.

Seus olhos estavam vermelhos e eu me arrependi do que disse a ela. Eu a havia feito chorar.

_Médico. Disse ela.

_Sim. Entreguei o lenço para ela secar suas lágrimas. _Deixe-me chamar um para você. Realmente acho que, apesar do que você diz, Srta. Suzannah, você não está bem...

_Não. Ela disse me devolvendo o lenço. _Não para mim. Você.

Não pude deixar de sorri.

_ Eu preciso de um médico? Garanto, Srta. Suzannah, que nunca me senti melhor na vida.

_Não. Ela se levantou. Ficando de frente para min. Não sabia se ela realmente estava com um bom equilíbrio mais, aparentemente sim. Não precisei ajuda-la a se reerguer.

Seu rosto estava pálido. Me perguntei se ela realmente não estava sentindo nada.

Ela era um pouco mais baixa que eu mais, mesmo assim mantinha seus olhos verdes no meu.

_Médico. Você quer ser médico, em segredo. Falou. _Não perguntou ao seu pai, mas sabe que ele não deixaria. Ele precisa de você para cuidar da fazenda porque você é o único filho homem. Eles não poderiam abrir mão de você por tempo suficiente para cursar a escola de medicina.

Eu estava...estava... eu não sei nem o que eu estava. Como ela sabia disso? Eu nunca contem a ninguém. Não contei nem a minha mãe. E agora como é que está garota que ,aparentemente era a primeira vez que eu a via,sabia?

_ Como...? Como você poderia...? Nunca contei isso a ninguém. Estava incrédulo.

Ela estendeu suas mãos e pegou a minhas. Suas mãos estavam um pouco frias. Me perguntei talvez se ela estava com frio. Mais também podia sentir o calor das minhas mãos nas suas.

_Você me contou. Você me contou, no futuro.

Balançei a cabeça tentando não pensar. Essa história estava completamente...Não havia cabimento mais... Como ela sabia? Não contei a ninguém. A ninguém mesmo. E ela sabia. E o pior, eu estava começando a acreditar nessa história.

_Isso... isso não é possível. Mais na verdade o impossível parecia nem mais existir.

_ É. É sim. Veja bem, o que acontece esta noite é que Diego mata você. Mas apenas seu corpo morre, Jesse. Sua alma não vai a lugar nenhum, porque... bem, porque acho que a coisa não deveria ter acontecido desse modo. Ela me olhava com ternura. _Acho que você deveria viver. Mas não viveu. Por isso sua alma ficou por aqui até que eu cheguei, uns cento e cinqüenta anos depois. Eu sou uma pessoa que ajuda... bem, pessoas que morreram. Você me contou que queria ser médico, Jesse. Contou no futuro. Acredita agora? Por favor, vá embora daqui e não volte nunca mais.

Eu não sabia mais o que pensar. Na verdade sabia. Eu estava começando a acreditar. Não havia como não acreditar. Por mais maluca que a história parecia não tinha como não acreditar. A única pessoa que eu contei não estava mais viva. Então não havia como ela saber. A não ser que, a história dela fosse verdade.

Abaixei os olhos olhando para nossas mãos que ainda estavam entrelaçadas. Seus dedos eram pálidos contra minha pelo morena. Sua pele era tão macia.

_ Se você sabe uma coisa assim a meu respeito... Disse baixinho. _sobre o fato de eu querer ser médico, algo que nunca contei a Maria, ou a qualquer pessoa viva, então devo... acho que devo... acreditar.

_ Então. Agora você sabe. Precisa sair daqui, Jesse. Monte no seu cavalo e vá embora.

_Eu vou. Mas não esta noite. Disse soltando ua mão e me virando.

Senti um pouco de calor assim que soltei suas mãos.

_O... o quê? Não o quê?

_Não esta noite. Balançei a cabeça na direção das portas do celeiro. _Amanhã vou à fazenda dos Silva falar com Maria e o pai dela. Mas não esta noite. Está ficando tarde. Tarde demais para viajar. Ficarei aqui esta noite e partirei de manhã.

_Mas não pode! Você tem de ir agora, Jesse, esta noite! Você não entende, é perigoso demais..

Não pude deixar de sorrir.

_ Posso cuidar de mim mesmo, Srta. Suzannah. Não tenho medo de Felix Diego.

_ Jesse. Ela ela disse desesperada. _ Você não pode passar a noite naquela casa. Entende? É perigoso demais.

_ Eu sei. Disse a ela._

_Sabe? Encarou-me. _Verdade? Então vai embora?

Ela só podia estar louca. Achar que eu iria agora mesmo ir embora e deixa-la aqui sozinha sabendo que o homen que a amarrou e talvez machucou poderia voltar.

_Não. Não vou.

_ Mas...

_Vou ficar aqui... Disse indicando o jirau. _ Com você. Até de manhã. Ela me olhou bocaquiaberta.

_Aqui? Ecoou. _Aqui... no celeiro?

_Com você.

_Comigo?

_É.

Ela pareceu um pouco chocada com o que eu disse. Seus olhos verdes pareciam brilhar. Parecia que ela ia começar a chorar novamente, mais não o fez.

Então perguntei o que estava preso em min:

_Mas preciso perguntar... por quê? Era tudo o que eu mais queria saber.

Se essa história de ela vir do futuro, o que eu já acreditava, era verdade. Por que ela estava fazendo isso então? Por que veio até aqui só para me dizer isso? Não era perigoso? Ela vir até aqui me avisar sobre isso? Independentemente se ela viesse do futuro ou não.

_ Por que o quê?

_Por que você fez isso, veio até aqui, para me alertar sobre o Diego?

Ela pensou por uns estantes como se decidisse o que dizer.

_Porque não é certo o que aconteceu com você. Só isso. Eu não consegui acreditar puramente nisso. mais não deu tempo de perguntar porque uma voz me chamou.

_Señor Silva?
_ É ele. Sussurrou Suzannah.

Eu sabia perfeitamente quem era. Conhecia a voz perfeitamente.

Fiquei de pé e me afastei de Suzannah saindo das sombras.

Eu estava acreditando cada vez mais em Suzannah. Que outra explicação teria?

_Quem está aí? Perguntei. Embora já soubesse quem era.

_Felix Diego. Respondeu ele.

_El Sr. de Silva? El padre de Maria me envió para ver si eran cómodas y tienen todo lo que necesitas?

_Sí Diego. Gracias.
_El Sr. de Silva me dijo que fuera con usted mañana.
_Sí. Gracias.
_¿Estarás allí
_Sí. Mi caballo está enfermo. Yo me quedaré toda la noche.
_Su caballo se ve muy bien. ¿Por qué no unirse a mí aquí a tomar una botella de nosotros?
_No, yo estoy bien. Gracias.
E então ele fechou a porta do celeiro e se foi.
_E então? Sussurrou Suzannah.
Levantei a mão para que ela esperasse até que Diego estivésse realmente longe.
Ja havia escurecido. Só havia a luz do lampião.
_Era Felix Diego. Disse que seu patrão, o pai de Maria, mandou-o ver se eu tinha tudo de que precisava para ficar confortável e que ia me acompanhar no resto da viagem de amanhã.
_O pai de maria já fez isso antes?

_Não. Respondi um pouco tenso.
_O que você disse a ele?
_Que eu estava bem.
Realmente eu estava acreditando na história maluca de Suzannah. Mais não tinha outra explicação. Realmente o pai de Maria não mandaria Felix Diego vir ver como eu estava.
Realmente eu acreditava em Suzannah. Tinha certeza de que Felix Diego queria me ver morto. Tudo isso para casar-se com Maria, e para atender seu capricho porque ela não ia querer ser rejeitada por min. Tudo isso porque uma ou duas moças da cidade comentariam.
_Você não disse que sim, disse?
_Claro que não. Acho que você está certa. Acho que ele realmente quer me matar.
Ela não disse nada. Ficou apenas calada enquanto pensava.
Se a história dela estava correta, Diego viria me matar hoje a noite enquanto eu dormia. É claro que agora eu ja sabia e poderia muito bem cuidar de Diego mais... e Suzannah? O que eu faria com ela? Não poderia deixar que ela visse. Com certeza não seria nada bom que Suzannah me visse matando Felix.
Então escutei novamente passos vindo do celeiro e depois na escada do jirau.
Rapidamente me coloquei na frente se Suzannah. Estendendo o braço para impedi-la de chegar mais perto.
E então um homen que eu não conheço apareceu. Ele olhou para min e Suzannah parecendo furioso e disse:
_Ah, fantástico. Ah, isso é fantástico. O que ele está fazendo aqui? Olhei para ele furioso também.
Só podia ser o homen que amarrou e amordaçou Suzannah.
_Ele simplesmente me encontrou, Paul. Respondeu Suzannah ao homen.

O tal Paul ficou me olhando. Ele não parecia muito contente comigo. Assim como eu não estava nem um pouco contente com ele aqui.
_ É ele? O homem que amarrou você?_ É. É ele. E então eu simplismente não aguentei.
_Não, espera! Suzannah gritou. mais eu ja estava encima de Paul.
O Jirau balançou novamente como se fosse ceder. Os cavolas relincharam e escoicearam nas balas.
_Pára com isso! Gritou Suzannah.
_Tira esse cara de cima de mim! Suze, tira ele de... Mais eu me levantei enquanto ele falava.
Não queria que Suzannah me visse brigar com este homen. E ela parecia apavorada também.
_ Que diab... O tal Paul se levantou do feno se espanado um pouco. _Meu Deus, Suze. O que você falou sobre mim com ele? Ele não sabe que eu sou o mocinho aqui? Você é que ia deixar ele ser...
_Ele sabe. Interrompeu Suzannah.
_Ele sabe? Ecoou Paul. _Tipo... sabe sabe?
_Ele sabe. Repetiu ela.
_ Bem. Disse Paul, intrigado. _O que provocou essa pequena mudança de idéia? Eu pensei...
_Isso era antes.
_Antes de quê? Paul tirou um pedaço de feno do cabelo.
Eles iam continuar falando como se eu não estivesse aqui? Do que eles estavam falando? De min? Bom,provavelmente sim.
_ Antes de eu vê-lo. Sussurrou Suzannah baixinho. Sem olhar para min e nem Paul.
Tinha algo errado aqui. E com certeza não era Felix Diego tentando me matar.
Paul não disse mais nada ficou apenas olhando para o chão do jirau enquanto Suzannah fazia o mesmo.
_ Não sei se no tempo do qual vocês vieram é normal deixar mulheres amarradas e amordaçadas..
Disse com severidade. Eu ainda não havia esquecido o que ele tinha feito a Suzannah. E é claro, isso não ficaria empune.
_Mas neste lugar e nesta época, posso garantir que esse comportamento faria um cavalheiro ir parar na cadeia. Na verdade cavalheiro era a última coisa que eu pensava desse tal Paul.
Ele apenas me olhou.
_Sabe, acho que gosto mais do seu fantasma. Paul disse a min mais não entendi. Eu ia perguntar mais Suzannah interrompeu dizendo outra coisa. Assim que ela terminasse de falar eu perguntaria o que ele quis dizer.
_Ele está aqui. Disse ela a Paul. _Quero dizer,Felix Diego.
_Eu sei. Eu o segui até aqui. Paul disse calmamente.
_Achei que você ia se livrar dele!
_ É, bem, eu não podia simplesmente ir até ele e arrancar sua alma na frente de todo mundo.
_É por que não? Perguntou Suzannah.
_ Porque teriam atirado em mim, por isso. Respondeu Paul.
_Mas você poderia simplesmente se deslocar de volta para o futuro... Tenho que adimitir que não entendia nada da conversa dos dois. Era até meio estranho ouvi-los falando isso.
_Ah, e deixar você amarrada no celeiro da Sra. ONeil? Acho que não. Eu teria de voltar para resgatar você. Disse Paul e seu olhar veio em minha direção. _ Não sabia, claro, que o Príncipe Encantado aqui viria fazer isso por mim.
_ Então o que você vai fazer? Perguntou Suzannah e Paul olhou novamente para min.
_Bem. O que o Menino Prodígio quer?
_Menino Prodígio? Lancei-lhe um olhar ameaçador. _Este sujeito é meu amigo no futuro? Perguntei.
_ Não. Suzannah respondeu.
Ótimo. Assim eu não me arrependeria depois, de ter batido nele ,no futuro
_ Eu tentei convencê-lo a ir embora, mas ele não quer. Suzannah disse como se fosse a pior coisa do mundo. Me deu até vontade de sorrir no momento com sua preucupação comigo.

_Cara. Disse Paul olhando para min. _Não estou dizendo isso porque gosto de você. Acredite. Mas se ficar aqui, você vai pro beleléu. Simples assim. Sabe o tal de Diego? Ele está a fim de pegar pesado.
Ele não percebeu? Eu não tenho medo de Diego. Ele até pode ter me matado antes, mais agora que eles me avisaram eu ja sei não é mesmo?
_Não tenho medo dele.
_Está vendo o que eu quis dizer? Disse Suzannah a Paul como se eu fosse uma criança que estava fazendo manha.

_ Fantástico. Paul sentou-se no fardo de feno, parecendo sentir dor. _Isso é fantástico. Então quando Diego vier matá-lo pode fazer o mesmo com você e comigo. Disse ele a Suzannah.
_Se acha que eu deixaria você sozinho com ela de novo. Disse sem tirar os olhos de Paul. _não me conhece nem um pouco neste futuro do qual fala.
_Não se preocupe. Respondeu ele. _ Eu não esperaria outra coisa de você, Jesse. Bem, então é isso. Paul se recostou no feno, ficando mais confortável. _Vamos esperar. E se Diego voltar, achando que você dormiu e ele pode fazer o serviço aqui, nós o pegamos.
_ Não. Eu vou pegá-lo. Tudo que eu mais queria agora era encontrar Diego. Se ele antes realmente me matava desta vez qum sairia morto seria ele.
_Ah, sem ofensa, mas Suze e eu viemos aqui especialmente para...
_Eu disse qu farei isso. Interrompi. Ja estava ficando cansado desse sujeito. Até agora não falou e fez nada que preste. Só falou o que eu ja sabia.
_Sou eu que ele veio matar. Sou eu que vou impedi-lo. Continuei.
Suzannah trocou um olhar com Paul. Ele suspirou e então simplismente pegou o cobertor se esticou no feno no canto escuro do jirau.
_Ótimo. Disse ele. _Me acorde quando for a hora de ir para casa. E então fechou os olhos e pareceu dormir.
Suzannah estava incrédula. Eu só sentia nojo desse ser desprezível. Nunca vi alguém como ele.
Senti os olhos de Suzannah no meu rosto.
_Vocês dois são amigos no lugar de onde vieram? Tentei prguntar com a voz mais macia.
_ Ah... Na verdade, não. Somos mais como... colegas de trabalho. Nós temos o mesmo... acho que você poderia chamar de dom.
_De viajar no tempo? Perguntei.
_ É. E... outras coisas.
_E quando eu matar Diego vocês vão voltar para o lugar de onde vieram?
De alguma forma eu não queria que ela fosse. Eu havia gostado de Suzannah. era uma ótima menina.
_Sim. Respondeu. Tentei não pensar em como seria esse momento.
_E você quer me ajudar. Disse baixinho. _ porque...
Ela ainda não havia me respondido.
Ela saíudo lugar de onde veio só para vir até min e me avisar que iria morrer. Só para me salvar. Veio do futuro,como ela mesma disse, só para me ajudar. Para me manter vivo.
Baixei a chama do lampião para ficar mais escuro e dpois voltei a olhar para ela. Eu quase não a via.
Só viu seu cabelo flutuando levemente. E seus olhos verdes tão lindos.
Ela abaixou os olhos.

_Porque é isso que eu faço. Sua voz estava rouca.
Ela tossiu.
_ E você faz isso... Disse me refirindo a ela viajar ou voltar no tempo. _ para todos que morrem antes da hora?
_ Ah, não exatamente. O seu caso é meio... especial. Disse ela.
Sorri mentalmente. Eu gostei de saber disso.
_E todas as jovens da sua época são como você?
_Como eu? Tipo... são mediadoras? Perguntou ela parecendo supresa.
_Não. Balançei a cabeça. _Destemidas, como você. Corajosas, como você.
Ela deu um sorriso triste.
_ Não sou corajosa, Jesse. Ela disse o absurdo.
Não era corajosa? Ela veio aqui correndo riscos só para me ajudar. E ainda estava correndo riscos. E estava apenas preucupada comigo.
_Você está aqui. Disse indicando o jirau. _Mesmo sabendo, ou pensando que sabe, que uma coisa terrível vai acontecer.
_ Bem, claro. Porque esse é o motivo de eu ter vindo. Para garantir que não aconteça. Se bem que, para ser sincera... Ela lançou um olhar cauteloso a Paul que dormia, ou melhor, fingia que dormia.
_Na verdade eu vim aqui para impedi-lo. Quero dizer, o Paul. De impedir o Diego. Porque, veja bem, se você não morrer esta noite, você e eu, no futuro, de onde eu venho, nunca vamos nos conhecer. E eu não podia suportar que isso acontecesse. E você, no futuro, até disse que não queria que isso acontecesse. Só... só... que aqui estou eu, deixando acontecer. Portanto, veja, não sou nem um pouco corajosa.
Olhei para ela. Eu ja havia entendido. Mais não era hora para falr disso. Se bem que talvez essa hora nunca mais chegaria porque, ela iria embora. E eu não a veria mais.
_ Acho que você está errada. Disse me refirindo ao fato de ela dizer que não é corajosa. Mais quando eu ia falr mais, escutei um barulho. E sabia exatamente quem era. Felix Diego.
A porta do celeiro rangeu. Eu fiquei tenso. Mais não pelo fato de estar com medo. Na verdade nem estava. mais não queria que Suzannah visse nada disso. Mais também jamais a mandaria ir dar um passeio com Paul. Sinceramente não confia nele.
Paul se sentou empertigado. Ele não estava dormindo como euja sabia.
Esperamos sem nem ao menos respirarmos.

Ouvi outro barulho fraco. Era a bota de Diego. Ele estava subindo as escadas do jirau.
Suzannah estava inquieta. Levantei a mão para ela em inal de: fique aí. Queria que Paul e ela deixassem qu eu mesmo cuidaria de Felix Diego.
Eu fui em de vagar e deitei no feno esperando por ele. E então ele chegou no último degrau.
Ele não estava vendo Suzannah e nem Paul,que estavam escondidos em uma parte escura do jirau.
Eu escutava ele se aproximando,tentando ao máximo não fazer barulho. Claro que, se eu estivesse realmente dormindo nem escutaria mais,como estava acordado...
Eu sentia Diego a alguns centímetros de min. Então abri os olhos e me levantei olhando-o fixaente.
Ele estava assustado. Imagina que eu estivesse dormindo claro. mais não. Agora seria uma luta justa.
Eu não acreditava como uma pessoa podia ser assim. Felix Diego estava fazendo isso por mero capricho de Maria porque, se ela quizesse ela poderia muito bem enfrenntar seu pai para poder se casar com Diego mais, como ela não queria ser deserdada queria que eu terminasse o noivado sem dar nenhuma explicação assim o pai dela não teria escolha mais, como eu iria contar toda a verdade a seu pai achou melhor mandar me assassinarem assim pensariam que eu é quem não queria o noivado e eu que teria deixado-a. Se bem que, eu nem queria me casar com ela mesmo.
_Así que es verdad. Disse olhando diretamente para Diego.
Diego rapidamente recompôs sua expressão.
_Así que ya sabes. Sí, es cierto. He venido a matarte.
_Maria te ha enviado? Perguntei.
Ele riu e depois assentiu. e então veio para cima de min.
Eu me levantei para enfrenta-lo. Ele estava com uma faca. Eu ja havia visto.
Estávamos na beira do jirau. Teria que prestar atenção ou então cairia de uma altura de três metros. Diego se afastou e puxou a faca, que eu ja havia visto, e jogou o sinto no chão do jirau.
_Jesse! Escutei um grito. Era Suzannah. _Faca! Disse ela.
Não pude deixar de sorrir.
_Quem está aí? Perguntou Diego mais desta vez em english.
Ele olhou para trás como se esperasse que surgiria alguém das sombras e o atacaria. Mais eu havia dito para Suzannah e também a Paul que eu cuidaria de Felix Diego.
Peguei minha faca que estava em minha bota. Agora sim. Era uma luta completamente justa.
Diego veio para cima de min novamente com a faca ,mais eu desviei do golpe.
De vez enquando chegavámos perto da borda do jirau tomando cuidado para não cair.
_ Você quer que Jesse morra.Você quer que ele morra, não é? Suzannah gritou com Paul.
_ Está brincando? Todo o motivo de eu ter voltado era garantir que ele não morresse. Disse Paul.
Ah, é claro que ele queria que eu não morresse não é mesmo? Assim ele poderia ficar com Suzannah no futuro não é? Porque de algum modo Paul não gostava de min por causa de Suzannah. Eu ja havia percebido isso.
_ Então por que não está ajudando? Perguntou Suzannah.
_Não preciso... Disse enquanto me abaixava antes da faca de Diego me cortar. _ ... de ajuda nenhuma. Falei.
_Quem são essas pessoas? Rosnou Diego, me atacando de novo.
_Ninguém. Disse. _Não preste atenção a elas. Isso é entre nós dois.
Então Diego fez algo que eu não esperava. Num átmo ele pegou Suzannah pelo pescoço a segurando co força e com a faca em sua garganta.
_ Largue a faca. Disse ele. _Ou a garota morre.
Eu fiquei supreso. Como ele fez aquilo?
Mais antes que ele fizesse algo contra Suzannah joguei a faca no chão.
_Suze! Desloque! Ouvi Paul gritar.
E então Felix jogou Suzannah com foça não chão e veio para cima de min.
Diego veio com faca para cima de min mais eu segurei seu braço enquando ele forçava para que a faca atingisse meu peito.
_ Paul. Ajude! Ajude o Jesse! Ouvi Suzannah gritar e então eu vi:
Ela estava cercada em uma parte do jirau com chamas a sua volta. Olhei para o chão e vi os vidros do lampião que com certeza quebrou com Suzannah caindo em cima dele quando Felix a jogou no chão.
Com mais raiva de Diego do que nunca segurei seu braço com mais força o torcendo. Ele gritou de dor até soltar a faca e então eu lhe dei um soco que o fez ir girando por cima da borda . Ouvi o corpo caindo no piso do celeiro, ouvi o estalo inconfundível de ossos se partindo... ossos do pescoço.
Os cavalos também escutaram. Soltaram relinchos agudos e escoicearam as portas das baias. Sentiam cheiro da fumaça.
_Você conseguiu. Você o matou! Olhei para Suzannah através das chamas laranjas ofegante.
_Suze. Paul disse. Ele estava em horror olhando perplexo para as chamas em volta de Suzannah. _Suze. Disse ele mais uma vez. Ele estava incapaz de fazer algo.
_Ele conseguiu, Paul! Ele vai sobreviver. E ntão virou-se para min. _Você vai viver! Ela disse cheia de alegria.
As chamas ainda consumiam o feno não demoraria muito e iriam atingir Suzanna.
_ Suzannah, fique onde está.
Peguei o cobertor que estava no chão e coloquei sobre min. Depois me lançei sobre o fogo.
_Suze! Gritou Paul. _Jesse, não...
Joguei o cobertor,que agora pegava fogo,no chão. Eu havia sem querer derrubado Suzannah.
_Suze! Paul gritou mais uma vez.
_ Desça. Gritei para Paul. _Desça e ajude o pessoal com os cavalos. Mais Paul estava em choque. Parecia não ouvir.
_Suze. Gritou ele mais uma vez. _Se desloque! Faça isso agora! É sua única chance!
Me virei e chutei a parede com a maior força possível. Elas se partiram e eu continuei chutando.
_ Suze! Gritou Paul de novo _Desloque-se! Eu vou também. Encontro você do outro lado!

Com um último estalo a parede cedeu. Havia um espasso perfeito para eu e Suzannah pularmos.
O ar puro varreu meu rosto.
Respirei fundo e olhei para Suzannah.
_Teremos de pular. Ela virou o rosto e me encarou. Não disse nada apenas me olhou.
Suzannah esticou o rosto olhando para o buraco que eu havia feito na parede,como se quisésse ver algo do lado de fora.
Talvez estivesse com medo de pular,mais era a nossa única chance.
_Esta entendendo Suzannah? Perguntei olhando em seus olhos verdes lindos.
Ela me encarava seus olhos expressivos.
_Vamos pular juntos,no três. Passei minha mão por sua cintura trazendo-a para mais perto de min.
Ela estava tão perto. Seu corpo junto ao meu. Seus olhos verdes nos meus. Minha vontade era de beija-la mas não podia. Pelo menos não agora. Se conseguissemos sobreviver pulano dessa autura de três metros. Eu faria tudo por ela. Tudo para ficarmos juntos.
_Um. Disse.
Meu coração batia contra o dela assim comoo dela contra o meu.
_Dois. Ja podia sentir o fogo próximo a gente.
Minha mão parecia queimar em sua cintura. mais não por causa do fogo.
_Três. E então pulamos.
O vento forte batia no meu rosto. O chão não parecia estar tão próximo.
Então Suzannah me abraçou com toda a força fechando os olhos.
E quando parecia que finalmente chegaria a queda,que eu daria um jeito de que antes que batessemos no chão eu me colocaria por baixo dela para amortecer sua quedapara que ela não se machucasse tanto,ela não veio. A queda não veio,o impacto não veio,o chão não veio.
Em vez disso uma luz muito forte pareceu nos atingir,sem dor. E então veio a escuridão.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Bejinhos, ♡

Isa.
⊱✿◕‿◕✿⊰