Ruby: ON

-Whale!

-O que você quer Ruby?

-Porque você ficou assim?

-Ele confiou em você Ruby! Do mesmo jeito que eu confiei em você.

-Nós não o traímos, eu precisei contar pra que eles acreditassem em Hook.

-Nós? Eu não falei absolutamente nada! Você falou.

-Eu sinto muito!

-Não é a mim que você deve dizer isso!

-Você vai contar a Hook?

-Ele não vai precisar contar nada!-Ouvi uma voz falar logo atrás de mim, nesse momento olhei pra Whale e vi seu rosto mudar. Então me virei.

-Hook, eu... Eu...

-Eu confiei em você Ruby.

-Eu sinto muito!

-Tudo bem.

-Tudo bem?

-Eu sei que você estava tentando me ajudar.

-Então você desculpa?

-Claro. Eu só tenho vocês dois, porque Emma eu perdi. –Então sorri e o abracei.

-Cora sabe que você saiu do navio? –Whale falou nos chamando para a realidade que Hook estava vivendo, aprisionado em seu próprio navio.

-Não ela não sabe! Eu não tenho medo dela.

-Hook, eu quero que você vá para o seu navio agora.

-Ruby, você não é minha mãe.

-Sou sua amiga-mãe. –Todos os três rimos- Agora vá!

E quando ele se foi, olhei pra Whale e ele sorriu.

-Whale eu quero que você me desculpe também, eu sei que era pra sermos só nós três só eu que Emma também é minha melhor amiga e eu não podia deixar os pais dela fora disso.

-Tudo bem, de verdade. Eu só me exagerei!

-E quanto a nós?

-O que é que tem?

-O que somos um do outro?

Ele me olhou, e se ajoelhou...

-Ruby, você me a honra de ser minha namorada?

-Claro que sim, eu te amo!

Ajoelhei-me e o beijei, então ele me disse:

-Eu também te amo.

Emma: ON

Não consigo parar de ler a carta. Se ele me ama, ele não tinha que ter me deixado! Ele fala na carta como se fosse morrer. Mais quem o mataria?

Cora.

Era isso que Ruby queria me dizer. Cora quer matar Hook. Eu não posso deixar, mais como posso impedir?

Preciso falar com Ruby, mais só amanhã agora vou pra casa. Entrei dentro de meu fusca e segui em direção a minha casa, quando cheguei só Henry estava em casa.

-Emma, boa noite!

-Boa Noite Henry.

Ele estava tomando chocolate quente.

-Você quer?

-Não. Henry...

-Sim, pode dizer.

-Temos que conversar.

-Sobre o que?

-Sobre... Seu... Pa...Sobre seu  pai!

-Você já me contou, lembra?

-Eu sei... Só que...

-Só que o que?

-Eu menti Henry. Seu pai não era um herói ele era um ladrão.

-Ladrão?

-E não é tudo. –Eu estava chorando

-No que mais você mentiu?

-Ele não morreu Henry.

-E onde ele está?

-Aqui.

-Aqui?

-Sim.

-Como é o nome dele?

-Neal. Henry tem mais uma coisa... Ele é Baelfire!

-Filho do Sr. Gold? Eu sou neto de Rumpelstilskin?

-É.

-Você não podia ter feito isso comigo! Você mentiu pra mim. Minhas duas mães são duas mentirosas.

-Henry...

-Eu preciso ficar sozinho!

-Henry!

-Não fale comigo.

-Henry, eu sinto muito!

-Não você não sente!

-Sinto Henry! Muito mesmo!

-Você é mentirosa.  Eu não consigo acreditar mais eu você. Existe mais alguma coisa que você não me contou ainda?

-Não.

-Está vendo é isso que você faz, menti pra mim!

-Como assim?

-Quando você vai me contar que vai se casar?

-Como... Como voc...

-Como eu soube? Eu não sou idiota, eu ouvi você falar. Sei também que você ama Hook. Quem é Hook?! O cara que tirou a mulher do Sr. Gold, que agora eu descobri que é minha avó! Hook também atirou na Belle. É esse cara que você merece!

-Por quê?

-Porque percebi que você só gosta de homens-problema! Neal é meu pai e era ou é um ladrão, nem sei que esse homem! E Hook... Hook dispensa comentários! Com quem você vai se casar? Robin Wood?

-Não. Eu vou me casar com Neal.

-Como? Por quê?

-Não posso contar!

-Sem mentiras Emma.

-Ele está me chantageando.

-O que ele lhe disse? Diga a verdade!

-Contaria a você que é seu pai.

-Eu já sei disso, então não precisa mais casar!

-Não é apenas isso.

-O que mais ele lhe disse?

-Que mataria Hook.

-Já chega de mentiras!

Então Henry saiu correndo e eu fui atrás dele. Até que de longe vi que ele havia ido atrás de Ruby, então resolvi não o chamar e voltei pra casa aos prantos. Quando cheguei em casa, não conseguia dizer nada.

Só abracei Mary.

-O que aconteceu Emma?

-Eu contei pra ele mãe. –Na agonia nem percebi que havia chamado Mary de mãe.

-Mãe?

-Não é isso minha?!

Então senti o abraço de minha mãe e de meu pai me confortando nesse momento tão ruim de minha vida.