Sex, Drugs And Problems - IV escrita por Julya Com Z


Capítulo 3
Capítulo 69 - Cadê a paloma?!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo postado antecipadamente, porque já tava pronto. Se der certo na sexta eu posto mais um, porque semana que vem começam minhas provas e aí já viu né? Talvez nem dê pra postar nada... Mas aqui tá o 70 pra vocês



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O Beck me encarou, mas não consegui decifrar se ele tava assustado ou nervoso ou surpreso ou… Sei lá, qualquer coisa. 

Eu: Beck? Tá me ouvindo?

Beck: Ah, oi. Desculpa. Eu vim pra… pra…

Eu: Pode falar que veio pra ver o Binho.

Camila: Naty, vamos embora?

Beck: Eu levo ela pra casa.

Camila: Tá bom então. Tchau.

Puxei o Beck pra dentro do quarto e ele foi até a cama sem tirar os olhos do Binho.

Beck: Ei, mano. E pensar que tu é o mesmo cara que quebrou metade dos ossos que eu tenho no corpo. Levanta daí, maluco.

O Binho respirou fundo, como se respondesse ao que Beck disse e eu como num impulso fui até eles e peguei a mão fria do Binho.

Eu: Por que você veio?

Beck: Quando soube que ele tava em coma, percebi que ele ainda é meu irmão. Mesmo que ele me odeie agora.

Eu: Ele não te odeia. Eu tenho certeza. E não falo isso só pra te confortar ou coisa do tipo.

Ele sorriu.

Beck: Quem mais tava no carro além de vocês dois?

Eu: O Bola e a Juliana.

Beck: E onde tá aquele desgraçado?

Eu: Não sei. Ele deixou uma mensagem no meu celular dizendo que ia pra algum lugar pra fugir, porque o carro era roubado e ele tinha mil tretas com a polícia.

Beck: Filho duma puta. Cara, nem se fosse eu quem tivesse causado a porra do acidente eu teria fugido. Aquele cara é um covarde do caralho. Pera… ele com certeza foi pra casa de fazenda.

Eu: Ele disse que não foi pra lá.

Beck: E como você sabe da fazenda?

Eu: A única coisa que eu sei sobre essa casa é que o Bola não tá lá.

Beck: Tá bom então. Que ele morra e não apareça mais. - dei de ombros - E a Juliana, como ela tá?

Eu: Morta. - senti uma pontada no estômago ao dizer aquilo.

Beck: Sinto muito. De verdade. - Ele me abraçou e eu quase fiquei asfixiada com seu perfume, mas retribuí o abraço, que durou um bom tempo. - Eu queria que tudo voltasse a ser como era, antes da puta da Melissa aparecer.

Eu: Quanto tempo faz isso?

Beck: Tudo aconteceu no primeiro ano. A gente o primeiro ano com dezesseis anos então… - ele pensou um pouco - Faz quatro anos.

Caralho. Quatro anos que o Beck e o Binho tão nessa situação, um odiando o outro.

Eu: Isso tem que mudar.

Beck: Você não é uma santa justiceira, Naty.

Eu: Mas vocês eram melhores amigos. Vocês têm que voltar a ser como antes!

Beck: Eu quero que isso aconteça, mas como vai acontecer com ele assim?

Eu: Você vai vir comigo todas as vezes que eu vier. Vai acompanhar ele de perto. Não sei se é verdade, mas minha vó falou que ele sente quando tem alguém com ele e fala com ele. Você vai falar com ele, Beck. Você tem que falar com ele.

Beck: Não tenho muita certeza disso, mas eu vou tentar. Por você.

Eu: Por mim não. Por você e pelo Binho.

Ele sorriu pra mim e pegou uma das fotos que tava na mesinha do lado da cama. Eu e o Binho brincando com o Mick ainda filhote no jardim da casa do Bola.

Beck: Gostei dessa foto.

Eu: Faz um tempo que a gente tirou.

Beck: Você e ele formam um casal bonitinho. Tipo a Dama e o Vagabundo. Vocês dois se encaixam perfeitamente. Formariam uma família legal.

Eu: Você tem visto muitos filmes românticos.

Beck: Odeio filme romântico. Eu tô falando a verdade. - Fiquei vermelha, mas sorri ao imaginar como seria ter uma família com o Binho. Um garotinho magrelo andando de skate apareceu na minha mente. - Para de imaginar como seriam seus filhos. - tava tão na cara assim? - Quer que eu te leve pra casa?

Eu: Acho que não.

Beck: Quer ir pra minha casa então?

Uma ideia invadiu minha cabeça.

Eu: Eu acho que vou fazer uma loucura. Você pode me levar pro Sonem?

Beck: O internato?

Eu: E tem alguma outra coisa com esse nome?

Beck: Não que eu saiba. Vamo. - Dei um beijo na testa do Binho e saí do quarto junto com o Beck. Quando passamos pela porta do hospital, senti um vento gelado e um frio gostoso passou por mim. Entramos no carro do Beck e ele começou a dirigir devagar. - O que você vai fazer no Sonem?

Eu: Preciso falar com uma pessoa. Mas deixa pra lá, você não conhece. - Ficamos um tempo em silêncio, até que eu ouvi ele rindo baixo. - Que foi?

Beck: Nada, só lembrei do dia que a gente se conheceu. O Fabito por pouco não quebrou minha costela. Mas o Bola quebrou meu dedo. Tudo culpa sua. - ele falou brincando.

Eu: Minha? Se você não tivesse me agarrado à força nada daquilo teria acontecido. - Ele começou a rir e concordou comigo.

Beck: Mas valeu a pena. Eu acredito que se aquilo não tivesse acontecido a gente nem tinha se conhecido. E você não teria dormido em casa naquele dia. E a gente não teria…

Eu: EI! Já tá bom né? Nós dois sabemos o que fizemos aquele dia e não precisa ficar falando em voz alta.

Beck: Tá bom, tá bom. Eu fico quieto.

                                                    *

Beck: Bom, chegamos. Quer que eu entre com você?

Eu: Não, valeu. Pode ir pra casa.

Beck: E como você vai voltar depois? Eu vou ficar no carro então.

Eu: Não, Beck. Vai pra casa.

Beck: Tá bom. Mas eu quero te ver entrando na escola pelo menos.

Eu: Falou igual a um pai preocupado agora.

Beck: Afe, verdade. Bom, vai lá. - ele beijou minha bochecha e eu a dele.

Eu: Brigada, Beck.

Ele piscou pra mim e eu saí do carro.

Pra começar, eu nem sabia por que eu fui pro Sonem. Foi uma ideia que me veio do nada, mas sei lá. O Sonem é um internato legal. Toda sexta à noite os alunos podem escolher entre uma festa ou ir pra casa. Eu só espero que o Victor não tenha ido pra casa.

Parei na portaria e o porteiro abriu uma janelinha de vidro pra olhar pra mim melhor.

Porteiro: Carteirinha da escola.

Eu: Eu não estudo aqui. Eu vim procurar um aluno. Victor Gambinni. Terceiro ano.

Porteiro: Um momento. - ele ligou pra alguém, falou alguma coisa e voltou a falar comigo, com o telefone ainda no ouvido - Seu nome?

Eu: Natallie Mendes.

Porteiro: Mendes? - assenti - Tá. Natallie Mendes - falou pra pessoa no telefone. - É uma garota. Não deve ser perigosa - Perigosa? - Tá. - Desligou o telefone. - Pode entrar.

Ele abriu o portão pra mim e eu andei pelo caminho de pedras até a entrada do colégio. Eu nunca estive no Sonem, mas era exatamente como eu imaginava: grande, enfeitado e silencioso.

?: Natallie Mendes?

Virei com o susto e vi uma mulher olhando pra mim.

Eu: Sou eu.

Mulher: Victor Gambinni está na sala de recepção, esperando por você. Venha comigo, por favor. - Segui-a até uma sala grande e cheia de sofás de couro preto, mesas de centro cheias de revistas e o Victor sentado de costas pra porta em um dos sofás.- Senhor Gambinni? Sua visita. - e saiu da sala, nos deixando completamente sozinhos.

Ele virou e olhou pra mim, surpreso. Acho que ele não sabia que eu tava lá.

Victor: O que você tá fazendo aqui? - Ele levantou e eu vi que ele usava o uniforme ridículo do Sonem: Calça preta social, sapatos pretos, camisa branca pra fora da calça e desabotoada na parte de cima, uma gravata verde musgo frouxa em volta do pescoço e um blazer da mesma cor da gravata por cima da camisa, com o símbolo do Sonem no peito. - Por que você veio?

Eu: Eu realmente não sei. Me pareceu uma boa ideia a princípio, mas acho que eu tava errada.

Victor: Então você pode ir embora.

Eu: A gente pode pelo menos conversar sobre o que aconteceu?

Victor: O que aconteceu foi que você acabou com o que restava da minha vida. Ponto.

Eu: Victor, não foi de propósito. Eu não faria algo assim pra te prejudicar.

Victor: Você quer o que exatamente? Que eu te perdoe? Que eu esqueça o que aconteceu? Que eu volte pro Alpha? O que você quer?

Eu: Se você quiser me perdoar já é um bom começo. - essa coisa de deixar o orgulho em segundo plano é algo que eu não sei fazer.

Victor: Você sabe que não vai ser tão fácil assim. Se eu perdoar você, eu não vou me perdoar. - deu ênfase no “me”.

Eu: Por favor. Pelo menos pensa.

Victor: Naty, eu não sei o que foi que você bebeu, mas é bom que não beba mais.

Eu: Eu tô sem beber há dias.

Victor: Então é bom beber. Porque você tá mais idiota que quando tá bêbada. Que foi que aconteceu hein? Quem morreu?

Eu: A Juliana.

Ele me olhou sério.

Victor: É sério?

Eu: E o Binho tá em coma.

Victor: Binho… teu irmão?

Eu: É.

Victor: Como… como isso aconteceu?

Eu: Acidente de carro. Eu tava também, mas nem me machuquei. Bom, já que você não vai me perdoar eu vou embora e não vou mais te encher o saco.

Virei e saí andando até a porta. Ouvi passos rápidos atrás de mim. Ele provavelmente ia passar por mim e sair primeiro.

Victor: Vem cá. - ele me fez parar, me virou pra ele e me abraçou forte. - Eu não sabia, Naty. Eu…

Eu: Não precisa falar que sente muito. Muita gente já disse isso. - senti um nó formando na minha garganta

Victor: Eu vou pra casa amanhã. Vou na casa do Pedro. Vai lá se quiser pra gente conversar melhor.

Eu: Tanto faz.

Victor: Eu vou te ligar quando tiver lá, tá bom?

Assenti e me afastei dele.

Eu: Brigada por… me abraçar. Isso me fez bem.

?: Ah! Te achei! Quem é sua amiga? - uma voz aguda e enjoada de garota encheu meus ouvidos.

Victor: Isa, essa é a Natallie. Naty, essa é a Isabela.

Isabela: Oi. - ela não gostou muito de mim. Ela usava o uniforme feminino do Sonem. Era ainda mais ridículo que o do Victor. Uma camisa branca por dentro da saia verde musgo de pregas, uma meia calça preta e uma sapatilha também preta. A gravata verde tava amarrada no pescoço dela como se fosse um laço e o blazer verde tava amarrado na cintura por cima da saia.

Eu: E aí? - nem eu gostei dela.

Isabela: Vic, a festa começou, você não vai?

Victor: Vou. Espera só um pouco.

Eu: Não, Victor, vai lá. Eu vou embora.

Victor: Não quer ficar pra festa?

Isabela: É só pros alunos do Sonem, esqueceu?

Victor: Então o que teu primo tava fazendo aqui semana passada? Eu já vou, Isabela. Porra.

Eu: Eu vou pra casa, Victor. - beijei a bochecha dele e saí da sala, esbarrando com a garota, que me xingou de alguma coisa fútil.

Ele me deu um sorrisinho sem graça e eu saí da sala. Fui até a mesma porta que eu entrei e a mulher que falou comigo quando cheguei me levou até a saída.

Passei pelo portão da escola e vi um carro piscando o farol pra mim. Foi aí que eu vi que era o carro do Beck.

Eu: Eu falei pra você ir pra casa. - falei entrando no carro.

Beck: E eu falei que ia ficar. O Fabito ia me odiar ainda mais se soubesse que eu deixei você andando sozinha por aí à noite. - Sorri pra ele e fiquei olhando enquanto ele ligava o carro e arrancava devagar. - E então, como foi?

Eu: Melhor do que eu pensei.

Beck: Quer me contar o que você foi fazer?

Eu: Preguiça.

Beck: Tá bom, preguiçosa. Pode ficar de boa, não vou perguntar de novo. Porque sei como isso é chato.

Sorri de leve pra ele e fiquei olhando pra fora do carro enquanto andávamos. É engraçado como a cidade muda de um ambiente chique e sofisticado pra uma bagunça, cheia de lixo, sujeira e paredes pichadas em segundos.

Beck: Vai ficar onde?

Eu: Na casa da minha mãe. Eu te falo o caminho.

                                                       *

Tomei um banho e voltei pro quarto bem a tempo de atender o celular, que berrava Supermassive Black Hole.

Eu: Alô?

Paloma: Tô sem porra nenhuma pra fazer. Eu posso dormir aí?

Eu: Tá bom, vem.

Ela não demorou muito pra chegar. Ficamos no meu quarto conversando numa boa e eu contei pra ela a história do Victor.

Paloma: Você quer ir falar com ele amanhã?

Eu: Tá aí o problema. Eu não sei se quero ir.

Paloma: Mano, quem tem que saber é você. Eu não posso simplesmente falar pra você ir ou não sendo que eu nem conheço o garoto.

A porta do quarto abriu e minha mãe entrou.

Mãe: Venham comer, meninas.

Descemos e tava todo mundo na mesa: Jéan, Pierre, Lolita e minha mãe.

A Paloma sentou de frente pro Pierre, do meu lado e eu reparei a cara que os dois fizeram quando se olharam… Aquilo ia dar bosta.

Jéan: Então Natallie, como está?

Eu: Bem, eu acho.

Lolita: Jéan, você vai se casar com a minha filha e em breve será oficialmente padrasto da Natallie. Por favor, tente conhecer pelo menos um pouco sobre ela.

Jéan: E o que isso tem a ver com a pergunta que eu fiz?

Lolita: É óbvio que ela não tá bem, meu querido. Ela não vai dizer o que realmente tá sentindo, mas dá pra ver na cara dela. Ela não tá bem porra nenhuma.

Eu: Vó, cala a boca!

Lolita: Já falei pra não me chamar de vó. E diz que eu tô mentindo. Diz, anda.

Eu: PORRA, COMO VOCÊ QUER QUE EU DIGA QUE TÔ BEM? MEU IRMÃO TÁ EM COMA, VAI ACORDAR SABE LÁ DEUS QUANDO. MINHA AMIGA TÁ MORTA E ENTERRADA SENDO QUE PODIA TÁ NUMA FESTA, BEBENDO E RINDO PRA CARALHO AGORA! EU FODI A VIDA DE UM MONTE DE GENTE SÓ DE SIMPLESMENTE ENTRAR NA VIDA DELAS. VOCÊ QUER QUE EU ME SINTA COMO?

Eu sempre surto em jantares em família. Já deu pra perceber?

Mãe: Natallie, querida. Se acalma por favor. Vem cá.

Ela levantou e esperou que eu levantasse e fosse com ela na parte dos fundos. O Mick correu até mim e eu sentei numa cadeira e fiquei fazendo carinho nele enquanto minha mãe falava.

Mãe: Filha, eu sei que você tá passando por um momento muito difícil. Você perdeu uma amiga e seu irmão tá em coma, eu sei que é difícil e doloroso. Mas você não pode sair por aí simplesmente gritando pro mundo que tá mal.

Eu: Quer que eu faça o que? Finja que eu tô feliz e saia desfilando com um sorriso na cara sendo que eu não fazia isso nem quando tava tudo bem?

Mãe: Não é isso que eu quero e você sabe. Eu quero que você tente aceitar o que tá acontecendo. Você tem que aceitar. Vai ter que conviver com a dor, meu bem. Eu vivo com a dor há anos, não só por causa do seu pai. Mas porque a vida realmente é uma verdadeira merda. Mesmo quando tem tudo pra dar certo, acontece alguma coisa e você volta pro fundo do poço, mas tem que aguentar e levantar. É assim que funciona. 

Minha mãe e seus monólogos… sempre verdadeiros. Ela podia escrever uma peça em estilo Shakespeare.

Minha mãe é sentimental, delicada, mas é uma mulher muito forte. Sei lá quantas vezes a vida já deu um jeito de foder com ela, mas ela sempre correu atrás, sempre conseguiu o que queria. E eu sempre fui tão diferente dela. Eu era como o Daniel, esperava as coisas virem pra minha mão. Mas a diferença é que pra ela as coisas sempre vinham.

Falei um obrigado baixo pra ela e subi pro meu quarto, com a Paloma do meu lado.

Eu: Desculpa, Pá. Eu explodo às vezes.

Paloma: Tá tudo bem. 

Eu: Quer fazer alguma coisa ou quer só dormir? 

Paloma: Acho que é melhor a gente dormir. Na verdade é melhor pra nós duas. - Ela ia dormir num colchão perto da janela. - Boa noite, Naty.

Eu: Boa noite.

Minha cabeça tava cheia e mesmo assim eu consegui dormir rápido. Que bom. Ficar acordado é sempre pior, porque você luta pra esquecer alguma coisa, mas quanto mais você tenta esquecer, mais a coisa penetra na sua mente.

Abri os olhos e joguei uma almofada no colchão da Paloma, que nem se mexeu.

Eu: Paloma, acorda. - Silêncio. - Paloma! - Nada. - PORRA, ACORDA, PALOMA!

Levantei e ia pular em cima dela quando vi que o colchão tava vazio. A porta do banheiro tava aberta e não tinha ninguém lá. Mas que porra tava acontecendo?

Saí do quarto e desci as escadas. A sala tava totalmente vazia. Na sala de jantar minha mãe tava tomando café com o Jéan e a Lolita.

Eu: Alguém aí viu a Paloma? Ela não tá no quarto e nem na suíte.

Ninguém viu.

Ela podia estar no banheiro do corredor, sei lá. Fui lá e a porta tava aberta também. nada de Paloma. Foi aí que eu olhei pra trás e vi a porta do quarto do Pierre. Ah não. Era só o que me faltava…

Andei devagar até a porta do quarto e virei a maçaneta com cuidado. A porta tava destrancada. Empurrei a porta e a primeira coisa que vi foi uma boxer preta jogada no chão. Abri a porta até uma parte que me permitia ver todo o quarto e lá estavam: Pierre e Paloma, dormindo abraçados, provavelmente nus. Fechei a porta do quarto e andei até a cama, em silêncio pra não acordá-los.

Ok Natallie. Em 3… 2… 1…


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Notas finais do capítulo

...E o que a Naty vai aprontar agora hein?



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