Sex, Drugs And Problems - IV escrita por Julya Com Z


Capítulo 18
Capítulo 83 - Bolota Maravilha




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Fomos no mercado comprar leite condensado e achocolatado e quando estávamos na fila do caixa o Fábio pegou um Kinder Ovo.

Eu: Deixa aí, Fábio. Eu já vou fazer brigadeiro.

Fábio: Mas eu quero Kinder Ovo.

Eu: Deixa lá, vai. Depois eu compro pra você.

Fábio: Eu não quero mais comer brigadeiro. Agora eu quero Kinder Ovo.

Eu: Fábio, guarda esse chocolate antes que eu não leve mais nada.

Fábio: Por favor, Naty.

Eu: Não. Ou um ou outro. E eu sei que quando você engolir o último pedaço do ovo você vai querer o brigadeiro, então deixa essa merda onde tava.

Fábio: Mas tem surpresinha!

Eu: ME DÁ LOGO ESSA PORRA!

Ele me olhou meio assustado. Porra, esqueci que ele tem cinco anos. Acho que além de diminuir as drogas eu ia ter que falar menos palavrões. Prova de choque do caralho.

Eu: Desculpa, tá? Eu fiquei nervosa. Dá aqui o Kinder Ovo.

Ele me deu e olhou pra prateleira.

Fábio: Naty… Leva um salgadinho também?

Eu: Tem Doritos em casa. Agora chega, né? Eu não sou um caixa eletrônico.

Ele fez que sim com a cabeça e abraçou a perna da Camila.

Fábio: Eu queria aquele salgadinho…

Camila: A Naty falou que não.

Fábio: Mas…

Camila: Vem aqui, vou te levar lá pra fora.

Ela pegou ele no colo e saiu da fila em direção à saída. Chegou minha vez de passar as compras no caixa e paguei.

A Camila tava brincando de pega-pega com ele no estacionamento. Quando ele me viu saiu correndo e pegou a sacola.

Fábio: Cadê meu Kinder Ovo?

Eu: Aqui. - dei pra ele. A Camila chegou do meu lado - Eu ia comprar um pra mim e um pra você mas aquela porra é cara pra caralho.

Camila: Eu sei. Mano, nem precisa se preocupar. Eu tô pouco me fodendo pra essas coisas.

Eu: suave então. A gente come brigadeiro. - ligando o carro

Camila: Ah. Esqueci de avisar. Você pode me deixar em casa? Eu tenho uma… coisa pra fazer.

Eu: Isso tá me cheirando a cilada. O que você tá tramando?

Camila: Eu? Nada.

Eu: Camila. Eu te conheço desde a terceira série. - ela começou a me imitar - Do mesmo jeito que eu não consigo mentir pra você, você não consegue esconder nada de mim. Às vezes eu posso não perguntar o que você tem, porque sei que você prefere o silêncio quando tá mal. Mas eu sempre sei quando tem alguma coisa errada com você. E esse é um daqueles momentos. Tem algo muito errado acontecendo.

Camila: Não tem nada errado, Naty. Já falei. Deve ser TPM.

Eu: Não me vem com desculpa de TPM. Porque até o Adalberto sabe é mentira.

Adalberto era o colelhinho de pelúcia que ficava no banco de trás do meu carro. Ganhei ele do meu avô quando tinha sete anos, acho. E me arrependo de ter chamado ele de Adalberto, mas não se muda o nome de um filho, né?

Camila: Eu não posso falar agora, Naty. É sério. Quando tiver tudo certo eu juro que te falo.

Eu: Isso te afeta?

Camila: Totalmente.

Eu: Vou aceitar que você não queira me falar. Mas você sabe que se precisar, não importa a hora, me liga que eu vou até de vassoura te salvar.

Camila: Valeu. Eu sei. - parei na porta da casa dela - Brigada, Naty. - e saiu do carro.

Fábio: Ela tá com medo.

Eu: O quê? - virando pra olhá-lo

Fábio: É, quando eu tenho medo eu fico que nem ela, assim.

Eu: Fábio, você é pequeno demais pra entender o que ela tem. Nem eu entendo.

Fábio: Então você que é grande demais pra saber.

Aquele moleque tava começando a me assustar. Porra, ele encarna um filósofo do nada.

Eu: Você é anão?

Fábio: Não. Minha mãe disse que eu ainda vou ser grandão do tamanho de um jogador de basquete.

Eu: Vai ser mesmo.

Fábio: Você sabe onde minha mãe tá?

Engoli em seco.

Eu: Não, anjo. Não sei.

Fábio: Eu sei. - HÃ? - Ela tá num lugar todo azul e branco. Parece o céu.

Whatahell?!

Eu: C-como você sabe disso?

Fábio: Ela falou pra mim ontem. Ela foi no meu sonho. - Ok. Eu sequestrei uma criança que vê espíritos. Tô ficando maluca…

Eu: Foi só um sonho, anjo.

Fábio: Ela me disse pra ficar longe de uma menina. Acho que ela falou que era uma menina loira.

Que legal. Eu sou loira. E o espírito perturbado da mãe do Fábio quer ele longe de mim, provavelmente porque eu o tirei do hospital… E agora só falta ela vir me assustar de noite.
Sim, eu tenho medo de espíritos. Quem não tem?

Eu: Acho melhor a gente falar de outra coisa.

Que tal depois a gente ir comprar uns brinquedos pra você?

Fábio: Os que eu quiser? - fiz que sim com a cabeça - Tá bom!

Pirralho interesseiro da porra.

*

Fiz o brigadeiro e ele comeu o bagulho ainda quente, pouco se fodendo pros meus alertas de que ele ia ter dor de barriga. Na verdade eu sempre comi brigadeiro quente e nunca tive dor de barriga.

Ele quis ir pra piscina e eu não pude recusar, porque ele disse que nunca tinha ido numa piscina. Saí correndo até a casa da Paloma e pedi pra Amanda me emprestar uma sunga do Marquinhos, o irmãozinho de oito anos da Pá. Ela perguntou por que e eu disse que meu priminho tava em casa e não tinha sunga pra entrar na piscina. O que não era totalmente uma mentira, porque o Fábio ia entrar na piscina e não tinha sunga.

Ele tava adorando, jogando água pra fora enquanto eu tentava conversar com a Kimi por mensagem. Ela tava louca pra dar uma festa na minha piscina - eu realmente tô me achando - e eu tava vendo se adiava aquilo até o Fábio voltar pro hospital, mas quando se trata da Kimi, um “não” pra festas é totalmente inaceitável.

Kimi: Fechou. Depois de amanhã tem Naty’s pool party. Da uma da tarde até a hora que todo mundo morrer de overdose.

Eu: O caralho.

Kimi: Tarde demais. Mandei essa mensagem pra todos os meus contatos. Ops, acho que copiei a pizzaria. Foda-se, a gente precisa de comida hahahahahaha

Puta que pariu. A julgar que a lista de contatos da Kimi devia ter tantas pessoas quanto tem no Reino Unido… É, eu tava fodida. E não ia dar pra falar não, porque já tava feito.

Eu ia ter que deixar o Fábio com alguém. Mas quem?

?: Naty, minha mãe ligou e…

Eu: Como você entr… Ah, larguei tudo aberto de novo, né?

Paloma: Largou. Minha mãe ligou e disse que seu primo tava aqui. É ele? Parece o Binho.

Eu: Eu sei. Mas não tem nenhum grau de parentesco com ele.

Paloma: E de onde ele saiu? - dando tchau pra ele.

Eu: melhor eu nem dizer. Você vai se conprometer demais. - ela ia retrucar mas eu coloquei a mão na barriga dela - E essa coisinha? Quatro meses hein.

Paloma: E meio. Quase cinco. Tenho consulta amanhã cedo e talvez eu saiba o sexo.

Eu: Já sabe o nome?

Paloma: Não. O Pierre quer que se chame Nico se for menino. Eu não gostei muito dessa ideia, mas ele aceitou uma ideia minha que depois eu falo.

Eu: Tá. Quer nadar?

Paloma: Não, eu só vim conhecer o garoto. - foi até a piscina - Ei. Meu nome é Paloma e o teu?

O Fábio respondeu e eles ficaram conversando por um tempo. Ele gostou tanto dela que acabou saindo da piscina e ficou brincando com ela na sala. O que era bom, porque assim ela já treinava pra brincar com o bebê dela.
Alguns dias sem ver a Paloma fizeram uma grande diferença na barriga dela. Agora dava pra ver que ela tava grávida.

Ainda tava cedo, eram três da tarde. Eu ainda pretendia ir no shopping com o Fábio pra comprar coisas pra ele e depois ir devolver o cartão do Pedro pro Olavo.

Dei comida pro Mick e fui pra sala, onde a Paloma tava brincando de carrinho com o Fábio.

Paloma: Agora eu vou voar da pista e… DROGA! BATI!

O Fábio começou a rir e bateu no carrinho dela. Os dois tavam se divertindo muito.

Paloma: Ei, Naty. Quer brincar?

Eu: Não, valeu. Fábio, lembra que eu falei que a gente ia comprar brinquedos pra você? Quer ir agora? - ele assentiu.

Paloma: Posso ir junto? Acho que vou começar a ver brinquedos.

Eu: Você sabe que sim. Vai tomar um banho, anjinho.

Ele pediu pra Paloma ficar com ele no banheiro dessa vez. Fui separar umas roupas pra ele e depois que terminei cheguei na sala e vi minha caixa de maconha na mesinha de telefone. Ai carai. Que vontade de fumar um.

Quer saber? Foda-se. Não tinha ninguém ali pra me impedir. Fui lá pra fora e acendi um pra aliviar a tensão.

Meu celular começou a tocar no bolso e eu atendi sem ver quem era.

Binho: Você fumou? Tá com a voz lenta.

Eu: Não. É sono.

Binho: O Beto não disse que você ia me acompanhar nessa quarentena maluca?

Eu: Você não tá aqui.

Binho: Então tô indo.

Eu: Eu vou sair agora. Depois eu passo aí com uma surpresinha pra você. - dando um trago.

Binho: Não me provoca, garota. Eu não tô podendo me esforçar e você exige muito esforço da minha parte.

Eu: Não é esse tipo de surpresa, babaca. Depois você descobre o que é.

Binho: Filha da puta. Só porque eu me animei.

Eu: Hahaha se fodeu. Depois eu vou praí. Tchau.

Desliguei. Terminei meu baseado e pouco depois a Paloma e o Fábio apareceram e a gente saiu.

Almoçamos e eu comprei um monte de brinquedos e roupas pro Fábio. A Paloma comprou uma camisetinha branca pro bebê com alguma coisa escrita em francês. Passamos o dia todo no shopping. Saímos de lá umas sete da noite.

Deixei a Paloma na casa da minha mãe e fui com o Fábio pra minha casa só pra deixar as coisas e trocar de roupa, mas ele se animou e subiu pra brincar com o que tinha ganhado. Lembrei que o cartão do Pedro tava no bolso da calça que eu tinha colocado pra lavar e quando fui pegar ele não tava lá. Comecei a procurar pela casa e o úlimo lugar que fui foi o quarto do Fábio.

Eu: Fábio você viu um cartão de cré-PUTA QUE PARIU ONDE VOCÊ ACHOU ISSO?

Ele parou de cortar o cartão e me olhou assustado.

Fábio: Numa das sacolas. Eu pensei que era uma etiqueta.

Puta que pariu. Respira fundo. Fui até ele me abaixei. Peguei os pedaços do cartão e a tesoura.

Eu: Não pegue algo que você não sabe se pode. E também não brinque com coisas afiadas. Você podia ter se cortado.

Ele ergueu o dedo.

Fábio: Eu cortei meu dedo. - começou a chorar. - VOCÊ VAI BRIGAR COMIGO!

Peguei ele no colo e saí andando pela casa, procurando algo que eu pudesse fazer pra acalmá-lo. O garoto começou a berrar do nada, chorando e eu fiquei desesperada.

Binho: EEEEEI! O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? FÁBIO?!

Eu: Depois eu explico. Agora me ajuda, por favor!

Ele pegou o Fábio no colo. Levou ele até o banheiro e o colocou sentado na pia, pegou a caixinha de primeiros socorros e um algodão. Colocou algum remédio nele e passou no dedo do Fábio, depois colocou um curativo. Ele já tinha parado de chorar.

Binho: Tá melhor, maninho? - ele falou que sim - Ótimo. É melhor você ir dormir, né? São oito e meia já. Quer que eu te leve pra cama? - ele assentiu - Tá bom, vamos voando. - ele pegou o Fábio e saiu correndo com ele até o quarto dele e fazendo barulho de avião. Eu fui atrás só olhando e depois que o Binho deixou ele na cama eu me aproximei e beijei a testa dele.

Eu: Boa noite, anjinho.

Fábio: Boa noite, Naty. Boa noite, Super-Binho.

Binho: Boa noite, maninho.

Saímos do quarto depois que ele dormiu e fomos pro quarto do Binho. Ele fechou a porta e deitou na cama e me olhou enquanto eu sentava.

Binho: Pronto. Agora me explica o que o Fábio tá fazendo aqui.

Contei tudo pra ele e o esperei digerir tanta informação. Ele fechou os olhos e apertou a ponte do nariz.

Eu: Por favor, não me dá um sermão, Binho.

Binho: Por que eu te daria um sermão? Ná, o que você tá fazendo é lindo. Você lembra de como o olhar daquele moleque era triste e como tá agora? Ele sorri com o olhar, Ná. Da última vez que eu o vi ele tava apagado, abatido. Agora ele tá sorrindo de verdade. Dá pra ver que ele tá feliz. Vem. Vamo dormir.

Ele me puxou pelo braço e eu deitei, encostando a cabeça no peito dele, deixando ele arrepiado.

Binho: Já falei, garota. Não me provoca. Você não sabe do que eu sou capaz.

Eu: Sim, eu sei, garoto. E tô louca pra lembrar o que você é capaz.

Binho: Foda-se o repouso.

Ele nos virou na cama, ficando por cima e tirou minha camiseta e me beijou do jeito mais selvagem possível.

Eu: Que selvageria. Vai com calma.

Binho: Quando o assunto é sexo, qualquer Homo Sapiens vira Australopithecus.

Eu: Agora é nerd.

Binho: Cala a boca, a gente já falou demais. É hora da ação.

E, aquela sim, foi a melhor transa da minha vida.

*

Abri os olhos no escuro. Acho que ouvi um grito. Fiquei quieta esperando que acontecesse de novo e aconteceu. Eu tava com a cabeça no peito do Binho. Desencostei a cabeça dele e o cutuquei.

Eu: Binho. Binho, tem alguém gritando.

Binho: Quê? - meio perdido.

Eu: Ouvi um grito. - foi só eu falar que gritaram de novo.

Binho: Foi o Fábio. - nos levantamos com tudo e corremos em disparada até o quarto do Fábio. Ele tava chorando, sentado na cama.

Eu: Ei, calma anjo. O que aconteceu?

Fábio: Eu… eu…

O Binho acendeu a luz e eu vi que a cama tava molhada. Mas que porra…

Eu: Ah não. Vai pro banheiro. - ele levantou da cama e foi com as pernas abertas até o banheiro do corredor. - E agora a gente faz o quê? Eu nunca lidei com esse tipo de coisa.

Binho: Vai dar um banho nele. Eu cuido daqui e para de rir, porra.

Eu tava rindo de nervoso na verdade.

Binho: Vai logo, caralho. - rindo comigo.

Fui pro banheiro e fiquei com dó do Fábio, que tava parado no meio do banheiro, todo duro com as pernas abertas.

Eu: Vem, vou te dar um banho pra você poder dormir de novo.

Dei um banho rápido nele e depois o sequei e peguei um pijama limpinho. Ele tava com os olhos vermelhos de sono.

Binho: Ele vai ter que dormir na tua cama hoje. O colchão dele tá lá fora, amanhã a gente lava.

Eu: Fábio, vem cá. Vou levar você pra cama. - peguei ele no colo e o levei pro meu quarto. - Amanhã você volta pra tua cama, tá bom?

Fábio: Tá. - ele deitou e puxou minha mão. - Você pode me contar uma história?

Vish.

Eu: Qual você quer que eu conte?

Fábio: Alguma do Super-Binho.

Eu: Ok. Alguma história do Super-Binho…

Fábio: Ele já salvou você?

Eu: Muitas vezes. Quer que eu conte uma das vezes, né? - ele disse que sim. Deitei do lado dele e fiz cafuné enquanto falava. - Há um tempo atrás eu fui num lugar cheio de gente com o Super-Binho. Eu não conhecia ninguém lá, além dele. Ele teve que sair de perto pra pegar a super bebida dele e eu fiquei sozinha, meio perdida. Aí de repente apareceu o… - pensa rápido num apelido do Beck - B do Mau. Ele é o arqui-inimigo do Super-Binho e me sequestrou. Mas aí eu mandei um sinal de socorro e o Super-Binho e seu super amigo Bolota Maravilha - melhor apelido não há - me salvaram. O Bolota Maravilha quebrou o dedo do… - ele tinha dormido. - Boa noite, anjo. - cobri os ombros dele e o beijei na testa. Quando virei pra sair o Binho tava apoiado no batente da porta, com um sorriso fraco nos lábios.

Binho: Bolota Maravilha?

Saí do quarto e fechei a porta.

Eu: Foi no improviso.

Binho: Você tava contando do dia da festa do Bola?

Eu: Tava. Foi a primeira vez que você me salvou. Bom, teve aquela na Luts, quando a gente se conheceu, que eu ia cair do skate e você me pegou.

Binho: Eu juro que a vontade que me deu foi de te beijar até alguém separar a gente.

Eu: Eu tô com essa vontade agora. - puxei ele pela corrente prateada que ele nunca tirava do pescoço e o beijei. Fomos andando até o quarto dele, esbarrando em todos os móveis que apareciam na nossa frente e finalmente deitamos na cama. Ouvi a porta abrindo e rolei na cama, me distanciando do Binho.

Fábio: Posso dormir com vocês?

Binho: Claro, maninho. Deita aí.

Ele subiu na cama e deitou no meio. Apaguei a luz do abajur e cobri nós três. O Binho beijou a cabeça do Fábio, depois minha boca.

Binho: Boa noite, meus anjos.

Fábio: Boa noite, Super-Binho.

Eu: Amo vocês. Os dois. Não esqueçam disso nunca.


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Notas finais do capítulo

Momento fofo na fic >



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