Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies
"When desperate times call for desperate measures…" Happiness - 3DG
Klaus parou em frente ao espelho observando o sangue escorrer de seu rosto para sua blusa. O gosto de Sammy impregnado em sua língua. As memórias dela flutuando em sua mente.
Ele precisava de um tempo até conseguir reunir as informações com coerência, o que era difícil já que a maioria vinha fragmentada pelo esforço que Sammy fez para bloqueá-las.
Ele via o rosto de Caroline envolto de um sentimento de ódio. Frações de uma briga.
– O que você andou fazendo Samantha? – perguntou a si mesmo. Se forçando a entender o resto.
Houve memórias antigas, de onde ela vivia antes. Uma mulher falava sobre ele, as palavras circundavam sua mente de uma forma dolorosa, mas ele não queria parar de ouvi-las, queria entender...
Stefan.
Damon.
Matt.
Niklaus ignorou os rostos que surgiam até um...
– Philipe?
–--
Horas se passaram e Matt estava tão inquieto que passou a irritar Samantha.
– Matt você foi ótimo. – ela disse. – Fico muito agradecida pela colaboração.
– Eu não devia ter feito isso, eu não devia ter te ajudado em nada! – Matt parecia transtornado.
Samantha suspirou sem se abalar.
– Eu entendo como você se sente.
– Entende? – Matt quase gritou.
Samantha suspirou de novo.
– Você sente como se estivesse traindo seus amigos.
Matt passou as mãos pelo cabelo; nervoso.
– E acredite, você não esta. – Samantha parou a sua frente. – Nada disso terá relação com você.
– Mas eu te ajudei!
– Ninguém precisa saber. Eu chamei-a aqui, eu me desentendi com alguns, eu, eu, eu!
Matt quase riu. Um riso nervoso.
– E o que você sabe sobre ter amigos?
Samantha deu de ombros.
– Tem razão, eu não sei nada.
– Espero não me arrepender de te ajudar, eu achei que você não quisesse nada demais... Mas agora que você a chamou eu... Não sei. – Matt se afastou.
– Eu farei o que for preciso para ter controle sobre isso. – Samantha falou seriamente. – Me desculpe se eu fizer algo que você não aprova, mas eu não estou aqui pedindo sua permissão para nada.
– Você quer vingança contra ele, não é? – Matt inquiriu.
– É mais que vingança.
– Então me diga o que é! – Matt puxou-a pelo braço.
– Ele precisa de algo que somente eu tenho a oferecer, mas depois do que aconteceu estou pensando seriamente em abandonar parte do meu plano apenas para frustrar os dele.
Matt a soltou.
– Klaus tinha novos planos?
– Não é nada sobre vocês, sobre essa cidade. É algo entre mim e ele... E talvez o resto do mundo.
– Apenas me diga claramente. – Matt pediu. – Você prometeu que diria qualquer coisa.
Samantha sentia o pescoço doer tanto que se perguntava o que faria caso não trouxessem junto consigo um pouco do sangue dele.
Estava ficando irritada com toda aquela dor e com a voz de Matt. Samantha umedeceu os lábios se preparando para conta-lo.
– Eu fui destinada á---
Uma batida na porta os interrompeu.
Samantha sorriu abertamente. Matt engoliu em seco.
Samantha abriu a porta vendo exatamente a pessoa pela qual esperava.
– Matt, será que você pode fazer as honras...
Matt foi até a porta analisando minunciosamente a loira.
– Entre, Rebekah.
Rebekah sorriu de lado para Sammy jogando para ela um vidrinho com sangue de Niklaus.
– Tem sorte por eu ainda estar com isso. - disse.
E ao passar por Matt sorriu mais abertamente.
– Quanto tempo, Matt.
*
– Você o que? – Matt perguntou exasperado levantado do sofá.
Samantha suspirou, estava encostada a janela contando o porquê de procurar por Klaus á Rebekah e Matt.
– Entenda que não foi minha escolha. – Sammy disse calmamente.
Matt voltou seu olhar para Rebekah.
– Você sabia. É por isso que esta aqui.
Rebekah deu de ombros.
– Eu me certifiquei de conhecê-la há alguns anos.
– Isso é muito para minha cabeça. – Matt pegou um casaco em cima do sofá e estava pronto para sair quando Sammy tocou seu braço.
– Você manterá a discrição que nos combinamos Matt? – olhou-o nos olhos.
– E o que eu faria? Tenho duas vampiras na minha casa!
Rebekah e Sammy riram minimamente.
Então Sammy o deixou ir.
– Por onde começamos?
Samantha se voltou para Rebekah que reparava em suas roupas.
– Pode começar me dizendo exatamente do porque de você estar na casa dele, com a roupa dele?
Samantha riu. Rebekah estava com ciúmes?
*
– Ainda com a ideia fixa de usar o sangue do bebê? – Rebekah perguntou para Sammy.
– Você sabe que eu preciso ver meus pais ao menos uma vez.
– Niklaus nunca concordaria com isso.
– Não. – Sammy concordou. – É por isso que você estará comigo o tempo todo a partir de agora, vai me ajudar.
Rebekah suspirou.
– Eu não sei quanto tempo eu tenho até ele descobrir tudo que eu planejei, e você sabia... Achei melhor avisar antes que você acordasse com uma estaca apontada pra você. – Sammy disse por fim.
– E então você me fez voltar a essa cidadezinha, mais perto dele. – Rebekah analisava os fatos. – Eu deveria estar em outro continente, isso sim.
Samantha riu debochada.
– Cadê a Rebekah que eu conhecia? A que enfrenta os desafios?
– Eu passei tempo demais com uma estaca no coração para não querer voltar a ter outra.
Sammy assentiu.
– Eu sei. E é por isso que temos que fazer isso.
– Eu prometi a você, e eu não quebro uma promessa.
Samantha sorriu verdadeiramente para ela. Rebekah era o mais próximo de uma amizade.
– Toma. – Rebekah jogou para ela uma bolsa de sangue. – Se vamos fazer isso é melhor que você esteja no mínimo apresentável.
Samantha fez cara de ofendida.
– Eu odeio isso. – Sammy resmungou.
– Eu também. Mas temos que pensar antes de agir, ou você quer um holofote sobre você?
– É exatamente o que eu quero. – Samantha disse surpreendendo Rebekah. – Sabe Becky... A uma coisa que eu quero fazer...
– Continue.
– Klaus com certeza saberá, ele estará lá e depois disso o confronto será inevitável.
Samantha rasgou a bolsa-de-sangue com raiva.
– Você deve conhecer Caroline Forbes.
– Seja lá o que queria fazer com ela eu não me oponho. – Rebekah deu de ombros. – Pensando bem... Eu não me oponho a nada que frustrar meu irmão Nik.
Samantha contou a ela as desavenças com Caroline.
– Eu nunca gostei dessa garota mesmo. – Rebekah disse por fim.
– Ela vai aprender que ninguém brinca com fogo sem sair queimado. – Sammy sorriu para seu próprio reflexo na janela.
– E como vai ser isso? – Rebekah chamou sua atenção. – Vai entrar na casa dela e simplesmente fazer?
– Não. – Sammy voltou seu olhar para ela. – Eu penso em algo mais... Grandioso.
Rebekah esperou que ela continuasse.
– Ela estará exatamente onde eu quero.
– Como tem tanta certeza?
Samantha procurou algo pela sala.
– Eu apenas sei. – Samantha balançou o celular de Matt no ar.
– Vai fazê-la ir aonde quer que seja achando que Matt a chamou. – Rebekah deduziu.
– Noto que ainda sabe ligar um ponto ao outro. – Sammy zombou.
Rebekah semicerrou os olhos.
– Eu estou te ajudando, não me faça mudar de ideia.
– Calma Becky, foi apenas uma brincadeira. – Sammy fez bico forçando uma expressão de tristeza.
Foi até Rebekah e a abraçou.
– Você é tão calculista quanto Nik. – Rebekah disse se desvencilhando dela.
Samantha sorriu abertamente.
– Temos algo em comum.
– Vocês têm mais em comum do que percebe. – Rebekah disse no mesmo tom.
– E você tem mais em comum comigo do que quer perceber. – Sammy sussurrou. – E com seu querido irmão.
– O que quer dizer com isso? – Rebekah cruzou os braços.
– Que estamos todos no mesmo barco. – Sammy sussurrou novamente próximo a seu rosto, olhando diretamente em seus olhos.
– Só espero que esse barco não afunde. – Rebekah murmurou.
*
– Pronto. – Sammy disse ao terminar de digitar a mensagem e envia-la a Caroline.
– O que eu digo ao Matt quando ele chegar e notar a sua ausência?
Sammy prendeu o cabelo em um rabo-de-cavalo.
– Eu sei que você vai arrumar a resposta para essa pergunta sozinha.
A porta se abriu e Matt adentrou parecendo ter bebido um pouco.
– Ou talvez para distrai-lo você não precise exatamente dizer algo. – Samantha murmurou para Rebekah.
Rebekah abriu a boca para dizer algo, mas Samantha foi mais rápida passando por Matt. Segurou os ombros dele impulsionando-o para frente para mais perto de Becky.
– Agora eu vou deixa-los a sós. – piscou para Rebekah.
Samantha saiu batendo a porta em seguida.
Matt olhou de Rebekah para a porta e depois para ela de novo.
– Onde ela está—
A pergunta foi interrompida pelos lábios de Rebekah nos seus.
– Wow. – Matt pareceu confuso – Essa é a sua maneira de dizer “olá” depois de todos esses anos?
– Pode ser. - Rebekah passou os braços por seu pescoço. – E eu tenho tanto a dizer...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Algum Team Mabekah por aqui?! *u*Esse capítulo foi mais curto... Porém, era necessário.Digam-me o que acham, ok? Sobre tudo até agora e tals.See you later ;*