Como Se Tudo Fosse Assim escrita por Banny


Capítulo 8
Medo é o Maior Nesse Momento


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas ta ai, comentem por favor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/332606/chapter/8

Logo no fim da aula, Banny saiu correndo. Deixou Ester e Miih conversando.

Quando chegou em casa avistou um papel na estante.

"Filha, eu sai com seu pai e o Daniel, o Daan vai dormir na casa do Andrew. Voltamos a noite.

Beijos, mãe"

Banny tomou um banho, comeu e ligou o notebook. Ela entrou em alguns chats, mas não parecia estar com cabeça para aquilo. Abriu o diário e ficou encarando-o, ameaçando escrever, mas com um certo medo.

~~Alguns minutos depois

Eu estava indo colocar minhas coisas na sala, quando entrei Miih estava lá. Algo estranho está acontecendo ou eu que estou paranoica. Primeiro aquela pessoa com a capa preta, depois aquele homem estranho (com uma voz maravilhosa) e agora ela??

Levei-a até a Ester e saí, fui andar um pouco. As pessoas pareciam mais quietas do que o normal, será que é pelo fato de alguém ter morrido na escola? Mas é muito drama, pessoas morrem todos os dias.

~~Não muito tempo depois

Banny foi dormir, não teve sonho algum. Só escuridão. No outro dia estava sentindo algo estanho, uma sensação de abafado. Ficou a aula inteira assim. Mas o dia passou muito rápido.

~~Banny

Na saída eu encontrei as meninas, elas estavam me esperando.


– Vamos, Banny? - a Miih disse me puxando.


– Não vou com vocês, tenho umas coisas a fazer. - respondi virando para o outro lado e dando um passo.


– Coisas? Que coisas? - Chibi perguntou indo até mim.


– Vou investigar uma coisa. Podem ir. Vou sobreviver, tá? - Respondi esclarecendo que não era nada tão perigoso.


Saí andando pelo caminho que eu fiz no dia que eu fui na delegacia. Passei pelo mesmo beco, estava exatamente igual. Mas o medo me bateu novamente. Comecei a andar mais rápido, até que, quando olhei para trás rapidamente e voltei o olhar, vi a pessoa com a capa preta correndo. Olhei novamente para ver se não era só uma pessoa com uma blusa. Mas não, o capuz caiu e pude ver seus cabelos, eram loiros. Saí correndo atrás dele e gritando.


–Hey, espera. Quem é você? HEY! - Ele me olhou e andou mais rápido ainda.


Até que em um certo lugar, eu virei uma rua antes, dando de cara com ele no fim dela, ele passou na minha frente e eu o segurei pelo braço.


– Espera ai. Por que a pressa? - Eu virei seu rosto e paralisei.


– Tenho coisas a fazer - Ele respondeu dando um sorriso sarcástico.


– Marco? MARCO?? - Gritei indignada.- Você não estava morto?


– Morto? Não, que isso. - Ele falou soltando minha mão de seu braço. - Só foi preciso fazer aquilo.


– Preciso? - Eu estava nervosa, fiquei o encarando, tentando entender a situação.- Não tem ideia do que fez? Seus amigos sofreram, pensamos que estava morto, seu idiota!


– Achei que você fosse mais esperta. Não se lembra da última vez que eu fiz isso? - Ele falava ainda com o sorriso no rosto, a neblina me impedia de ver seus olhos.


– Última vez? Que última vez? Eu nem se quer falava com você direito!


– Ah, claro. Você não deve lembrar de nada.- Nesse momento ele levantou um pouco as mãos, pude ver um machucado recente em seu pulso. Parecia muito funda. E ainda sangrava por cima do pano que a cobria.


Ouvi passos no fim da rua, Marco olhou para lá e me encarou.


–Tenho que ir. - Ele disse e saiu correndo.


Os passos ficaram mais altos, até que pude ver alguém, era o carinha da voz maravilhosa. Parecia estar procurando alguém, me viu a parou a minha frente.


– Hey, mocinha. Já não te vi por aqui antes?


– Por que quer saber? - Respondi virando meu olhar em seu rosto, tinha o rosto bem cuidado, sem quaisquer imperfeições e, com cabelos castanhos e lisos.


– Calma, não precisa de tanta arrogância. - Ele disse puxando minha mão. - Você sempre foi assim né, mocinha?


– Sempre? - Soltei minha mão e continuei a falar.- Não te conheço, criatura.


– Ah, claro. - Ele ainda estava procurando alguém em meio a neblina. - Escute, suas mãos estão com sangue, de onde ele é?


– Sangue? - Quando ele disse isso eu olhei rapidamente minhas mãos, deve ser do braço do Marco. - É de um acidente, agora me deixe.


– Está bem, mas estou de olho, Banny!- Ele voltou a andar a procura de alguém.


Banny?? Banny? Eu nem se quer me apresentei, com sabe meu nome? Agora sim estou com medo. Voltei para casa e me deitei.

Meu celular tocou, mas parou logo em seguida. Então recebi uma mensagem de um número restrito.

"Coisas estranhas vão acontecer, fique esperta. Não quero você muito ferida.

Haha! Aliás, não se preocupe. Amanhã te conto por que a sua perda de memória"

Desliguei o celular e fui dormir. No outro dia, eu estava quase entrando na escola quando fui puxada, Ester e Miih nem perceberam, já que estavam conversando empolgadas. Mas continuei a olhar para elas. Miih deu uma olhada para mim, mas continuou a entrar para a escola.

Quando finalmente pararam de me puxar eu virei, era alguém alto, subi o olhar e reconheci, era o cara de ontem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Próximo capitulo semana que vem.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Se Tudo Fosse Assim" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.