Between Girls escrita por Bibs Elric, Mari


Capítulo 1
A viagem


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey Apple!!
Então, oooi >
Então pessoas, eu tenho um tumblr pra essa fic, tenho uma página no face, mas ninguém vê por lá e eu resolvi postar aqui ok?
Enjoy!!



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Marina’s POV


De manhã, eu tinha certeza do que queria fazer. Mas agora, o medo me invadia.


– Vou sentir saudades filha. – Disse minha mãe, chorando. Pobre mãe emotiva...

– Então que tal eu não ir? – Falei, com medo. Danna riu.

– Perdeu a coragem irmãzinha?

Danna era minha irmã e três anos mais velha. Ela era linda, tinha cabelos claros e olhos azuis. Eu já era uma versão piorada dela. Meus cabelos eram de um castanho escuro, meio ondulado e olhos castanhos. Eu adorava Danna.

Minha mãe me olhou severa.

– Vamos Nina. Esse é seu sonho!

E ela estava certa. Eu sempre sonhei em conhecer Londres e eu não podia avacalhar.

– Eu vou. – Falei, fazendo minha mãe sorrir. Abracei-a. – Vou sentir saudades mamãe. Mande um tchau para o papai.

Meu pai era um empresário muito ocupado e não pode vir para se despedir. Mas ele se importava, eu sabia disso.

– Vou falar Nina. – Ela falou, chorando novamente.

– Tchau Danna. – Falei, abraçando minha irmã.

– Boa viagem pestinha. – Ela disse, rindo.

Me chamaram para o voo. Eu precisava ir.

– Tchau Danna! Tchau mãe!

Acenei para minha família.

Era hora de entrar em meu futuro.


*******



Alexandra’s POV



Eu ainda não acreditava que meu sonho estava se realizando. Eu, no aeroporto, Cheia de malas, esperando o avião que me levaria para Londres.


– Você tem certeza filha? – Perguntou minha mãe, aflita. Assenti.

– Tenho.

Minha mãe nunca quis que eu viajasse. Mas meu pai já viajou muito e eu sempre quis ter uma experiência parecida. Ele me apoiava muito, mas minha mãe não.

Eu não tinha nada de parecido com minha mãe. Eu era loira, de olhos azuis, e minha mãe era morena de olhos castanhos. Ela era linda, claro, mas não tínhamos nada de parecidas. Eu era muito mais a cara do meu pai.

– Vamos Eve. – disse meu pai para minha mãe. – Não é como se ela fosse ficar lá para sempre.

– Tudo bem – Ela suspirou, rendida. Meu pai piscou para mim. Eu ri.

– Mana, você vai voltar não é? – Perguntou Gabrielle.

– Claro que vou Gabi. E você cuide bem do papai, da mamãe e do Alan por mim, tudo bem?

Ela assentiu, comportada. Gabrielle tinha quatro anos e Alan, apenas um. Meus irmãos eram a coisa mais fofa do mundo, e tudo que eu queria era o bem deles.

Meus irmãos sim eram parecidos com a minha mãe. Gabi tinha cabelos castanhos e olhos da mesma cor, já Alan tinha cabelos escuros da minha mãe e olhos azuis do meu pai.

Uma voz anunciou que meu voo iria partir em alguns minutos. Abracei meus pais e Alan, que disseram que iriam sentir saudades. Então abracei Gabrielle, que me deu um pequeno chaveiro de panda. Olhei-a, perguntando o motivo daquilo. Ela deu de ombros.

– Pra dar sorte. E pra você nunca esquecer de mim. Eu adoro pandas, lembra? – Ela falou, sorrindo. Quanta inteligência para uma garota de apenas quatro anos... Abracei-a forte.

– Obrigada Gabi – Sussurei.

Fui em direção ao meu portão.

Uma nova vida me espera.


*’*’*’*



Natasha’s POV



Dei um suspiro, entrando com Marcus no aeroporto.


– Não acredito que vou embora! – Falei, irritada.

– Natasha, pelo amor de Deus, para de reclamar! – Falou ele, revirando os olhos.

– Mas é verdade Marcus! Tudo bem que Londres deve ser linda e tudo mais, mas eu gosto daqui! Adoro, pra ser sincera! – Ele suspirou.

– O problema, Natasha, é que você não tem com quem viver por aqui. Sua única família é sua tia. Que mora em Londres!

Suspirei. Não tinha jeito mesmo.

– Tudo bem Marcus. – Ele sorriu, aliviado. – Mas são dois anos para que eu volte. Não pense que vai se livrar de mim tão fácil assim. – Ele riu.

– Você é uma peste Natasha. – Ele falou, ainda rindo.

– Mas você me adora Marcus, admita. – Falei, piscando. Ele riu mais ainda.

Marcus era advogado e amigo da família. Quando meus pais morreram, ele ficou devastado. Cuidou de mim por um tempo até agora.

Ouvi meu voo ser chamado e abracei Marcus.

– Vou sentir sua falta. – Falei, com lágrimas nos olhos.

– Também vou sentir a sua, baixinha. – Ele disse. Sorri.

“Última chamada para o voo das cinco horas e trinta minutos, com destino a Londres”.

– Vai pequena. – Falou Marcus.

– Adeus. – Falei, chorando.

Fui para o avião.

Adeus, meu amado Brasil.


*’*’*’*


Nina’s POV


Me sentei no avião, no melhor lugar: no final do avião. Mas me decepcionei ao ver que eu estava no meio. Nem na ponta nem na janela. Mas as pessoas foram se acomodando e ninguém chegou perto de mim. Então sentei na janela e ali fiquei. Fiquei a viagem inteira na janela, e algumas horas depois, senti o avião parar.


“Senhores passageiros com destino a Curitiba, desembarquem pela porta da frente. Aqueles com destino a Fortaleza, esperem alguns minutos e o avião irá decolar”.

Fiquei sentada esperando, brincando com meu celular e ocupando os três assentos, quando uma garota bem bonita, de cabelos loiros e olhos azuis, parou na minha frente e me olhou.

– Com licença? – Falou ela.

– Sim? – Respondi. Ela fez menção de rir.

– Esse lugar é meu.

Tirei os pés das poltronas ao meu lado e fiz sinal para que ela se sentasse. Ela só riu.

– O meu lugar é o da janela.

Ela mostrou as passagens e sim, o lugar dela era o da janela. Fiz bico e fui para o assento do meio. Ela agradeceu e se sentou. Só então notei sua mochila. Era a bandeira do Reino Unido. Pigarreei.

– Vai para Londres?

– Ela notou meu olhar em sua mochila e sorriu.

– Vou. Intercâmbio. E você? – Perguntou.

– Londres também. Vou procurar emprego. – Ela me olhou de cima para baixo.

– Quantos anos você tem? – Perguntou.

– Vinte. – Respondi, rindo. – Por que?

– Não parece. – Ela disse, dando de ombros. – Aliás, qual é seu nome?

– Marina. Marina Jones. E o seu? – Perguntei.

– Alexandra Hill. Mas por favor, me chame só de Alex.

Dei risada. Ela era legal.


Alex’s POV



Depois de conhecer Marina (ou Nina, como ela me pediu para chamá-la), conversamos sobre tudo. Bandas, gostos, comidas... Sua música preferida era Lego House, enquanto a minha era Wonderwall. Sua comida favorita era lasanha, enquanto eu amava camarão. Ela detestava uva, enquanto eu adorava. Mas ouvíamos mais ou menos o mesmo estilo de música, tínhamos sonhos parecidos e eu pensei que seríamos uma bela dupla. Muito diferentes e muito iguais. Éramos assim.


Algum tempo depois, a aeromoça falou que havíamos chegado. Fortaleza.

Eu e Nina nos entreolhamos e saímos do avião. O aeroporto estava lotado. Fomos para o check-in, o portão de embarque, blá blá blá, e lá estávamos nós novamente, no fundo do avião. Nem eu nem Nina estávamos destinadas para o assento ao lado da janela. Nos entreolhamos e as duas corremos para conseguí-lo. No fim, me joguei no banco do meio, enquanto aquela FDP da Marina comemorava ao lado da janela. Nina pegou o celular e foi ver alguma coisa, então peguei meu iPod e coloquei Oasis tocando baixinho.

De repente, uma garota de cabelos escuros e meio desajeitada chegou ao meu lado e começou a colocar coisas no bagageiro. Cutuquei Nina, que também começou a observar a garota. Quando estava quase acabando, a garota deixou cair suas malas, fazendo grande barulho e atraindo olhares. Ela corou e voltou a pegar as malas. Eu e Nina nos entreolhamos e rimos baixinho. Então me levantei e fui ajudar a garota com as malas.

– Oi. – Falei, sorrindo. Ela me olhou surpresa.

– Ham... Oi? – Ela disse, num tom duvidoso. Eu ri.

– Acho que precisa de ajuda, não é? – Ela assentiu. Comecei a pegas as malas e ela comentou:

– Sou meio desastrada. Não me dou bem sozinha.

Suspirei. O que ela fazia ali sem ninguém para ajudá-la? Acabando de arrumar as coisas, ela olhou para Nina e disse:

– Esse é meu lugar.

Nina fez bico outra vez e eu gargalhei. A garota nos olhou, confusa, e eu apenas murmurei um “nada” ainda tentando controlar o riso. Nina então se sentou na ponta e eu no meio. Nina olhou a menina por um tempo e perguntou:

– Você gosta de xadrez né? Sabe, combinar peças da mesma estampa não fica bom.

Só então notei que a garota usava uma camisa xadrez e uma bolsa também xadrez. A garota pareceu meio envergonhada, então comentei:

– Nem todos são estilistas como você Nina, nem todo mundo sabe combinar peças e estampas, pega leve! – A garota sorriu para mim. Então perguntei.

– Qual seu nome? – E ela respondeu.

– Natasha. Natasha Miller. Ou só Tash.


Tash’s POV



Assim que entrei no avião, achei que seria uma viagem normal e calma. Isso mudou quando eu vi a loira do iPod e a morena.


Eu nunca fui organizada ou equilibrada. E o pior, quando estou nervosa, isso piora. Quando derrubei minhas malas, elas riram e todos me olharam. Odeio chamar a atenção. Mas elas foram simpáticas e, na hora, percebi uma coisa.

Aquelas garotas eram tudo, menos discretas.

Discutiam entre si, se batiam, se jogavam uma em cima da outra, e no fim davam risada e se abraçavam. As duas eram loucas, mas eram incríveis.

– Hey Tash, você tem quantos anos? – Perguntou Alex.

– Tenho quinze, e vocês? – Nina me olhou indignada.

– Como assim você tem quinze? – Corei.

– Na verdade, eu faço aniversário no meio de dezembro, por isso eu sou considerada um ano mais nova... – Ela sorriu e respondeu.

– Eu tenho vinte. – Falou ela, sorrindo.

– Você não tem cara de vinte. – Comentei. Alex riu e Nina emburrou.

– Por que todo mundo diz isso? – Falou ela. Eu ri.

– E você Alex? – Perguntei.

– Tenho dezesseis. – Respondeu ela.

– Você com certeza não pode ter dezesseis. Parece muito mais velha!!! – Ela riu.

– Obrigada, eu acho.

Conversamos por mais um tempo quando bocejei. Nina riu.

– Com sono Tash? – Concordei.

– Vamos revezar. – Disse ela. – Vocês duas dormem primeiro e eu fico acordada. Depois trocamos.

Olhei Alex, que considerou uma boa ideia, e concordamos.

Fizemos isso várias vezes, até que ouvi, depois de treze horas mais ou menos, a aeromoça dizendo que iríamos pousar. Acordei Nina e Alex, que me olharam confusas.

– O que foi? – Perguntou Alex, sonolenta.

– Vamos pousar. – Falei. Isso despertou as duas, que se amontoaram sobre mim para ver a cidade.

Sim, conseguíamos ver. Londres estava bem abaixo de nós, o sonho das duas ao meu lado. Eu precisava admitir, era uma cidade linda. Minha tia realmente havia escolhido bem.

Assim que pousamos, eu e as meninas demos as mãos. Não perderíamos contato. Nina levava com ela um bloco para desenhos, que serviu para trocarmos e-mails, facebook e skype. Agora, era a sorte que nos aguardava.

Descemos do avião juntas, e depois ficamos procurando alguém que nos esperasse. Nina tremeu. Ela era a única que estava sozinha na cidade.

– Eu preciso ir. Estou alugando um apartamento e tenho que acertar as coisas. Boa sorte meninas.

E então ela foi embora. Eu e Alex ficamos olhando as pessoas.

– Achei. – Disse ela de repente, animada. – A gente vai se ver Tash, eu prometo.

E ela também se foi. Não levou nem dois minutos para que eu visse minha tia.

– Tia Kelly! – Falei, abraçando-a.

– Olá Tash! Como foi de viagem? – Perguntou ela.

– Incrível! – Respondi. Ela riu e me guiou até o carro.

Chegando na casa dela, suspirei de tão bela.

– Gostou? – Ela perguntou. – Venha ver por dentro!

Ela me puxou e foi me mostrando os belos cômodos da casa. A sala, a cozinha, os banheiros e os outros mil cômodos daquela casa enorme. Às vezes eu esquecia como minha tia tinha dinheiro. Até que chegamos em uma porta pequena e lilás.

– Esse é seu quarto! – Falou ela, sorrindo.

– Uau! – Exclamei surpresa. O quarto tinha uma cama não muito grande no meio, ao lado uma cabeceira com lâmpadas e um quadro acima, um ventilador, uma prateleira com livros que eu adorava e alguns bichos de pelúcia na parte de cima. Uma pequena janela e uma porta que dava passagem para um banheiro.

– Gostou? Fiz do jeito que você gosta. Quando Marcus me disse que você viria, logo vim aqui para transformar isso aqui em seu quarto! – Olhei-a, confusa.

– Conhece Marcus? – Ela riu.

– O pai dele era amigo de meu pai. Cresci conhecendo Marcus. – Disse ela, rindo. – Ele também me disse que você não queria vir para Londres. – Sorri.

– Não me julgue mal tia. Eu só queria ficar no Brasil. Algo que não posso ter, claro...

– Eu entendo querida. – Seu olhar era distante.

– Já quis algo que não podia ter, tia Kelly? – Ela assentiu.

– Todos nós já tivemos algo assim, Tash.

– O que foi para você tia? – Perguntei, curiosa. Ela suspirou e riu.

– É uma história curta e entediante. E acho que ouvir histórias do passado deve estar na sua lista de “coisas chatas de Londres”. – Eu ri.

– Não tenho uma lista assim tia. – Ela piscou para mim.

– Então faça. Listas são sempre boas. Faça uma das coisas que gosta daqui também.

Sorri para ela e assenti. Fui para meu quarto e comecei.


Lista das coisas que não gosto em Londres


– me tirou do Brasil.

– Não conheço ninguém.


Por enquanto era isso. Continuei.



Lista das coisas que gosto em Londres


– Conheci amigas incríveis.

– Converso com minha tia.


Compatíveis. Acho que isso poderia mudar depois.


Ouvi meu celular vibrar e peguei-o. Era uma mensagem da Nina.

“Preciso de comida. Meu armário está vazio! Vocês vêm comigo?”

Supus que ela houvesse mandado a mensagem para Alex também. Na mensagem também tinha o nome de um mercado e o endereço. Desci correndo.

– Tia Kelly! – Gritei. Ela me olhou.

– O que foi Tash?

– Pode me levar ao mercado? Vou me encontrar com minhas amigas.

– Amigas, não? – Ela disse, rindo. Ia me explicar quando ela me cortou. – Tudo bem, não se explique, eu levo. Vai trocar de roupa, essa não deve estar aguentando.

Fiz um “yes” com os braços e fui para o banheiro. Adoro minha tia.


Nina’s POV



Depois de sair do aeroporto, peguei um táxi e fui até meu apartamento. Acertei todas as coisas e lá fui eu, toda feliz.


Mas ao chegar em casa, percebi que devia ter ido ao mercado antes. Não havia nada! Desabei no pequeno sofá, sentindo meu estômago reclamar de ter ingerido apenas comida de avião durante treze horas. Decidi que ficar ali sentada não encheria meu estômago e perguntei para um vizinho onde ficava o mercado mais próximo. Ele me olhou estranho e disse que o mercado mais próximo era do outro lado da cidade. Quase desmaiei.

Então me lembrei de duas garotas histéricas e loucas que conheci em um avião. E mandei uma mensagem para as duas:

“Preciso de comida. Meu armário está vazio! Vocês vêm comigo?”

Abaixo mandei o endereço e apertei enviar. Sem esperar resposta, deixei o telefone na cama e fui tomar banho. Aquelas duas tinham que ir.


Alex’s POV



No aeroporto me esperando estava um casal e um garoto. Cheguei até eles, que perguntaram:


– Você é a Alexandra? – Assenti. O garoto riu e estendeu a mão.

– Prazer, Scott. Vou ser seu irmão pelo jeito. Não seja tímida.

Ele tinha cabelos negros e olhos muito bonitos Ele sorria galanteador, e sorri também, mas sorri confiante, fazendo um “toca aqui”.

– Prazer, Alexandra. Me chame de Alex. E eu não sou tímida. Nunca fui e nunca serei, e não ouse me chamar de tímida outra vez. – Ele riu.

– Eu sou Fay e esse é Adam querida. Seremos seus pais por aqui. – Disse a mulher, sorrindo gentilmente. Retribuí seu sorriso.

– É um prazer. - Fui com eles para o carro e seguimos para aquela que seria minha casa.

O lugar era lindo. Era uma casa de dois andares para – como eles diziam – Scott ter espaço. Mas fiquei em dúvida ao ver como o lugar era grande, e ao notar a piscina ao fundo. Casa linda. Eu ficaria no atual quarto de hóspedes, ao lado da de Scott.

O quarto, como o resto da casa, era lindo. Scott entrou logo atrás de mim.

– Gostou? – Perguntou ele. Assenti.

– É lindo, adorei.

– Mamãe e papai fizeram exatamente pra que você gostasse. Vão ficar felizes ao saber que você gostou.

– Claro que gostei, é incrível! – Falei, sorrindo. Me virei para ele e perguntei. – Aliás, quantos anos você tem? – Ele riu.

– Tenho 21 anos. – Me surpreendi.

– Você parece ter uns dezoito. – Ele riu.

– Obrigado. E você pestinha, tem quantos anos?

– Dezesseis. – Ele riu novamente.

– Não parece. – Ri e assenti. Ouvi meu celular apitar e peguei-o.

“Preciso de comida. Meu armário está vazio! Você vêm comigo?”

Ah Nina, como assim companhia para compras? Olhei Scott, com um sorriso inocente. Ele me olhou desconfiado.

– Já vi esse olhar antes. O que você quer? – Eu ri.

– Minha amiga vai ao mercado. Você já dirige né? – Ele assentiu. – Me leva?

Ele riu e assentiu. Falou que ia perguntar aos pais, que deixaram.

– Vai tomar banho peste. Essa roupa já deve estar fedendo.

Mostrei a língua para ele e ele riu. Ri junto e fui para o banheiro. Ah como eu amo Londres!


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Notas finais do capítulo

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PS: Os links da Fay e do Marcus não estão aparecendo, então deixo o link deles aqui nas notas.
Fay: http://www.hotpicturess.com/data/media/718/Demi_Moore_hot_03.jpg
Marcus: http://gossip-celebrity-news.com/wp-content/uploads/2012/07/christian-bale1.jpg