Get Yourself A Bad Boy [Short Fic] escrita por Andy


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Hey girls! Eu (Andy) na área! Vamos para mais um capítulo? A Bella ta que ta!!!! rs Boa Leitura!



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POV BELLA



Quinta-feira, dia de reunião com Emmett e o diabo em pessoa. Minha cabeça já começara a doer só de pensar em ter que aturá-lo durante insuportáveis 50 minutos de reunião. Exatamente por isso me dirigi à cafeteria da L.S. e pedi um café duplo e extra forte.


– Bom dia, Allie – cumprimentei Alice quando ela passou por mim, no balcão da cafeteria.


– Oi, Bella, bom dia!


Ela me encarava enquanto a garçonete entregava meu pedido. Confesso que às vezes tinha medo dela.


– Você deveria parar de tomar tanto café – ela falou, me censurando – A cafeína vai quase toda para o sistema nervoso.


– Obrigada pela lição, doutora Brandon – revirei os olhos – Mas não precisa se preocupar. Eu tomo tanto café justamente para não enlouquecer. Afinal, como eu vou aturar Edward Cullen sóbria?


– Por isso mesmo, chefa, eu recomendo chá de camomila.


– Alice, me poupe! Chá de camomila? Isso você toma para aturar o seu filho de três anos que não para de pular em cima da cama, implorando por atenção. Agora, Edward Cullen... Pra aturar esse aí, nem toda a plantação de café do Brasil resolve!


– Talvez você tenha razão... Mas o que a criancinha de três anos tem a ver com isso?


Revirei os olhos.


– Deixa pra lá Alice. – Suspirei pesadamente – Vamos para o inferno.




– Bom dia a todos – eu disse entrando na pequena sala de reunião, onde já se encontravam o lindo, tesão, bonitão e gostosão do meu chefe sentado na cadeira central e o mala sem alça do Cullen à sua esquerda.


– Bom dia, Bella – Emmett me cumprimentou. E eu, claro, não pude deixar de sorrir abobalhada.


– Olá, Isabella – disse a razão da minha insônia.


Eu apenas acenei com a cabeça, afinal ninguém merece começar uma discussão com o Cullen às 9h da manhã!


– Bom, acho que podemos começar – Emmett disse, seriamente – Para essa reunião eu não convoquei mais ninguém além de vocês dois, afinal cabe somente a nós decidirmos sobre o tema abordado. Então Bella, – ele se virou para mim – como nós havíamos falado anteriormente sobre o dia dos namorados...


– Sim, Sr. McCarty, eu andei conversando com o pessoal de marketing, inclusive Rosalie, a gerente, e discutimos a idéia original. Chegamos à conclusão de que seria bom fazer algo diferente esse ano.


– Diferente como, Bella?


Ai meu pai... Olha só o olhar 43 que esse Deus Grego me lançou!


– B-bom... N-nós pensamos em algo como... bem, é melhor que você veja.


Liguei meu notebook e o virei em direção aos rapazes, para que vissem a apresentação feita com um esboço do nosso projeto.


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– Uau – Emmett exclamou, as sobrancelhas arqueadas – É bem... interessante. De quem foi a ideia?


– Bem, a idéia inicial foi minha e do pessoal de marketing, mas o Cullen ajudou dando a idéia da festa no dia dos namorados.


Não pude deixar de fazer uma careta ao assumir que o Cullen tinha dado a ideia. É claro que ele falou com Rose, e ela gostou no mesmo instante, por isso tinha entrado no projeto.


– Hmm... Bem, precisa de alguns ajustes, mas me parece bem promissor – Emmett sorriu amplamente, mostrando todos os dentes brancos e perfeitos e, claro, me enlouquecendo.


– Ah, por favor, Isabella! A sua idéia inicial foi brilhante! Eu apenas complementei. Você é que é o gênio aqui.


A minha boca deve ter aberto uns 15 cm, pois vi, pelo canto do olho, Emmett segurando o riso. Espera aí... O Cullen me elogiando?


– Como é? – Não pude deixar de perguntar, tão chocada eu estava.


– Ora, Isabella, a ideia foi sua! Aliás, uma ótima ideia. Tenho certeza que será um sucesso absoluto – ele disse, sorrindo torto.


Tem coisa errada aí.


– Qual é a sua, Cullen? – perguntei já nervosa. Se ele queria brincar comigo, então ia ter que aguentar minha defensiva.


– Eu apenas te elogiei – ele respondeu, com cara de espanto – Afinal, você merece.


Eu olhei desconfiada pra ele, tentando identificar qualquer vestígio de sarcasmo em seu rosto ou sua voz, mas, para minha total surpresa, ele estava completamente sério e concentrado.


– Parece que agora vocês estão se entendendo – McCarty disse com uma cara estranha.


– Não sei se é bem isso... Afinal, velhos hábitos nunca mudam – Lancei um olhar mortífero na direção do gerentezinho de meia tigela.


– Tenho certeza absoluta que você está equivocada a meu respeito, Senhorita – Edward respondeu com uma estranha cadência. Eu nunca o vi sendo tão educado, tão... sério!


Acho que Alice tem razão: estou tomando muito café! Estou até imaginando coisas! O Cullen sendo gente boa? Comigo? Nunca!


Suspirei e voltei ao assunto da reunião. Queria acabar logo com aquilo e sair dali o mais rápido possível.


– Então, Senhores – falei, ignorando comentário de Edward – Creio que terminamos essa reunião. O que devo falar à Rosalie, Sr. McCarty?


– Por mim, o projeto está totalmente aprovado. Diga a ela que já pode começar os preparativos para as propagandas e, se não for pedir muito, peça a ela para se dirigir à minha sala em 15 minutos. Preciso falar sobre os ajustes.


Acenei com a cabeça, concordando, fingindo não perceber o olhar que ele me lançava. Se eu me rendesse a ele, seria minha perdição!


– Isabella... – Emmett começou, com a voz extremamente doce e cantada – Você aceitaria tomar a frente desse projeto?


Arregalei os olhos sem conseguir me conter.


– E-eu? Ahn... Você tem certeza, Emmett?


– Claro! Em quem mais eu poderia confiar? Tenho certeza que você fará milagres nessa festa...


Seus olhos queimavam nos meus, me deixando totalmente sem reação. Meu Deus, o que esse homem estava fazendo comigo? Mas, antes que eu pudesse entender sua reação, uma voz irritante me tirou dos meus devaneios.


– Emmett, tive uma idéia! – Edward disse, parecendo ansioso demais com essa festa – Já que Isabella aceitou muito bem minha ajuda nesse projeto, creio que devo continuar ajudando-a em todos os preparativos. O que acha?


Os dois se encaravam de uma forma que eu nunca havia visto na vida: Edward tinha uma pose triunfante, enquanto Emmett estava acuado, parecendo sem saída. Mas o que...?


– Tudo bem – Emmett disse suspirando – Acho que Isabella precisará de ajuda.


– Cullen, eu não acho que você deveria... – protestei, mas Edward gentil me interrompeu.


– De maneira alguma! Terei o maior prazer em ajudá-la, Isabella.


Olhei profundamente em seus olhos, me sentindo cada vez mais confusa. Ele ia aprontar alguma. Com certeza iria.





– E aí, ele disse que o projeto estava ótimo e ofereceu ajuda! – eu narrava, encarando o rosto incrédulo de Alice e balançando a cabeça afirmativamente, para convencê-la.


– Eu. Não. Acredito.


– Eu também não. – suspirei pesadamente e me deixei cair na cadeira – Por que ele fez isso, Allie? Que bicho mordeu essa peste do inferno?


– Boa pergunta amiga... Quer um copo de café?


– Ah, por favor! – sorri, agradecida – O mais forte que você conseguir. Obrigada, Alice.


– Por nada, Belinha. Tudo pra te ver melhor.


Assim que ela fechou a porta, abri minha gaveta e tirei uma caixa de remédios para dor de cabeça. Tomei um comprimido e deitei a cabeça nos braços, tentando afastar toda aquela confusão de minha mente. Cinco segundos depois, ouvi alguém bater na porta da minha sala. Não era Alice, obviamente – ela não precisava bater na porta para entrar. Não respondi. Ao invés disso, resolvi entrar novamente no meu lugar de tranquilidade, ao lado do homem mais perfeito do mundo. Mas antes que eu pudesse sequer colocar a unha do dedinho do pé no meu lugar de paz, a pessoa do lado de fora entrou em minha sala.


– Belinha? – a voz falou.


Não me movi um centímetro. Não, não, não... Por favor, me diz que é um efeito colateral do remédio, que essa voz não é real...!


– Bella, está tudo bem com você?


Droga. Droga, droga, droga!


– O que você quer, Cullen? – resmunguei sem levantar a cabeça.


– Ahn... Desculpe-me se estou sendo intrometido... – ouvi ele gaguejar.


Intrometido? Imagina...!


–... talvez você queira descansar um pouco – ele continuou – mas eu achei que seria melhor se nós iniciássemos os preparativos para a festa o mais rápido possível. Afinal, faltam apenas algumas semanas, e se nós não começarmos a fazer alguma coisa agora, não conseguiremos...


E a peste não parava de falar. Minha cabeça latejava, como se houvesse um Edward em miniatura dentro dela me espetando com uma agulha de tricô. Só levantei a cabeça alguns segundos mais tarde quando Allie me trouxe o café e quando Edward, finalmente, tinha calado a boca.


– Obrigada, Alice – sussurrei, tomando um pouco do café extremamente quente e forte – Será que você pode nos dar licença por um momento, Alice? Edward e eu precisamos discutir o projeto do Dia dos Namorados.


– Claro – ela respondeu sorridente – Se precisar de mim, estou em minha mesa. Com licença – ela disse, saindo pela porta.


Edward sentou-se na cadeira à minha frente, esperando que eu dissesse alguma coisa.

Ele não é uma pessoa tão ruim assim. – o anjinho disse em minha cabeça. Com certeza, há um Edward melhor dentro dele.


Não seja idiota! – o diabinho gritou. Ele ri de você quando você vira as costas. Ele nunca vai mudar.


Dê uma chance a ele!


Joga o café na cabeça dele!


Respirei fundo e encarei Edward nos olhos.


– O que você tem em mente? – Perguntei.


– Olha, eu sei que você me acha um canalha, mas não há nada de ruim em trabalharmos juntos, eu até penso que...


– Estou falando da festa, Edward. – eu o interrompi – Não é pra isso que você está aqui?


– C-claro... – ele disse, desconcertado – Claro quem sim, é pra isso. Isso mesmo.


Ele parecia estranho. Um pouco resistente, talvez, mas ao mesmo tempo galante, querendo impressionar alguém. Ignorei todos esses fatos e me foquei no trabalho – tínhamos muitas coisas pra resolver.







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Notas finais do capítulo

Merecemos comentários? Até a próxima!



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