Quando finalmente Sophie conseguiu relaxar e tentar dormir Erick se levanta em um pulo e a faz se levantar também.

– O que foi? – Perguntou ela.

– Ouvi alguma coisa. – Respondeu ele. – Fique aqui.

Sophie ficou parada onde estava enquanto Erick foi ver o que fizera aquele barulho. Ele Abriu a porta e encontrou um Ian ensanguentado e quase morto caído no chão.

– Ian. – Disse Erick surpreso.

Sophie ouvira e saiu correndo em direção à porta para ver se ouvira certo. Sim, era Ian. Estava todo machucado e sangrando, mas claramente era ele.

– Erick, me ajude a leva-lo para dentro. – Pediu Sophie.

Eles o ergueram e o levaram para dentro. Erick o colocou com muito cuidado em cima do sofá velho da sala. Ian mal conseguia se manter consciente.

– Como conseguiu fugir? – Perguntou Erick.

Ian com muito esforço conseguiu se sentar.

– Eles... Eles queriam me usar como isca. Acreditavam que você e Sophie iriam tentar me salvar. – Disse Ian com muita dificuldade. – Eles me desacordaram por um tempo e quando acordei estava preso em uma armadilha para demônios, já que estou virando um deles, ela funcionou.

Ele parou por um momento para respirar melhor. Estava sentindo muita dor.

– Beatriz ficou como, vamos dizer, guarda. Ela com certeza não me deixaria ali sozinho. Ela e Max “brincaram” comigo. Usaram de tudo desde água benta a facas e sais exorcizados.

– Brincaram? – Sophie, não entendia o que ele falava.

Ian não respondeu.

– O torturaram Sophie. – Explicou Erick pacientemente.

– Quando Beatriz cansara de brincar com a faca, ela pegou água benta, pois ela também me machuca agora. – Explicou Ian. – Beatriz não percebeu, mas cometera um erro.

– Quando Beatriz cansara de brincar com a faca, ela pegou água benta, pois ela também me machuca agora. – Explicou Ian. – Beatriz não percebeu, mas cometera um erro. Ela deixou algumas gotas de água benta cair no chão onde a armadilha do diabo estava desenhada e uma fenda se abriu. Eu poderia sair, mas fiquei lá até que Beatriz saísse, pois estava muito machucado para um confronto com ela. Então esperei e fugi.

Ian contara como fora difícil encontra-los, mas não impossível. Passara a conhecer bem Erick para saber onde ele se esconderia.

– Precisamos achar uma forma de deter Lúcifer. – Disse Sophie. – Não podemos ficar nos escondendo para sempre.

Ian que se deitara novamente se levantou em um pulo porque se lembrara de algo que ouvira em seu confinamento.

– Existe uma arma que pode derrotar Lúcifer. – Disse Ian capturando a atenção dos outros dois.

– O que? E o que é? – Quis saber Erick.

– A espada de chama azul de Miguel – Disse Ian.

Sophie não sabia o que era e tampouco sabia quem era Miguel, mas estava disposta a tudo para conseguir essa arma.

– O arcanjo Miguel? – Perguntou Erick.

Ian fez que sim com a cabeça.

– Estava acordando quando ouvi vozes e fechei meus olhos novamente. Lúcifer estava falando com Beatriz sobre essa arma ser um problema para ele. – Disse Ian. – Beatriz perguntou o porquê e ele deve ter falado, mas não consegui ouvir o resto da conversa.

– Ele não falaria se realmente matasse. – Disse Erick.

– Não, mas essa arma é importante. Precisamos encontrar Miguel. Soube que até os arcanjos estão caídos, vagando em corpos humanos por aí. – Disse Ian.

– E como o encontramos? – Perguntou Sophie.

Erick se levantou rápido. Ele sabia a resposta.

– Eu sei como. – Disse ele. – Faremos uma oração.

– O que? – Perguntou Ian

– Os arcanjos atendem a orações Ian. De qualquer ser ou pessoa. – Explicou Erick.